Um dia, por bem pensar,
Lancei versos à rua.
Ninguém os quis apanhar.
A Poesia ficou nua.
Não lhes deu cobertura,
Aquela "pobre" gente!...
Só tem à sua altura,
O que come, mas não sente.
Ficaram assim, tão pobres,
Como já foram seus passados.
No presente, eram bem nobres,
Os propósitos, apresentados.
Acreditem! Não me queixo.
A cada um, seu prazer!
Mas a verdade vos deixo:
Não merecem, bem-querer!
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