"Achei-te", ainda menina
Fiquei preso a bom olhado
Cumpriu-se a minha sina:
Ficar sempre a teu lado!
Ao lado, em muitos anos
Tantos, já perto do fim...
Tivémos, o bom e os danos
E também, o assim-assim
Máguas, amuos e despeitos
Houvémos, tu e eu também
Como não há seres perfeitos
Concordámos, dizendo: Àmen!
Serenamente, espero a "ida"
Sem regresso programado
Bendizendo, o que levo da Vida
Porque foi vivida a teu lado
No etéreo, cumprida a "pena"
Se voltar à Terra, não enjeito
Numa nova existência terrena
Voltar a ser teu, com preceito.
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
sábado, 30 de abril de 2011
PLAYGIRL DE MIRANDELA
Às alheiras de Mirandela
Conhecidas no Mundo inteiro
Juntou-se uma moça bela
Que se despiu por dinheiro
Deu assim a conhecer
Nova especialidade regional
Desde já ficais a saber:
"Maminhas de Bruna" ao natural!
O caso deu grande alarido
Porque a jovem em questão
Antes de tirar o vestido
Já trabalhava na Educação
Nas aulas "putos" espertalhaços
Que boa música iam praticando
Com a Drª.dos bons pedaços
Querem continuar a se mando
Pudera! Para quê mexer
No que alegra as vistas?
O bom é para se ver
Abaixo todos os moralistas!
Deixai a "stora" solfejar
O dó-ré-mi das notas musicais
Com os meninos a olhar
Os seus dotes "não naturais"
Tratando-se do Básico-Primário
Com maldade ainda ausente
Juntem-se os do Infantário...
Haverá "mama" p'ra toda a gente!
Conhecidas no Mundo inteiro
Juntou-se uma moça bela
Que se despiu por dinheiro
Deu assim a conhecer
Nova especialidade regional
Desde já ficais a saber:
"Maminhas de Bruna" ao natural!
O caso deu grande alarido
Porque a jovem em questão
Antes de tirar o vestido
Já trabalhava na Educação
Nas aulas "putos" espertalhaços
Que boa música iam praticando
Com a Drª.dos bons pedaços
Querem continuar a se mando
Pudera! Para quê mexer
No que alegra as vistas?
O bom é para se ver
Abaixo todos os moralistas!
Deixai a "stora" solfejar
O dó-ré-mi das notas musicais
Com os meninos a olhar
Os seus dotes "não naturais"
Tratando-se do Básico-Primário
Com maldade ainda ausente
Juntem-se os do Infantário...
Haverá "mama" p'ra toda a gente!
SE...VII
"Se Maomé não vai à montanha
A montanha vem a Maomé".
Fábula virtual estranha
Uma mera hipótese pois é...
Se os nossos pobres doentes
Não podem ir ao Hospital
Ide vós doutores aos pacientes
E sanai-lhes todo o mal.
A quem manda aqui fica a "dica"
Haja para tanto vontade política!
A montanha vem a Maomé".
Fábula virtual estranha
Uma mera hipótese pois é...
Se os nossos pobres doentes
Não podem ir ao Hospital
Ide vós doutores aos pacientes
E sanai-lhes todo o mal.
A quem manda aqui fica a "dica"
Haja para tanto vontade política!
SE...V
Se quem manda na Agricultura
Tivesse boas forças terrenas
E responsável postura
Para aliviar as penas
De quem sofre tão mau trato
Para aliviar a nossa fome
Determinava por contrato:
Cada um produzirá o que come!
Simples: - Dás o braço e o suor;
o Estado a semente;
Juntos, teremos um Portugal florescente!
Tivesse boas forças terrenas
E responsável postura
Para aliviar as penas
De quem sofre tão mau trato
Para aliviar a nossa fome
Determinava por contrato:
Cada um produzirá o que come!
Simples: - Dás o braço e o suor;
o Estado a semente;
Juntos, teremos um Portugal florescente!
SE...IV
Se eu fosse fazedor de Leis
De amplos poderes legais
Diria:portugueses vós sereis
A partir d'hoje todos iguais!
Vivemos como num jogo
Tira-deixa-rapa-põe...
Mas sempre no mesmo logro
A vida pobre se decompõe.
Calculado o necessário
Para uma vida digna
Ao exagerado erário
Aplicava um justo paradigma
São tantos com tão pouco
Outros de riqueza tamanha
Este Mundo está louco
A precisar da "gadanha".
Se é esta a propalada globalidade
Onde mora a sua verdade?
De amplos poderes legais
Diria:portugueses vós sereis
A partir d'hoje todos iguais!
Vivemos como num jogo
Tira-deixa-rapa-põe...
Mas sempre no mesmo logro
A vida pobre se decompõe.
Calculado o necessário
Para uma vida digna
Ao exagerado erário
Aplicava um justo paradigma
São tantos com tão pouco
Outros de riqueza tamanha
Este Mundo está louco
A precisar da "gadanha".
Se é esta a propalada globalidade
Onde mora a sua verdade?
SE...III
Se tivermos bem presente
Que o Estio de avizinha
E promete ser muito quente
Convém ir pensando na "mézinha".
Assim há uma Lei a estabelecer
Para prevenir que no Verão
Os usuais "deixa arder"
Não causem tanta aflição.
É Lei simples em boa verdade:
Pinhal vendido? Remoção na totalidade!
Que o Estio de avizinha
E promete ser muito quente
Convém ir pensando na "mézinha".
Assim há uma Lei a estabelecer
Para prevenir que no Verão
Os usuais "deixa arder"
Não causem tanta aflição.
É Lei simples em boa verdade:
Pinhal vendido? Remoção na totalidade!
SE...II
Se o desemprego é flagelo
Que aflige a lusa gente
Não me critiquem o zêlo
Deixado aqui bem presente:
Se cada pequena Empresa
Admitisse um funcionário
Tendo do Estado a certeza
De quinhão do seu erário,
Acabava o famigerado subsídio
E por arrasto o atual martírio!
Que aflige a lusa gente
Não me critiquem o zêlo
Deixado aqui bem presente:
Se cada pequena Empresa
Admitisse um funcionário
Tendo do Estado a certeza
De quinhão do seu erário,
Acabava o famigerado subsídio
E por arrasto o atual martírio!
SE...
Se eu mandase, um dia
E, formado em Estomatologia
Tivesse poderes de magia
Criava uma certa tipologia
Que acabasse com a "rabaldaria"
Das mentiras que tanta azia
Nos provoca a falsa Democracia.
Na Republica da nossa gente
A cada mentira arrancava um dente
Ficaríamos, no Mundo, assim notados:
-"Portugal - País dos Políticos Desdentados"!
E, formado em Estomatologia
Tivesse poderes de magia
Criava uma certa tipologia
Que acabasse com a "rabaldaria"
Das mentiras que tanta azia
Nos provoca a falsa Democracia.
Na Republica da nossa gente
A cada mentira arrancava um dente
Ficaríamos, no Mundo, assim notados:
-"Portugal - País dos Políticos Desdentados"!
sexta-feira, 29 de abril de 2011
LIMITES À PRODUÇÃO
Há, um feio espantalho,
Imposto, ao nosso Portugal;
Uma espécie de bandalho
Que provoca, tanto mal.
Nome: A quota da produção!
E, porque não pode crescer,
Lhe impõem, ser anão;
Dos outros, depender.
São as Leis da Comunidade
Que não compreendo nem aceito;
Recusar, de nós, a qualidade
Para impingir, o que dá jeito?!...
É triste viver na pequenez,
Mesmo sabendo do valor
E do engenho, do português,
A sofrer, penoso estertor.
Atentado! Condutor da miséria
Que grassa, Mundo fora;
Tudo p'la ganância do dinheiro,
Sem olhar, a quem chora!...
Imposto, ao nosso Portugal;
Uma espécie de bandalho
Que provoca, tanto mal.
Nome: A quota da produção!
E, porque não pode crescer,
Lhe impõem, ser anão;
Dos outros, depender.
São as Leis da Comunidade
Que não compreendo nem aceito;
Recusar, de nós, a qualidade
Para impingir, o que dá jeito?!...
É triste viver na pequenez,
Mesmo sabendo do valor
E do engenho, do português,
A sofrer, penoso estertor.
Atentado! Condutor da miséria
Que grassa, Mundo fora;
Tudo p'la ganância do dinheiro,
Sem olhar, a quem chora!...
LEGISLADORES DA TRETA
O que digo, não é demais;
O que escrevo, vem nos Jornais.
Obrigação insólita ou estúpida?!
P'ra levantar o "Cartão de Cidadão",
Devido a uma alma pública,
Obrigatório, ser o próprio, na função,
Qualquer que seja a idade!
Estão a ver tal medida?
Mesmo na tenra natalidade
A criança, tem de ser "conferida".
Ser pai ou mãe não basta,
A provar a veracidade?
Que raio de praga nefasta,
Rege, a nossa Sociedade?
O que escrevo, vem nos Jornais.
Obrigação insólita ou estúpida?!
P'ra levantar o "Cartão de Cidadão",
Devido a uma alma pública,
Obrigatório, ser o próprio, na função,
Qualquer que seja a idade!
Estão a ver tal medida?
Mesmo na tenra natalidade
A criança, tem de ser "conferida".
Ser pai ou mãe não basta,
A provar a veracidade?
Que raio de praga nefasta,
Rege, a nossa Sociedade?
quarta-feira, 27 de abril de 2011
LINHA DO TUA
"Uma mágua, nua e crua"
Por interesses e avidez
Se destrói o meu País!
O bom, de ser Português
Mata-se, pela raíz.
É a própria Natureza
Pertença de todos nós!
Por gananciosa vileza
Se acaba, herança d'avós!
Num vale, todo beleza,
Corre o Tua, feito rio.
Pois, uma criminosa certeza
Tem seu destino, por fio.
Emparedado, sem alma bravia
Como hoje se apresemta,
Dará lugar a uma bacia
Que mera barragem, sustenta.
