Sem mal que muito afronte
Mas recordando a tradição,
Dizem, que p'ra lá da ponte,
É lugar de "cortelhão".
Deste lado, os "plingacheiros",
Vizinhos mas bons beirões.
Os despiques sempre ordeiros,
Nas divergentes opiniões.
O lugar, é Foz do Cobrão,
Aldeia simples e peculiar.
Dizem, os que cá estão:
Parecemos estar num altar!
Presépio, melhor dizendo,
Em socalcos de sobe e desce.
E, por vezes não entendo,...
Será que alguém me esclarece?
Com um "grãozinho na asa"
Em passos algo hesitantes,
Como chegará a sua casa,
Qualquer um dos habitantes?
Que conste, sem acidentes-
Pelo menos não há registo,
A atormentar as boas gentes,
Na sua aldeia de xisto.
Se encanta, quem a procura
E a reserva no coração.
Para todos, será ventura
Vir a esta, "Foz do Cobrão"!...
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