Se quem governa não presta
E a Oposição é incapaz
Afinal o que nos resta?
Temos um País contumaz?
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
PARQUE DOS POETAS - SEMPRE
Poetas idos, poetas vivos,
Testemunhando por si
Os sentimentos sentidos
Nos poemas que já li.
Guardados em pedra rasa
Para que o vento ao passar
Não perturbe o que extravasa
No verso escrito, a rimar.
Testemunhando por si
Os sentimentos sentidos
Nos poemas que já li.
Guardados em pedra rasa
Para que o vento ao passar
Não perturbe o que extravasa
No verso escrito, a rimar.
POESIA NO PARQUE (DOS POETAS)
Em lajes de sepultura,
Gravada na pedra dura,
Há Poesia eternizada.
Colina, ou dito parque,
Tudo o que a vista abarque,
É de poetas, última morada.
Presentes, ou do passado,
Nos esperam em repousado.
Convite à meditação.
Basta parar e ler,
A súmula daquele ser,
Inscrita, ali no chão!...
Gravada na pedra dura,
Há Poesia eternizada.
Colina, ou dito parque,
Tudo o que a vista abarque,
É de poetas, última morada.
Presentes, ou do passado,
Nos esperam em repousado.
Convite à meditação.
Basta parar e ler,
A súmula daquele ser,
Inscrita, ali no chão!...
GALANTEADORA
A "galadora", do Parlamento,
De olhar tão ternurento,
Cruzando miradas ao senhor Portas...
Não sei quem é a senhora.
Vê-se na T.V., a qualquer hora.
Até mesmo, nas "horas mortas"!
De olhar tão ternurento,
Cruzando miradas ao senhor Portas...
Não sei quem é a senhora.
Vê-se na T.V., a qualquer hora.
Até mesmo, nas "horas mortas"!
SEM RETORNO
O que se rouba, já não retorna.
É como um caldo que se entorna
Sem regresso à sua vasilha.
O tirar hoje, do que se tem,
Será do Estado! De mais ninguém,
Por força das leis desta pandilha.
É como um caldo que se entorna
Sem regresso à sua vasilha.
O tirar hoje, do que se tem,
Será do Estado! De mais ninguém,
Por força das leis desta pandilha.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Nas lágrimas do teu choro
Afogo a minha desgraça
Os anjos cantam em coro
Mas a saudade não passa.
Afogo a minha desgraça
Os anjos cantam em coro
Mas a saudade não passa.
ANTEVISÃO
Antevemos, a tal data,
Em que juntaremos a nata,
Dos reformados e pensionistas.
Somos três milhões injustiçados.
De todos, os mais sacrificados
Mas queremos dar nas vistas.
Sem atropêlos, bem vivos!
Basta de sermos os crivos,
Por onde passa todo o mal.
Na força viva do trabalho
Se busquem os ases do baralho.
Nós, estamos à espera do sinal!...
Em que juntaremos a nata,
Dos reformados e pensionistas.
Somos três milhões injustiçados.
De todos, os mais sacrificados
Mas queremos dar nas vistas.
Sem atropêlos, bem vivos!
Basta de sermos os crivos,
Por onde passa todo o mal.
Na força viva do trabalho
Se busquem os ases do baralho.
Nós, estamos à espera do sinal!...
EU. ME CONFESSO
Faço parte da "geração grisalha"
Assim classificada pela canalha
Que da vida nada conhece.
Se esquecem, os tais farsantes,
A existência, como era d'antes.
Foi dura! Quem a viveu, enobrece.
Assim classificada pela canalha
Que da vida nada conhece.
Se esquecem, os tais farsantes,
A existência, como era d'antes.
Foi dura! Quem a viveu, enobrece.
A ILUSÃO
Vivemos na mais pura ilusão.
O dinheiro a que estendemos mão
Custa-nos, os olhos da cara.
E quanto mais nos emprestam
Menores as esperanças que restam
De alcançar a paz,...tão rara!
O dinheiro a que estendemos mão
Custa-nos, os olhos da cara.
E quanto mais nos emprestam
Menores as esperanças que restam
De alcançar a paz,...tão rara!
quarta-feira, 29 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Tudo na vida é poesia
A poesia é tudo na vida
Na tristeza ou alegria
Ela é sempre sentida.
A poesia é tudo na vida
Na tristeza ou alegria
Ela é sempre sentida.
ARROTO DOS "NOTÁVEIS"
Como homem de bem
Bem compreendo o mal,
No porquê do desdém
Como um ser "animal",
Acusado de crime grave
Se apresenta, sorriso aberto,
Encarando o entrave,
Como ganho, por certo.
Vejo-os, à porta dos tribunais,
Airosos, com bons advogados,
Defensores, sempre leais,
Aos casos, ditos "encerrados".
Salvos, pela Justiça dos ricos,
Na certeza absoluta da vitória,
Estes tão típicos "manjericos"
São parte da nossa escória.
Bem compreendo o mal,
No porquê do desdém
Como um ser "animal",
Acusado de crime grave
Se apresenta, sorriso aberto,
Encarando o entrave,
Como ganho, por certo.
Vejo-os, à porta dos tribunais,
Airosos, com bons advogados,
Defensores, sempre leais,
Aos casos, ditos "encerrados".
Salvos, pela Justiça dos ricos,
Na certeza absoluta da vitória,
Estes tão típicos "manjericos"
São parte da nossa escória.
terça-feira, 28 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Todos os jovens "jotas"
São apenas e só isso
Bem falantes e janotas
Valor um tanto omisso.
São apenas e só isso
Bem falantes e janotas
Valor um tanto omisso.
UMA NOVA EUROPA
Há sonhos que superam
O limite do sonhar.
Porque não quizeram?
Por vezes me dou a pensar.
Criar uma nova Europa.
Aquela, por tantos desejada.
Que nos propósitos se evoca
Mas se mantém, inacabada.
A actual, está tão velha!
Cheia de vícios, interesseira.
Manta de retalhos, engelha,
Por cada qual, à sua maneira.
Unida, globalizada na palavra,
Cada um por si, na prática.
Os "pequenos"de boca calada.
Maiores, com voz enfática.
Falando do sonho utópico,
O revelo com alguma timidez.
Fôra um ilustre nórdico!...
Pobre, não passo de português!
Mas os sonhos não têm imposto.
O meu, que passo a revelar:
Deixar de ver, com muito gosto,
Filas de camiões a circular.
Visionei, extensa via férrea,
A ligar, todos possíveis lugares,
Deste Continente. Vontade séria,
Sem oposição dos vulgares.
Quanto o benefício ao ambiente?
Que poupança se obtinha?
Às perguntas, responda a gente
Que faz que anda, mas gatinha!
Aos rodoviários, só as ligações,
Ao eixo principal das Nações.
O limite do sonhar.
Porque não quizeram?
Por vezes me dou a pensar.
Criar uma nova Europa.
Aquela, por tantos desejada.
Que nos propósitos se evoca
Mas se mantém, inacabada.
A actual, está tão velha!
Cheia de vícios, interesseira.
Manta de retalhos, engelha,
Por cada qual, à sua maneira.
Unida, globalizada na palavra,
Cada um por si, na prática.
Os "pequenos"de boca calada.
Maiores, com voz enfática.
Falando do sonho utópico,
O revelo com alguma timidez.
Fôra um ilustre nórdico!...
Pobre, não passo de português!
Mas os sonhos não têm imposto.
O meu, que passo a revelar:
Deixar de ver, com muito gosto,
Filas de camiões a circular.
Visionei, extensa via férrea,
A ligar, todos possíveis lugares,
Deste Continente. Vontade séria,
Sem oposição dos vulgares.
Quanto o benefício ao ambiente?
Que poupança se obtinha?
Às perguntas, responda a gente
Que faz que anda, mas gatinha!
Aos rodoviários, só as ligações,
Ao eixo principal das Nações.
CURTOS E LIMITADOS
São curtas as mentes
Destas vulgares gentes
Que no uso da palavra
Se repetem, por comodismo
Ou falta de protagonismo.
Má Cultura, por má lavra!
Destas vulgares gentes
Que no uso da palavra
Se repetem, por comodismo
Ou falta de protagonismo.
Má Cultura, por má lavra!
ESTE PARQUE DOS POETAS
É um todo
de múltiplas valências,
onde a Poesia reina,
em paz serena.
Lugar feito parque
de referências.
Aqui, minh'alma
se sente pequena
perante todos eles.
