Escureceram, o brilho do Sol,
Das nossas sacrificadas vidas,
Com extenso e maléfico rol,
Das mais injustas medidas.
Imaginadas, por gente tenebrosa,
Vão agora roubar-nos a "Estrela"
Que foi sempre, sempre nossa.
Deixaremos simplesmente, de tê-la!
À protectora das dores e maleitas!...
Num arrepio, com agravo,
Como todas as coisas mal feitas:
Uma na ferradura, outra no cravo!
Que tereis ainda no pensamento?
Quantos mais sacrifícios, pedirão,
Se do nosso antigo "firmamento",
Só nos resta, incerteza e menos pão?
Depois, a pergunta pertinente:
Concretizado, o poder do monopólio,
O que sobrará, para "a nossa gente"?
Quanto receberemos, do "espólio"?
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