Neste lugar, onde o mando,
é sinal de violência,
acabava com o desmando
que ultrapassa a decência
Greves proíbidas, no geral!
Protestos; e a Constituição?
Oiça, seu grevista "genial":
Essa, já é sujeita a violação!
Se "eles" me exploram,
Tirando o que é meu,
E, acredite, até adoram,
O baixar dos braços, seu,...
E ficam-nos as certezas,
Dessa atitude desbragada:
Qual o mal das empresas?
Não mais, que pouco ou nada!
Problemas, de quem trabalha,
Dos iguais a vós, grevistas.
Esses sim, estão na calha,
Das privações tão malvistas!
É de sacrifícios, o momento!
Alguém, no entanto desconfia,
Porque um mal, sarnento,
Atira dinheiro p'rá pia!
Greves, não! Até subir a maré
Que nos traga mais pão
E aumente a nossa fé,
Esquecendo a contradição.
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