quinta-feira, 4 de outubro de 2012

SE EU MANDASSE...

Neste lugar, onde o mando,
é sinal de violência,
acabava com o desmando
que ultrapassa a decência

Greves proíbidas, no geral!
Protestos; e a Constituição?
Oiça, seu grevista "genial":
Essa, já é sujeita a violação!

Se "eles" me exploram,
Tirando o que é meu,
E, acredite, até adoram,
O baixar dos braços, seu,...

E ficam-nos as certezas,
Dessa atitude desbragada:
Qual o mal das empresas?

Não mais, que pouco ou nada!

Problemas, de quem trabalha,
Dos iguais a vós, grevistas.
Esses sim, estão na calha,
Das privações tão malvistas!

É de sacrifícios, o momento!
Alguém, no entanto desconfia,
Porque um mal, sarnento,
Atira dinheiro p'rá pia!

Greves, não! Até subir a maré
Que nos traga mais pão
E aumente a nossa fé,
Esquecendo a contradição.

Sem comentários:

Enviar um comentário