Há, um demoníaco ditador
Que governa este Mundo.
Invisível, cobarde sem púdor,
Cria vazio e medo profundo.
Se vive em pânico assustador!
Até quando, emprego garantido?
E é tanto, tamanho o pavor
Que já somos, povo vendido.
Apenas uma ténue esperança.
Já a vivemos em permanência.
Hoje, agitação sem bonança,
Dá lugar a reles fratulência!
Movem-se povos, desordenados.
Despovoam países enfraquecidos.
Obra barata n'outros Estados,
Ambição desmedida dos mal-paridos.
Ética, palavra, leis, estatutos...
Incinerados, lixo sem présto!
Impera a lei dos feios e brutos.
Se rouba, por decreto ou arresto.
A minha geração de "antigos"
Que da moral conheceu o rigor,
Sofre, todos estes castigos,
Impostos, pelo tal ditador!
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