Eles, os nossos poetas,
Magos da palavra
que nos legaram
como Profetas,
na palavra e na voz
que ninguém calava!
Em respeito absoluto
me inclino,
numa reverência de submissão.
Neles, busco o ensino.
Poeta aprendiz que sou,
tento absorver a lição
e com humildade,
rendido à minha pequenez,
em jeito de confissão,
vos direi,
É tão bom, ser poeta e português!
de múltiplas valências,
onde a Poesia reina,
em paz serena.
Lugar feito parque
de referências.
Aqui, minh'alma
se sente pequena
perante todos eles.
Eles, os nossos poetas,
Magos da palavra
que nos legaram
como Profetas,
na palavra e na voz
que ninguém calava!
Em respeito absoluto
me inclino,
numa reverência de submissão.
Neles, busco o ensino.
Poeta aprendiz que sou,
tento absorver a lição
e com humildade,
rendido à minha pequenez,
em jeito de confissão,
vos direi,
É tão bom, ser poeta e português!
segunda-feira, 27 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Quero-te com tanto amor
És a mulher da minha vida
Se tens frio dou-te calor
Ficas melhor, aquecida.
És a mulher da minha vida
Se tens frio dou-te calor
Ficas melhor, aquecida.
S.L.B.
Quem te viu
E quem te vê!
Ai Jesus, que desastre!
O "génio"virou um traste!
Não deu uma p'rá caixa.
E eram três, à partida.
Levou, pela grossa medida.
Moral benfiquista, em baixa.
Perder uma, se aceita.
Duas, já revela certa maleita.
E se à terceira se confirma,
Há por ali, algo errado.
Seja quem for o culpado,
Vá à bruxa, ler a sina!
Quanto ao "mister"nem vê-lo!
Até sugiro, vá cortar o cabelo!
Grande guedelha, ideias rentes.
Quem sabe, não será o defeito
Que atrofiou, tal sujeito,
Abismando, as "nossas gentes"!
E quem te vê!
Ai Jesus, que desastre!
O "génio"virou um traste!
Não deu uma p'rá caixa.
E eram três, à partida.
Levou, pela grossa medida.
Moral benfiquista, em baixa.
Perder uma, se aceita.
Duas, já revela certa maleita.
E se à terceira se confirma,
Há por ali, algo errado.
Seja quem for o culpado,
Vá à bruxa, ler a sina!
Quanto ao "mister"nem vê-lo!
Até sugiro, vá cortar o cabelo!
Grande guedelha, ideias rentes.
Quem sabe, não será o defeito
Que atrofiou, tal sujeito,
Abismando, as "nossas gentes"!
domingo, 26 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
À custa do 25 de Abril
Quantos suínos engordaram?
Após revolução febril
Que batalhas se ganharam?
Quantos suínos engordaram?
Após revolução febril
Que batalhas se ganharam?
TEMPOS IDOS
Hove tempos
em que bebias
as minhas palavras.
Num Universo imaginário,
eu era o teu Sol
e tu, apaixonada Lua.
Gravitavas
na tua graça peculiar
e nessa órbita,
fui algo promissor.
Girando à minha volta,
te fixaste, ficando
na minha constelação
e, ainda hoje,
és satélite, único,
deste meu amor.
em que bebias
as minhas palavras.
Num Universo imaginário,
eu era o teu Sol
e tu, apaixonada Lua.
Gravitavas
na tua graça peculiar
e nessa órbita,
fui algo promissor.
Girando à minha volta,
te fixaste, ficando
na minha constelação
e, ainda hoje,
és satélite, único,
deste meu amor.
ENTEADOS DA NAÇÃO
É madrasta, qualquer Nação
Que forma enteados para emigração.
Lhes dá o berço,
No seu começo.
Para depois negar o pão,
Por falta de ocupação.
Nada se cria,
Assim, de barriga vazia.
O recurso, será emigrar.
Já! Não convém demorar.
Que forma enteados para emigração.
Lhes dá o berço,
No seu começo.
Para depois negar o pão,
Por falta de ocupação.
Nada se cria,
Assim, de barriga vazia.
O recurso, será emigrar.
Já! Não convém demorar.
sábado, 25 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Não foi bom ano de fruta
Pois choveu em demasia
A Primavera mais enxuta
Nos dava maior alegria.
Pois choveu em demasia
A Primavera mais enxuta
Nos dava maior alegria.
O POTE DO OURO
É destinado aos parasitas
Que relativos, são só militas,
De Partido, em amor eterno.
Vulgares pessoas do verbo encher,
Destinadas apenas a preencher,
Os lugares vagos no caderno.
No "pote", sugam o doce mel,
Pelos que amargam o fel,
De trabalhar a vida inteira,
Para receber, pensão diminuta
Enquanto eles, vergonha absoluta,
Se reformam jovens, porque maneira?!
E dizem que vivemos em Democracia!
Que relativos, são só militas,
De Partido, em amor eterno.
Vulgares pessoas do verbo encher,
Destinadas apenas a preencher,
Os lugares vagos no caderno.
No "pote", sugam o doce mel,
Pelos que amargam o fel,
De trabalhar a vida inteira,
Para receber, pensão diminuta
Enquanto eles, vergonha absoluta,
Se reformam jovens, porque maneira?!
E dizem que vivemos em Democracia!
EXIGÊNCIAS...
É uma força de expressão
Mas dá risota, pela razão
De que nada consegue obter.
Os "profetas" que a pronunciam
Insistem, nunca renunciam,
O que dá, um gozo de morrer!
São os tais, sem "poleiro",
A bramar contra o primeiro:
"Exigimos saber", "não permitiremos"!
Um chorrilho de negaças à governação
Que os trata como, somenos.
Mas dá risota, pela razão
De que nada consegue obter.
Os "profetas" que a pronunciam
Insistem, nunca renunciam,
O que dá, um gozo de morrer!
São os tais, sem "poleiro",
A bramar contra o primeiro:
"Exigimos saber", "não permitiremos"!
Um chorrilho de negaças à governação
Que os trata como, somenos.
CONSENSO
Temos agora um "maduro"
Que fala de modo obscuro,
Dos problemas de consenso.
São os temas sazonais.
As falas, por demais,
Que não resolvem, o que penso.
Que fala de modo obscuro,
Dos problemas de consenso.
São os temas sazonais.
As falas, por demais,
Que não resolvem, o que penso.
O GESTO É TUDO ?
Seguramente,
O senhor não se dá conta.
Discursa, lindamente!
Mas o seu gesto, afronta.
Parece ser um apanágio,
Dessa gente socialista.
Será que sofreu contágio,
Do outro, malabarista?
Olhe-se bem ao espelho,
No ensaiar da função.
Verá, um simples rapazelho
Espalhando, rios de sedução.
Todavia, deve acreditar,
Que o gesto não é tudo.
Se ridículo, pode redundar,
Num antecipado Entrudo.
Mantenha-se lesto; mas por favor,
Evite, o gesto!
O senhor não se dá conta.
Discursa, lindamente!
Mas o seu gesto, afronta.
Parece ser um apanágio,
Dessa gente socialista.
Será que sofreu contágio,
Do outro, malabarista?
Olhe-se bem ao espelho,
No ensaiar da função.
Verá, um simples rapazelho
Espalhando, rios de sedução.
Todavia, deve acreditar,
Que o gesto não é tudo.
Se ridículo, pode redundar,
Num antecipado Entrudo.
Mantenha-se lesto; mas por favor,
Evite, o gesto!
sexta-feira, 24 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Com os pés assentes no chão
E o pensamento na Lua
Um poeta d'ocasião
Julga que a Terra é sua.
E o pensamento na Lua
Um poeta d'ocasião
Julga que a Terra é sua.
A FESTA DO FUTEBOL
O que deveria ser uma festa,
É alterado, por quem não presta.
Se um clube é campeão,
Os adeptos, exprimem alegria
Que se converte em pancadaria!
Vamos lá, a saber da razão?!
É alterado, por quem não presta.
Se um clube é campeão,
Os adeptos, exprimem alegria
Que se converte em pancadaria!
Vamos lá, a saber da razão?!
TERAPIA BENFAZEJA
À Teresa Ruas.
Qual, "libelinha esvoaçante"
De sorriso aberto, cativante,
Na sua missão de bem-fazer,
Singela e adorável criatura
Que a sua frágil figura,
Transforma, em grande ser.
