Como homem de bem
Bem compreendo o mal,
No porquê do desdém
Como um ser "animal",
Acusado de crime grave
Se apresenta, sorriso aberto,
Encarando o entrave,
Como ganho, por certo.
Vejo-os, à porta dos tribunais,
Airosos, com bons advogados,
Defensores, sempre leais,
Aos casos, ditos "encerrados".
Salvos, pela Justiça dos ricos,
Na certeza absoluta da vitória,
Estes tão típicos "manjericos"
São parte da nossa escória.
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