quarta-feira, 6 de novembro de 2013

ODE À MINHA BEIRA

Nada como falar da "minha Beira"
Estando por perto, à boa maneira,
Para lhe aspirar, de forma inteira,
O que expele, como mãe parideira,
De forma expontânea e verdadeira.

Do seu ventre, brota a vida
Que na primavera é bem colorida,
Pelo silvestre encanto da estação.
Outras cores, haveres e vivências,
Nos transmite, mitigando apetências
Bem pouco exigentes num Beirão.

É, na mais pura simplicidade
Que lhe descortino a verdade.
Porque simples também sou,
Estes versos, são dádiva pequena
Para dedicar, de alma plena,
O tão pouco que lhe dou!


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