Qual, "libelinha esvoaçante"
De sorriso aberto, cativante,
Na sua missão de bem-fazer,
Singela e adorável criatura
Que a sua frágil figura,
Transforma, em grande ser.
VAI COELHO, VAI !
O nosso primeiro-ministro,
Pressionado a deixar "isto",
Pelo seu extremoso pai.
Lhe promete grande festa
Se resolver sair "desta".
O povo, corrobora: Vai!...
Pressionado a deixar "isto",
Pelo seu extremoso pai.
Lhe promete grande festa
Se resolver sair "desta".
O povo, corrobora: Vai!...
quinta-feira, 23 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Reuniu o Conselho de Estado
Para resolver problemas futuros
Com o Presente ainda parado
É esta, a táctica dos "maduros".
Para resolver problemas futuros
Com o Presente ainda parado
É esta, a táctica dos "maduros".
NOJO
Já só falta aprovar
Que pares de homossexuais
Possam vir a adoptar
Filhos que perderam os pais.
Continuar, a "badalhoquice"
Do Mundo virado ao avesso!
A propósito, alguém me disse
Uma anedota que não esqueço:
Ensino Básico, a redacção.
Tema, "diz como é tua mãe".
Na sua inocência, o João,
Assim fez, depressa e bem:
"Minha mamã, não é mau.
Tem muitos pêlos nas pernas...
E também, um pirilau..."
Escrito, com palavras ternas!...
Que pares de homossexuais
Possam vir a adoptar
Filhos que perderam os pais.
Continuar, a "badalhoquice"
Do Mundo virado ao avesso!
A propósito, alguém me disse
Uma anedota que não esqueço:
Ensino Básico, a redacção.
Tema, "diz como é tua mãe".
Na sua inocência, o João,
Assim fez, depressa e bem:
"Minha mamã, não é mau.
Tem muitos pêlos nas pernas...
E também, um pirilau..."
Escrito, com palavras ternas!...
A RECUSA
Lamento!
Não disponível, ao momento
Me recuso a aceitar
Que um qualquer, "borra-botas"
Cheio de ideias remotas
Nos pretenda sujeitar!
Não disponível, ao momento
Me recuso a aceitar
Que um qualquer, "borra-botas"
Cheio de ideias remotas
Nos pretenda sujeitar!
TEMPOS ANTIGOS
Com um livro na sacola
Frequentei a minha escola
E nela muito aprendi.
Hoje, meninos com computadores
Julgam-se já uns doutores.
Mas do seu saber, nada vi.
Frequentei a minha escola
E nela muito aprendi.
Hoje, meninos com computadores
Julgam-se já uns doutores.
Mas do seu saber, nada vi.
RESPEITOSAMENTE
Senhor,
Aceite o meu desafio.
Não nos crie mais fastio,
De teorias desconchavadas.
Se há reformas sem suporte,
Lhe peço, e não se importe,
As investigue; sejam retiradas.
Para quem tanto trabalhou
E uma vida inteira descontou,
Deixe que vivam descansados.
Reveja, a sua feia atitude,
Fruto da falta de virtude,
Própria, dos bem-formados!
Aceite o meu desafio.
Não nos crie mais fastio,
De teorias desconchavadas.
Se há reformas sem suporte,
Lhe peço, e não se importe,
As investigue; sejam retiradas.
Para quem tanto trabalhou
E uma vida inteira descontou,
Deixe que vivam descansados.
Reveja, a sua feia atitude,
Fruto da falta de virtude,
Própria, dos bem-formados!
quarta-feira, 22 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Para roubar a gente
O processo vem de repente
Mas encontrar bom caminho
Devagar, devagarinho.
O processo vem de repente
Mas encontrar bom caminho
Devagar, devagarinho.
AO MEU CORAÇÃO
Sonha coração
e bem alto.
Diz sempre não
ao sobressalto.
Vive, batendo forte!
E segue, rumo ao Norte.
e bem alto.
Diz sempre não
ao sobressalto.
Vive, batendo forte!
E segue, rumo ao Norte.
MAESTROS
Mau maestro
de orquestra desafinada,
é pouco lesto
e tem a batuta quebrada!
Quantos, assim serão
neste pequeno país?
Talvez daí a razão:
Nada cresce, com má raiz.
de orquestra desafinada,
é pouco lesto
e tem a batuta quebrada!
Quantos, assim serão
neste pequeno país?
Talvez daí a razão:
Nada cresce, com má raiz.
CONSELHO DE ESTADO
Reuniram, alguns dos crâneos deste país,
Pois o Supremo Magistrado, assim quis.
Se aglutinaram, várias massas cinzentas.
Eram tantas, pelos valores em partilha,
De ideias e palpites, de pacotilha,
Tendo em vista, as nossas causas azarentas.
As que nos tornam, infelizes da Europa.
Era de esperar, vitórias da "tal tropa".
Mas pelos vistos, nem tal, nem sequer ouvidos.
Foi prolongada a conversa, e pouco mais!
Alguns desaguizados entre os que tais.
Porém, os grandes projectos não foram "cozidos".
Apologista, do senso dos nossos sábios,
Sempre advoguei, o culto dos alfarrábios,
Como solução para o mal que nos oprime.
Engano puro! Daqueles, tantos, nada surgiu!
Não foi desta que o "desejado" se pariu,
E como "delfim", se imponha bem firme!
Olhando-os, um por um, àquela mesa,
Pelo que foram e são, em cada certeza,
O espanto não será assim, relevante.
De tudo se compõe, o tão distinto friso.
Desde "marretas", a quem já falta o siso,
Aos ilustres, sérios, e outros sem garante.
Foi pena! É lamentável! Até mete dó!...
Sentir que nem todos juntos, quanto mais um só,
Conseguem almejar o falado consenso.
Tornar feliz, este inteiro e nosso povo.
Dar-lhe, um futuro promissor e novo!...
E ver, que tudo continua em suspenso!
Pois o Supremo Magistrado, assim quis.
Se aglutinaram, várias massas cinzentas.
Eram tantas, pelos valores em partilha,
De ideias e palpites, de pacotilha,
Tendo em vista, as nossas causas azarentas.
As que nos tornam, infelizes da Europa.
Era de esperar, vitórias da "tal tropa".
Mas pelos vistos, nem tal, nem sequer ouvidos.
Foi prolongada a conversa, e pouco mais!
Alguns desaguizados entre os que tais.
Porém, os grandes projectos não foram "cozidos".
Apologista, do senso dos nossos sábios,
Sempre advoguei, o culto dos alfarrábios,
Como solução para o mal que nos oprime.
Engano puro! Daqueles, tantos, nada surgiu!
Não foi desta que o "desejado" se pariu,
E como "delfim", se imponha bem firme!
Olhando-os, um por um, àquela mesa,
Pelo que foram e são, em cada certeza,
O espanto não será assim, relevante.
De tudo se compõe, o tão distinto friso.
Desde "marretas", a quem já falta o siso,
Aos ilustres, sérios, e outros sem garante.
Foi pena! É lamentável! Até mete dó!...
Sentir que nem todos juntos, quanto mais um só,
Conseguem almejar o falado consenso.
Tornar feliz, este inteiro e nosso povo.
Dar-lhe, um futuro promissor e novo!...
E ver, que tudo continua em suspenso!
terça-feira, 21 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Vamos criar o Movimento,
"Que ninguém pague o IMI"
Se é geral o lamento,
Do pior que já senti.
"Que ninguém pague o IMI"
Se é geral o lamento,
Do pior que já senti.
VOLTAR ÀS ORIGENS
Sarnadinha, em dia de chuva.
Aspirei, o perfume da terra molhada
E senti de logo, a alma lavada,
Enquanto o coração dilatava prazer,
P'lo simples gesto, de vir e estar.
Algo me fez crer, que o aqui regressar,
Foi retorno, ao ventre que me viu nascer.
Aspirei, o perfume da terra molhada
E senti de logo, a alma lavada,
Enquanto o coração dilatava prazer,
P'lo simples gesto, de vir e estar.
Algo me fez crer, que o aqui regressar,
Foi retorno, ao ventre que me viu nascer.
CULPADOS
Vivemos angustiados
E vós, sois os culpados.
Porque não pensam, nem querem
Pois para vós é indiferente,
Melhorar a vida da nossa gente.
Pagareis! Tarde, quando souberem!...
E vós, sois os culpados.
Porque não pensam, nem querem
Pois para vós é indiferente,
Melhorar a vida da nossa gente.
