sábado, 28 de abril de 2012

RASCUNHO DE UMA HISTÓRIA

Nas brumas do Passado,
Povo rude e esforçado,
Construíu, a braço, pequeno país,
No tempo que era de conquista,
O valor da coragem se regista
Em canhenhos, preservados de raíz.

Palmo a palmo se ganhou terra,
Na dura e constante guerra,
Contra fronteiros ou mouros irados.
A História, aumentou de volume
E, os feitos vieram a lume;
Sendo pequenos, por muitos louvados.

À indiscutível força da bravura,
Faltou-nos, o incentivo da Cultura.
Continuámos rudes, porque serranos;
Evolução pouco ou nada compensadora,
Fomos uma Nação algo esbanjadora,
Da riqueza conseguida por antanhos.

Pelo Império se dilatou a Fé!
Rezam as crónicas que assim é.
Outros interesses, gerados pela cobiça
No alargar fronteiras, além-mar...
E, epopeias de muito espantar,
Dum povo isento de mole preguiça.

Depois, foi o que se viu<:
Monarquia, presa por um fio!...

República implantada e desfeita,
Num corropio do alcançar Poder.
Cada um e todos, com fraco saber;
Pátria lazarenta, na sua maleita;

Até à chegada do tal ditador!
De Economias, um certo doutor

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