Com governantes assim
Quem acredita no retorno?
Quando a massa é ruim
O pão não cresce no forno.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
QUEM SE LIXA?
Ilustre e senhor primeiro,
Estou farto de ser lixado!
Por si, useiro e vezeiro,
Ao aplicar, programa errado,
Para governar este país,
Segundo a política global.
Reconheça: não passa de petiz
Sem valor para o nosso Portugal.
Assim, vá a excelência lixar-se,
E todos os seus bons amigos.
Porém, deixe de queixar-se.
Já ninguém lhe dá ouvidos!
Estou farto de ser lixado!
Por si, useiro e vezeiro,
Ao aplicar, programa errado,
Para governar este país,
Segundo a política global.
Reconheça: não passa de petiz
Sem valor para o nosso Portugal.
Assim, vá a excelência lixar-se,
E todos os seus bons amigos.
Porém, deixe de queixar-se.
Já ninguém lhe dá ouvidos!
PARALELILISMO
Economia paralela,
Tanto se fala dela!
Responsáveis, paspalhões,
Sem préstimo de valor,
Não reagem a contrapor
E deixam "fugir", milhões!
Tanto se fala dela!
Responsáveis, paspalhões,
Sem préstimo de valor,
Não reagem a contrapor
E deixam "fugir", milhões!
MAL PARADO
Está ingovernável
Este país em que vivo.
Por ser assim, impensável,
Deve haver, algum motivo.
Creio não estar errado.
Incompetência de quem manda!
O que está, "mal parado",
É bem certo que não anda!
Este país em que vivo.
Por ser assim, impensável,
Deve haver, algum motivo.
Creio não estar errado.
Incompetência de quem manda!
O que está, "mal parado",
É bem certo que não anda!
EXAMES NO CONSTITUCIONAL
Seis chumbos seguidos,
Revelam um péssimo aluno.
Sejam quais forem os lectivos,
Pouca pólvora, muito fumo!
Depois, o cheiro a esturro...
Se o rapaz não tem juízo,
Coloquem-lhe, orelhas de burro,
Até que lhe nasça o siso!
Revelam um péssimo aluno.
Sejam quais forem os lectivos,
Pouca pólvora, muito fumo!
Depois, o cheiro a esturro...
Se o rapaz não tem juízo,
Coloquem-lhe, orelhas de burro,
Até que lhe nasça o siso!
ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
Já assentou a poeira...
Esta, a oportuna maneira
De julgar, por mim,
O que foram, as Autárquicas.
Resultados e versões anárquicas,
Agora, chegados ao fim.
Tão certo como o sol,
Todos gabaram o seu escol.
Elevam aos píncaros as vitórias.
São adeptos que por ferrenhos,
Só falam nos próprios ganhos,
Esquecendo que têm escórias.
Opinião minha, a transmito,
Neste apontamento escrito.
O sol, brilhou para independentes!
Há um futuro, a nascer,
Neste país que estava a apodrecer.
Sejamos, sérios e conducentes.
Uma Câmara Municipal, tem nome.
O do Homem que bem o tome,
A desenvolve em prol da comunidade.
E porque sabe, é dele o mérito.
Ao legado, do pretérito,
Antes recebido, em precaridade.
O independente, é ele e alguns apenas.
E, todas as equipas pequenas,
Vivem longe das grandes ambições.
Na apologia dos partidos,
São "regimentos de mal-paridos"
A quererem, dividir os quinhões.
Esta contabilidade das eleições,
Teve o mérito de mostrar conclusões.
Delas, se tirem todos os proveitos.
Oportunistas, que deixaram mau legado
E pretendiam, ir "mamar a bom lado",
Tiveram do povo, "o selo de não eleitos"!
Esta, a oportuna maneira
De julgar, por mim,
O que foram, as Autárquicas.
Resultados e versões anárquicas,
Agora, chegados ao fim.
Tão certo como o sol,
Todos gabaram o seu escol.
Elevam aos píncaros as vitórias.
São adeptos que por ferrenhos,
Só falam nos próprios ganhos,
Esquecendo que têm escórias.
Opinião minha, a transmito,
Neste apontamento escrito.
O sol, brilhou para independentes!
Há um futuro, a nascer,
Neste país que estava a apodrecer.
Sejamos, sérios e conducentes.
Uma Câmara Municipal, tem nome.
O do Homem que bem o tome,
A desenvolve em prol da comunidade.
E porque sabe, é dele o mérito.
Ao legado, do pretérito,
Antes recebido, em precaridade.
O independente, é ele e alguns apenas.
E, todas as equipas pequenas,
Vivem longe das grandes ambições.
Na apologia dos partidos,
São "regimentos de mal-paridos"
A quererem, dividir os quinhões.
Esta contabilidade das eleições,
Teve o mérito de mostrar conclusões.
Delas, se tirem todos os proveitos.
Oportunistas, que deixaram mau legado
E pretendiam, ir "mamar a bom lado",
Tiveram do povo, "o selo de não eleitos"!
domingo, 29 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Ficaram connosco as convicções.
O passado, é óbvio, já passou.
Recordamos, nestas reuniões,
O que demos, e por lá ficou...
O passado, é óbvio, já passou.
Recordamos, nestas reuniões,
O que demos, e por lá ficou...
PERDEMOS UM COMPANHEIRO
A Companhia, está mais pobre.
Nos deixou, um outro companheiro.
Que dele, a recordação sobre,
Porque se perdeu, um "Pioneiro".
Um minuto de silêncio, tão só,
É quanto damos na homenagem.
A este calar, juntemos o dó,
Por quem nos marcou, na passagem.
O Joel, descansa em paz.
Sobreviveu, à "nossa guerra".
A evocação, quem a faz,
Recorda, o que a perda encerra:
O seu dar, na assistência
Em eventuais padecimentos,
Ocasionados pela inerência,
Dos vividos, maus momentos.
Pela morte se evocam as virtudes
De quem de nós se aparta,
Perdoadas, todas as vicissitudes,
Das quais, a vida é farta!
Nos deixou, um outro companheiro.
Que dele, a recordação sobre,
Porque se perdeu, um "Pioneiro".
Um minuto de silêncio, tão só,
É quanto damos na homenagem.
A este calar, juntemos o dó,
Por quem nos marcou, na passagem.
O Joel, descansa em paz.
Sobreviveu, à "nossa guerra".
A evocação, quem a faz,
Recorda, o que a perda encerra:
O seu dar, na assistência
Em eventuais padecimentos,
Ocasionados pela inerência,
Dos vividos, maus momentos.
Pela morte se evocam as virtudes
De quem de nós se aparta,
Perdoadas, todas as vicissitudes,
Das quais, a vida é farta!
AO SOLDADO DESCONHECIDO,
DA CART.1802, "Pioneiros da Nova Sintra"
O Alentejo os viu nascer.
Do mesmo, um dia partiram
Para certo destino, a saber,
Sem saberem, ao que iam...
Defender a Pátria, a mensagem.
E com espingardas vos armaram.
Bilhete, só de ida na bagagem,
Pois quantos foram e não voltaram!...
Teu número de condenado, 1802-
Como "fato de riscas", o camuflado-
Trabalhos forçados, te deram depois,
Desde esse dia, mal fadado.
Do mesmo lugar de antanho,
Donde partiram as caravelas,
Eis que partem, sem arreganho.
No coração, mil mazelas.
Falar da viagem, a odisseia,
É o dizer, de agonia prolongada,
Feita de enjoos, à mão cheia,
Da novidade não programada.
A chegada a lugar estranho,
De calor tórrido, pegajoso,
Terra à vista, de mau amanho,
Sem vestígios de algo vistoso.
Nova viagem, novo atropelo,
Na barca cinza, de nome lancha.
Todos ao monte, como em novelo
Que desordenado se desmancha.
Pé firme em terras de Farim.
Aqui ficarás, nobre Zé soldado,
Até que um toque de clarim,
Te remeta, a qualquer outro lado.
E foste, como "um pau mandado"
Tropeçando aqui, levantado além,
Por vezes mal comandado,
Tu cumpriste, forte e bem!
Comendo o pão do diabo,
Por ele amassado e com teu suor,
"Temperaste"o que te era negado,
Por falhas, de vulgar superior.
Soubeste traduzir, "bolanha",
Num momento, todo ele sacrificado,
Quando em prova de esforço, tamanha,
Tiveste de passar, p'ró outro lado.
E foste, de novo "baptizado"
Na pia baptismal da picada.
Causou danos, mas bafejado,
Subtraíste, o corpo à rajada.
Alguém ficou. Por ti chorado
Em dia fatídico de má desdita,
Sem honras devidas a um finado
Que longe dos seus, já não palpita.
Quantas palpitações, tantos medos,
Sofridos, em constante desalento...
E os dias parecendo quedos,
Pois decorriam, de modo lento...
Do teu Mundo do Alentejo,
À terra que te viu nascer,
Juntaste nomes de sobejo
Que te obrigaram a conhecer:
Fulacunda, Jabadá, S.João...
São hoje recordações a rever.
Lá deixaste, parte do coração-
Não por amor, mas p'lo sofrer.
Construíste, um lugar novo.
Nova Sintra, assim registado.
E, por seres homem do povo,
Como "pioneiro"serás recordado!
O regresso. Missão cumprida.
Dela esquece, a má memória.
Ao longo da tua vida,
Constarás, da nossa História,
Lembrando o Homem-soldado
Que obrigaram a lutar,
Por um ideal mal contado
Que o futuro veio revogar.
Porque tens a alma pura,
Perdoa a quem te fez mal.
Acabada, a ditadura,
Temos um novo Portugal.
Embora, com outras sequelas.
Pois parece ser nosso Destino,
Viver sempre em más novelas,
Quando se é, pequenino!
"Pioneiros de Nova Sintra"
Em comissão na Guiné, de1967-69.
O Alentejo os viu nascer.
Do mesmo, um dia partiram
Para certo destino, a saber,
Sem saberem, ao que iam...
Defender a Pátria, a mensagem.
E com espingardas vos armaram.
Bilhete, só de ida na bagagem,
Pois quantos foram e não voltaram!...