Pagareis! Tarde, quando souberem!...
OS DONOS DISTO
É ridículo e tão ultrajante,
Este estado bem flagrante,
A que infelizmente assisto.
Um país de pobres coitados,
Dia a dia, confrontados,
Com o estadão, dos "donos disto"
Se, voltando à Monarquia,
Eu até me atreveria,
A classificar as nossas classes.
Apenas duas: a da pobreza
E a "deles", a da Nobreza,
Com direito a muitos passes!
Este estado bem flagrante,
A que infelizmente assisto.
Um país de pobres coitados,
Dia a dia, confrontados,
Com o estadão, dos "donos disto"
Se, voltando à Monarquia,
Eu até me atreveria,
A classificar as nossas classes.
Apenas duas: a da pobreza
E a "deles", a da Nobreza,
Com direito a muitos passes!
PÓS-TROIKA
Esta gente anda paranóica!
Debater o período Pós-Troika,
Com o presente por definir?
Revelam, o perfeito manicómio
Ou sujeição ao demónio,
Ao que nos estão a conduzir.
Debater o período Pós-Troika,
Com o presente por definir?
Revelam, o perfeito manicómio
Ou sujeição ao demónio,
Ao que nos estão a conduzir.
IMPERDOÁVEL
Convoca-se o Conselho de Estado
No dia em que é celebrado,
O "Dia Nacional dos Açores".
De quem foi o esquecimento?
Presidência? Ao aferir o lamento,
Onde paravam, os assessores?
No dia em que é celebrado,
O "Dia Nacional dos Açores".
De quem foi o esquecimento?
Presidência? Ao aferir o lamento,
Onde paravam, os assessores?
segunda-feira, 20 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Ao tempo, revi a Graça
Tanta graça ela tem
É da Beira, não disfarça
Ser beiroa, fica-lhe bem.
Tanta graça ela tem
É da Beira, não disfarça
Ser beiroa, fica-lhe bem.
VOLTAR ÀS ORIGENS
Aspirei o perfume da terra molhada
E senti de logo, a alma lavada,
Enquanto o coração dilatava o prazer,
Do simples gesto, do vir e estar.
Algo me fez crer, que o aqui regressar,
Foi retorno, ao ventre que me viu nascer.
E senti de logo, a alma lavada,
Enquanto o coração dilatava o prazer,
Do simples gesto, do vir e estar.
Algo me fez crer, que o aqui regressar,
Foi retorno, ao ventre que me viu nascer.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
"Ir à terra"é ficar feliz
Por voltar onde se nasceu
Sempre o senti desde petiz
Tal encanto não morreu.
Por voltar onde se nasceu
Sempre o senti desde petiz
Tal encanto não morreu.
CONTRASTE
Adivinho, não fui nem serei.
Mas longe da verdade não andarei,
Se por artes de jeito feiticeiro,
Saber que o "Pinóquio" de Paris,
Vem aqui, meter o famoso nariz,
Em viagens, com o nosso dinheiro.
E mais: por tão frágil ou impante,
Desloca-se, em Executiva de pedante!
Porquê? Bem fácil, compreender:
Ver "palrar" sem pagamento.
Por assim ser, e o tratamento?
No contrato, RDP...estão a ver?...
Custo zero, no brilhante filosofar
Mas com mordomias, sem par!
Coincidência, meramente banal,
No avião, em Económica modesta,
Viagem de trabalho, não de festa,
Ia, o primeiro-ministro de Portugal!
Senhor Jesus Cristo!
Quem atura tudo isto?
Mas longe da verdade não andarei,
Se por artes de jeito feiticeiro,
Saber que o "Pinóquio" de Paris,
Vem aqui, meter o famoso nariz,
Em viagens, com o nosso dinheiro.
E mais: por tão frágil ou impante,
Desloca-se, em Executiva de pedante!
Porquê? Bem fácil, compreender:
Ver "palrar" sem pagamento.
Por assim ser, e o tratamento?
No contrato, RDP...estão a ver?...
Custo zero, no brilhante filosofar
Mas com mordomias, sem par!
Coincidência, meramente banal,
No avião, em Económica modesta,
Viagem de trabalho, não de festa,
Ia, o primeiro-ministro de Portugal!
Senhor Jesus Cristo!
Quem atura tudo isto?
terça-feira, 14 de maio de 2013
INDIGENTES ?
Como classificar um fulano
Que detentor do Poder
Pode conduzir ao engano
Ou de bem, nada fazer?
O que seria justo e normal!
Ricas reformas, são intocáveis.
Há que proteger o Capital!
Outras, as dos miseráveis...
Se roubam, descaradamente,
Conduzindo à sobrevivência,
Quem delas depende,
Aumentando a indigência!
Que detentor do Poder
Pode conduzir ao engano
Ou de bem, nada fazer?
O que seria justo e normal!
Ricas reformas, são intocáveis.
Há que proteger o Capital!
Outras, as dos miseráveis...
Se roubam, descaradamente,
Conduzindo à sobrevivência,
Quem delas depende,
Aumentando a indigência!
segunda-feira, 13 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Pelo modo como falas
Serás Lagarto ou Dragão
Mas a mim não me calas
Serei sempre um lampião.
Serás Lagarto ou Dragão
Mas a mim não me calas
Serei sempre um lampião.
QUADRAS DO QUOTIDIANO
Faço quadras a granel
Como quem vai de caminho
São poesia de cordel
Meus versos "à passarinho"
Tenho a gaiola lotada
Há que aliviar portanto
Abro portas à passarada
Quadras voam por encanto.
E, tanta são...
Aqui, bem à mão:
Ao ouvi-lo a condenar
"A cisma grisalha"
E depois a pactuar
Nos revela um canalha.
O Mundo seria melhor
Se o bem nele existente
Repartido com rigor
Chegasse a toda a gente.
A coligação diverge
Nas medidas a tomar
Todo o país submerge
Prestes a sossobrar.
Estamos presos por arames
Instáveis sem boas medidas
Diferentes os ditames
Negadas contrapartidas.
Quando me bater à porta
Acredite! Nada lhe dou
Direi, se não s'importa
Vá ao Estado que me roubou.
Homem assim corajoso
A fazer frente à trapaça
Afinal saíu um merdoso
Conivente na desgraça.
Um senhor político é
O contrário do que diz ser
Faz parte da ralé
Que compõe o Poder.
Social Democracia
Democracia Cristã
Poderiam ser valia
São apenas causa vã.
Os burros sem esperteza
Primam pela teimosia
Burro será com certeza
Quem nos provoca agonia.
O Governo é trapalhão
Autêntico vira-casacas
Agora sim logo não
Cenas tão caricatas.
A minha quadra habitual
Se não aparecer na hora
Vos revelará o sinal
Que uns dias estarei fora.
Aquela dupla brasileira
Do senior e principiante
Conseguiram a maneira
De ganhar jogo importante.
E então assim sendo
Por não saber governar
Como eu os compreendo
P'ra onde o querem mandar.
Nascem como cogumelos
Os escândalos da ladroagem
E não passam de "caramelos"
Os autores da má imagem.
Ao vê-lo d'asa abertas
Com o seu ar de pimpão
Qual rei das descobertas
Mas sem valor nem razão.
Com tal ânsia de cortar
O pouco que já nos resta
Quem sabe lhe irão tirar
A sua vida que não presta.
Qundo alguém for justiçado
Por indecente e má figura
Que vos sirva de recado
A vós tão má criatura.
Ver chorar me dá pena
Qualquer que seja o choro
Mas uma lágrima serena
É vertida com decoro.
Ele nem será o culpado
Culpada a mãe que o pariu
Se tivesse sido abortado
Não lhe ouviríamos o pio.
A Economia não cresce
A nossa dívida aumenta
O Zé-povinho padece
E o doutor se alimenta.
A pobreza é filha da injustiça
Bem-fazer gémeo da Caridade
O trabalho inimigo da preguiça
Malvadez o contrário de Bondade.
Hoje estou deveras contente
Dormi em sono regalado
Sinto o coração bem quente
Por saber que sou amado.
Na lonjura da minha vida
De coisas boas outras turvas
Da estrada já percorrida
Ainda me faltam as curvas.
Como quem vai de caminho
São poesia de cordel
Meus versos "à passarinho"
Tenho a gaiola lotada
Há que aliviar portanto
Abro portas à passarada
Quadras voam por encanto.
E, tanta são...
