Bebi a água das fontes
E das minas,
Corri, por vales e montes,
Brinquei, com meninas.
Partilhei, múltiplas alegrias.
Causei desassossego aos avós,
Quando, nas minhas tropelias,
Destapava o crescendo das filhós.
O banho, tomado à força,
A limpar o sujo quotidiano...
Menino que bem se torça,
Será comportado, todo o ano.
Irrequieto, saltitão mas educado,
Nunca esqueci as leis da vida.
Pedir a benção, ser abençoada,
Cerimónia, já hoje banida.
Aqui, fui menino. Gostei de o ser,
Naquele tempo, tão distante!...
E adoraria, voltar a ter,
O que perdi, na vida errante!
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