Nas brumas do Passado,
Povo rude e esforçado,
Construíu, a braço, pequeno país,
No tempo que era de conquista,
O valor da coragem se regista
Em canhenhos, preservados de raíz.
Palmo a palmo se ganhou terra,
Na dura e constante guerra,
Contra fronteiros ou mouros irados.
A História, aumentou de volume
E, os feitos vieram a lume;
Sendo pequenos, por muitos louvados.
À indiscutível força da bravura,
Faltou-nos, o incentivo da Cultura.
Continuámos rudes, porque serranos;
Evolução pouco ou nada compensadora,
Fomos uma Nação algo esbanjadora,
Da riqueza conseguida por antanhos.
Pelo Império se dilatou a Fé!
Rezam as crónicas que assim é.
Outros interesses, gerados pela cobiça
No alargar fronteiras, além-mar...
E, epopeias de muito espantar,
Dum povo isento de mole preguiça.
Depois, foi o que se viu<:
Monarquia, presa por um fio!...
República implantada e desfeita,
Num corropio do alcançar Poder.
Cada um e todos, com fraco saber;
Pátria lazarenta, na sua maleita;
Até à chegada do tal ditador!
De Economias, um certo doutor
Sem comentários:
Enviar um comentário