quarta-feira, 22 de maio de 2013

CONSELHO DE ESTADO

Reuniram, alguns dos crâneos deste país,
Pois o Supremo Magistrado, assim quis.
Se aglutinaram, várias massas cinzentas.
Eram tantas, pelos valores em partilha,
De ideias e palpites, de pacotilha,
Tendo em vista, as nossas causas azarentas.

As que nos tornam, infelizes da Europa.
Era de esperar, vitórias da "tal tropa".
Mas pelos vistos, nem tal, nem sequer ouvidos.
Foi prolongada a conversa, e pouco mais!
Alguns desaguizados entre os que tais.
Porém, os grandes projectos não foram "cozidos".

Apologista, do senso dos nossos sábios,
Sempre advoguei, o culto dos alfarrábios,
Como solução para o mal que nos oprime.
Engano puro! Daqueles, tantos, nada surgiu!
Não foi desta que o "desejado" se pariu,
E como "delfim", se imponha bem firme!

Olhando-os, um por um, àquela mesa,
Pelo que foram e são, em cada certeza,
O espanto não será assim, relevante.
De tudo se compõe, o tão distinto friso.
Desde "marretas", a quem já falta o siso,
Aos ilustres, sérios, e outros sem garante.

Foi pena! É lamentável! Até mete dó!...
Sentir que nem todos juntos, quanto mais um só,
Conseguem almejar o falado consenso.
Tornar feliz, este inteiro e nosso povo.
Dar-lhe, um futuro promissor e novo!...
E ver, que tudo continua em suspenso! 

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