São os lucros da eletricidade
No arrazar, simples e puro!
Engordar, os senhores da Cidade
Tirando de pobres, o futuro.
Guardem na mente, a imagem
Da paisagem monumental.
Brevemente, apenas miragem
Duma jóia de Portugal.
Expresso aqui, o meu lamento
Vendo dois "burros a zurrar":
-"Já cá só falta o cimento,
Pr'á nossa Obra começar"!
E, o que mais me revolta
É o saber da verdade:
O que vai, já não volta!
Viveremos, só da Saudade.
Registei, recentemente, um "mail" intitulado: "Esta Linha é Tua".
As imagens, fantásticas, que apresenta, valem bem mais que este
meu desabafo singelo. A ver, portanto!
Por interesses e avidez
Se destrói o meu País!
O bom, de ser Português
Mata-se, pela raíz.
É a própria Natureza
Pertença de todos nós!
Por gananciosa vileza
Se acaba, herança d'avós!
Num vale, todo beleza,
Corre o Tua, feito rio.
Pois, uma criminosa certeza
Tem seu destino, por fio.
Emparedado, sem alma bravia
Como hoje se apresemta,
Dará lugar a uma bacia
Que mera barragem, sustenta.
São os lucros da eletricidade
No arrazar, simples e puro!
Engordar, os senhores da Cidade
Tirando de pobres, o futuro.
Guardem na mente, a imagem
Da paisagem monumental.
Brevemente, apenas miragem
Duma jóia de Portugal.
Expresso aqui, o meu lamento
Vendo dois "burros a zurrar":
-"Já cá só falta o cimento,
Pr'á nossa Obra começar"!
E, o que mais me revolta
É o saber da verdade:
O que vai, já não volta!
Viveremos, só da Saudade.
Registei, recentemente, um "mail" intitulado: "Esta Linha é Tua".
As imagens, fantásticas, que apresenta, valem bem mais que este
meu desabafo singelo. A ver, portanto!
A PASSIVA CARNEIRADA
Como carneirinhos, no pasto
Dóceis, de cabeça baixa
Vivemos ambiente nefasto
Mandados, ao "toque de caixa"
E, o rebanho aumenta
Numaengorda reduzida
Porque o "pastor" se alimenta
De toda a boa comida.
Para maior desgraça
Ainda nos tiram o pêlo
Deixando à mostra, a carcassa
Mirrada, por falta de zêlo.
Entenda-se: "toque de caixa"
Na batuta das Finanças
Tísicos, passaremos à "baixa"
E os Maiorais nas festanças!
Sem pêlo ou em "pelota"
Pela prática das desvalias,
Do jogo sujo, da batota
Que nos reduzem, a ninharias!
Assim vai este País...
Sou eu, quem o diz!...
Dóceis, de cabeça baixa
Vivemos ambiente nefasto
Mandados, ao "toque de caixa"
E, o rebanho aumenta
Numaengorda reduzida
Porque o "pastor" se alimenta
De toda a boa comida.
Para maior desgraça
Ainda nos tiram o pêlo
Deixando à mostra, a carcassa
Mirrada, por falta de zêlo.
Entenda-se: "toque de caixa"
Na batuta das Finanças
Tísicos, passaremos à "baixa"
E os Maiorais nas festanças!
Sem pêlo ou em "pelota"
Pela prática das desvalias,
Do jogo sujo, da batota
Que nos reduzem, a ninharias!
Assim vai este País...
Sou eu, quem o diz!...
UNS E ... OUTROS
25 de Abril, dia de Festa!
Na circunstância, os discursos
De todos os Presidentes da gesta
Que disseram, das coisas e usos.
Ampla assistência; bem distinta:
Dum lado, os ilustres, a coberto.
A plebe, ao Sol, em "finta"!
Queimava, como no deserto!
Ora aqui está, espelhada,
A nossa falaciosa Democracia:
As classes, em medida separada;
O mesmo Sol e Sombra que existia!
Afinal, nada atenuam...
Só as "moscas", continuam...
Na circunstância, os discursos
De todos os Presidentes da gesta
Que disseram, das coisas e usos.
Ampla assistência; bem distinta:
Dum lado, os ilustres, a coberto.
A plebe, ao Sol, em "finta"!
Queimava, como no deserto!
Ora aqui está, espelhada,
A nossa falaciosa Democracia:
As classes, em medida separada;
O mesmo Sol e Sombra que existia!
Afinal, nada atenuam...
Só as "moscas", continuam...
O TEU LADO BOM
És, o lado bom
Da minha vida
No suave tom
Em que é vivida;
Porque a teu lado,
Intensamente,
E, sem enfado
Eu digo: - "Felizmente"!
Da minha vida
No suave tom
Em que é vivida;
Porque a teu lado,
Intensamente,
E, sem enfado
Eu digo: - "Felizmente"!
COISAS DA VIDA
Na Vida
Tudo me fala de ti!
Bendigo, tudo o que vivi:
O nascer dos dias
Que me encheram d'alegrias;
Pelo entardecer, a recordar, um
Tal prazer...
E, a noite, quando em usufruto
Fecundámos, o "nosso fruto"!...
Tudo me fala de ti!
Bendigo, tudo o que vivi:
O nascer dos dias
Que me encheram d'alegrias;
Pelo entardecer, a recordar, um
Tal prazer...
E, a noite, quando em usufruto
Fecundámos, o "nosso fruto"!...
SOLIDÃO?
Quando a noite se avizinha
E sentes a solidão
Acredita! Não estás sozinha,
Tens aqui, a "minha mão".
Ela,"afagará", a tua mente
Afastando, a má recordação;
Adormecerás depois, suavemente...
Com bons sonhos,...porque não?
E sentes a solidão
Acredita! Não estás sozinha,
Tens aqui, a "minha mão".
Ela,"afagará", a tua mente
Afastando, a má recordação;
Adormecerás depois, suavemente...
Com bons sonhos,...porque não?
UM PAÍS DOENTE
O País está enfermo;
E, a doença de que padece,
Se deve, a um estafermo,
Cuja teimosia, não se esquece.
Da enfermidade à sepultura,
Distam apenas, uns "passos"
P'ra completar a desventura,
Só nos faltam, os relapsos.
Oxalá, nos enganemos;
De Espr'ança devemos viver.
Já basta de estafermos,
Venham homens, a valer!
O Compromisso Nacional,
Anunciado, por notáveis,
É a tónica! Um bom sinal
Para voltar-mos, a ser estáveis.
Que se entendam, os Partidos
Ou um raio que os parta,
Em fragmentos e banidos,
Pois já têm barriga farta!
Enquanto nós, simples mortais
Que impunemente, aqui nascemos
Vamos carpindo, todos os ais
Que nos dão e, não merecemos.
E, se não houver discernimento
Se as "alimárias" mantiverem as palas
O suspiro, do último alento
Calará, todas as falas!
Virá então, o funeral;
Na lápida se escreva:
"Aqui jaz um Portugal"
Morto, por idiotas de farta ceva!
E, a doença de que padece,
Se deve, a um estafermo,
Cuja teimosia, não se esquece.
Da enfermidade à sepultura,
Distam apenas, uns "passos"
P'ra completar a desventura,
Só nos faltam, os relapsos.
Oxalá, nos enganemos;
De Espr'ança devemos viver.
Já basta de estafermos,
Venham homens, a valer!
O Compromisso Nacional,
Anunciado, por notáveis,
É a tónica! Um bom sinal
Para voltar-mos, a ser estáveis.
Que se entendam, os Partidos
Ou um raio que os parta,
Em fragmentos e banidos,
Pois já têm barriga farta!
Enquanto nós, simples mortais
Que impunemente, aqui nascemos
Vamos carpindo, todos os ais
Que nos dão e, não merecemos.
E, se não houver discernimento
Se as "alimárias" mantiverem as palas
O suspiro, do último alento
Calará, todas as falas!
Virá então, o funeral;
Na lápida se escreva:
"Aqui jaz um Portugal"
Morto, por idiotas de farta ceva!
O FIEL DA BALANÇA
Um fiel de balança
É, o centro do aparelho
No sobe e desce da "dança"
Aqui vos deixo, conselho:
No meio, está a virtude
Deixai-vos de aleivosias
Ponderai bem, na atitude
O que vos dará, melhorias
Espero não me enganar
Nesta hora, neste instante:
Uma porta não irá fechar
Para o País, ir adiante!
"Portas abertas", serão o sinal
Da mudança, p'ra melhorar!
Delas, virá o aval
A quem nos irá governar.
É, o centro do aparelho
No sobe e desce da "dança"
Aqui vos deixo, conselho:
No meio, está a virtude
Deixai-vos de aleivosias
Ponderai bem, na atitude
O que vos dará, melhorias
Espero não me enganar
Nesta hora, neste instante:
Uma porta não irá fechar
Para o País, ir adiante!
"Portas abertas", serão o sinal
Da mudança, p'ra melhorar!
Delas, virá o aval
A quem nos irá governar.
terça-feira, 19 de abril de 2011
QUADRAS RIMADAS - I I
Não me julgo ser parente
Do célebre Poeta Aleixo
Mas que fique bem assente
Do mal, também me queixo.
As dívidas do nosso Estado
Aumentam, em várias direções
Experimentem, não pagar, a Deputado
Aos Ministros e a outros comilões.
É tão bonito, o meu País!
Poderia ser um Paraíso
Se esta gente, de mau cariz
Tivesse, melhor juízo.
Retirar! É o que treconiza.
Pois bem! Tirem aos "graúdos"
Mas não a quem precisa:
A nós, os "miúdos".
Para curar os danos
Da nossa Saúde doente
Vêm aí, os Colombianos!
Este País, estará demente?
Estão à "cabeça da lista"
Os mesmos, próximos Deputados
Tirem-nos, da nossa vista!
Já fomos tão enganados!...
Ao modo da Lei, em Singapura
Se "limparia" muita miséria
Para reverter, alma impura
Venha, Justiça mais séria.
