quinta-feira, 5 de abril de 2012

REFÚGIO

Declinava o Sol a poente;
Voltavam ao poiso em bandos,
As aves, na busca de lugar quente
Para se aninharem, sem desmandos.

Cansado, também eu regressava
Vindo da labuta diária.
À minha volta, gente apressada,
Na mesma ânsia primária.

O regresso a casa, ao ninho!
Lá, a família na espera.
Refúgio, lar ou castelo;

Rico, remediado, pobrezinho,
É o espaço que ELA esmera!...
Onde tudo parece belo!

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