Esta nossa morada não é pobre.
Pobres são, a quem a cegueira sobre
Para se alhearem do que tem em si.
Há que avaliá-la, em bom estudo,
Por homens capazes, com "canudo"
E valorizem, o que temos por aí!...
Há, o sol, o mar, e a terra,
Na diversidade que tanto encerra,
De bom e tão pouco aproveitado.
De norte a sul, com as diferenças
Que desfrutadas, seriam benquerenças
Para o nosso povo, tão desabonado.
Serão, os governantes prisioneiros,
Isolados, e não atentos "olheiros"
Do que somos e temos em nós?
Bastam dois dedos de testa
Para se avaliar, este país em festa!
Só falta mesmo, quem dê a voz!...
Estatísticas, roteiros e crónicas,
Tecem elogios e máximas não módicas,
Do nosso clima, gastronomia e gentes.
Tal afirmam, especialistas estrangeiros.
E nós, modestos, servis e ordeiros,
Sem rumo, caminhamos pacientes!
Podíamos ser tão felizes!
Mas não, com "estes aprendizes"!
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