Aos larápios deste País
Que penas lhes vamos dar?
Cortá-los, pela raíz
Ou pô-los, a congelar?
Em extrema precaridade
Até na Maternidade
Já se vive da Caridade
Pedida, à Sociedade.
Dizer: - "Não há dinheiro"...
É a vergonha da Nação
Que fizeram ao "mealheiro"
Estes ladrões sem perdão?
Colherás, do que semeares,
Receberás, do que produzires,
Pagarás pelo que pecares
Tudo deixarás, quando partires.
Minha avó, uma santa alma
Quando terminava a Ceia
Dizia, em voz bondosa e calma:
"Assim estejam, os presos na cadeia"
Quando "os rapazes da bola"
Se benzem e olham o Céu
O que têm eles na "tola"?
Fé ardente ou poiso p'ró chapéu?
Do célebre Poeta Aleixo
Mas que fique bem assente
Do mal, também me queixo.
As dívidas do nosso Estado
Aumentam, em várias direções
Experimentem, não pagar, a Deputado
Aos Ministros e a outros comilões.
É tão bonito, o meu País!
Poderia ser um Paraíso
Se esta gente, de mau cariz
Tivesse, melhor juízo.
Retirar! É o que treconiza.
Pois bem! Tirem aos "graúdos"
Mas não a quem precisa:
A nós, os "miúdos".
Para curar os danos
Da nossa Saúde doente
Vêm aí, os Colombianos!
Este País, estará demente?
Estão à "cabeça da lista"
Os mesmos, próximos Deputados
Tirem-nos, da nossa vista!
Já fomos tão enganados!...
Ao modo da Lei, em Singapura
Se "limparia" muita miséria
Para reverter, alma impura
Venha, Justiça mais séria.
Aos larápios deste País
Que penas lhes vamos dar?
Cortá-los, pela raíz
Ou pô-los, a congelar?
Em extrema precaridade
Até na Maternidade
Já se vive da Caridade
Pedida, à Sociedade.
Dizer: - "Não há dinheiro"...
É a vergonha da Nação
Que fizeram ao "mealheiro"
Estes ladrões sem perdão?
Colherás, do que semeares,
Receberás, do que produzires,
Pagarás pelo que pecares
Tudo deixarás, quando partires.
Minha avó, uma santa alma
Quando terminava a Ceia
Dizia, em voz bondosa e calma:
"Assim estejam, os presos na cadeia"
Quando "os rapazes da bola"
Se benzem e olham o Céu
O que têm eles na "tola"?
Fé ardente ou poiso p'ró chapéu?
segunda-feira, 18 de abril de 2011
SEJA MODESTO, P.F.
Com toda a nobreza se assume.
Aceitou, proposta relevante.
De novo, a atitude "veio a lume".
A sua Verdade, é reinante.
No conceito de bem-servir,
Ser Deputado, é pouco, para tal;
Daí, o seu gosto de exigir,
A Presidência da Assembleia Nacional.
Quem serei eu para avaliar
Como se serve melhor a Nação?
Mas nunca vi, o Gama, a dissertar
Quando se decidia, uma sessão.
Presidente, para mim, é moderador
Para além da posição, em Escala;
Já o Deputado, sendo Orador
Diz, exige, propõe, quando fala.
Seria pois, adequado, esse posto,
À dignidade do Nobre Senhor.
Seja, Cabeça de Lista, com gosto!
Não suba mais alto, por favor!
Aceitou, proposta relevante.
De novo, a atitude "veio a lume".
A sua Verdade, é reinante.
No conceito de bem-servir,
Ser Deputado, é pouco, para tal;
Daí, o seu gosto de exigir,
A Presidência da Assembleia Nacional.
Quem serei eu para avaliar
Como se serve melhor a Nação?
Mas nunca vi, o Gama, a dissertar
Quando se decidia, uma sessão.
Presidente, para mim, é moderador
Para além da posição, em Escala;
Já o Deputado, sendo Orador
Diz, exige, propõe, quando fala.
Seria pois, adequado, esse posto,
À dignidade do Nobre Senhor.
Seja, Cabeça de Lista, com gosto!
Não suba mais alto, por favor!
UMA QUESTÃO DE MAMA
A "Vaca Finlandesa"
Não quer dar de "mamar"
Aos que, por moleza,
Não gostam de trabalhar (sic)
Neste caso, Portugal,
Por tão triste, má fama
De ser País, "pré-natal",
A necessitar, de "mama".
Isto é uma grande treta!
Deixo a razão registada:
Não seque, a "nossa têta"
Aquela tal...rapaziada!
Não quer dar de "mamar"
Aos que, por moleza,
Não gostam de trabalhar (sic)
Neste caso, Portugal,
Por tão triste, má fama
De ser País, "pré-natal",
A necessitar, de "mama".
Isto é uma grande treta!
Deixo a razão registada:
Não seque, a "nossa têta"
Aquela tal...rapaziada!
NOVAS DA JUSTIÇA
Dá muito que pensar
A Justiça em Portugal
Pois, no ato de condenar
O veredito, é sempre igual.
O Meretíssino, dita a sentença
E, salvo raras excepções
A pena fica suspensa
Talvez, por falta de prisões.
Ou do dinheiro p'rás manter
Pois é, do conhecimento geral
Que um preso, além do comer
Exige, tratamento, dito normal.
Cama e roupa lavada!
Agora, pasmem-se gentes:
Sexo com a sua amada,
De acordo, às leis vigentes.
Não se obriga ao trabalho
Áquelas almas inúteis.
São cartas fora do baralho.
Coisas ou objetos fúteis.
Impõe-se, uma revisão!
O crime tem que ser punido;
E só o será, na prisão
Privando pelo mal cometido.
Obrigar, todos, ás tarefas,
Não sustentar parasitas;
Andará, tudo ás avessas
Com regras tão esquisitas...
Ás prisões, a sustentabilidade
Parcial que seja ou escassa
Mas será, ajuda à necessidade
Dado, o mau momento que passa!
Há matas para limpar,
Apoios a serem prestados
Cada um, no seu lugar
Até alegrava, os condenados.
Pensem nisto, meus senhores;
Juízes, alterem os Códigos
Se estudaram para Doutores
Valorizem-se! Sejam pródigos!
A Justiça em Portugal
Pois, no ato de condenar
O veredito, é sempre igual.
O Meretíssino, dita a sentença
E, salvo raras excepções
A pena fica suspensa
Talvez, por falta de prisões.
Ou do dinheiro p'rás manter
Pois é, do conhecimento geral
Que um preso, além do comer
Exige, tratamento, dito normal.
Cama e roupa lavada!
Agora, pasmem-se gentes:
Sexo com a sua amada,
De acordo, às leis vigentes.
Não se obriga ao trabalho
Áquelas almas inúteis.
São cartas fora do baralho.
Coisas ou objetos fúteis.
Impõe-se, uma revisão!
O crime tem que ser punido;
E só o será, na prisão
Privando pelo mal cometido.
Obrigar, todos, ás tarefas,
Não sustentar parasitas;
Andará, tudo ás avessas
Com regras tão esquisitas...
Ás prisões, a sustentabilidade
Parcial que seja ou escassa
Mas será, ajuda à necessidade
Dado, o mau momento que passa!
Há matas para limpar,
Apoios a serem prestados
Cada um, no seu lugar
Até alegrava, os condenados.
Pensem nisto, meus senhores;
Juízes, alterem os Códigos
Se estudaram para Doutores
Valorizem-se! Sejam pródigos!
CARTA A UM AMIGO
Amigo,
Onde quer que estejas,
Estou contigo!
Oxalá, tal como desejas,
Longe de qualquer castigo!
Será isso possível,
Nestes tempos d'agora?
Quando tudo é passível
De nos prenderem à "nora"?...
Escravidão,
Nas nossas vidas;
Tudo pelo senão
De más medidas.
Pseudos, inaptos, idiotas!...
Nem sei como os definir.
Sei sim, que fecharam as "portas"
Que nós queríamos abrir!
Em retrocesso,
É como vejo a nossa vida.
Por isso te peço:
Mantém a cabeça erguida!
Porque nas voltas da nora,
Os alcatruzes, sobem e descem;
E, não tardará a hora,
"De lhes dar",o que merecem!
Onde quer que estejas,
Estou contigo!
Oxalá, tal como desejas,
Longe de qualquer castigo!
Será isso possível,
Nestes tempos d'agora?
Quando tudo é passível
De nos prenderem à "nora"?...
Escravidão,
Nas nossas vidas;
Tudo pelo senão
De más medidas.
Pseudos, inaptos, idiotas!...
Nem sei como os definir.
Sei sim, que fecharam as "portas"
Que nós queríamos abrir!
Em retrocesso,
É como vejo a nossa vida.
Por isso te peço:
Mantém a cabeça erguida!
Porque nas voltas da nora,
Os alcatruzes, sobem e descem;
E, não tardará a hora,
"De lhes dar",o que merecem!
MENDICIDADE
Menino travesso, o "Governo",
Partiu o seu mealheiro;
Às boas contas deu termo
Brincou, com o nosso dinheiro!
Gastou, em "guluseimas caras"
O que deveria ter poupado;
Deu "prendas" em "obras raras"...
Agora, está hipotecado.
Sem vergonha, na mendicidade,
Pede a rodos e não são demais
Quer para a Maternidade
Ou p´ra muitos dos Hospitais.
Desde fraldas a leite
Para os recém-nascidos,
Aos medicamentos, tudo aceite
Por nós dado, com pruridos...
Partiu o seu mealheiro;
Às boas contas deu termo
Brincou, com o nosso dinheiro!
Gastou, em "guluseimas caras"
O que deveria ter poupado;
Deu "prendas" em "obras raras"...
Agora, está hipotecado.
Sem vergonha, na mendicidade,
Pede a rodos e não são demais
Quer para a Maternidade
Ou p´ra muitos dos Hospitais.
Desde fraldas a leite
Para os recém-nascidos,
Aos medicamentos, tudo aceite
Por nós dado, com pruridos...
