segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TO BE OR NOT TO BE

Deixem-me ser como sou.
Poder caminhar num trilho,
Por mim criado, e onde vou,
Guiado pelo meu próprio brilho.

Não me maçem! O que faço,
É por gosto pessoal, independente.
Em frente, sem trocar o passo,
Sem louros nem ganhos mas contente.

Sou "produto" de baixo custo.
Papel e pena me completam.
Mente privilegiada, sem susto,
Onde mil poemas vegetam.

E esses, colho e transformo,
Com o meu "temperamento".
Muito ácidos alguns torno.
Outros, com pinceladas de lamento!

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