Após refeição normal
Com a fome bem saciada,
Vos pergunto, reles animal:
Os pobres não comem nada?
A culpa, nunca será minha.
Vivo com o pouco adquirido.
Antes, o razoável que optinha
Era ponderado e comedido.
Não vivi, acima de nada.
Apenas o meu, permitido,
Em vida honesta, moderada,
Aprendi, o que era devido.
E querem agora culpar-me,
Na minha modesta conquista?
Soem sinetas de alarme!...
Roubarem-me, assim à vista?
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