CROMOS
Com tal "nobreza" no gesto
E a exigência assumida,
Já provocou, sabor indigesto,
Ao "tacho", da sua "comida".
Foi "coelho", saído da cartola.
Em má hora, na verdade!
Eu, o disse: - É ainda, rapazola
Para tanta responsabilidade!
Saí-lhe o "tiro pela culatra";
De pólvora sêca; sem pontaria.
O alvo. de que se trata?
As eleições, com maioria!
Agora, a "mouche", é de chacota
Dos outros, os "da Rosa"
Que apesar de muita batota,
Dizem ter feito, Obra famosa.
E a exigência assumida,
Já provocou, sabor indigesto,
Ao "tacho", da sua "comida".
Foi "coelho", saído da cartola.
Em má hora, na verdade!
Eu, o disse: - É ainda, rapazola
Para tanta responsabilidade!
Saí-lhe o "tiro pela culatra";
De pólvora sêca; sem pontaria.
O alvo. de que se trata?
As eleições, com maioria!
Agora, a "mouche", é de chacota
Dos outros, os "da Rosa"
Que apesar de muita batota,
Dizem ter feito, Obra famosa.
VIA SACRA
Para mim, são criminosos,
Os que pelo crime, destroem,
Com os seus atos danosos,
O que muitos outros, constroem.
Este Portugal, tão velho, secular,
Se construíu com lutas e labores;
De repente, em violento mudar,
Lhe retiraram, parte dos valores.
Do Mar imenso, subtraídos os barcos;
Na terra vasta, sepultada a Agricultura;
Da produção, os meios tão parcos,
Conduziram-nos, à sepultura.
E têm nome, os nossos coveiros:
Políticos inaptos; Gestores vulgares
Que esbanjaram muitos dinheiros,
Vindos de outros lugares;
Em obras faraónicas, desnecessárias,
Projetos inacabados ou inúteis,
Impostos incobrados, por fugas várias
E, quantas mais, bizarrias fúteis?!
Do emagrecimento geral
Se encriminem, os espertos
Que tomaram como seu, sem aval,
Os bens de todos, ora dispersos.
E sendo verdade; Tudo destruíram!
Nem a Justiça ficou, p'ra resolver
Em julgamento, do que usufruíram
E na Cadeia, o pagarem, a sofrer
Os que pelo crime, destroem,
Com os seus atos danosos,
O que muitos outros, constroem.
Este Portugal, tão velho, secular,
Se construíu com lutas e labores;
De repente, em violento mudar,
Lhe retiraram, parte dos valores.
Do Mar imenso, subtraídos os barcos;
Na terra vasta, sepultada a Agricultura;
Da produção, os meios tão parcos,
Conduziram-nos, à sepultura.
E têm nome, os nossos coveiros:
Políticos inaptos; Gestores vulgares
Que esbanjaram muitos dinheiros,
Vindos de outros lugares;
Em obras faraónicas, desnecessárias,
Projetos inacabados ou inúteis,
Impostos incobrados, por fugas várias
E, quantas mais, bizarrias fúteis?!
Do emagrecimento geral
Se encriminem, os espertos
Que tomaram como seu, sem aval,
Os bens de todos, ora dispersos.
E sendo verdade; Tudo destruíram!
Nem a Justiça ficou, p'ra resolver
Em julgamento, do que usufruíram
E na Cadeia, o pagarem, a sofrer
O VALOR DA SIMPLICIDADE
Veio do Norte,
o sinal para o mote.
Nove jovens, tocando condertinas!
Senti, a alma enlevada...
Não se tratando de "coisas finas",
Eram a verdade provada:
Do valor das coisas simples
Dum Interior, tão esquecidas!
Gentes que não sendo pedintes
Mais mereciam, ser protegidas.
E, divulgadas com frequência,
No afirmar do que temos.
Nós, por falta de inteligência,
Tantas vezes as esquecemos.
Preferimos, insistindo no banal,
Com ídolos de "pés de barro";
Criámos um feio Portugal
Amorfo, revestido de sarro!
o sinal para o mote.
Nove jovens, tocando condertinas!
Senti, a alma enlevada...
Não se tratando de "coisas finas",
Eram a verdade provada:
Do valor das coisas simples
Dum Interior, tão esquecidas!
Gentes que não sendo pedintes
Mais mereciam, ser protegidas.
E, divulgadas com frequência,
No afirmar do que temos.
Nós, por falta de inteligência,
Tantas vezes as esquecemos.
Preferimos, insistindo no banal,
Com ídolos de "pés de barro";
Criámos um feio Portugal
Amorfo, revestido de sarro!
sexta-feira, 15 de abril de 2011
É NA MADRUGADA
É na madrugada
Quando a Saudade vem
Que Ela é tão recordada
Ela, a que foi minha mãe.
No conforto do leito
Pensamentos em viagem
De mim não a enjeito;
Nunca afasto a sua imagem.
Porque foi mãe e "Santa"
No meu conceito ligeiro.
Sua bondade era tanta...
P'ra este filho, o primeiro!...
É NA MADRUGADA
Quando preenchida de emoções
A minha mente, recorda
O unir dos nossos corações...
E aí, a saudade me acorda.
Para reviver um passado
Tão distante, quase infinito
Mas que tenho preservado,
No presente e por escrito,
Em versos que te dedico
Na singeleza do meu ser;
Mas garanto e pontifico:
És, o meu bem-querer!
É na madrugada
Quando muitos dormem
Que sinto a alma lavada
Por sonhos, próprios de homem.
O meu encontro comigo
Num instante de pensamentos.
Recordar, alguém amigo...
Este ou aqueles momentos.
Entre a noite e o dia
No espaço deste instante
Revejo, com muita alegria
"Cenas", do passado distante.
É na madrugada
Que me encontro com Deus
Por saber que Alvorada
Vem dos desígnios Seus;
E lhe agradeço o dia
Ao despertar do sono
Sabendo que esta valia
Tem no Senhor, o Seu dono.
Abençoados sejamos pois,
Sem esquecer, agradecimento
Dos pares, dois-a-dois
Que acordam neste momento.
É NA MADRUGADA
Que te recordo, Amigo
Lembrando outras, bem amargas:
As que passaste comigo;
Solidários e p'las armas, camaradas.
Naquela Guiné, ardente
Difícil! De humidades e calor
Que envolviam a nossa gente
Numa luta, inútil, sem valor.
E, era nessa mesma madrugada
Quando no teu posto, atento, vigiavas
E eu, por dever te procurava
Que tu, saudoso, comigo suspiravas!...
É TAMBÉM NA MADRUGADA
Desta Primavera vigente
Que ouvindo a chilreada
Vinda de fora, bem presente
As aves, anunciam a Alvorada!
Com elas, aquela certeza
De que o Sol nos vai aquecer
E iluminará, a tua beleza
Para que eu bem a possa ver!
Depois, no calor morno, matinal
Te direi: - Bom dia amor; vamos viver!
Ou quem sabe, se por sinal,
O leito, nos continuará a reter!...
É NA MADRUGADA
E na sequência tão natural
Quando a ela, por consequência
Sucede o dia, o que é normal
A ele me junto, por inerência.
Gracejo até, pois em verdade
Meu sobrenome, plural de dia
Faz-me pensar, nesta irmandade
E julgo ser, um Ser de fantasia.
Há até, alguém espirituoso
Que refere: - Dias & Dias à boa vida!
Pois é esse, o meu estado gostoso:
Já tenho Reforma, merecida!
É AINDA NA MADRUGADA
Quando dormimos na tranquilidade
Do sono que a justos é devida
Que tu, trabalhador desta Cidade
Já vais, no rumo, da luta p'la vida.
Seja qual for a tua orofissão
Acredita! Vai para ti o pensamento
De quem lutou p'lo ganha-pão
Pois do trabalho, vinha o sustento.
Neste meu despertar, pensando,
Porquê, meu Deus? Tanta desigualdade?
Se uns de riqueza, esbanjando
O que tu, pobre, buscas por caridade?!
Quando a Saudade vem
Que Ela é tão recordada
Ela, a que foi minha mãe.
No conforto do leito
Pensamentos em viagem
De mim não a enjeito;
Nunca afasto a sua imagem.
Porque foi mãe e "Santa"
No meu conceito ligeiro.
Sua bondade era tanta...
P'ra este filho, o primeiro!...
É NA MADRUGADA
Quando preenchida de emoções
A minha mente, recorda
O unir dos nossos corações...
E aí, a saudade me acorda.
Para reviver um passado
Tão distante, quase infinito
Mas que tenho preservado,
No presente e por escrito,
Em versos que te dedico
Na singeleza do meu ser;
Mas garanto e pontifico:
És, o meu bem-querer!
É na madrugada
Quando muitos dormem
Que sinto a alma lavada
Por sonhos, próprios de homem.
O meu encontro comigo
Num instante de pensamentos.
Recordar, alguém amigo...
Este ou aqueles momentos.
Entre a noite e o dia
No espaço deste instante
Revejo, com muita alegria
"Cenas", do passado distante.
É na madrugada
Que me encontro com Deus
Por saber que Alvorada
Vem dos desígnios Seus;
E lhe agradeço o dia
Ao despertar do sono
Sabendo que esta valia
Tem no Senhor, o Seu dono.
Abençoados sejamos pois,
Sem esquecer, agradecimento
Dos pares, dois-a-dois
Que acordam neste momento.
É NA MADRUGADA
Que te recordo, Amigo
Lembrando outras, bem amargas:
As que passaste comigo;
Solidários e p'las armas, camaradas.
Naquela Guiné, ardente
Difícil! De humidades e calor
Que envolviam a nossa gente
Numa luta, inútil, sem valor.
E, era nessa mesma madrugada
Quando no teu posto, atento, vigiavas
E eu, por dever te procurava
Que tu, saudoso, comigo suspiravas!...
É TAMBÉM NA MADRUGADA
Desta Primavera vigente
Que ouvindo a chilreada
Vinda de fora, bem presente
As aves, anunciam a Alvorada!
