quarta-feira, 25 de abril de 2012

INQUIETUDE

Sinto, a alma inquieta.
Como criança irrequieta,
Procuro o que não tenho.
Mas não sei o que procuro.
É como andar no escuro,
Sofrendo anseio tamanho.

E porquê, se estou realizado?
Muito tenho do ambicionado,
Deus me dá, saúde na vida!...
É estranha, a humana natureza:
Cria dúvidas, onde há certeza,

Ou dá valor, a uma letra vencida!

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