É tão triste ser pequenino!...
Como aquele pobre peixinho
Que o tubarão engole.
Ou, a minúscula formiga,
Tão ligeira na sua lida
E ao pardal, sacia a fome!
No meu bairro, o merceeiro,
Faliu, porque o muito dinheiro,
Dos "donos do seu sector",
O levaram à desistência.
Vivemos na era da excelência.
Só se governa, quem é estupor.
E, não bastava o nosso mal,
Outro pior, chamado global,
Em que pagamos por tabela!
Basta que lá fora haja trovoada,
Para aqui, a casa ficar inundada,
E mais cara, a comida na panela.
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