Com elas, aquela certeza
De que o Sol nos vai aquecer
E iluminará, a tua beleza
Para que eu bem a possa ver!
Depois, no calor morno, matinal
Te direi: - Bom dia amor; vamos viver!
Ou quem sabe, se por sinal,
O leito, nos continuará a reter!...
É NA MADRUGADA
E na sequência tão natural
Quando a ela, por consequência
Sucede o dia, o que é normal
A ele me junto, por inerência.
Gracejo até, pois em verdade
Meu sobrenome, plural de dia
Faz-me pensar, nesta irmandade
E julgo ser, um Ser de fantasia.
Há até, alguém espirituoso
Que refere: - Dias & Dias à boa vida!
Pois é esse, o meu estado gostoso:
Já tenho Reforma, merecida!
É AINDA NA MADRUGADA
Quando dormimos na tranquilidade
Do sono que a justos é devida
Que tu, trabalhador desta Cidade
Já vais, no rumo, da luta p'la vida.
Seja qual for a tua orofissão
Acredita! Vai para ti o pensamento
De quem lutou p'lo ganha-pão
Pois do trabalho, vinha o sustento.
Neste meu despertar, pensando,
Porquê, meu Deus? Tanta desigualdade?
Se uns de riqueza, esbanjando
O que tu, pobre, buscas por caridade?!
quarta-feira, 13 de abril de 2011
SOU ASSIM
Não discuto; reservo para mim
O que vejo, sinto e me revolta.
Escrevo, num pergaminho sem fim.
Não preciso de louvor nem escolta.
E, não me mandem parar!
Escreverei, até que a mão me doa
Nas artroses maléficas dum penar
Que atinge, sem à idade olhar.
Uma certa "raiva" me anima.
Não ao passivo; sigo o caminho
Que os bons costumes ensina
Com o coração, em desalinho!
O que vejo, sinto e me revolta.
Escrevo, num pergaminho sem fim.
Não preciso de louvor nem escolta.
E, não me mandem parar!
Escreverei, até que a mão me doa
Nas artroses maléficas dum penar
Que atinge, sem à idade olhar.
Uma certa "raiva" me anima.
Não ao passivo; sigo o caminho
Que os bons costumes ensina
Com o coração, em desalinho!
TRIBUNOS DE HOJE
Na feitura dos seus "contos"
Que julgávamos, de improviso,
Há afinal, os "telepontos"
Que nos provocam o riso...
E, dizem ser, em duplicado
Para que o "Artista", ao falar
Fique muito bem enquadrado,
Na sua figura ímpar!
Tribunos, a sério, onde estão?
No dizer do seu sentir?
Sem microfones, à mão
Ou expedientes, de fingir?
Adeus Mundo cada vez pior!...
Dizem, os sábios ançiões
Que só ouviam o Prior,
No melhor dos seus sermões!...
Que julgávamos, de improviso,
Há afinal, os "telepontos"
Que nos provocam o riso...
E, dizem ser, em duplicado
Para que o "Artista", ao falar
Fique muito bem enquadrado,
Na sua figura ímpar!
Tribunos, a sério, onde estão?
No dizer do seu sentir?
Sem microfones, à mão
Ou expedientes, de fingir?
Adeus Mundo cada vez pior!...
Dizem, os sábios ançiões
Que só ouviam o Prior,
No melhor dos seus sermões!...
RAIVA!
Segundo as negras previsões,
Vou ter uma velhice de "miséria",
Por culpa, de uns tantos "comilões"
Que me roubaram, à séria!
Trabalhei, o que a Lei impunha;
Abandonei o labor, buscando lazet,
Nunca pensando que "meteriam a unha",
No que me pertencia, no "Haver"
Jámais pensando no "Deve"
Que me foi "sacado", a desmando!
Quem o fez, Diabo os leve,
E os queime, em lume brando!...
Vou ter uma velhice de "miséria",
Por culpa, de uns tantos "comilões"
Que me roubaram, à séria!
Trabalhei, o que a Lei impunha;
Abandonei o labor, buscando lazet,
Nunca pensando que "meteriam a unha",
No que me pertencia, no "Haver"
Jámais pensando no "Deve"
Que me foi "sacado", a desmando!
Quem o fez, Diabo os leve,
E os queime, em lume brando!...
segunda-feira, 11 de abril de 2011
POETA DAS MADRUGADAS
É NA MADRUGADA
Quando te sinto a meu lado
Nesse completo abandono
Que me julgo bafejado
Por ser do teu coração, dono
E, na insónia de letargia
Horas lentas, num vagar,
Me compensa, a alegria
De que estarás a sonhar!...
Seja bom, esse teu sonho...
Mas repara! O Sol vai nascer...
E, nem tudo será risonho,
No dia que vais viver!
Quando te sinto a meu lado
Nesse completo abandono
Que me julgo bafejado
Por ser do teu coração, dono
E, na insónia de letargia
Horas lentas, num vagar,
Me compensa, a alegria
De que estarás a sonhar!...
Seja bom, esse teu sonho...
Mas repara! O Sol vai nascer...
E, nem tudo será risonho,
No dia que vais viver!
PORTUGAL ESTÁ MAIS POBRE
Portugal, caíu na pobreza,
Dos próprios valores morais.
Agora, perdeu a Nobreza
Um dos antigos ideais.
Por força de um só homem!
Ele se diz e chama, Nobre,
Embora todos o tomem
Como símbolo de País pobre.
E, com razão garantida
Pois foi o mesmo, a declarar
Jámais tomar de partida,
Quisquer alianças partilhar.
Fê-lo agora; atitude indecente
Quebrando antigas promessas,
Duma garantia independente,
Jurada e, a pedir meças.
É triste! E, eu pergunto:
Em quem devo acreditar,
Se quando Poder, é assunto,
Até os "nobres", vão mudar?!...
Dos próprios valores morais.
Agora, perdeu a Nobreza
Um dos antigos ideais.
Por força de um só homem!
Ele se diz e chama, Nobre,
Embora todos o tomem
Como símbolo de País pobre.
E, com razão garantida
Pois foi o mesmo, a declarar
Jámais tomar de partida,
Quisquer alianças partilhar.
Fê-lo agora; atitude indecente
Quebrando antigas promessas,
Duma garantia independente,
Jurada e, a pedir meças.
É triste! E, eu pergunto:
Em quem devo acreditar,
Se quando Poder, é assunto,
Até os "nobres", vão mudar?!...
VISÃO DE UM ANALISTA INDEPENDENTE
Evento, de um ambiente familiar
Porque íntimo, deve ser resgurdaodAos olhos de qualquer particular
No acto de algo envergonhado.
Pois, deverir ter tido mais recato
A família dos da "Rosa"
Que nos deram, ao desbarato
Cenas do mais puro caricato!
Largamente participado; por todos
Num ávontade próprio; em camisa;
Revelando, nos discursos, a rodos,
O louvor ao Chefe que se eterniza.
Ele, entrou na Casa ´p'rá festança
Como tesouro, único, a preservar
Pois eram 6 os da Segurança
Para o proteger e bem cuidar!
Lá dentro, o delírio; ou loucura?
Homens que julgávamos de gabarito
Caindo no rídiculo...que amargura!...
Tudo, pela "adoração", do dito!...
Cenas, em clamor de "banzé",
De comovente e balofa entrega
Àquele, para muitos, o "Zé"...
Da Irmandade doentia, de cega!
Pior, porém, a do "decano"
Na longevidade, um ser esquisito
Que também alinha no "engano"
Desejoso de pegar ao colo, o "Zézito"!.
Do que vi, teço comparações:
Estes, igualam os "da Bola",
Pois todos, não passam de foliões,
Medidos pela mesma bitola
Assim, só faltou, no Congresso
Pela igualdade (insinuada), ao cabo,
Que também, a comemorar sucesso,
Apalpassem, uns aos outros, o rabo!
O final foi lindo! De mais!...
Tanta a Seguramça, musculada,
Quantas, no ar, as Bandeiras Nacionais...
E, a figura principal, saíu calada!
Pela porta das traseiras,
Quiçá receoso que a multidão,
Pecando, por más maneiras,
O machucasse, num abanão.
Porque íntimo, deve ser resgurdaodAos olhos de qualquer particular
No acto de algo envergonhado.
Pois, deverir ter tido mais recato
A família dos da "Rosa"
Que nos deram, ao desbarato
Cenas do mais puro caricato!
Largamente participado; por todos
Num ávontade próprio; em camisa;
Revelando, nos discursos, a rodos,
O louvor ao Chefe que se eterniza.
Ele, entrou na Casa ´p'rá festança
Como tesouro, único, a preservar
Pois eram 6 os da Segurança
Para o proteger e bem cuidar!
Lá dentro, o delírio; ou loucura?
Homens que julgávamos de gabarito
Caindo no rídiculo...que amargura!...
Tudo, pela "adoração", do dito!...
Cenas, em clamor de "banzé",
De comovente e balofa entrega
Àquele, para muitos, o "Zé"...
Da Irmandade doentia, de cega!
Pior, porém, a do "decano"
Na longevidade, um ser esquisito
Que também alinha no "engano"
Desejoso de pegar ao colo, o "Zézito"!.
Do que vi, teço comparações:
Estes, igualam os "da Bola",
Pois todos, não passam de foliões,
Medidos pela mesma bitola
Assim, só faltou, no Congresso
Pela igualdade (insinuada), ao cabo,
Que também, a comemorar sucesso,
Apalpassem, uns aos outros, o rabo!
O final foi lindo! De mais!...
Tanta a Seguramça, musculada,
Quantas, no ar, as Bandeiras Nacionais...
E, a figura principal, saíu calada!
Pela porta das traseiras,
Quiçá receoso que a multidão,
Pecando, por más maneiras,
O machucasse, num abanão.