Teu número de condenado, 1802-
Como "fato de riscas", o camuflado-
Trabalhos forçados, te deram depois,
Desde esse dia, mal fadado.
Do mesmo lugar de antanho,
Donde partiram as caravelas,
Eis que partem, sem arreganho.
No coração, mil mazelas.
Falar da viagem, a odisseia,
É o dizer, de agonia prolongada,
Feita de enjoos, à mão cheia,
Da novidade não programada.
A chegada a lugar estranho,
De calor tórrido, pegajoso,
Terra à vista, de mau amanho,
Sem vestígios de algo vistoso.
Nova viagem, novo atropelo,
Na barca cinza, de nome lancha.
Todos ao monte, como em novelo
Que desordenado se desmancha.
Pé firme em terras de Farim.
Aqui ficarás, nobre Zé soldado,
Até que um toque de clarim,
Te remeta, a qualquer outro lado.
E foste, como "um pau mandado"
Tropeçando aqui, levantado além,
Por vezes mal comandado,
Tu cumpriste, forte e bem!
Comendo o pão do diabo,
Por ele amassado e com teu suor,
"Temperaste"o que te era negado,
Por falhas, de vulgar superior.
Soubeste traduzir, "bolanha",
Num momento, todo ele sacrificado,
Quando em prova de esforço, tamanha,
Tiveste de passar, p'ró outro lado.
E foste, de novo "baptizado"
Na pia baptismal da picada.
Causou danos, mas bafejado,
Subtraíste, o corpo à rajada.
Alguém ficou. Por ti chorado
Em dia fatídico de má desdita,
Sem honras devidas a um finado
Que longe dos seus, já não palpita.
Quantas palpitações, tantos medos,
Sofridos, em constante desalento...
E os dias parecendo quedos,
Pois decorriam, de modo lento...
Do teu Mundo do Alentejo,
À terra que te viu nascer,
Juntaste nomes de sobejo
Que te obrigaram a conhecer:
Fulacunda, Jabadá, S.João...
São hoje recordações a rever.
Lá deixaste, parte do coração-
Não por amor, mas p'lo sofrer.
Construíste, um lugar novo.
Nova Sintra, assim registado.
E, por seres homem do povo,
Como "pioneiro"serás recordado!
O regresso. Missão cumprida.
Dela esquece, a má memória.
Ao longo da tua vida,
Constarás, da nossa História,
Lembrando o Homem-soldado
Que obrigaram a lutar,
Por um ideal mal contado
Que o futuro veio revogar.
Porque tens a alma pura,
Perdoa a quem te fez mal.
Acabada, a ditadura,
Temos um novo Portugal.
Embora, com outras sequelas.
Pois parece ser nosso Destino,
Viver sempre em más novelas,
Quando se é, pequenino!
"Pioneiros de Nova Sintra"
Em comissão na Guiné, de1967-69.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Volvidos 46 anos...
O Alentejo os viu nascer.
Do mesmo, um dia partiam
Para certo destino, a saber,
Sem saberem ao que iam.
Cart.1802, hoje em convívio.
O Alentejo os viu nascer.
Do mesmo, um dia partiam
Para certo destino, a saber,
Sem saberem ao que iam.
Cart.1802, hoje em convívio.
QUADRA DO DIA
Faço quadras todos os dias
São como um alimento
Posso viver com arrelias
Mas com versos me sustento.
São como um alimento
Posso viver com arrelias
Mas com versos me sustento.
CARTEIROS DA SAUDADE
À minha memória, reporta
A antiga figura do carteiro.
Não batia de porta em porta.
Depositava na "venda"por inteiro,
As cartas e postais da época.
Isto, na minha aldeia serrana.
Transporte, a pé ou de récua.
Distribuição, duas vezes por semana.
Na evolução, tempo e meios,
Já se entregava à mão.
E os senhores dos Correios,
Eram tidos como irmão.
Sabiam da vida de todos.
Quando boas notícias traziam,
Suas alegrias eram a rodos.
Até os olhos se lhes riam!
Se a tarja preta anunciava,
Desgraça de morte recente,
Da dor também comungava,
A bondosa daquela gente.
Marcou época, o carro dos Correios.
Vermelha, p'ra notada à distância,
Transportadora de novos anseios,
Na vida isolada da circunstância.
Em muitos locais do extremo,
Deixará de ser prevista.
Agora, um qualquer estafermo,
Pelo lucro, fim à vista!
Causas e efeitos em revista,
Mais isolados, os já bem sós.
Contra, ainda há que resista!
Mas que valem? Pobres de vós!...
Alguém o diz, querer privatizar
E com tão má medida, assim,
Se perdem valores sem par.
A vida, ficará mais ruim!
A antiga figura do carteiro.
Não batia de porta em porta.
Depositava na "venda"por inteiro,
As cartas e postais da época.
Isto, na minha aldeia serrana.
Transporte, a pé ou de récua.
Distribuição, duas vezes por semana.
Na evolução, tempo e meios,
Já se entregava à mão.
E os senhores dos Correios,
Eram tidos como irmão.
Sabiam da vida de todos.
Quando boas notícias traziam,
Suas alegrias eram a rodos.
Até os olhos se lhes riam!
Se a tarja preta anunciava,
Desgraça de morte recente,
Da dor também comungava,
A bondosa daquela gente.
Marcou época, o carro dos Correios.
Vermelha, p'ra notada à distância,
Transportadora de novos anseios,
Na vida isolada da circunstância.
Em muitos locais do extremo,
Deixará de ser prevista.
Agora, um qualquer estafermo,
Pelo lucro, fim à vista!
Causas e efeitos em revista,
Mais isolados, os já bem sós.
Contra, ainda há que resista!
Mas que valem? Pobres de vós!...
Alguém o diz, querer privatizar
E com tão má medida, assim,
Se perdem valores sem par.
A vida, ficará mais ruim!
LAMENTO À VELHICE
Distantes os tempos,
Presentes as memórias.
São muitos, tantos lamentos,
Em lamurias que dão estórias.
Está velha, a nossa aldeia.
Tanto, quanto a sua gente.
Corre mal, o sangue na veia
E há a dor que se sente!...
Se queixam as artroses,
Cruzes, também o reumático.
Andam já pouco velozes,
Penando de modo enfático.
Abalaram, todos os "capazes".
Agora, as presenças são relhas.
P'rás "sortes"nem há rapazes.
Até as raparigas são velhas!
Com tanta solidão me assusto.
Valem, as festas de ocasião:
Pelos Santos, o "magusto".
A "peixada", no verão.
E outras, bem a preceito,
Inventadas na ocasião.
Alguém encontrou o jeito,
De tornear a solidão.
São "elas", sangue novo
Que animam o velho cenário,
Apoiando a "Casa do Povo"
Em programas de calendário.
Centro Cultural e Recreativo.
É este, o nome correcto.
Gerência, com muito sentido,
Vai juntando, "os filhos"por perto!
Presentes as memórias.
São muitos, tantos lamentos,
Em lamurias que dão estórias.
Está velha, a nossa aldeia.
Tanto, quanto a sua gente.
Corre mal, o sangue na veia
E há a dor que se sente!...
Se queixam as artroses,
Cruzes, também o reumático.
Andam já pouco velozes,
Penando de modo enfático.
Abalaram, todos os "capazes".
Agora, as presenças são relhas.
P'rás "sortes"nem há rapazes.
Até as raparigas são velhas!
Com tanta solidão me assusto.
Valem, as festas de ocasião:
Pelos Santos, o "magusto".
A "peixada", no verão.
E outras, bem a preceito,
Inventadas na ocasião.
Alguém encontrou o jeito,
De tornear a solidão.
São "elas", sangue novo
Que animam o velho cenário,
Apoiando a "Casa do Povo"
Em programas de calendário.
Centro Cultural e Recreativo.
É este, o nome correcto.
Gerência, com muito sentido,
Vai juntando, "os filhos"por perto!
UM TESOURO
Nas nossas "Terras de Oiro"
Se enaltece um tesoiro,
Tão velho como o Homem:
A oliveira, árvore sagrada,
Nos dá, fruta abençoada
Que mãos rudes, colhem,
Para ofertar sua riqueza,
Do que verte, na certeza
Ser azeite do mais puro,
Reconhecido no Mundo inteiro,
Da almotolia, ao fino galheteiro.
O afirmo, convicto e seguro!
Se enaltece um tesoiro,
Tão velho como o Homem:
A oliveira, árvore sagrada,
Nos dá, fruta abençoada
Que mãos rudes, colhem,
Para ofertar sua riqueza,
Do que verte, na certeza
Ser azeite do mais puro,
Reconhecido no Mundo inteiro,
Da almotolia, ao fino galheteiro.
O afirmo, convicto e seguro!
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Já me falta agerasia
Esse vigor da velhice
Perdido no dia a dia.
Ser velho, é uma "chatice".
Esse vigor da velhice
Perdido no dia a dia.
Ser velho, é uma "chatice".
ALDEIA DA "PEIXADA"
"Da Tradicional Peixada"
Assim fique registada,
Esta nossa pequena aldeia.
Tradição que não esmorece
E anualmente acontece
Porque o Povo, tal anseia.
Assim fique registada,
Esta nossa pequena aldeia.
Tradição que não esmorece
E anualmente acontece
Porque o Povo, tal anseia.
AQUI, JÁ FUI MENINO
Bebi a água das fontes
E das minas,
Corri, por vales e montes,
Brinquei, com meninas.
Partilhei, múltiplas alegrias.
Causei desassossego aos avós,
Quando, nas minhas tropelias,
Destapava o crescendo das filhós.
O banho, tomado à força,
A limpar o sujo quotidiano...
Menino que bem se torça,
Será comportado, todo o ano.
Irrequieto, saltitão mas educado,
Nunca esqueci as leis da vida.
Pedir a benção, ser abençoada,
Cerimónia, já hoje banida.
Aqui, fui menino. Gostei de o ser,
Naquele tempo, tão distante!...
E adoraria, voltar a ter,
O que perdi, na vida errante!
E das minas,
Corri, por vales e montes,
Brinquei, com meninas.
Partilhei, múltiplas alegrias.