Aqui, bem à mão:
Ao ouvi-lo a condenar
"A cisma grisalha"
E depois a pactuar
Nos revela um canalha.
O Mundo seria melhor
Se o bem nele existente
Repartido com rigor
Chegasse a toda a gente.
A coligação diverge
Nas medidas a tomar
Todo o país submerge
Prestes a sossobrar.
Estamos presos por arames
Instáveis sem boas medidas
Diferentes os ditames
Negadas contrapartidas.
Quando me bater à porta
Acredite! Nada lhe dou
Direi, se não s'importa
Vá ao Estado que me roubou.
Homem assim corajoso
A fazer frente à trapaça
Afinal saíu um merdoso
Conivente na desgraça.
Um senhor político é
O contrário do que diz ser
Faz parte da ralé
Que compõe o Poder.
Social Democracia
Democracia Cristã
Poderiam ser valia
São apenas causa vã.
Os burros sem esperteza
Primam pela teimosia
Burro será com certeza
Quem nos provoca agonia.
O Governo é trapalhão
Autêntico vira-casacas
Agora sim logo não
Cenas tão caricatas.
A minha quadra habitual
Se não aparecer na hora
Vos revelará o sinal
Que uns dias estarei fora.
Aquela dupla brasileira
Do senior e principiante
Conseguiram a maneira
De ganhar jogo importante.
E então assim sendo
Por não saber governar
Como eu os compreendo
P'ra onde o querem mandar.
Nascem como cogumelos
Os escândalos da ladroagem
E não passam de "caramelos"
Os autores da má imagem.
Ao vê-lo d'asa abertas
Com o seu ar de pimpão
Qual rei das descobertas
Mas sem valor nem razão.
Com tal ânsia de cortar
O pouco que já nos resta
Quem sabe lhe irão tirar
A sua vida que não presta.
Qundo alguém for justiçado
Por indecente e má figura
Que vos sirva de recado
A vós tão má criatura.
Ver chorar me dá pena
Qualquer que seja o choro
Mas uma lágrima serena
É vertida com decoro.
Ele nem será o culpado
Culpada a mãe que o pariu
Se tivesse sido abortado
Não lhe ouviríamos o pio.
A Economia não cresce
A nossa dívida aumenta
O Zé-povinho padece
E o doutor se alimenta.
A pobreza é filha da injustiça
Bem-fazer gémeo da Caridade
O trabalho inimigo da preguiça
Malvadez o contrário de Bondade.
Hoje estou deveras contente
Dormi em sono regalado
Sinto o coração bem quente
Por saber que sou amado.
Na lonjura da minha vida
De coisas boas outras turvas
Da estrada já percorrida
Ainda me faltam as curvas.
domingo, 12 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Nem o Benfica me dá
A satisfação de vitória
Alguém por aí me dirá
Onde buscar a glória?
A satisfação de vitória
Alguém por aí me dirá
Onde buscar a glória?
BARRO À PAREDE
Os "meninos brincalhões"
Gostam de jogos variados.
Mas chegados a matulões,
Deveriam ter mais cuidados.
Lançar à parede, o barro
P'ra ver se pega, o mal,
É jogo velho, com sarro
E se pratica em Portugal.
Agora de modo sinistro
Porque carrega prejuízos.
Vindo do primeiro-ministro,
Senhor de fracos juízoz!
Gostam de jogos variados.
Mas chegados a matulões,
Deveriam ter mais cuidados.
Lançar à parede, o barro
P'ra ver se pega, o mal,
É jogo velho, com sarro
E se pratica em Portugal.
Agora de modo sinistro
Porque carrega prejuízos.
Vindo do primeiro-ministro,
Senhor de fracos juízoz!
INDEFESOS
A eliminação dos "grisalhos"
Na mente de uns bandalhos,
É estratégia de maldade,
Praticada a toda a hora.
Já chegou o tempo, sem demora
Se denuncie, tal verdade!
Na mente de uns bandalhos,
É estratégia de maldade,
Praticada a toda a hora.
Já chegou o tempo, sem demora
Se denuncie, tal verdade!
sábado, 11 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Uma qualquer má intenção
Mesmo não concretizada
Só por si não merece perdão
E deveria ser condenada.
Mesmo não concretizada
Só por si não merece perdão
E deveria ser condenada.
SOMOS TANTOS !...
Nós nem sabemos
A força que temos!
Somos três milhões
De pobres roubados,
Por malvados
Que se julgam patrões!
Todos, e uma só voz,
Levantaria nossos avós
Que dormem sono eterno.
Com o clamor do grito,
Total e aflito,
Ide todos, p'ró inferno!
É na nossa união
que se ouvirá, NÃO!
A força que temos!
Somos três milhões
De pobres roubados,
Por malvados
Que se julgam patrões!
Todos, e uma só voz,
Levantaria nossos avós
Que dormem sono eterno.
Com o clamor do grito,
Total e aflito,
Ide todos, p'ró inferno!
É na nossa união
que se ouvirá, NÃO!
O GESTO É FEIO
Me fazeis perder a paciência!
Vos brindo, com flatulência,
Pelas vossas medidas impostas.
Vos trato assim, com nojo,
Extravasado do meu bojo,
Pois não posso cortá-los em postas!
Vos brindo, com flatulência,
Pelas vossas medidas impostas.
Vos trato assim, com nojo,
Extravasado do meu bojo,
Pois não posso cortá-los em postas!
O QUE SOMOS ?
Somos um povo resgatado.
Já o fomos, muito admirado,
Com líderes de bom quilate.
Hoje, com gente impreparada,
O país não vale nada!
Líderes? Só do disparate!
Já o fomos, muito admirado,
Com líderes de bom quilate.
Hoje, com gente impreparada,
O país não vale nada!
Líderes? Só do disparate!
O ELEITO
Do mais votado
Ao mais odiado,
Vai curta distância,
Por culpa da burrice
Que nos dá chatice
Nesta circunstância.
Ao mais odiado,
Vai curta distância,
Por culpa da burrice
Que nos dá chatice
Nesta circunstância.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Nas madrugadas sem sono
Em silêncios intermináveis
Dos pensamentos sou dono
E escolho os mais agradáveis.
Em silêncios intermináveis
Dos pensamentos sou dono
E escolho os mais agradáveis.
REFORMAS COM CORTE ?
Alterações na regra das pensões,
Admitem, cortes retroactivos.
Nesta "República dos Ladrões",
Lhes sejam, os "tachos" partidos.
Se fossem tão competentes
Na forma de bem governar
Como o são, a "ferrar os dentes"
Nos bens que nos querem tirar...
Outro galo cantaria,
na capoeira da pobre Maria!
Admitem, cortes retroactivos.
Nesta "República dos Ladrões",
Lhes sejam, os "tachos" partidos.
Se fossem tão competentes
Na forma de bem governar
Como o são, a "ferrar os dentes"
Nos bens que nos querem tirar...
Outro galo cantaria,
na capoeira da pobre Maria!
QUANTO VALEM?
O que valem afinal, os deputados?
Inúteis e caros paus-mandados,
Bonifrates de bancada parlamentar,
À ordem do seu "chefe de fila".
Um ou outro, por vezes refila.
No geral...dá para descansar!
Inúteis e caros paus-mandados,
Bonifrates de bancada parlamentar,
À ordem do seu "chefe de fila".
Um ou outro, por vezes refila.
No geral...dá para descansar!
O TRAIDOR
Insisto. Não gosto de si
Nem mesmo quando sorri.
À verdade, não resisto:
É tão falso como Judas!
Ao recusar-nos ajudas,
Está atraiçoando Cristo!
Nem mesmo quando sorri.
À verdade, não resisto:
É tão falso como Judas!
Ao recusar-nos ajudas,
Está atraiçoando Cristo!
CRISTO SOFREDOR
O Criador
que tudo fez nascer
com amor,
muito deve sofrer,
neste momento
tão crucial,
vendo o lamento
a crescer em Portugal.
que tudo fez nascer
com amor,
muito deve sofrer,
neste momento
tão crucial,
vendo o lamento
a crescer em Portugal.
SEU COGNOME
Ilustre primeiro-ministro,
lhe outorgo, cognome: "Sinistro"!
Não merece melhor apodo.
Protege, o bem dos ricaços,
desfaz os pobres em pedaços,
sem misericórdia, com engodo.
lhe outorgo, cognome: "Sinistro"!
Não merece melhor apodo.