ACTUALIDADES DO MOMENTO
O Sol de Matosinhos
Iluminou, certo Congresso
Onde um grupo de "tolinhos"
O elogiou, em excesso
Jaime Gama, 9/4/2011:
"Vai ficar na História
Pela marca da Modernidade"!
Assim, nesta retória
O Gama disse a verdade:
Veste Armani ou Prada,
Calça, do melhor couro italiano;
É a modernidade provada
Na pessoa, do tal "fulano",
Agora em ar sereníssimo.
Só lhe faltam, asinhas e auréola
Para elevar, ao Altíssimo,
Esta valiosíssima pérola!
Iluminou, certo Congresso
Onde um grupo de "tolinhos"
O elogiou, em excesso
Jaime Gama, 9/4/2011:
"Vai ficar na História
Pela marca da Modernidade"!
Assim, nesta retória
O Gama disse a verdade:
Veste Armani ou Prada,
Calça, do melhor couro italiano;
É a modernidade provada
Na pessoa, do tal "fulano",
Agora em ar sereníssimo.
Só lhe faltam, asinhas e auréola
Para elevar, ao Altíssimo,
Esta valiosíssima pérola!
O VÓMITO
Certas riquezas obscenas
De tão elevado montante
Criadoras de falsos meçenas
Que não se privam do desplante;
São atentórias à moral
Compram, subornam, desfazem,
Superam p'lo dinheiro, o racional
E, na arrogância se comprazem.
No fosso abissal, de profundo
Cabem, ricos, remediados e pobres;
A regra que gere o Mundo
Medida, em ouro, prata e uns cobres
Alguém, pintou o "Grito"
Como revolta ao poder indómito;
Eu, escrevendo, o qualifico,
Numa palavra apenas: O Vómito!
De tão elevado montante
Criadoras de falsos meçenas
Que não se privam do desplante;
São atentórias à moral
Compram, subornam, desfazem,
Superam p'lo dinheiro, o racional
E, na arrogância se comprazem.
No fosso abissal, de profundo
Cabem, ricos, remediados e pobres;
A regra que gere o Mundo
Medida, em ouro, prata e uns cobres
Alguém, pintou o "Grito"
Como revolta ao poder indómito;
Eu, escrevendo, o qualifico,
Numa palavra apenas: O Vómito!
sábado, 9 de abril de 2011
GREVES
GREVES. EM EMPRESAS FALIDAS?´
É DO MELHOR QUE TENHO VISTO!
IDÉIAS ASSIM, MAL "PARIDAS"
DÃO-ME RISO! NÃO RESISTO
É DO MELHOR QUE TENHO VISTO!
IDÉIAS ASSIM, MAL "PARIDAS"
DÃO-ME RISO! NÃO RESISTO
ELES SÃO TÃO AMIGOS...
Esta, pertence a Marques Mendes:
"José Sócrates é maquiavélico"!
Vê lá bem se me entendes!...
Não sejas tão angélico!
Havia mais um no recado,
Naquela avaliação, "amistosa":
"Teixeira dos Santos, pau mandado"!
Mas que dupla tão famosa!
"José Sócrates é maquiavélico"!
Vê lá bem se me entendes!...
Não sejas tão angélico!
Havia mais um no recado,
Naquela avaliação, "amistosa":
"Teixeira dos Santos, pau mandado"!
Mas que dupla tão famosa!
O FILME: "OUR FIRST"
Preparando-se para solene aparição,
Ao Mundo que muito o adora(?),
O ex-dono desta Nação,
Tomava "pose", naquela hora...
Por descuido ou distração,
Se vê e ouve: "Estou melhor assim"?
Gargalhadas , na plateia e balcão,
Em filme, de triste fim...
Ao Mundo que muito o adora(?),
O ex-dono desta Nação,
Tomava "pose", naquela hora...
Por descuido ou distração,
Se vê e ouve: "Estou melhor assim"?
Gargalhadas , na plateia e balcão,
Em filme, de triste fim...
UM TAL PARTIDO
Em "Post-scriptum", direi:
Guterres, criou o "pantanal";
E, dono do sapal, foi Rei;
Sócrates, não quiz ficar mal...
A si, chamou a "lixeira"!
Juntos, no mesmo ideal,
Criaram uma tal sujeira,
Nunca vista, em Portugal!
Guterres, criou o "pantanal";
E, dono do sapal, foi Rei;
Sócrates, não quiz ficar mal...
A si, chamou a "lixeira"!
Juntos, no mesmo ideal,
Criaram uma tal sujeira,
Nunca vista, em Portugal!
REPAROS
UM CERTO AR "BADALHOCO"
Parece estar na Moda
O uso da barba "ralêta";
Mal cuidada, na "poda"...
Será por falta de "Cheta"?
Tal não deverá ser,
Falando de figuras de topo;
Mas no seu mau-parecer,
Há um certo...ar "badalhoco"!
Parece estar na Moda
O uso da barba "ralêta";
Mal cuidada, na "poda"...
Será por falta de "Cheta"?
Tal não deverá ser,
Falando de figuras de topo;
Mas no seu mau-parecer,
Há um certo...ar "badalhoco"!
NA ERA BERLUSCONI
Um "Ruby", vermelhinho,
Encarnou em moça bela;
Pôs a Itália em desalinho
Com um ilustre, na tabela.
Mocinha inocente, "tadinha"!
Púdica, ingénua e pura(?)...
Nas 17 Primaveras, qual florinha...
E entregue, a quem tanto "fura"!...
Encarnou em moça bela;
Pôs a Itália em desalinho
Com um ilustre, na tabela.
Mocinha inocente, "tadinha"!
Púdica, ingénua e pura(?)...
Nas 17 Primaveras, qual florinha...
E entregue, a quem tanto "fura"!...
AS FIGURINHAS PÚBLICAS
As paixões fortes "assolapadas"
Tão descritas, na Imprensa,
São provas mais que provadas
Que a parvoíce não compensa.
"É o amor da minha vida"
O dizem, eles e elas;
Com a união mal decorrida,
Já estão a fechar janelas!
Esta, a "gente cor de rosa",
Badalada, a torto e a direito.
Para mim, "maltinha pirosa",
A quem o "money", dá muito jeito!
Tão descritas, na Imprensa,
São provas mais que provadas
Que a parvoíce não compensa.
"É o amor da minha vida"
O dizem, eles e elas;
Com a união mal decorrida,
Já estão a fechar janelas!
Esta, a "gente cor de rosa",
Badalada, a torto e a direito.
Para mim, "maltinha pirosa",
A quem o "money", dá muito jeito!
É NA MADRUGADA
É na obscura madrugada
Que me encontro com Deus!
No silencio, de alma repousada
Também contigo e com os meus.
No bom, de sentir e dar amor
Saber que tua ajuda está aqui;
No frio, me darás calor,
Enquanto tua boca sorri!
Assim possa ser, eternamente
Numa eternidade, ilimitada
Que decorra, suavemente,
Em cada nova madrugada!
Que me encontro com Deus!
No silencio, de alma repousada
Também contigo e com os meus.
No bom, de sentir e dar amor
Saber que tua ajuda está aqui;
No frio, me darás calor,
Enquanto tua boca sorri!
Assim possa ser, eternamente
Numa eternidade, ilimitada
Que decorra, suavemente,
Em cada nova madrugada!
MULHER
Sou, um vaidoso nato.
Vaidoso de ti, Mulher.
De quem traço o retrato
O melhor que puder!
Sei que és bem generosa
No partilhar do que tens.
Alma crente e bondosa,
Sem pecados, teus reféns.
Por isso te admiro tanto!
E, num desejo bem sincero
Te quero longe do pranto!
Mas, perto de mim; te espero!
Vaidoso de ti, Mulher.
De quem traço o retrato
O melhor que puder!
Sei que és bem generosa
No partilhar do que tens.
Alma crente e bondosa,
Sem pecados, teus reféns.
Por isso te admiro tanto!
E, num desejo bem sincero
Te quero longe do pranto!
Mas, perto de mim; te espero!
ILUSTRES CONGRESSISTAS
A mim, não me engana,
O "pindérico" e rosado Congresso.
Tal, uma novela Mexicana.
Do qual, atenção, eu peço.
Lágrimas de "velho sáurio";
Tiradas piegas e bacocas,
Contas de um mau rosário
E muitas desculpas, ôcas...
Abraços, enternecidos beijos,
Todos em União Socialista
Mas tão falsos, nos traquejos...
De fazer mal, à vista!
Berraria, em altavoz
Para arrancar as palmas
E muitos, muitos "vivós"
Ao "dono" daquelas almas.
Ele, no centro da atenção
Sorriso lindo, de santo...
Deu a todos, a sua benção
Na promessa de cheque em branco.
Isto, é apenas o começo
Do que virá, a seguir:
Eleições! E qualquer "brujesso"
Irá, continuar a mentir.
Cá estamos para os ver,
Mal "aconchavados" na figura,
Com a barba por fazer
Na má imagem que perdura.
Que não, a do santo milagreiro,
O vosso, S.José, vistoso
Esse que já não é Primeiro
Mas continua, muito vaidoso.
O "pindérico" e rosado Congresso.
Tal, uma novela Mexicana.
Do qual, atenção, eu peço.
Lágrimas de "velho sáurio";
Tiradas piegas e bacocas,
Contas de um mau rosário
E muitas desculpas, ôcas...
Abraços, enternecidos beijos,
Todos em União Socialista
Mas tão falsos, nos traquejos...
De fazer mal, à vista!
Berraria, em altavoz
Para arrancar as palmas
E muitos, muitos "vivós"
Ao "dono" daquelas almas.
Ele, no centro da atenção
Sorriso lindo, de santo...
Deu a todos, a sua benção
Na promessa de cheque em branco.
Isto, é apenas o começo
Do que virá, a seguir:
Eleições! E qualquer "brujesso"
Irá, continuar a mentir.
Cá estamos para os ver,
Mal "aconchavados" na figura,
Com a barba por fazer
Na má imagem que perdura.
Que não, a do santo milagreiro,
O vosso, S.José, vistoso
Esse que já não é Primeiro
Mas continua, muito vaidoso.