Causei desassossego aos avós,
Quando, nas minhas tropelias,
Destapava o crescendo das filhós.
O banho, tomado à força,
A limpar o sujo quotidiano...
Menino que bem se torça,
Será comportado, todo o ano.
Irrequieto, saltitão mas educado,
Nunca esqueci as leis da vida.
Pedir a benção, ser abençoada,
Cerimónia, já hoje banida.
Aqui, fui menino. Gostei de o ser,
Naquele tempo, tão distante!...
E adoraria, voltar a ter,
O que perdi, na vida errante!
CASTELO DO REI WAMBA
Da mais remota calenda,
Aqui nasceu uma lenda,
Chamada do "Rei Wamba".
Sabemos das suas inverdades,
Mas gostamos de fazer alardes,
Do que é nosso, caramba!
Esquecida a traição da Rainha
E o amor que o mouro lhe tinha,
Fixemos, tão apenas este lugar.
A nascente, o Tejo vindo de Espanha.
Rodando à direita, graça tamanha,
É vê-lo, deslizando para o mar...
Elejo esta magnífico miradouro,
Como um nosso belo tesouro.
Aqui me inspirei, certo dia
Para criar uma visão abstracta
Sobre um tema que relata,
As 7 santas, que por aí havia.
(Do Livro, "Lendas de Portugal", de Viale Moutinho)
AS SETE SANTAS
Sant'Ana, com registo padroeiro,
De Pardo e Montes do Arneiro,
Teve 7 filhas, todas santas,
Hoje veneradas em relicário:
Remédios, Piedade, Rosário.
Já contei 3, mas são tantas!...
Necessidades, Alagada e Dores
E a outra que se perdeu d'amores
Pelo vizinho próximo, S. Simão.
O pai a enclausurou no Castelo
Para impedir namoro tão belo
E que consta de antiga narração.
Namoro assim, entre santos,
Causa hoje alguns espantos!...
Falando das manas, em verdade,
Estão separadas na "longura"
Mas se avistam por quem procura.
Vamos começar, ali por Alvaiade...
Já descobriram qual a Senhora?
Continuando na rota, sem demora,
Junto ao Tejo, lá vemos Vila Velha.
Seguindo o rio, teremos o Fratel,
Com duas santas, postas em capitel.
Parando e se olhar-mos de esguelha,
Passando p'rá outra margem,
Lá bem distante, nova imagem,
Na sua Paróquia de Comenda.
E ali perto, do mesmo lado,
Gardete, tem tesouro guardado,
Em adoração que se recomenda.
O que vos conto vem das lendas.
Das muitas que Portugal tem.
Imaginárias, de antigas calendas.
Mas sonhar, só nos faz bem!
Aqui nasceu uma lenda,
Chamada do "Rei Wamba".
Sabemos das suas inverdades,
Mas gostamos de fazer alardes,
Do que é nosso, caramba!
Esquecida a traição da Rainha
E o amor que o mouro lhe tinha,
Fixemos, tão apenas este lugar.
A nascente, o Tejo vindo de Espanha.
Rodando à direita, graça tamanha,
É vê-lo, deslizando para o mar...
Elejo esta magnífico miradouro,
Como um nosso belo tesouro.
Aqui me inspirei, certo dia
Para criar uma visão abstracta
Sobre um tema que relata,
As 7 santas, que por aí havia.
(Do Livro, "Lendas de Portugal", de Viale Moutinho)
AS SETE SANTAS
Sant'Ana, com registo padroeiro,
De Pardo e Montes do Arneiro,
Teve 7 filhas, todas santas,
Hoje veneradas em relicário:
Remédios, Piedade, Rosário.
Já contei 3, mas são tantas!...
Necessidades, Alagada e Dores
E a outra que se perdeu d'amores
Pelo vizinho próximo, S. Simão.
O pai a enclausurou no Castelo
Para impedir namoro tão belo
E que consta de antiga narração.
Namoro assim, entre santos,
Causa hoje alguns espantos!...
Falando das manas, em verdade,
Estão separadas na "longura"
Mas se avistam por quem procura.
Vamos começar, ali por Alvaiade...
Já descobriram qual a Senhora?
Continuando na rota, sem demora,
Junto ao Tejo, lá vemos Vila Velha.
Seguindo o rio, teremos o Fratel,
Com duas santas, postas em capitel.
Parando e se olhar-mos de esguelha,
Passando p'rá outra margem,
Lá bem distante, nova imagem,
Na sua Paróquia de Comenda.
E ali perto, do mesmo lado,
Gardete, tem tesouro guardado,
Em adoração que se recomenda.
O que vos conto vem das lendas.
Das muitas que Portugal tem.
Imaginárias, de antigas calendas.
Mas sonhar, só nos faz bem!
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
O QUE FICOU POR DIZER
MOMENTOS DE "POESIA-UM DIA"
POESIA AO LUAR
Tão cheia como a lua,
Vai estar a minha alma,
Quando à noite sair à rua
P'ra navegar em doce calma,
Nas águas deste Tejo.
O rio que foi "meu"
E ainda hoje o vejo,
Como bem que se perdeu.
Perdido aqui, achado além,
Já na foz, junto ao mar.
Mais abaixo de Belém.
Em Oeiras, o vejo passar.
É o mesmo, mas mais possante,
Na sua enorme beleza.
Aqui, mora connosco e tem garante,
Nestas terras da singeleza.
POESIA AO LUAR
Tão cheia como a lua,
Vai estar a minha alma,
Quando à noite sair à rua
P'ra navegar em doce calma,
Nas águas deste Tejo.
O rio que foi "meu"
E ainda hoje o vejo,
Como bem que se perdeu.
Perdido aqui, achado além,
Já na foz, junto ao mar.
Mais abaixo de Belém.
Em Oeiras, o vejo passar.
É o mesmo, mas mais possante,
Na sua enorme beleza.
Aqui, mora connosco e tem garante,
Nestas terras da singeleza.
ALMOÇO CONVÍVIO
Este povo de Sarnadinha,
Vive num desassossego.
Tanto bem que já tinha,
Hoje, "Matou o Borrego"!|
Peixadas no verão,
No outono, as feijoadas,...
Aqui, nunca falta o pão,
Das boas almoçaradas!
Aldeia simples, gente capaz,
Retrato deste meu esboço,
Porque o apetite é voraz,
Venha de lá esse almoço!
"Barriga cheia,
Companhia desfeita".
Aqui, nesta aldeia,
Toda a obra é bem feita!
Parabéns à Anabela!
Que bom estava o borrego!
É a "Rainha da Panela",
O registo, p'ra seu sossego.
Ao benemérito, Virgílio,
Um bem haja sentido.
Aqui, neste teu exílio,
Todo o borrego, será comido!
Vive num desassossego.
Tanto bem que já tinha,
Hoje, "Matou o Borrego"!|
Peixadas no verão,
No outono, as feijoadas,...
Aqui, nunca falta o pão,
Das boas almoçaradas!
Aldeia simples, gente capaz,
Retrato deste meu esboço,
Porque o apetite é voraz,
Venha de lá esse almoço!
"Barriga cheia,
Companhia desfeita".
Aqui, nesta aldeia,
Toda a obra é bem feita!
Parabéns à Anabela!
Que bom estava o borrego!
É a "Rainha da Panela",
O registo, p'ra seu sossego.
Ao benemérito, Virgílio,
Um bem haja sentido.
Aqui, neste teu exílio,
Todo o borrego, será comido!
PORTAS DO ALMOURÃO
Estas "Portas do Almourão"
Sempre abertas elas estão,
A um olhar que se convida.
Banhadas pelo Rio Ocreza
Que lhes espelha a beleza,
Pela "Talhadas", protegida.
Sempre abertas elas estão,
A um olhar que se convida.
Banhadas pelo Rio Ocreza
Que lhes espelha a beleza,
Pela "Talhadas", protegida.
OLIVAL DA SENHORA DA ALAGADA
As conheço desde sempre.
Oliveiras da Alagada.
O passado nelas presente,
Como uma benção sagrada.
Centenárias se apresentam,
Com a mácula da idade.
Mas ainda nos contemplam,
Seus frutos, de qualidade.
É galega, a famosa casta,
Para a mesa ou lagar.
Quantidade que não é basta
Mas chega para espantar.
Não há sequer, enredo.
É a Senhora, que ali ao lado,
Na sua capela e em segredo,
As mantém, com bom olhado.
MEU BERÇO
Inspirado numa t-shirt:
Esta aldeia foi berço,
Da minha vida em começo.
Bem cedo a deixe.
Aqui, vida dura sem futuro,
Onde se comia pão duro.
Levado, daqui abalei!
E, quem diria meu Deus!...
Agora, em "terra dos meus"
Me sinto em casa minha.
É o chamamento às origens!
Com ou sem vertigens,
"I Love You Sarnadinha"!
Esta aldeia foi berço,
Da minha vida em começo.
Bem cedo a deixe.
Aqui, vida dura sem futuro,
Onde se comia pão duro.
Levado, daqui abalei!
E, quem diria meu Deus!...
Agora, em "terra dos meus"
Me sinto em casa minha.
É o chamamento às origens!
Com ou sem vertigens,
"I Love You Sarnadinha"!
FOZ - ALDEIA PRESÉPIO
Sem mal que muito afronte
Mas recordando a tradição,
Dizem, que p'ra lá da ponte,
É lugar de "cortelhão".
Deste lado, os "plingacheiros",
Vizinhos mas bons beirões.
Os despiques sempre ordeiros,
Nas divergentes opiniões.
O lugar, é Foz do Cobrão,
Aldeia simples e peculiar.
Dizem, os que cá estão:
Parecemos estar num altar!
Presépio, melhor dizendo,
Em socalcos de sobe e desce.
E, por vezes não entendo,...
Será que alguém me esclarece?
Com um "grãozinho na asa"
Em passos algo hesitantes,
Como chegará a sua casa,
Qualquer um dos habitantes?
Que conste, sem acidentes-
Pelo menos não há registo,
A atormentar as boas gentes,
Na sua aldeia de xisto.
Se encanta, quem a procura
E a reserva no coração.
