sexta-feira, 20 de abril de 2012

ODE A POETISA ALENTEJANA

Colhi uma rosa perfumada
Ali, na margem do Guadiana
E em Mértola, Vila caiada,
A dei, a poetisa alentejana.

Me agradeceu, bem sorridente
Como é seu apanágio;
Receber pouco e ficar contente,
Quando o gesto não tem plágio.

Irmanados pelo mesmo gosto,
Falámos depois, temas dispersos,
Apreciando, alaranjado sol posto,
Motivo para criar novos versos.

Nesse momento de fantasia,
Não se leve a mal o gracejo,
O nosso encontro, naquele dia,
Terminou, com um poético beijo.

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