A VAIDADE DO "PAVÃO"
O "Pavão", quando passa
Nos seus 3 mil Euros, à vista
Pelo que enverga, na"carcassa",
Parece, um...cine-Artista.
Sem falar das intimidades
Talvez de cambraias ou sedas
Completam as suas vaidades
Alvo de criticas, azêdas!
Presunção e água benta
Cada um..., diz o ditado...
Mas tanta vaidade, nojenta
Deixa o "povinho" agoniado!
Nos seus 3 mil Euros, à vista
Pelo que enverga, na"carcassa",
Parece, um...cine-Artista.
Sem falar das intimidades
Talvez de cambraias ou sedas
Completam as suas vaidades
Alvo de criticas, azêdas!
Presunção e água benta
Cada um..., diz o ditado...
Mas tanta vaidade, nojenta
Deixa o "povinho" agoniado!
O ORADOR ENGANADOR
Desiludiu, em toda a linha!
Afinal, os seus discursos eloquentes
São produto de "papinha"
Feita por outros seus Agentes!
"Montada a cena" enganadora
Dos telepontos, dum tal...Luiz,
Afina-se, a banda sonora
E Vª.Exª., de seguida, diz,
Aquelas tretas habituais
De que já estamos saturados
Em improvisos (?) irreais
Delícia, dos seus apaniguados.
Nunca disse uma verdade
Ao longo de seu mandato.
Cure-se! Dessa enfermidade.
A mentira, é de mau trato!
Afinal, os seus discursos eloquentes
São produto de "papinha"
Feita por outros seus Agentes!
"Montada a cena" enganadora
Dos telepontos, dum tal...Luiz,
Afina-se, a banda sonora
E Vª.Exª., de seguida, diz,
Aquelas tretas habituais
De que já estamos saturados
Em improvisos (?) irreais
Delícia, dos seus apaniguados.
Nunca disse uma verdade
Ao longo de seu mandato.
Cure-se! Dessa enfermidade.
A mentira, é de mau trato!
CADA UM É COMO CADA QUAL
Há quem goste de Telenovelas
Ou de bilhar, ás três tabelas;
Futebol p'ra muitos é "doença"
Outros, vão ás touradas, pela crença;
Bisca lambida, num jardim,
Jogada por gente, assim-assim...
Também ouvi uns lamirés,
Dos frequentadores dos cafés;
Muitos, então, não fazem nada,
Ficam-se por aí, na esplanada!...
Há gente p'ra isto e p'ráquilo,
Uns à dose, outros ao quilo.
Mas verdade, verdadinha,
Cá por mim, fico na minha:
Sem ter vícios controversos,
Vou compondo, os meus versos.
Ou de bilhar, ás três tabelas;
Futebol p'ra muitos é "doença"
Outros, vão ás touradas, pela crença;
Bisca lambida, num jardim,
Jogada por gente, assim-assim...
Também ouvi uns lamirés,
Dos frequentadores dos cafés;
Muitos, então, não fazem nada,
Ficam-se por aí, na esplanada!...
Há gente p'ra isto e p'ráquilo,
Uns à dose, outros ao quilo.
Mas verdade, verdadinha,
Cá por mim, fico na minha:
Sem ter vícios controversos,
Vou compondo, os meus versos.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
A FORÇA DA RAZÃO
Não vos direi nada de novo
Se vos disser que pela união
A verdadeira força dum Povo
Conseguirá, dar voz à Razão!
Todos, contra a razão da força!
Nada nem ninguém poderá vergar
Nem sequer que se torça,
Tudo o que se quizer desejar!
Se alheiem das vozes falsas:
Mandem calar as mentiras
Fujam, das promessas "descaças"
Reduzam, os políticos, a "tiras"!
E, todos juntos, ao recordar:
"A união faz..." o que quizeres!...
Vamos em frente,no caminhar:
Jovens, homens e mulheres.
Será isto, um manifesto?
Digam, o que disserem!
Mas não afirmem, eu não presto!
Sê-lo-ão, sim, se nada fizerem!...
Sem lutas violentas; pela palavra;
Pelo exemplo, em firme postura!
Não permitir, mais, a má lavra
Que não colhe "boa semeadura".
Basta! A palavra será esta!
Contra tudo o que é, contranatura.
Devemos viver a Vida, em festa
E não, nesta constante tortura!
Se vos disser que pela união
A verdadeira força dum Povo
Conseguirá, dar voz à Razão!
Todos, contra a razão da força!
Nada nem ninguém poderá vergar
Nem sequer que se torça,
Tudo o que se quizer desejar!
Se alheiem das vozes falsas:
Mandem calar as mentiras
Fujam, das promessas "descaças"
Reduzam, os políticos, a "tiras"!
E, todos juntos, ao recordar:
"A união faz..." o que quizeres!...
Vamos em frente,no caminhar:
Jovens, homens e mulheres.
Será isto, um manifesto?
Digam, o que disserem!
Mas não afirmem, eu não presto!
Sê-lo-ão, sim, se nada fizerem!...
Sem lutas violentas; pela palavra;
Pelo exemplo, em firme postura!
Não permitir, mais, a má lavra
Que não colhe "boa semeadura".
Basta! A palavra será esta!
Contra tudo o que é, contranatura.
Devemos viver a Vida, em festa
E não, nesta constante tortura!
CAMARADA "PIONEIRO"
A ti, Camarada, um dos muitos
Da nossa antiga luta,
Te procuro hoje, sem outros intuítos
Que não, a da simples permuta,
Do reviver dum Passado,
Distante, mas sempre Presente,
Quando, sofrendo, lado-a-lado,
Sentíamos, a alma doente.
Tudo era mau e contrário:
A Saudade, o mêdo, a carência;
Registados , no meu "Diário",
São a prova, da evidência;
A quem valeu, tanto sacrifício?
À Pátria, ao dever que ela impunha?
Ou ao enganoso artifício
De quem julgava e supunha?...
Ficam connosco, as covicçoes
O Passado, é óbvio, já passou;
Recordêmos, nestas nossas reuniões,
O muito que démos e,...lá ficou!
O "vosso", ex-Sargº.DIAS.
Da nossa antiga luta,
Te procuro hoje, sem outros intuítos
Que não, a da simples permuta,
Do reviver dum Passado,
Distante, mas sempre Presente,
Quando, sofrendo, lado-a-lado,
Sentíamos, a alma doente.
Tudo era mau e contrário:
A Saudade, o mêdo, a carência;
Registados , no meu "Diário",
São a prova, da evidência;
A quem valeu, tanto sacrifício?
À Pátria, ao dever que ela impunha?
Ou ao enganoso artifício
De quem julgava e supunha?...
Ficam connosco, as covicçoes
O Passado, é óbvio, já passou;
Recordêmos, nestas nossas reuniões,
O muito que démos e,...lá ficou!
O "vosso", ex-Sargº.DIAS.
FADO CHORADINHO
Pé ante pé, devagarinho
E, com mentiras em misturas
Se criou, um PEC, nada comezinho
Que deixou, um País em amarguras.
Era, a salvação Lusitana
Em três letrinhas, sómente
Porém, um qualquer "sacana"
Roubou, o bem-bom da gente!
Este, o "Fado Choradinho"
Que se canta, ao momento.
E, o pobre, do "Zé-Povinho",
Acompanha, com lamento!...
E, com mentiras em misturas
Se criou, um PEC, nada comezinho
Que deixou, um País em amarguras.
Era, a salvação Lusitana
Em três letrinhas, sómente
Porém, um qualquer "sacana"
Roubou, o bem-bom da gente!
Este, o "Fado Choradinho"
Que se canta, ao momento.
E, o pobre, do "Zé-Povinho",
Acompanha, com lamento!...
SOA A FALSO
Tinha prometido, a mim próprio
Nunca mais dar atenção
Às palavras do "Pinóquio"
Quando falasse à Nação.
Hoje, porém, de forma corajosa
Apelei, à extrema paciência
De ouvir, a prosa enganosa
Que é apanágio, de Vª.Exª.
Não me desiludiu! Podia lá ser?...
Igual a si próprio, na desfarçatez!
Tal e qual o mesmo, no prometer
Sem desvirtuar, o mal que fez.
Sempre a bater na mesma tecla
O seu bom, virou, peste
Mau "músico", muito defeca
Tudo o que, verdade, não preste!
Atire o seu PEC, à estrumeira
Deveria, tê-lo exibido, no passado
Quando havia, jeito e maneira
De salvar, um País hipotecado.
Não chore lágrimas de falsidade
Sobre o leite já derramado
Fale, uma vez, com verdade
Ou então, mantenha-se, calado!
Ao dizer:-Falo pelos Portugueses,
Que risota, senhor! Quais?
Os seus "boys" e "girls", burgueses?
Ou os pobres e simples mortais?
O que pretende, afinal,
Com esse palavreado falso?
Não pense mais, em Portugal!
Emigre! Ou suba ao cadafalso!
OU ENTÃO; NESSE JEITO QUE LHE SOBRA,
DEDIQUE-SE, À VENDA; DA "BANHA DA COBRA"
Nunca mais dar atenção
Às palavras do "Pinóquio"
Quando falasse à Nação.
Hoje, porém, de forma corajosa
Apelei, à extrema paciência
De ouvir, a prosa enganosa
Que é apanágio, de Vª.Exª.
Não me desiludiu! Podia lá ser?...
Igual a si próprio, na desfarçatez!
Tal e qual o mesmo, no prometer
Sem desvirtuar, o mal que fez.
Sempre a bater na mesma tecla
O seu bom, virou, peste
Mau "músico", muito defeca
Tudo o que, verdade, não preste!
Atire o seu PEC, à estrumeira
Deveria, tê-lo exibido, no passado
Quando havia, jeito e maneira
De salvar, um País hipotecado.
Não chore lágrimas de falsidade
Sobre o leite já derramado
Fale, uma vez, com verdade
Ou então, mantenha-se, calado!