Para todos, será ventura
Vir a esta, "Foz do Cobrão"!...
Mas recordando a tradição,
Dizem, que p'ra lá da ponte,
É lugar de "cortelhão".
Deste lado, os "plingacheiros",
Vizinhos mas bons beirões.
Os despiques sempre ordeiros,
Nas divergentes opiniões.
O lugar, é Foz do Cobrão,
Aldeia simples e peculiar.
Dizem, os que cá estão:
Parecemos estar num altar!
Presépio, melhor dizendo,
Em socalcos de sobe e desce.
E, por vezes não entendo,...
Será que alguém me esclarece?
Com um "grãozinho na asa"
Em passos algo hesitantes,
Como chegará a sua casa,
Qualquer um dos habitantes?
Que conste, sem acidentes-
Pelo menos não há registo,
A atormentar as boas gentes,
Na sua aldeia de xisto.
Se encanta, quem a procura
E a reserva no coração.
Para todos, será ventura
Vir a esta, "Foz do Cobrão"!...
"POESIA,UM DIA"
Do muito sentido e escrito
O que ficou por dizer.
O pouco que foi dito
Apesar de tanto escrever.
O que ficou por dizer.
O pouco que foi dito
Apesar de tanto escrever.
QUADRA DO DIA
Extemporânea, devida a 24 Setembro.
Sou poeta da simplicidade
Sem palavra rebuscada
O que digo é a verdade
Outros a trazem mascarada.
Sou poeta da simplicidade
Sem palavra rebuscada
O que digo é a verdade
Outros a trazem mascarada.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
IMAGINÁRIO
19 de Setembro
Do ano que passa
Soltei a fateixa
Da minha barcaça
E fiz-me ao rio.
Sem pressas
Nem desafio.
Apenas desejo de promessas
E ouvir, o ritmado chiar,
Do remo no seu suporte,
E logo após, o chapinhar
Da pá que me transporta
Em remoinhos de visões,
Tantas as que comunguei
E à meninice as reporta
No que é bom recordar
O muito que viajei...
Pelas estradas da vida,
Compondo, "Poesias ao Luar"!
Do ano que passa
Soltei a fateixa
Da minha barcaça
E fiz-me ao rio.
Sem pressas
Nem desafio.
Apenas desejo de promessas
E ouvir, o ritmado chiar,
Do remo no seu suporte,
E logo após, o chapinhar
Da pá que me transporta
Em remoinhos de visões,
Tantas as que comunguei
E à meninice as reporta
No que é bom recordar
O muito que viajei...
Pelas estradas da vida,
Compondo, "Poesias ao Luar"!
POESIA AO LUAR
Hoje, a lua nos prazenteia,
Na sua fase bem cheia.
Iluminados, vamos navegar neste rio
Sem ninfas nem mistérios.
Apenas, secretos "desidérios"
Na planura aquática do estio.
Onde apetece deslizar,
Nesta inspiração, "Poesia ao Luar"!...
Na sua fase bem cheia.
Iluminados, vamos navegar neste rio
Sem ninfas nem mistérios.
Apenas, secretos "desidérios"
Na planura aquática do estio.
Onde apetece deslizar,
Nesta inspiração, "Poesia ao Luar"!...
AZENHAS DO TEJO
Nas águas deste Rio Tejo
Navegaram os meus sonhos de menino.
Tantos os anos! Mas ainda o vejo,
Ao tempo do avô Firmino,
Que nele laborou e fez vida,
Nas suas duas azenhas,
Actividade, por vezes sofrida
E de inconstâncias tamanhas.
Uma de centeio, outra de trigo,
Moíam, "talêgos"de sustento.
Ambas rodando mós em castigo,
Ao grão que seria alimento.
Se finou o avô. Azenhas sepultadas.
A evolução dos tempos, tal ditou.
Mas comigo, e bem guardadas,
As recordações, ninguém tirou.
Este rio, é agora um lago
De águas calmas sem rebeldia.
Lá vai o tempo do muito estrago
Com cheias e pragas de heresia.
Mas foi para mim e será sempre,
O "velho" Tejo, veloz corcel
Que corria, destemido e imponente,
Até que o dominaram, no Fratel!
Navegaram os meus sonhos de menino.
Tantos os anos! Mas ainda o vejo,
Ao tempo do avô Firmino,
Que nele laborou e fez vida,
Nas suas duas azenhas,
Actividade, por vezes sofrida
E de inconstâncias tamanhas.
Uma de centeio, outra de trigo,
Moíam, "talêgos"de sustento.
Ambas rodando mós em castigo,
Ao grão que seria alimento.
Se finou o avô. Azenhas sepultadas.
A evolução dos tempos, tal ditou.
Mas comigo, e bem guardadas,
As recordações, ninguém tirou.
Este rio, é agora um lago
De águas calmas sem rebeldia.
Lá vai o tempo do muito estrago
Com cheias e pragas de heresia.
Mas foi para mim e será sempre,
O "velho" Tejo, veloz corcel
Que corria, destemido e imponente,
Até que o dominaram, no Fratel!
LEITURA NO RIO AO LUAR
Leitura no rio ao luar
Neste clarear de Setembro
Em que a lua vem brilhar
No reacender do que lembro,
Outras noites aqui passadas,
Com passados desenganos,
Em vivências bem marcadas
Dos meus idos e verdes anos.
É a mesma lua que hoje temos.
Eu, fui menino e já sou velho.
O Tejo, este já corre menos
Mas ainda se mantém, o Evangelho!
Neste clarear de Setembro
Em que a lua vem brilhar
No reacender do que lembro,
Outras noites aqui passadas,
Com passados desenganos,
Em vivências bem marcadas
Dos meus idos e verdes anos.
É a mesma lua que hoje temos.
Eu, fui menino e já sou velho.
O Tejo, este já corre menos
Mas ainda se mantém, o Evangelho!
LAGAR DE VARAS
Em "Poesia, um Dia"
Renascido d'entre os escombros
Que o sepultaram, ao tempo,
É hoje, motivo de assombros,
Patentes no novo valimento.
"Lagar de Varas", desde quando,
Aqui abandonado em esquecimento?
Antes de terminar o seu mando,
Alguém lhe vocacionou novo alento.
Uma obra nasce, quando se quer.
Aqui, algo perdido renasceu,
Pela visão utópica de uma Mulher
Que transformou, ruínas em museu.
Todos sabemos de quem se trata.
A própria história o registará.
E, se a perdemos como candidata,
A sua recordação, essa ficará!
Renascido d'entre os escombros
Que o sepultaram, ao tempo,
É hoje, motivo de assombros,
Patentes no novo valimento.
"Lagar de Varas", desde quando,
Aqui abandonado em esquecimento?
Antes de terminar o seu mando,
Alguém lhe vocacionou novo alento.
Uma obra nasce, quando se quer.
Aqui, algo perdido renasceu,
Pela visão utópica de uma Mulher
Que transformou, ruínas em museu.
Todos sabemos de quem se trata.
A própria história o registará.
E, se a perdemos como candidata,
A sua recordação, essa ficará!
QUADRA DO DIA
"Poesia, um Dia"
Em Vila Velha, ideia nova,
Foram momentos de magia,
Por Poetas, postos à prova.
23 Setembro, V.V.Ródão.
Em Vila Velha, ideia nova,
Foram momentos de magia,
Por Poetas, postos à prova.
23 Setembro, V.V.Ródão.
QUADRA DO DIA
Mulher beirã de seios fartos
Estatura meã, pernas delgadas
Se resguarda nos seus recatos
Em virtudes por si herdadas.
22 Setembro, V.V.Ródão
Estatura meã, pernas delgadas
Se resguarda nos seus recatos
Em virtudes por si herdadas.
22 Setembro, V.V.Ródão
QUADRA DO DIA
Um verdadeiro beirão
Tem peito forte e dilatado
Porque o seu grande coração
Não caberia noutro lado.
21 Setembro, V.V.Ródão
Tem peito forte e dilatado
Porque o seu grande coração
Não caberia noutro lado.
21 Setembro, V.V.Ródão
QUADRA DO DIA
Hoje conheci uma Graça
E que graça ela tem
É da Beira e não disfarça
Ser beirã, fica~lhe bem.
20 Setembro, V.V.Ródão
E que graça ela tem
É da Beira e não disfarça
Ser beirã, fica~lhe bem.
20 Setembro, V.V.Ródão
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
MENTIROSOS
Governo que vive da mentira,
Nada nos dá e tudo tira,
O que pode, o que não deve,
Contrariando a Constituição,
Governo assim é negação.
Já satura e até prescreve.
Nada nos dá e tudo tira,
O que pode, o que não deve,
Contrariando a Constituição,
Governo assim é negação.
Já satura e até prescreve.
SERÁ?
Será que alguém gosta
De ver, transformado em "bosta",
Um País que se quer decente?
É culpa de alguns malandros
Por seus erros e meandros
Que o Povo aceita e consente!
De ver, transformado em "bosta",
Um País que se quer decente?
É culpa de alguns malandros
Por seus erros e meandros
Que o Povo aceita e consente!
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Mosquitos no Algarve
Combatidos com héli "Kamov"?
Tiremos o chapéu ao alarve
Que tais ideias promove.
Combatidos com héli "Kamov"?
Tiremos o chapéu ao alarve
Que tais ideias promove.
E AGORA? E DEPOIS?
E agora, senhores governantes?
Já nada está como dantes!
A culpa é vossa e sem perdão.
Perderam tempo com tibiesas
Sem prever as certezas
Que se imaginavam e aí estão!
País cremado por alheamento,
Deixou a quem tinha, o lamento
De ver perdido o seu quinhão.
Houve vidas que se perderam,
Matas que em anos cresceram,
Hoje cinza, a cobrir o chão!
Conseguem dormir descansados,
Sabendo de todos estes estragos?
Já nada está como dantes!
A culpa é vossa e sem perdão.
Perderam tempo com tibiesas
Sem prever as certezas
Que se imaginavam e aí estão!
País cremado por alheamento,
Deixou a quem tinha, o lamento
De ver perdido o seu quinhão.