Protege, o bem dos ricaços,
desfaz os pobres em pedaços,
sem misericórdia, com engodo.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Hoje é o Dia da Ascenção
Também dito da Espiga
Em todo o Mundo Cristão
A tradição será mantida.
Também dito da Espiga
Em todo o Mundo Cristão
A tradição será mantida.
PEQUENOS VÂNDALOS
Jovens do Liceu de Oeiras
Por favor, tenham maneiras!
Respeitem, os bons costumes.
Nos vejam com bons olhos
E não como meros escolhos,
Nas vossas birras e azedumes!
Por favor, tenham maneiras!
Respeitem, os bons costumes.
Nos vejam com bons olhos
E não como meros escolhos,
Nas vossas birras e azedumes!
DITADURA MUNDIAL
Há, um demoníaco ditador
Que governa este Mundo.
Invisível, cobarde sem púdor,
Cria vazio e medo profundo.
Se vive em pânico assustador!
Até quando, emprego garantido?
E é tanto, tamanho o pavor
Que já somos, povo vendido.
Apenas uma ténue esperança.
Já a vivemos em permanência.
Hoje, agitação sem bonança,
Dá lugar a reles fratulência!
Movem-se povos, desordenados.
Despovoam países enfraquecidos.
Obra barata n'outros Estados,
Ambição desmedida dos mal-paridos.
Ética, palavra, leis, estatutos...
Incinerados, lixo sem présto!
Impera a lei dos feios e brutos.
Se rouba, por decreto ou arresto.
A minha geração de "antigos"
Que da moral conheceu o rigor,
Sofre, todos estes castigos,
Impostos, pelo tal ditador!
Que governa este Mundo.
Invisível, cobarde sem púdor,
Cria vazio e medo profundo.
Se vive em pânico assustador!
Até quando, emprego garantido?
E é tanto, tamanho o pavor
Que já somos, povo vendido.
Apenas uma ténue esperança.
Já a vivemos em permanência.
Hoje, agitação sem bonança,
Dá lugar a reles fratulência!
Movem-se povos, desordenados.
Despovoam países enfraquecidos.
Obra barata n'outros Estados,
Ambição desmedida dos mal-paridos.
Ética, palavra, leis, estatutos...
Incinerados, lixo sem présto!
Impera a lei dos feios e brutos.
Se rouba, por decreto ou arresto.
A minha geração de "antigos"
Que da moral conheceu o rigor,
Sofre, todos estes castigos,
Impostos, pelo tal ditador!
AMOR PRIMEIRO
Se Maio é mês das flores
Que alegram a Primavera
O é, também dos amores
E o coração tanto o venera.
Haverá, um amor maior
Que o dado por nossa mãe?
O cantemos em seu louvor,
Recordado, com tal bem.
Assim, Maio "Mês da Mãe"
Se regista no Mundo inteiro
E todos sabemos bem,
É da mãe, o amor primeiro!
Que alegram a Primavera
O é, também dos amores
E o coração tanto o venera.
Haverá, um amor maior
Que o dado por nossa mãe?
O cantemos em seu louvor,
Recordado, com tal bem.
Assim, Maio "Mês da Mãe"
Se regista no Mundo inteiro
E todos sabemos bem,
É da mãe, o amor primeiro!
quarta-feira, 8 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
O vento ninguém o vê
Mas sabemos que existe
É como ter fé e se crê
Que a tudo ela resiste.
Mas sabemos que existe
É como ter fé e se crê
Que a tudo ela resiste.
SERENAMENTE
Quero voar, não tenho asas.
Terei de viver, de causas rasas,
Limitado, mas sem pena.
No essencial, sinto alegrias,
Como dádiva de todos os dias.
E sabor, da minha vida serena!...
Terei de viver, de causas rasas,
Limitado, mas sem pena.
No essencial, sinto alegrias,
Como dádiva de todos os dias.
E sabor, da minha vida serena!...
EUREKA!
Regressámos aos mercados!
Ficamos agora mais aliviados.
Mas, respondam à questão:
A que mercados? De que maneira?
Inclue, o Mercado da Ribeira,
Sem esqueçer, o do Bolhão?
Salvo a brincadeira, aguardamos.
Notícias boas, as brindamos!
Fica-nos sempre, o cepticismo.
Já foram tantas, as embrulhadas
Que estas novas, abençoadas,
Nos parecem até lírismo!
Ficamos agora mais aliviados.
Mas, respondam à questão:
A que mercados? De que maneira?
Inclue, o Mercado da Ribeira,
Sem esqueçer, o do Bolhão?
Salvo a brincadeira, aguardamos.
Notícias boas, as brindamos!
Fica-nos sempre, o cepticismo.
Já foram tantas, as embrulhadas
Que estas novas, abençoadas,
Nos parecem até lírismo!
SORRISO ENGANADOR
Não gosto de si,
Nem mesmo quando sorri!
O seu sorriso engana.
Classificado, até diria
Que essa sua teimosia,
Lhe dá riso, de sacana!
Nem mesmo quando sorri!
O seu sorriso engana.
Classificado, até diria
Que essa sua teimosia,
Lhe dá riso, de sacana!
SERÁ QU SOU BRUXO?
Parece haver um plano infernal
Que transforme o nosso Portugal
No Eden, da Europa burguesa.
Para tanto, cumprir todas as metas.
Eliminar os velhos, esses patetas
Que atrapalham e causam tristeza.
É fácil! Retiram-se os cuidados,
Reduzem-se ao extremo, os dados
E a morte, será causa natural.
Poupam-se, encargos com o "animal"!
Activos, vulgo da meia-tigela,
Sujeitos a mínimos insuportáveis,
Serão no futuro, servos prestáveis,
Com exígua sopa na panela.
Os bens públicos passam a privados,
Geridos p'la finança dos nababos.
Hotéis, restaurantes, Turismo geral,
Tudo Michelin ou de 5 estrelas.
Fárias ao pessoal, nem pensem vê-las!
Há que manter o serviço sem igual!
Com a classe média enterrada,
Os pobres mais pobres e sem nada,
É aberto o "pasto"abundante
Para todas as raças de "animais"
Que aqui deixarão os bons capitais,
Na conta, de qualquer meliante.
O Governo, só o será de fachada,
Sem força, nem préstimo de nada!
O Capital, gere e ordena.
Pseudo eleitos, vergam a espinha
Mas tendo certa a sua "sopinha"
É o deixa andar! Viva quem se governa!
Eu, pessimista?
E, porque não, futurista?
Que transforme o nosso Portugal
No Eden, da Europa burguesa.
Para tanto, cumprir todas as metas.
Eliminar os velhos, esses patetas
Que atrapalham e causam tristeza.
É fácil! Retiram-se os cuidados,
Reduzem-se ao extremo, os dados
E a morte, será causa natural.
Poupam-se, encargos com o "animal"!
Activos, vulgo da meia-tigela,
Sujeitos a mínimos insuportáveis,
Serão no futuro, servos prestáveis,
Com exígua sopa na panela.
Os bens públicos passam a privados,
Geridos p'la finança dos nababos.
Hotéis, restaurantes, Turismo geral,
Tudo Michelin ou de 5 estrelas.
Fárias ao pessoal, nem pensem vê-las!
Há que manter o serviço sem igual!
Com a classe média enterrada,
Os pobres mais pobres e sem nada,
É aberto o "pasto"abundante
Para todas as raças de "animais"
Que aqui deixarão os bons capitais,
Na conta, de qualquer meliante.
O Governo, só o será de fachada,
Sem força, nem préstimo de nada!
O Capital, gere e ordena.
Pseudo eleitos, vergam a espinha
Mas tendo certa a sua "sopinha"
É o deixa andar! Viva quem se governa!
Eu, pessimista?
E, porque não, futurista?
terça-feira, 7 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Há os chamados troca-tintas
Eu por vezes troco letras
Nas frases pouco distintas
Mal se decifram as tretas.
Eu por vezes troco letras
Nas frases pouco distintas
Mal se decifram as tretas.
ACREDITEM
Acaso vos incomodo?
Mas este é o meu modo,
De expressar o que sinto.
Acreditem! Não há maldade!
Mas apologista da verdade,
Algo de mau, pressinto.
Como pode, alguém normal,
Transformar-se em animal
De irracionalidade vulgar?
Ir em busca do necessário,
Aos pobres de fraco erário,
Com tão pouco para dar?!
Mas este é o meu modo,
De expressar o que sinto.
Acreditem! Não há maldade!
