Assinalo, a triste verdade
Que vai sendo uma realidade,
Vivida nos tristes dias.
Para que nascemos, afinal?
Sustentar apenas o "animal"
Que "come" as nossas valias?
Viver, só para pagar impostos?
Como ficar assim expostos,
Ao saque, em ritmo continuado?
Agora, nova taxa; outra cobrança,
Tudo a pesar no prato da balança,
Do tal "bicho insaciado"?
E é tão pérfido, o "animal"!
Inventa! De tudo se vale
Para justificar o que devora!
À face da lei ou contra ela,
Não para de encher a gamela,
Indiferente, à pobreza que chora.
Que raiva, meu Deus! Tamanha!
Será que, chegada "a velha da gadanha",
No final de qualquer vida,
Se cobrará, à pobre criatura,
Porque faleceu de morte prematura,
A coima, que seja atribuída?
Só falta!
P.S. - Um alerta para a malta!
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