Houve vidas que se perderam,
Matas que em anos cresceram,
Hoje cinza, a cobrir o chão!
Conseguem dormir descansados,
Sabendo de todos estes estragos?
terça-feira, 17 de setembro de 2013
DÁ PARA ENTENDER?
Autarca que faça "borrada",
Pode tentar nova "morada"
Em Município diferente.
A limitação dos mandatos
Só se aplica aos cordatos.
Aí, a Lei á mais exigente!
Pode tentar nova "morada"
Em Município diferente.
A limitação dos mandatos
Só se aplica aos cordatos.
Aí, a Lei á mais exigente!
QUADRA DO DIA
Quem promete e não pode dar
Só pensando no seu proveito
Se deverá castigar
E jamais ser um eleito.
Só pensando no seu proveito
Se deverá castigar
E jamais ser um eleito.
AUTÁRQUICAS
Se alegrem, os Manéis e as Marias,
Nas próximas eleições das Autarquias,
A festa do mais puro prazer.
Frases idiotas de grande gozo,
Promessas de cariz, escabroso,
Cartazes, lindos lindos de morrer!
É o arraial da desfarçatês
Que anima, o povinho português
Nas cidades, vilas e aldeias,
No adro da igreja, em feiras,
Todas são boas, as maneiras
De cativar, com falsas ideias
Tudo feito, com feroz arreganho
Beijar crianças com ranho,
Dar colo, aos mais velhinhos,
Ir a sítios nunca visitados,
Dar bandeirinhas e rebuçados,
Ao compadre, aos amigos, aos vizinhos.
Festanças cheias de animação,
Com artistas a ganhar um dinheirão,
O que não havia, p'rás necessidades.
Isto, nas pequenas vilas e aldeias
Porque as muitas melhores ideias,
São dos "galifões" das cidades.
"Pobrêtes mas alegrêtes"
Vamos todos viver a festa.
Lancem no ar os foguetes,
Única consolação que resta!
Nas próximas eleições das Autarquias,
A festa do mais puro prazer.
Frases idiotas de grande gozo,
Promessas de cariz, escabroso,
Cartazes, lindos lindos de morrer!
É o arraial da desfarçatês
Que anima, o povinho português
Nas cidades, vilas e aldeias,
No adro da igreja, em feiras,
Todas são boas, as maneiras
De cativar, com falsas ideias
Tudo feito, com feroz arreganho
Beijar crianças com ranho,
Dar colo, aos mais velhinhos,
Ir a sítios nunca visitados,
Dar bandeirinhas e rebuçados,
Ao compadre, aos amigos, aos vizinhos.
Festanças cheias de animação,
Com artistas a ganhar um dinheirão,
O que não havia, p'rás necessidades.
Isto, nas pequenas vilas e aldeias
Porque as muitas melhores ideias,
São dos "galifões" das cidades.
"Pobrêtes mas alegrêtes"
Vamos todos viver a festa.
Lancem no ar os foguetes,
Única consolação que resta!
ACABAR COM FUNDAÇÕES
É tão fácil, matar uma Fundação!
Quem o diz, sou eu,
Um simples e visionário cidadão.
É só retirar-lhe a abono e, ...já morreu!
Quem quer Fundação, a pague
Com quotas dos seus utentes.
Que a luz se lhe apague!
Ide "sugar"as vossas gentes.
Quem o diz, sou eu,
Um simples e visionário cidadão.
É só retirar-lhe a abono e, ...já morreu!
Quem quer Fundação, a pague
Com quotas dos seus utentes.
Que a luz se lhe apague!
Ide "sugar"as vossas gentes.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Vos direi se o não sabeis
Mas por cá nos Portugais
Uns são tidos como Reis
Outros são simples animais
Mas por cá nos Portugais
Uns são tidos como Reis
Outros são simples animais
ELEIÇÕES-TAL COMO DANTES
Abriu, a caça ao voto.
"Nova Era da Hipocrisia"
Ou ainda como noto:
"As Promessas da Fantasia"
Neste ciclo das eleições,
Tudo vale, no voto de favor.
Terminadas as "procissões",
Voltará à capela, o andor!
"Nova Era da Hipocrisia"
Ou ainda como noto:
"As Promessas da Fantasia"
Neste ciclo das eleições,
Tudo vale, no voto de favor.
Terminadas as "procissões",
Voltará à capela, o andor!
TERRA QUEIMADA
Caramulo da desgraça!
Vendo a imagem que passa,
Se diz, aqui andou o diabo!
Neste inferno em que vivemos,
São imensos e vários, os demos
Que deixam tudo "queimado"
Vendo a imagem que passa,
Se diz, aqui andou o diabo!
Neste inferno em que vivemos,
São imensos e vários, os demos
Que deixam tudo "queimado"
UM AMIGO ESPECIAL
Figura versátil, neste "retrato".
Em tudo, revela conhecimento nato,
Do racional ao incrível.
Na prosa ou verso, as Letras,
No imaginário, criação de borboletas.
Haverá alguém assim? É possível?
Há, existe e tem nome!
Que dele, conhecimento se tome:
Albano Mendes de Matos.
Além de tudo, amigo e beirão,
Merece que vos faça confissão:
Este Homem, se alimenta de desideratos.
Em tudo, revela conhecimento nato,
Do racional ao incrível.
Na prosa ou verso, as Letras,
No imaginário, criação de borboletas.
Haverá alguém assim? É possível?
Há, existe e tem nome!
Que dele, conhecimento se tome:
Albano Mendes de Matos.
Além de tudo, amigo e beirão,
Merece que vos faça confissão:
Este Homem, se alimenta de desideratos.
domingo, 15 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Não posso "com gata p'lo rabo".
Que a frase não se esqueça
Quando me querem, obrigado,
A caminhar, muito à pressa.
Que a frase não se esqueça
Quando me querem, obrigado,
A caminhar, muito à pressa.
BASTA!
Basta! É o termo
Para calar qualquer estafermo
Conhecido de ginjeira
Pelo seu mau governar
E não se cansa de falar
Apesar da tanta asneira.
Para calar qualquer estafermo
Conhecido de ginjeira
Pelo seu mau governar
E não se cansa de falar
Apesar da tanta asneira.
ELES SABEM
Eles sabem
Que nós sabemos
Mas não fazem
Ideia do que podemos.
Talvez um dia
Quando tal acontecer
Na indesejável sangria
Saberão o que é sofrer!
Que nós sabemos
Mas não fazem
Ideia do que podemos.
Talvez um dia
Quando tal acontecer
Na indesejável sangria
Saberão o que é sofrer!
TERRA QUEIMADA
Ao olhar a terra queimada
Quem pelo fogo ficou sem nada,
O que sentirá, tão pobre gente?
Cada um, calcule por si,
Quando a vida lhe sorri,
E der graças p'lo mal ausente!
Quem pelo fogo ficou sem nada,
O que sentirá, tão pobre gente?
Cada um, calcule por si,
Quando a vida lhe sorri,
E der graças p'lo mal ausente!
TACANHOS
Até parece "pilhéria"!
A famigerada "matéria",
Enche a boca dos políticos.
Estudaram Português?
Sabem quantos porquês,
Substituem essa miséria?
A famigerada "matéria",
Enche a boca dos políticos.
Estudaram Português?
Sabem quantos porquês,
Substituem essa miséria?
sábado, 14 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Ao recordar o Rio Tejo,
Dos meus tempos de menino,
Nunca perdi o ensejo:
Ser como ele, peregrino.
O RIO TEJO EM RÓDÃO
O Tejo, é rio internacional.
Mas aqui, não levem a mal,
É apenas, este "Meu Tejo".
O que conheço desde criança.
Está mudado, mas na mudança,
Tal como era, ainda o vejo!
Mas aqui, não levem a mal,
É apenas, este "Meu Tejo".
O que conheço desde criança.
Está mudado, mas na mudança,
Tal como era, ainda o vejo!
JORNAL DO CONCELHO
És mensário, da "Minha Beira".
De ti me sirvo como "bandeira"
Para, escrevendo, poder dizer,
Tudo o que sinto, em verso,
Qualquer assunto, disperso.
O faço, com muito prazer.
De ti me sirvo como "bandeira"
Para, escrevendo, poder dizer,
Tudo o que sinto, em verso,
Qualquer assunto, disperso.
O faço, com muito prazer.
RECORDAÇÕES DA MINHA TERRA
CASTELO DO REI WAMBA
Da mais remota calenda
Aqui nasceu uma lenda,
Chamada do Rei Wamba.
Sabemos das suas inverdades
Mas gostamos de fazer alardes
Ao que é nosso, caramba!
Esquecida a traição da rainha
E o amor que o mouro lhe tinha,
Fixemos, tão apenas este lugar.
A nascente, o Tejo vindo de Espanha.
Rodando à direita, graça tamanha,
É vê-lo, deslizando d'encontro ao mar.
Elejo, este magnífico miradouro,
Como um nosso belo tesouro.
Aqui me inspirei, certo dia
Para criar uma visão abstracta
Sobre um tema que relata,
As 7 santas, que por aí havia.
Da mais remota calenda
Aqui nasceu uma lenda,
Chamada do Rei Wamba.
Sabemos das suas inverdades
Mas gostamos de fazer alardes
Ao que é nosso, caramba!
Esquecida a traição da rainha
E o amor que o mouro lhe tinha,
Fixemos, tão apenas este lugar.
A nascente, o Tejo vindo de Espanha.
Rodando à direita, graça tamanha,
É vê-lo, deslizando d'encontro ao mar.
Elejo, este magnífico miradouro,
Como um nosso belo tesouro.
Aqui me inspirei, certo dia
Para criar uma visão abstracta
Sobre um tema que relata,
As 7 santas, que por aí havia.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Quando a caravana passa
Com os cães a ladrar
É sinal que a desgraça
Não obriga a parar.
Com os cães a ladrar
É sinal que a desgraça
Não obriga a parar.
CORTE NAS RELVAS
De homenagem programada,
Naquele Brasil distante,
Uma figura, algo desbotada,
Foi vaiado de modo aviltante.
Os brasileiros devem saber,
O que respeita ao sujeito
Para o elevarem no seu querer.