Mas apologista da verdade,
Algo de mau, pressinto.
Como pode, alguém normal,
Transformar-se em animal
De irracionalidade vulgar?
Ir em busca do necessário,
Aos pobres de fraco erário,
Com tão pouco para dar?!
ALMOÇO DE FESTA
Após refeição normal
Com a fome bem saciada,
Vos pergunto, reles animal:
Os pobres não comem nada?
A culpa, nunca será minha.
Vivo com o pouco adquirido.
Antes, o razoável que optinha
Era ponderado e comedido.
Não vivi, acima de nada.
Apenas o meu, permitido,
Em vida honesta, moderada,
Aprendi, o que era devido.
E querem agora culpar-me,
Na minha modesta conquista?
Soem sinetas de alarme!...
Roubarem-me, assim à vista?
Com a fome bem saciada,
Vos pergunto, reles animal:
Os pobres não comem nada?
A culpa, nunca será minha.
Vivo com o pouco adquirido.
Antes, o razoável que optinha
Era ponderado e comedido.
Não vivi, acima de nada.
Apenas o meu, permitido,
Em vida honesta, moderada,
Aprendi, o que era devido.
E querem agora culpar-me,
Na minha modesta conquista?
Soem sinetas de alarme!...
Roubarem-me, assim à vista?
O PESO DA IDADE
Ouço pouco; vejo mal.
Da velhice tenho o sinal
Que me torna imperfeito.
Mas em verdade vos digo:
Ainda me chegam ao ouvido,
As maldades do tal sujeito!0
Da velhice tenho o sinal
Que me torna imperfeito.
Mas em verdade vos digo:
Ainda me chegam ao ouvido,
As maldades do tal sujeito!0
VERDUGO
Carrasco, da frágil idade,
De quem recebeu a maldade,
Para a colocar em prática?
Se assemelha aos nazis!
Nem sempre, é com fuzís
Que se "mata", por táctica!
Terá sido de seus pais,
Como herança de ancestrais?
Não o creio, todavia!
Seriam demasiados perversos.
Nem caberiam nestas versos
Que lhe envio, com ousadia.
De quem recebeu a maldade,
Para a colocar em prática?
Se assemelha aos nazis!
Nem sempre, é com fuzís
Que se "mata", por táctica!
Terá sido de seus pais,
Como herança de ancestrais?
Não o creio, todavia!
Seriam demasiados perversos.
Nem caberiam nestas versos
Que lhe envio, com ousadia.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
A ROCA E O FUSO
Por injusto, vos acuso!
Da roca, sois o fuso
Que fia, tanta desgraça,
Numa teia caprichosa,
Persistente e danosa,
Alheia, ao mal que grassa!
Da roca, sois o fuso
Que fia, tanta desgraça,
Numa teia caprichosa,
Persistente e danosa,
Alheia, ao mal que grassa!
MAU ARTISTA
Se os tivesse entre pernas,
Estas maldades eternas
Teriam seu fim à vista.
Talvez por pouco dotado
Ou quem sabe se castrado,
Será sempre mau astista.
Estas maldades eternas
Teriam seu fim à vista.
Talvez por pouco dotado
Ou quem sabe se castrado,
Será sempre mau astista.
IMAGINÁRIO
A situação actual
Me faz pensar a sério
E sem mais, por tal,
Resolvi, inventar mistério.
Invenção das mais puras.
Isto poderia lá acontecer?...
Mas conhecendo as criaturas
Me abalancei a escrever.
A "badalhoca"da política,
Caíu redonda no lameiro.
Ministro Portas, lança crítica.
Passos resiste no coelheiro.
Dá-se a ruptura. Cai o Governo!
Antes, uma pré-combinação.
Seguramente, do tal estafermo.
Compromisso de coligação.
"Derrubas o Poder e te garanto,
As mesmas Pastas e mordomias"!
Novo Governo, um novo pranto.
Unem-se cores, mudança de tias...
Alguém dirá, pode lá ser?
Ai pode, pode! Pois não?...
Só quem desconhecer,
Os "artistas" que eles são!
Esta visão surrealista,
Poderia ser Socialista?
Me faz pensar a sério
E sem mais, por tal,
Resolvi, inventar mistério.
Invenção das mais puras.
Isto poderia lá acontecer?...
Mas conhecendo as criaturas
Me abalancei a escrever.
A "badalhoca"da política,
Caíu redonda no lameiro.
Ministro Portas, lança crítica.
Passos resiste no coelheiro.
Dá-se a ruptura. Cai o Governo!
Antes, uma pré-combinação.
Seguramente, do tal estafermo.
Compromisso de coligação.
"Derrubas o Poder e te garanto,
As mesmas Pastas e mordomias"!
Novo Governo, um novo pranto.
Unem-se cores, mudança de tias...
Alguém dirá, pode lá ser?
Ai pode, pode! Pois não?...
Só quem desconhecer,
Os "artistas" que eles são!
Esta visão surrealista,
Poderia ser Socialista?
DIA DA MÃE
Ontem, foi o teu dia,
Celebrado com alegria.
Porque foste tudo na vida,
Te recordei com saudade.
E nesta sentida verdade,
A tua ausência, é sentida.
Celebrado com alegria.
Porque foste tudo na vida,
Te recordei com saudade.
E nesta sentida verdade,
A tua ausência, é sentida.
domingo, 5 de maio de 2013
MÃE
Teus braços, qual ninho
Conforto do meu calor
Impregnado de carinho
Recheado de tanto amor.
Dela tivemos o colinho
E o calor do seu regaço
Eterno e tanto carinho
Amor em cada abraço.
Menino da tua mãe
Não a deixes de mimar
Neste dia e também
Todo o ano p'ra variar.
Com três letras apenas
Se escreve a palavra mãe
É nas coisas mais pequenas
Que se encontra maior bem.
Amor de mãe é mel
Que a nossa vida adoça
E na luta sem quartel
É ela quem mais se esforça.
Como pai feliz que sou
Bendigo a mãe de meus filhos
Porque tão bem os criou
E me livrou de pecadilhos.
Hoje a mãe adoptiva
Substitue a verdadeira
Biológica ou efectiva
É sempre mulher primeira.
Quando a comida é escassa
A mãe com mentira singela
Diz que comeu e disfarça
Mostrando a vazia tigela.
Não procures mais além
Tens aqui a solução
Com o amor da tua mãe
Terás cheio o coração.
Mãe há só uma
Aquela que Deus nos deu
Nesta frase se resuma
A benção vinda do Céu.
A Virgem Maria foi mãe
Como santa está no altar
Porque é santa também
À tua deves rezar.
É o amor mais profundo
O sagrado amor de mãe
Não há outro assim no Mundo
Feliz de quem o tem.
Quem tem mãe tem amor
Quem não a tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste.
A mão que embala o berço
Se de mãe menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
O bater da mãe não dói
É como que um afago
Remorso tanto a mói
Se por descuido faz estrago.
Filha és mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás concerteza.
Filho único é um bem
De qualquer mãe extremosa
Se menino um cravo tem
Menina será uma rosa.
Mãe, mãezinha, mamã
No balbuciar de criança
Promissora do amanhã
Com ela tudo se alcança.
Mãe, choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
Amor de pai tem valor
É natural que o tenha
Mas o de mãe sem favor
Tem grandeza de montanha.
Conforto do meu calor
Impregnado de carinho
Recheado de tanto amor.
Dela tivemos o colinho
E o calor do seu regaço
Eterno e tanto carinho
Amor em cada abraço.
Menino da tua mãe
Não a deixes de mimar
Neste dia e também
Todo o ano p'ra variar.
Com três letras apenas
Se escreve a palavra mãe
É nas coisas mais pequenas
Que se encontra maior bem.
Amor de mãe é mel
Que a nossa vida adoça
E na luta sem quartel
É ela quem mais se esforça.
Como pai feliz que sou
Bendigo a mãe de meus filhos
Porque tão bem os criou
E me livrou de pecadilhos.
Hoje a mãe adoptiva
Substitue a verdadeira
Biológica ou efectiva
É sempre mulher primeira.
Quando a comida é escassa
A mãe com mentira singela
Diz que comeu e disfarça
Mostrando a vazia tigela.
Não procures mais além
Tens aqui a solução
Com o amor da tua mãe
Terás cheio o coração.
Mãe há só uma
Aquela que Deus nos deu
Nesta frase se resuma
A benção vinda do Céu.
