Do ser humano
Aquele homem, virou bicho;
Com todo o dano,
É agora lixo.
No seu pensar,
Vazio de conteúdo,
Sempre a errar,
Irresponsável miúdo,
Veste o ridículo,
Fala vocábulo boçal!
Indefinido, atípico,
Sujo; cheirando mal!
Sem préstimo válido;
Amparado por liamba,
Magreza de esquálido
Que no todo descamba,
Num fim já traçado
Sem valimento,
Perdido, nunca achado
Para algum acolhimento.
Sem culpas, à idade.
Nada lhe foi concedido.
Errante pela cidade,
É mais um caso perdido!
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