Por cá, não fez nada de jeito!
Apupado, com ferrete de ladrão,
Ele foi, uma vergonha nacional.
Nas circunstâncias, na ocasião,
Se reconhece, quem se porta mal.
Naquele Brasil distante,
Uma figura, algo desbotada,
Foi vaiado de modo aviltante.
Os brasileiros devem saber,
O que respeita ao sujeito
Para o elevarem no seu querer.
Por cá, não fez nada de jeito!
Apupado, com ferrete de ladrão,
Ele foi, uma vergonha nacional.
Nas circunstâncias, na ocasião,
Se reconhece, quem se porta mal.
A SAÚDE ENFERMA
Aumentaram o desconto
Para me assistir na doença.
Mas aqui, bate o ponto:
Não há quem me convença!
A medida, não é justa!
Porque piorou o serviço
E brincam à minha custa.
As prestações, levaram sumiço.
Para me assistir na doença.
Mas aqui, bate o ponto:
Não há quem me convença!
A medida, não é justa!
Porque piorou o serviço
E brincam à minha custa.
As prestações, levaram sumiço.
MENTIRAS
A Esperança alimenta a vida.
Dizem-nos, não a percam, em Portugal.
Mas para que ela seja sentida,
Quem a incute? Onde está o sinal?
Nas mentiras dos maus políticos
Que nem sabem enganar?
A poder de ansiolíticos para sossegar?
Resta-nos, a confiança em nós mesmos,
A Fé em Deus e ditames externos
Que iluminem, vulgares estafermos,
Criadores, de tantos infernos!
Dizem-nos, não a percam, em Portugal.
Mas para que ela seja sentida,
Quem a incute? Onde está o sinal?
Nas mentiras dos maus políticos
Que nem sabem enganar?
A poder de ansiolíticos para sossegar?
Resta-nos, a confiança em nós mesmos,
A Fé em Deus e ditames externos
Que iluminem, vulgares estafermos,
Criadores, de tantos infernos!
DISPARATANDO
Vendem, a "banha da cobra"
E do que dizem, nada sobra,
Digno de louvável merecimento.
Querem convencer os mortais,
Mas como burgessos animais,
Provam: "Pior a emenda que o cimento"!
E do que dizem, nada sobra,
Digno de louvável merecimento.
Querem convencer os mortais,
Mas como burgessos animais,
Provam: "Pior a emenda que o cimento"!
REPÚBLICA DOS "PAPAGAIOS"
Quantos são os anos de vida,
A que sobrevive um papagaio?
Tal ave é muito sabida.
Preserva bem a sua existência.
Palrando com insistência,
Trepa, nos poleiros, à medida!
A que sobrevive um papagaio?
Tal ave é muito sabida.
Preserva bem a sua existência.
Palrando com insistência,
Trepa, nos poleiros, à medida!
quinta-feira, 12 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Afinal, casa onde não há pão
Todos ralham com razão
Parece ser uma contradição
Mas quem vive sem refeição?
Todos ralham com razão
Parece ser uma contradição
Mas quem vive sem refeição?
ALARGAR FRONTEIRAS
Para quando, o ilustre pensa,
Programar, visita a Olivença,
No seu calendário oficial?
Independência dada às Selvagens
E as Berlengas, já com vantagens,
Há que alargar, o espaço nacional!
Programar, visita a Olivença,
No seu calendário oficial?
Independência dada às Selvagens
E as Berlengas, já com vantagens,
Há que alargar, o espaço nacional!
FIM AOS SAQUES
Não saquem aos contribuintes!
Já tudo deram e são pedintes.
Ide buscar a quem roubou
O tanto dinheiro que era nosso.
Hipotequem-os, até ao osso.
O castigo, é devido a quem pecou!
Já tudo deram e são pedintes.
Ide buscar a quem roubou
O tanto dinheiro que era nosso.
Hipotequem-os, até ao osso.
O castigo, é devido a quem pecou!
O APOCALIPSE
A partir de outro ovo,
Criar um Mundo Novo.
Das revoluções passadas
Já só falta, a do povo,
Feita de ferro e fogo,
Contra as seitas instaladas.
Criar um Mundo Novo.
Das revoluções passadas
Já só falta, a do povo,
Feita de ferro e fogo,
Contra as seitas instaladas.
QUANTO VALEM?
Esquerda, Direita ou Centro,
Nada valem, ao momento.
É por isso que sou isento!
Isolado, no meu assento,
Desabafo, todo o lamento
Deste nosso sofrimento.
Nada valem, ao momento.
É por isso que sou isento!
Isolado, no meu assento,
Desabafo, todo o lamento
Deste nosso sofrimento.
FATELAS
Neste momento escabroso
A grande vítima é o povo.
O resto, autêntico regabofe.
Roubalheiras inacreditáveis,
Dívidas ao Estado, incobráveis,
Classe política que não sofre.
Quem não sente dificuldades
Como pode suprir necessidades
Que nos outros são bastas?
Vivem, em perfeita "vida airada",
Olham pró lado sem ver nada,
A não ser, o brilho das suas "pastas"!
A grande vítima é o povo.
O resto, autêntico regabofe.
Roubalheiras inacreditáveis,
Dívidas ao Estado, incobráveis,
Classe política que não sofre.
Quem não sente dificuldades
Como pode suprir necessidades
Que nos outros são bastas?
Vivem, em perfeita "vida airada",
Olham pró lado sem ver nada,
A não ser, o brilho das suas "pastas"!
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Soam as trompas do espanto
Pela clamorosa aleivosia
Não paga IMI, o grande Banco
Mas cobra-se, à pobre senhoria.
Pela clamorosa aleivosia
Não paga IMI, o grande Banco
Mas cobra-se, à pobre senhoria.
CRIMES DA ALTA FINANÇA
Neste País, o crime compensa!
E de maneira proveitosa.
Quanto maior for a tença,
Menos culpada, a falta danosa.
Ladrão de muitos milhões
Nunca entrará numa cadeia.
Terá sempre, sacros perdões,
Na rede da fina teia.
É a moda da pena suspensa.
O ricaço, já bem "recheado"
Que lhe importa, o que se pensa,
Do seu carácter, manchado?
E de maneira proveitosa.
Quanto maior for a tença,
Menos culpada, a falta danosa.
Ladrão de muitos milhões
Nunca entrará numa cadeia.
Terá sempre, sacros perdões,
Na rede da fina teia.
É a moda da pena suspensa.
O ricaço, já bem "recheado"
Que lhe importa, o que se pensa,
Do seu carácter, manchado?
VIDA DE PRESO
Cada preso, a 1.200, por mês!
É ter vida de burguês,
No despesar sem nada fazer.
É hora de mudar de cena.
Qualquer que seja a pena,
Pôr essa gente, a "mexer"!
É ter vida de burguês,
No despesar sem nada fazer.
É hora de mudar de cena.
Qualquer que seja a pena,
Pôr essa gente, a "mexer"!
PROMONTÓRIO REVISITADO
"Onde a Terra Acaba e o Mar Começa",
Exclamou um dia o Poeta.
E, não há nada que meça,
A distância que foi meta.
Novas terras a dar ao Mundo!
Tão grande sonho, profundo...
O visionário além infinito,
Com mil canseiras alcançado
Por um povo, abnegado.
O diz a História. Está escrito
Exclamou um dia o Poeta.
E, não há nada que meça,
A distância que foi meta.
Novas terras a dar ao Mundo!
Tão grande sonho, profundo...
O visionário além infinito,
Com mil canseiras alcançado
Por um povo, abnegado.
O diz a História. Está escrito
terça-feira, 10 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Que se rifem os políticos
Com rifas de baixo custo
Estou farto de ansiolíticos
Para me acalmar o susto.
Com rifas de baixo custo
Estou farto de ansiolíticos
Para me acalmar o susto.
UNIVERSITÁRIOS SAZONAIS
Nas Universidades de Verão,
Os jotas dos grandes partidos,
Vão aprender a lição
Que os tornará escolhidos
Na difícil arte de governar
Em futuro não distante.
Antes, ainda irão colar,
Cartazes do seu mandante.
É o começo dos boys,
Primeiros passos da política,
Futura lua dos nossos sóis,
Árvore que nada frutifica.
Os jotas dos grandes partidos,
Vão aprender a lição
Que os tornará escolhidos
Na difícil arte de governar
Em futuro não distante.
Antes, ainda irão colar,
Cartazes do seu mandante.
É o começo dos boys,
Primeiros passos da política,
Futura lua dos nossos sóis,
Árvore que nada frutifica.
PRAIA DO CARVOEIRO
É pequena mas muitos lá cabem,
Naquele conchego feito de areia.
Isso já todos bem sabem.
E parece, nunca estar cheia.
Acessível, bem acolhedora,
Paraíso da criançada,
Pois se grande ela fora,
Não seria tão procurada.
É praia de preferência
Que há largos anos reporta.
Classificação de "Excelência"
Mesmo aqui, ao pé da porta.
Naquele conchego feito de areia.
Isso já todos bem sabem.
E parece, nunca estar cheia.
Acessível, bem acolhedora,
Paraíso da criançada,
Pois se grande ela fora,
Não seria tão procurada.
É praia de preferência
Que há largos anos reporta.
Classificação de "Excelência"
Mesmo aqui, ao pé da porta.
REGRESSO AO PASSADO
Voltemos, ao Registo Criminal
Que avalie qualquer animal
Nomeado para governar.
Só assim se evitariam
Situações como as que se criam,
Com fulanos, que dão que falar.
Que avalie qualquer animal
Nomeado para governar.
Só assim se evitariam
Situações como as que se criam,
Com fulanos, que dão que falar.
PENSÕES A ARRASAR
Até a triste viuvez
É alvo da avidez
De estúpida governação
Querer baixar as reformas,
Das mais violentas formas,
Será o vosso fim, sem perdão.
Se a medida anunciada
Vier a ser concretizada,
Uma pergunta se impõe:
Mas afinal quem sois,
Para nesse "marrar de bois",
Violar o que a lei supõe?
Será desta vez
Que acordais o Português?