A Virgem Maria foi mãe
Como santa está no altar
Porque é santa também
À tua deves rezar.
É o amor mais profundo
O sagrado amor de mãe
Não há outro assim no Mundo
Feliz de quem o tem.
Quem tem mãe tem amor
Quem não a tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste.
A mão que embala o berço
Se de mãe menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
O bater da mãe não dói
É como que um afago
Remorso tanto a mói
Se por descuido faz estrago.
Filha és mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás concerteza.
Filho único é um bem
De qualquer mãe extremosa
Se menino um cravo tem
Menina será uma rosa.
Mãe, mãezinha, mamã
No balbuciar de criança
Promissora do amanhã
Com ela tudo se alcança.
Mãe, choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
Amor de pai tem valor
É natural que o tenha
Mas o de mãe sem favor
Tem grandeza de montanha.
sábado, 4 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Na mala de uma mulher
Reina grande confusão
Não se acha o que se quer
Estando ali mesmo à mão.
Reina grande confusão
Não se acha o que se quer
Estando ali mesmo à mão.
SIMPLESMENTE, VOCÊ
Você,
que não merece melhor tratamento,
já sentiu a fome?
Aquele atroz sofrimento
que nos consome?...
Você,
saberá definir, Caridade?
Acaso, já deu,
a alguém com necessidade,
um pouco do seu?
Você,
poderá compreender,
que falta de saúde,
deverá merecer,
plena solicitude?
Você,
consegue imaginar
perder o emprego?
Onde ir buscar,
tudo de quanto necessitar?
Você,
sabe traduzir miséria,
económica ou moral?
Pensando só na "matéria"
e chegar a esse pedestal?
Não! Você nada sabe!
Mas nós sabemos.
Que é muito grave,
O Estado onde vivemos.
E você, tal um anti-Cristo
se subscreve, primeiro-ministro.
que não merece melhor tratamento,
já sentiu a fome?
Aquele atroz sofrimento
que nos consome?...
Você,
saberá definir, Caridade?
Acaso, já deu,
a alguém com necessidade,
um pouco do seu?
Você,
poderá compreender,
que falta de saúde,
deverá merecer,
plena solicitude?
Você,
consegue imaginar
perder o emprego?
Onde ir buscar,
tudo de quanto necessitar?
Você,
sabe traduzir miséria,
económica ou moral?
Pensando só na "matéria"
e chegar a esse pedestal?
Não! Você nada sabe!
Mas nós sabemos.
Que é muito grave,
O Estado onde vivemos.
E você, tal um anti-Cristo
se subscreve, primeiro-ministro.
S.O.S.
Quem errou, que pague,
Com língua de palmo,
Antes que o mal propague
E se acrescente, um salmo.
O Evangelho, é extenso
Sem que tenhamos ajuda.
Pelo sentir, eu penso:
Que a Virgem nos acuda!
Com língua de palmo,
Antes que o mal propague
E se acrescente, um salmo.
O Evangelho, é extenso
Sem que tenhamos ajuda.
Pelo sentir, eu penso:
Que a Virgem nos acuda!
MAU VISITANTE
Sempre que nos "visita",
O senhor primeiro-ministro,
Sem pejo, nunca hesita,
Em ficar muito mal visto.
Para quando boas novas?
O fim, da sangria desatada?
Estão à vista, as provas:
O Governo não vale nada!
"Não iremos aumentar impostos".
Deixe-me rir à gargalhada!
Podemos ficar bem dispostos,
Com confissão tão aldrabada?
Os ditos, são acrescentados,
De forma algo indireta!
Em segredo, bem camuflados,
Por cabeça deveras esperta.
Esperteza, do mal-fazer,
A única tão em voga.
Ide, senhor! Vá-se "cozer"!
Não aumenta, uma ova!
O senhor primeiro-ministro,
Sem pejo, nunca hesita,
Em ficar muito mal visto.
Para quando boas novas?
O fim, da sangria desatada?
Estão à vista, as provas:
O Governo não vale nada!
"Não iremos aumentar impostos".
Deixe-me rir à gargalhada!
Podemos ficar bem dispostos,
Com confissão tão aldrabada?
Os ditos, são acrescentados,
De forma algo indireta!
Em segredo, bem camuflados,
Por cabeça deveras esperta.
Esperteza, do mal-fazer,
A única tão em voga.
Ide, senhor! Vá-se "cozer"!
Não aumenta, uma ova!
sexta-feira, 3 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Se bem cedo madrugares
O teu esforço renderá
Mas se na cama ficares
O teu trabalho quem o fará?
O teu esforço renderá
Mas se na cama ficares
O teu trabalho quem o fará?
MAIO, MÊS DAS FLORES
Maio, é o mês da Mãe!
E, tanta beleza ele tem!
Todas as flores do Mundo,
Nascem na primavera.
A mãe, que tanto se venera,
É a flor, do fruto fecundo!
E, tanta beleza ele tem!
Todas as flores do Mundo,
Nascem na primavera.
A mãe, que tanto se venera,
É a flor, do fruto fecundo!
PORTUGAL PERIFÉRICO
Num extremo europeu,
Existe pequeno país
Que em lutas de envolveu
Para crescer de raiz.
Foram tantos os crescimentos
Que vozes vindas do Céu,
Ordenaram, "Descobrimentos"
E a Epopeia, aconteceu:
Fama, Glória e Riqueza,
Expansão no Mundo extenso
Mas com ingrata certeza:
Pouca gente, em espaço imenso!
Por exíguos, nos perdemos...
E hoje, muito sofremos!
Existe pequeno país
Que em lutas de envolveu
Para crescer de raiz.
Foram tantos os crescimentos
Que vozes vindas do Céu,
Ordenaram, "Descobrimentos"
E a Epopeia, aconteceu:
Fama, Glória e Riqueza,
Expansão no Mundo extenso
Mas com ingrata certeza:
Pouca gente, em espaço imenso!
Por exíguos, nos perdemos...
E hoje, muito sofremos!
SENTIDOS INVERSOS
Rolam, no sentido da fama,
Em carrões topos de gama.
Vidros fumados, de conforto,
Rumo ao trabalho esforçado,
De ministro, ou deputado,
Donos, de país quase morto.
No sentido oposto, contrário,
Em fila e a pé, o pobre otário,
Povinho pobre e cabisbaixo,
Vai caminhando p'ró precipício,
Cavado por inaptos do ofício
E que de cima, olha...os de baixo!
Em carrões topos de gama.
Vidros fumados, de conforto,
Rumo ao trabalho esforçado,
De ministro, ou deputado,
Donos, de país quase morto.
No sentido oposto, contrário,
Em fila e a pé, o pobre otário,
Povinho pobre e cabisbaixo,
Vai caminhando p'ró precipício,
Cavado por inaptos do ofício
E que de cima, olha...os de baixo!
quinta-feira, 2 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
Não temos barcos de pesca
Mas dois belos submarinos
Política assim não presta
Se gerida por cretinos.
Mas dois belos submarinos
Política assim não presta
Se gerida por cretinos.
LADROAGEM
Quem roube a pobre,
Castigo não lhe sobre.
É desumano tratar mal,
Infelizes e desabonados.
Querem-se, respeitados.
Lhes basta, o Juízo Final.
Castigo não lhe sobre.
É desumano tratar mal,
Infelizes e desabonados.
Querem-se, respeitados.
Lhes basta, o Juízo Final.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
QUADRA DO DIA
No "Dia do Trabalhador"
Ficam todos no descanso
Paradoxo que em rigor
Iguala labor a ripanço.
Ficam todos no descanso
Paradoxo que em rigor
Iguala labor a ripanço.
A TRÊS VELOCIDADES
Para tirar, é de repente.
Recuperar, só lentamente.
É sistema de três velocidades:
Devagar, devagarinho, parado!
Este país está pasmado,
Com governo de nulidade.
Recuperar, só lentamente.
É sistema de três velocidades:
Devagar, devagarinho, parado!
Este país está pasmado,
Com governo de nulidade.
OU VAI OU RACHA
Não abana e menos tomba.
Isto por aqui, só à bomba!
Ninguém vai lá com procissões.
Não aquecem nem arrefecem!
Aos poucos as vozes emudecem,
Sem trazer, compensações!
Isto por aqui, só à bomba!
Ninguém vai lá com procissões.
Não aquecem nem arrefecem!
Aos poucos as vozes emudecem,
Sem trazer, compensações!
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