Há sonhos que superam
O limite do sonhar.
Porque não quizeram?
Por vezes me dou a pensar.
Criar uma nova Europa.
Aquela, por tantos desejada.
Que nos propósitos se evoca
Mas se mantém, inacabada.
A actual, está tão velha!
Cheia de vícios, interesseira.
Manta de retalhos, engelha,
Por cada qual, à sua maneira.
Unida, globalizada na palavra,
Cada um por si, na prática.
Os "pequenos"de boca calada.
Maiores, com voz enfática.
Falando do sonho utópico,
O revelo com alguma timidez.
Fôra um ilustre nórdico!...
Pobre, não passo de português!
Mas os sonhos não têm imposto.
O meu, que passo a revelar:
Deixar de ver, com muito gosto,
Filas de camiões a circular.
Visionei, extensa via férrea,
A ligar, todos possíveis lugares,
Deste Continente. Vontade séria,
Sem oposição dos vulgares.
Quanto o benefício ao ambiente?
Que poupança se obtinha?
Às perguntas, responda a gente
Que faz que anda, mas gatinha!
Aos rodoviários, só as ligações,
Ao eixo principal das Nações.
Sem comentários:
Enviar um comentário