É alvo da avidez
De estúpida governação
Querer baixar as reformas,
Das mais violentas formas,
Será o vosso fim, sem perdão.
Se a medida anunciada
Vier a ser concretizada,
Uma pergunta se impõe:
Mas afinal quem sois,
Para nesse "marrar de bois",
Violar o que a lei supõe?
Será desta vez
Que acordais o Português?
À VOSSA SAÚDE!
"Com álcool, um trabalhador
Esquece as agruras da vida
E revela muito mais valor
No desempenho de tarefa atribuída"
Este, o despacho de tribunal,
A trabalhador, que alcoolizado,
Foi despedido, por se portar mal.
Pela bendita Justiça, perdoado!
Com juízes assim...
Já estamos mesmo no fim!
Esquece as agruras da vida
E revela muito mais valor
No desempenho de tarefa atribuída"
Este, o despacho de tribunal,
A trabalhador, que alcoolizado,
Foi despedido, por se portar mal.
Pela bendita Justiça, perdoado!
Com juízes assim...
Já estamos mesmo no fim!
ANIMALIDADES
Um cão pitbull, matou um bebé.
Uma associação, o recolheu.
E fez, importante finca-pé:
Outro nome lhe deu.
Mandela, o mais apropriado (?).
Ao animal de duas patas,
Açaimo deve ser colocado.
E obrigá-lo, a andar de gatas.
Uma associação, o recolheu.
E fez, importante finca-pé:
Outro nome lhe deu.
Mandela, o mais apropriado (?).
Ao animal de duas patas,
Açaimo deve ser colocado.
E obrigá-lo, a andar de gatas.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
VERDADE,VERDADINHA
Venerando, vou dizer-lhe umas verdades:
Isto não vai lá com "serenidades"
Nem com anilhas em cagarras!
É preciso, gente bem têsa
Que dê dois murros na mesa
E mande calar as "cigarras"!
Isto não vai lá com "serenidades"
Nem com anilhas em cagarras!
É preciso, gente bem têsa
Que dê dois murros na mesa
E mande calar as "cigarras"!
PAÍS NOVO
Dizem ter criado um País "novo"
Com os sacrifícios do povo.
Mas a novidade mais notável
É que as obras realizadas,
Nem sequer são utilizadas,
Pois não há dinheiro palpável.
Com os sacrifícios do povo.
Mas a novidade mais notável
É que as obras realizadas,
Nem sequer são utilizadas,
Pois não há dinheiro palpável.
A REVOLTA
Urge, a "Revolta dos Grisalhos"
Contra todos os bandalhos
Que, com vozes de chocalhos,
Só nos prometem trabalhos.
Vamos transformá-los em espantalhos
Ou afugentá-los com ralhos?
Contra todos os bandalhos
Que, com vozes de chocalhos,
Só nos prometem trabalhos.
Vamos transformá-los em espantalhos
Ou afugentá-los com ralhos?
OLHEIROS DO GOVERNO
Quem será, o "olheiro"
Que num Governo trapaceiro,
Escolhe e indica, "iluminados",
A preencher lugar importante?
Decerto, alguém vesgo ou ignorante,
Face aos últimos resultados!
Que num Governo trapaceiro,
Escolhe e indica, "iluminados",
A preencher lugar importante?
Decerto, alguém vesgo ou ignorante,
Face aos últimos resultados!
CORAÇÃO CANSADO
Não me obriguem ao esforço
De fazer o que não posso:
Acelerar o meu coração!
Só me provoca cansaço.
Daí vos digo, não faço!
É esta, a minha condição!
De fazer o que não posso:
Acelerar o meu coração!
Só me provoca cansaço.
Daí vos digo, não faço!
É esta, a minha condição!
IMPOSTO DE CIRCULAÇÃO
Andaram anos a dormir,
Não desempenhando a função.
Agora vêm exigir,
Paga do Selo de Circulação.
Serão apenas (?) aos milhões,
A "entupir" as Finanças.
Neste País de foliões,
Somam e seguem as más danças.
E são todas bem pagas,
Sem vislumbre d'inteligência.
Bons preceitos, confirmados
Não causariam, indecência.
Não desempenhando a função.
Agora vêm exigir,
Paga do Selo de Circulação.
Serão apenas (?) aos milhões,
A "entupir" as Finanças.
Neste País de foliões,
Somam e seguem as más danças.
E são todas bem pagas,
Sem vislumbre d'inteligência.
Bons preceitos, confirmados
Não causariam, indecência.
FALTA DE SENSO?
"Juízes com falta de senso"...
Diz aquele que o não tem.
Querem saber o que penso?
É igual aos outros também!
Diz aquele que o não tem.
Querem saber o que penso?
É igual aos outros também!
REPÚBLICA DE NABABOS
Certos "Borra-Botas"
Com capacidades remotas
Ocupam lugares de chefia
Na teia do compadrio
É um ver se me avio
Valorizando a franquia.
Com capacidades remotas
Ocupam lugares de chefia
Na teia do compadrio
É um ver se me avio
Valorizando a franquia.
IRONIA BRASILEIRA
No Brasil, o povo acordou,
Do sono imposto que se prolongou
Em miséria e desajuste social.
Ironia a dar que pensar,
No crescimento, tão de louvar,
Com revezes de mau sinal.
Do sono imposto que se prolongou
Em miséria e desajuste social.
Ironia a dar que pensar,
No crescimento, tão de louvar,
Com revezes de mau sinal.
domingo, 8 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Andavam todos a suspirar
Por um verão ardente
Agora é vê-los a bramar
Que o sol está muito quente.
Por um verão ardente
Agora é vê-los a bramar
Que o sol está muito quente.
O HÁBITO NÃO FAZ O MONGE
Ele veio de longe
Não trouxe nada.
Como pobre monge,
De farpela coçada.
É vê-lo hoje, impante
Em cadeirão de cetim,
Eleito como governante
De ministério ou afim.
Não trouxe nada.
Como pobre monge,
De farpela coçada.
É vê-lo hoje, impante
Em cadeirão de cetim,
Eleito como governante
De ministério ou afim.
À CROÁCIA?
Tivemos de pedir à Croácia,
Aviões apaga-incêndios.
Há por aqui alguma falácia
Ou falta de bons compêndios?
Entre submarinos fantasiosos
Ou aquilo que nos convém,
Se fizeram obras dispendiosas
E o necessário, nunca se obtém.
Aviões apaga-incêndios.
Há por aqui alguma falácia
Ou falta de bons compêndios?
Entre submarinos fantasiosos
Ou aquilo que nos convém,
Se fizeram obras dispendiosas
E o necessário, nunca se obtém.
ESTA MINHA VIDA
A minha vida,
É cheia de projectos adiados.
Por tão comprida,
Ficarão apenas sonhados.
Alguns, com adiamento.
Outros, não passam do sonho.
Com eles, me alimento
Neste percurso, risonho.
É cheia de projectos adiados.
Por tão comprida,
Ficarão apenas sonhados.
Alguns, com adiamento.
Outros, não passam do sonho.
Com eles, me alimento
Neste percurso, risonho.
JURÁSSICO ACTUAL
Dinossauros do Poder Autárquico
Que deixem um rasto anárquico
No seu antigo "condado"
Jamais deveriam concorrer,
Se neste País, houvesse Poder
Que distinguisse, o honrado.
Que deixem um rasto anárquico
No seu antigo "condado"
Jamais deveriam concorrer,
Se neste País, houvesse Poder
Que distinguisse, o honrado.
SERÁ QUE ESTUDOU?
Quem pretenda governar
Terá de conhecer, ao estudar,
O que estabelece a Constituição.
É a pedra basilar e única
Para orientar a vida pública
Dos povos duma Nação.
Não posso entender, portanto
Os lamentos, o tanto pranto,
Do ilustre primeiro-ministro
Que se insurge contra o tribunal.
Tal atitude, só lhe fica mal.
Nunca ficará bem visto!
Terá de conhecer, ao estudar,
O que estabelece a Constituição.
É a pedra basilar e única
Para orientar a vida pública
Dos povos duma Nação.
Não posso entender, portanto
Os lamentos, o tanto pranto,
Do ilustre primeiro-ministro
Que se insurge contra o tribunal.
Tal atitude, só lhe fica mal.
Nunca ficará bem visto!
sábado, 7 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
A minha intolerância
À tua grande teimosia
Gera na circunstância
Uma constante arrelia.
À tua grande teimosia
Gera na circunstância
Uma constante arrelia.
LÍDER DO MAIOR PARTIDO DA OPOSIÇÃO
Que líder, qual Oposição
Se a tudo só dizem, não?
Sejam honestos e verdadeiros.
Fartos de vulgares trapaceiros
Estão todos os portugueses,
Enganados, em tantas vezes!
Se a tudo só dizem, não?
Sejam honestos e verdadeiros.
Fartos de vulgares trapaceiros
Estão todos os portugueses,
Enganados, em tantas vezes!
OUÇAM QUEM SABE
Eles dizem como é
Mas o Governo faz finca-pé.
As soluções estão à vista!
Há maneiras de obter receitas
Sem recorrer às mal feitas,
Próprias de quem for vigarista.
Mas o Governo faz finca-pé.
As soluções estão à vista!
Há maneiras de obter receitas
Sem recorrer às mal feitas,
Próprias de quem for vigarista.
FAZEDOR DE VERSOS
Quando estou neste terraço
Perguntarão, o que faço.
A curiosidade se insinua.
Simplesmente, componho versos!
P´ra que não andem dispersos,
Como vadios, pela rua.
Perguntarão, o que faço.
A curiosidade se insinua.
Simplesmente, componho versos!
P´ra que não andem dispersos,
Como vadios, pela rua.
LUGAR DE MONOS
Somos País de vários monos,
Com múltiplos abandonos.
Milhares de casas por habitar,
Estádios de futebol, num dó,
Scuts sem passagens do pópó...
É um nunca mais acabar!
Com múltiplos abandonos.
Milhares de casas por habitar,
Estádios de futebol, num dó,
Scuts sem passagens do pópó...
É um nunca mais acabar!
NADA!
Isto não é País
Nem é nada!
Será, como se diz,
Uma imensa coutada.
Tem os couteiros-mor
A encher a mala.
Qual deles o pior,
De quem tanto se fala?
Nem é nada!
Será, como se diz,
Uma imensa coutada.
Tem os couteiros-mor
A encher a mala.
Qual deles o pior,
De quem tanto se fala?
ADORÁVEL PAPA CHICO
À posteriori, por muitas razões,
Quem conseguiu juntar tantos corações,
Numa imensa mole humana,
O confirma, como "Meu Papa"
E de todos, a quem não escapa,
A bondade que dele emana.
E que se viu, ali em Copacabana.
Quem conseguiu juntar tantos corações,
Numa imensa mole humana,
O confirma, como "Meu Papa"
E de todos, a quem não escapa,
A bondade que dele emana.
E que se viu, ali em Copacabana.
É VERÃO
Esvoaçam gaivotas e andorinhas
Incansáveis, em voltas e voltinhas,
Sem parar, neste verão quente.
Saltitam também nos beirais,
Os muitos irrequietos pardais
E só eu, em "dolce farniente"!
Incansáveis, em voltas e voltinhas,
Sem parar, neste verão quente.
Saltitam também nos beirais,
Os muitos irrequietos pardais
E só eu, em "dolce farniente"!
AO LEME DO IMAGINÁRIO
Comandante sem navio
Na lua me avio
Para "navegar" em sonhos.
Bons alguns, outros maus,
Sou marinheiro das naus
Que vencem mares medonhos.
Na lua me avio
Para "navegar" em sonhos.
Bons alguns, outros maus,
Sou marinheiro das naus
Que vencem mares medonhos.
GALERIA DE ARTE
Na artística galeria
Da minha "Casa Airosa",
Se exibe, mais valia
Em obra caprichosa.
É um quadro do Taveira,
Amigo e Pintor Artista.
O produziu, à maneira,
A que está, bem a vista!
Da minha "Casa Airosa",
Se exibe, mais valia
Em obra caprichosa.
É um quadro do Taveira,
Amigo e Pintor Artista.
O produziu, à maneira,
A que está, bem a vista!
A QUEM COMPETE ZELAR
Choradas as vidas perdidas,
Saradas as múltiplas feridas,
Terminada a época infernal
Dos fogos devastadores,
Se já carpiram as dores,
Pensem agora em Portugal.
Neste rectângulo queimado
Por desleixo, tão ignorado.
Perdeu parte da riqueza,
O "ouro verde" da floresta,
Que tão pouco já resta,
Aumentando a nossa tristeza.
Saradas as múltiplas feridas,
Terminada a época infernal
Dos fogos devastadores,
Se já carpiram as dores,
Pensem agora em Portugal.
Neste rectângulo queimado
Por desleixo, tão ignorado.
Perdeu parte da riqueza,
O "ouro verde" da floresta,
Que tão pouco já resta,
Aumentando a nossa tristeza.
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Ventos que mudam de quadrantes
Acessos difíceis de aceder
Tudo como era antes
E o País continua a arder.
Acessos difíceis de aceder
Tudo como era antes
E o País continua a arder.
PARABÉNS PARA MIM
19.08.1934
Agosto, é mês de aniversário.
Faz 79, estava eu no berçário...
Hoje, apesar de algum cansaço,
Recebo da vida o abraço
Que a ela me prende e anima,
Neste viver, nesta minha sina.
Agosto, é mês de aniversário.
Faz 79, estava eu no berçário...
Hoje, apesar de algum cansaço,
Recebo da vida o abraço
Que a ela me prende e anima,
Neste viver, nesta minha sina.
SOU...
Não guardo rancor
Nem ressentimentos.
Sei dar o valor,
Aos bons sentimentos.
Nunca calo a voz,
A quem o mal pratica.
Faço parte dos avós
A quem a idade dignifica.
Não tenho qualquer mistério.
Sou apenas como sou,
Um simples, de nome Silvério
Que sua vida prolongou.
Nem ressentimentos.
Sei dar o valor,
Aos bons sentimentos.
Nunca calo a voz,
A quem o mal pratica.
Faço parte dos avós
A quem a idade dignifica.
Não tenho qualquer mistério.
Sou apenas como sou,
Um simples, de nome Silvério
Que sua vida prolongou.
HERÓI BOMBEIRO
No apagar a chama infernal
Que outros ateiam por mal,
Te revelas, "HERÓI CONHECIDO"
Pela salvação de bens alheios,
Apaziguador de mil anseios,
Nem sempre, bem compreendido.
Que outros ateiam por mal,
Te revelas, "HERÓI CONHECIDO"
Pela salvação de bens alheios,
Apaziguador de mil anseios,
Nem sempre, bem compreendido.
É FOGO!
...Quanto aos incêndios
Dispensem os compêndios!
Justiça e prévia prevenção.
O resto, são só balelas
E negociatas paralelas
Que não trazem a solução.
Incendiários, na cadeia!
Se a Justiça escasseia,
Alterem as leis vigentes.
Há milhares para prevenir.
É só legislar e decidir
Em modos bem consistentes.
70 milhões na execução,
10 por cento na prevenção?
Algo errado nesta proporção!
Dispensem os compêndios!
Justiça e prévia prevenção.
O resto, são só balelas
E negociatas paralelas
Que não trazem a solução.
Incendiários, na cadeia!
Se a Justiça escasseia,
Alterem as leis vigentes.
Há milhares para prevenir.
É só legislar e decidir
Em modos bem consistentes.
70 milhões na execução,
10 por cento na prevenção?
Algo errado nesta proporção!
PASMAI
Até aquela "besta quadrada"
Já está bem reformada.
Oh Deus, acorda de vez!
Põe um termo em tudo isto.
Que teu filho, Jesus Cristo,
Zele pelo Povo Português!
Doutor, vulgo de "mula ruça"
Quis enfiar-nos a carapuça
Dizendo ser o que não era.
"Corrido"por má figura,
Tal aberrante criatura,
Já goza, a sua boa primavera!
Já está bem reformada.
Oh Deus, acorda de vez!
Põe um termo em tudo isto.
Que teu filho, Jesus Cristo,
Zele pelo Povo Português!
Doutor, vulgo de "mula ruça"
Quis enfiar-nos a carapuça
Dizendo ser o que não era.
"Corrido"por má figura,
Tal aberrante criatura,
Já goza, a sua boa primavera!
ALGARVE
A cal lhe deu a alvura
Que conservou na altura,
De Sagres a Vila Real.
Com tinta branca, actual
É o Algarve, no seu "alvor"
Neste verão de tanto calor.
Que conservou na altura,
De Sagres a Vila Real.
Com tinta branca, actual
É o Algarve, no seu "alvor"
Neste verão de tanto calor.
VENDIDOS
Estamos praticamente vendidos
À conta de uns quantos bandidos
Que, não sabendo governar,
O que têm e o que roubam,
Não chega, e ainda zombam,
Desfrutando, o que não pudemos gozar.
À conta de uns quantos bandidos
Que, não sabendo governar,
O que têm e o que roubam,
Não chega, e ainda zombam,
Desfrutando, o que não pudemos gozar.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
Só damos valor à vida
Quando a sentimos fugir
Seja pois bem vivida
Se possível, a sorrir.
Quando a sentimos fugir
Seja pois bem vivida
Se possível, a sorrir.
SERÁ QUE CONSEGUE?
O senhor consegue adormecer
Sabendo que temos o País a arder?
Sente a consciência sossegada,
Vendo o povo em sobressalto,
Com seus bens tomados de assalto
Por chamas, e não faz nada?
Sabendo que temos o País a arder?
Sente a consciência sossegada,
Vendo o povo em sobressalto,
Com seus bens tomados de assalto
Por chamas, e não faz nada?
OS "PAPAGAIOS"
A Protecção Cívil regista
Menor área ardida prevista
Em relação ao ano passado.
Qualquer situação revista,
Por muito que se insista,
Não passa, do mesmo fado.
Menor área ardida prevista
Em relação ao ano passado.
Qualquer situação revista,
Por muito que se insista,
Não passa, do mesmo fado.
JUÍZES SEM JUÍZO
Estes senhores juízes
Patéticos e infelizes
Nos seus díspares julgados
Deixam sérias incertezas
Acerca das espertezas
Que os torna desfasados.
Patéticos e infelizes
Nos seus díspares julgados
Deixam sérias incertezas
Acerca das espertezas
Que os torna desfasados.
IDA E VOLTA
"Fui a banhos", já voltei!
Novas musas encontrei.
Em poesia me desunho
Escrevendo todos os dias.
São estas "pequenas manias"
Que armazenei em rascunho.
E que passo a publicar.
Diàriamente, sem parar!
Novas musas encontrei.
Em poesia me desunho
Escrevendo todos os dias.
São estas "pequenas manias"
Que armazenei em rascunho.
E que passo a publicar.
Diàriamente, sem parar!
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
QUADRA DO DIA
"Fui a banhos" e voltei.
Comigo, vieram as musas.
De novo, versejarei
Sem ócio, nem escusas.
Comigo, vieram as musas.
De novo, versejarei
Sem ócio, nem escusas.
CONTRATOS "BLINDADOS"
A esperteza saloia dos mandões,
Evoca que aos contratos "blindados",
Não se podem reduzir milhões.
Se apoiaram, em bons advogados.
Dá-me riso a desfarçatez
E tenho resposta apropriada:
Os blindados, vão à vida de vez,
Com uma certeira "bazoocada"!
Evoca que aos contratos "blindados",
Não se podem reduzir milhões.
Se apoiaram, em bons advogados.
Dá-me riso a desfarçatez
E tenho resposta apropriada:
Os blindados, vão à vida de vez,
Com uma certeira "bazoocada"!
REFORMA DO ESTADO
A primeira leitura, promete.
Na prática, apenas reflete,
A intenção de despedir,
Pôr, a "pão e água"os pobres,
Reduzir ao mínimo, os cobres,
Dos que já deixaram de sorrir.
Na prática, apenas reflete,
A intenção de despedir,
Pôr, a "pão e água"os pobres,
Reduzir ao mínimo, os cobres,
Dos que já deixaram de sorrir.
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