Ao dizer:-Falo pelos Portugueses,
Que risota, senhor! Quais?
Os seus "boys" e "girls", burgueses?
Ou os pobres e simples mortais?
O que pretende, afinal,
Com esse palavreado falso?
Não pense mais, em Portugal!
Emigre! Ou suba ao cadafalso!
OU ENTÃO; NESSE JEITO QUE LHE SOBRA,
DEDIQUE-SE, À VENDA; DA "BANHA DA COBRA"
FADO EM DÓ MAIOR
O nosso "Fado Português"
Cantado, por certos "artistas"
Nada acrescenta aos porquês
Da Arte desses "fadistas"
Cantam agora em dó menor
O "Fado da Triste Sina"
Por não haver outro melhor
Que ligue, a "música" à rima.
O lirismo, não tem cura
Nas promessas badaladas
A prática, traz a secura
E as benesses empalhadas
Vou propor, ao Parlamento
Mudança bem radical
Pelo mau estar, do momento
Se mude, a "Canção Nacional"
Porque a verdade, nua e crua
Já não vamos lá com cantigas!
Cantem o tango, na vossa rua
Mandem o Fado, às urtigas!
Cantado, por certos "artistas"
Nada acrescenta aos porquês
Da Arte desses "fadistas"
Cantam agora em dó menor
O "Fado da Triste Sina"
Por não haver outro melhor
Que ligue, a "música" à rima.
O lirismo, não tem cura
Nas promessas badaladas
A prática, traz a secura
E as benesses empalhadas
Vou propor, ao Parlamento
Mudança bem radical
Pelo mau estar, do momento
Se mude, a "Canção Nacional"
Porque a verdade, nua e crua
Já não vamos lá com cantigas!
Cantem o tango, na vossa rua
Mandem o Fado, às urtigas!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
PENSAR BEIRÃO
As gentes da minha terra
A quem chamam de Beirões,
De tudo, o que o bom encerra,
São acérrimos guardiões.
Nados em baixa estatura
Crescem no valor, vida fora;
Honestidade como postura,
Ajuda pronta, na hora.
Sinto orgulho, das minhas gentes
Que apesar de pouca fartura,
Em labores, bem diligentes
Tiravam pão, à terra dura.
Pão de pobreza, o centeio,
Formado, a partir do grão
Num processo de enleio,
Bem amassado, à mão.
Nos campos, o ganho da vida,
Pastorícia de permeio;
Era pequena a medida
Que lhes media o anseio.
Pé de meia, bem guardado,
No medo d'alguma doença,
Tudo à justa e recontado;
Aos pobres, pesa a diferença.
Havia também, inconformados;
Muitos houve em verdade;
Sonhadores, os mais ousados,
Partiam, rumo à Cidade.
Onde quer que ela fosse!
Até p'rá estranja abalaram...
É que o trabalho da foice,
Era dura e se fartaram.
Espalhados, Mundo fora
Com estatuto de emigrantes
Sempre à espera da sua hora
E, voltar, ao que eram antes.
Por ser Beirão, como sou,
Partilho da mesma idéia;
Apesar de estar, onde estou,
Hei-de voltar, à Minha Aldeia!
A quem chamam de Beirões,
De tudo, o que o bom encerra,
São acérrimos guardiões.
Nados em baixa estatura
Crescem no valor, vida fora;
Honestidade como postura,
Ajuda pronta, na hora.
Sinto orgulho, das minhas gentes
Que apesar de pouca fartura,
Em labores, bem diligentes
Tiravam pão, à terra dura.
Pão de pobreza, o centeio,
Formado, a partir do grão
Num processo de enleio,
Bem amassado, à mão.
Nos campos, o ganho da vida,
Pastorícia de permeio;
Era pequena a medida
Que lhes media o anseio.
Pé de meia, bem guardado,
No medo d'alguma doença,
Tudo à justa e recontado;
Aos pobres, pesa a diferença.
Havia também, inconformados;
Muitos houve em verdade;
Sonhadores, os mais ousados,
Partiam, rumo à Cidade.
Onde quer que ela fosse!
Até p'rá estranja abalaram...
É que o trabalho da foice,
Era dura e se fartaram.
Espalhados, Mundo fora
Com estatuto de emigrantes
Sempre à espera da sua hora
E, voltar, ao que eram antes.
Por ser Beirão, como sou,
Partilho da mesma idéia;
Apesar de estar, onde estou,
Hei-de voltar, à Minha Aldeia!
SINDICATOS O QUE VALEM?
Sindicatos, que valor real,
Têm hoje, neste nosso Portugal?
Existem, num plano legal
Mas o seu poder, é banal!
No desenrolar dos conflitos,
Quando se gera confrontação,
Ficam os trabalhadores, aflitos;
Vinga sempre, a Lei do Patrão!
Citem-me, uma só vez
Em que encerramento previsto,
No mercado do trabalho, português,
O trabalhador, ficou bem visto!...
Têm hoje, neste nosso Portugal?
Existem, num plano legal
Mas o seu poder, é banal!
No desenrolar dos conflitos,
Quando se gera confrontação,
Ficam os trabalhadores, aflitos;
Vinga sempre, a Lei do Patrão!
Citem-me, uma só vez
Em que encerramento previsto,
No mercado do trabalho, português,
O trabalhador, ficou bem visto!...
domingo, 3 de abril de 2011
INSINUAÇÕES
Foi assim, de olhos fechados
No seu saber mais fecundo
Que nos tornou, "Os Desgraçados"
Aos olhares, de todo o Mundo.
Olhai!...Sou o espelho da alegria!
Mestre, na arte de mau-governar.
Não fiquem nessa agonia...
Eu vos prometo voltar!
(Abrenúncio)
No seu saber mais fecundo
Que nos tornou, "Os Desgraçados"
Aos olhares, de todo o Mundo.
Olhai!...Sou o espelho da alegria!
Mestre, na arte de mau-governar.
Não fiquem nessa agonia...
Eu vos prometo voltar!
(Abrenúncio)
A QUEM SERVIR A CARAPUÇA XXX
Esses seus gestos abrangentes,
Quando nos impinge as tretas
São de encantador de serpentes
Ou de mero, batedor de punhetas.
E, fá-los, a duas mãos
Como se uma não bastasse.
Original! Digno, meus irmãos!...
Mas não nos tira do impasse!
Antes, cava desgraça, bem funda
Para mal de todos nós.
Ora! Vá levar nessa bunda
Lá prá terra dos seus avós!
Dedique-se, a semear nabos,
Tantos como os que tinha
Num Governo de valores vagos
Que por doente, já definha.
Ou então, se nunca orou
E tiver, réstea de sentimento
Pela merda que nos deixou
Vá em retiro para um Convento
Converta-se, em bom cristão,
Doando à Ordem, o que roubou;
Ajude nas missas; como Sacristão
E, confesse os pecados que herdou.
Requiem in Pace!
Quando nos impinge as tretas
São de encantador de serpentes
Ou de mero, batedor de punhetas.
E, fá-los, a duas mãos
Como se uma não bastasse.
Original! Digno, meus irmãos!...
Mas não nos tira do impasse!
Antes, cava desgraça, bem funda
Para mal de todos nós.
Ora! Vá levar nessa bunda
Lá prá terra dos seus avós!
Dedique-se, a semear nabos,
Tantos como os que tinha
Num Governo de valores vagos
Que por doente, já definha.
Ou então, se nunca orou
E tiver, réstea de sentimento
Pela merda que nos deixou
Vá em retiro para um Convento
Converta-se, em bom cristão,
Doando à Ordem, o que roubou;
Ajude nas missas; como Sacristão
E, confesse os pecados que herdou.
Requiem in Pace!
sábado, 2 de abril de 2011
GLOBALIDADE
Inventaram o "Mundo Global".
Mas que invenção desastrosa!
Querem tudo, bem igual
Entre todos; Idéia fantasiosa!
Cada País reserva o que é seu!~
Deixem-se de fantasias.
Com a herança do que recebeu
Acrescida das mais-valias.
Quem pode usar força/poder
Para alterar hábitos ou celebrações?
Proíbir, um simples uso de colher
No viver diário, das nossas regiões?
Só Deus! "descendo de novo"!
Impor a Lei Divina à dos mortais
Iluminar as mentes e dar ao Povo
O que ele deseja; nada de mais!
Mas que invenção desastrosa!
Querem tudo, bem igual
Entre todos; Idéia fantasiosa!
Cada País reserva o que é seu!~
Deixem-se de fantasias.
Com a herança do que recebeu
Acrescida das mais-valias.
Quem pode usar força/poder
Para alterar hábitos ou celebrações?
Proíbir, um simples uso de colher
No viver diário, das nossas regiões?
Só Deus! "descendo de novo"!
Impor a Lei Divina à dos mortais
Iluminar as mentes e dar ao Povo
O que ele deseja; nada de mais!
ME OCORRE PERGUNTAR
Quando, "separadas as águas"
E a imunidade prescrever,
O Senhor, mentor das nossas máguas
A quem irá responder?
Decerto não ficará impune!
Como pode? Tirado pão às bocas,
Falências que ninguém assume
E, todas, as muitas idéias loucas
Que levaram à nossa "penitência"
Alguém terá de ser julgado!
E, quem melhor do que Vª.Exª.,
O "Dono e Senhor"do descalabro?!
E a imunidade prescrever,
O Senhor, mentor das nossas máguas
A quem irá responder?
Decerto não ficará impune!
Como pode? Tirado pão às bocas,
Falências que ninguém assume
E, todas, as muitas idéias loucas
Que levaram à nossa "penitência"
Alguém terá de ser julgado!
E, quem melhor do que Vª.Exª.,
O "Dono e Senhor"do descalabro?!
sexta-feira, 1 de abril de 2011
CORROSIVA E SEM RIMA
Senhor "Gestor Demissionário", o que poderei adjetivar,
a seu respeito?
Será: - Autoconvencido, narcisista, anti-possidónio, lunático,
de teimosia asna, gastador compulsivo, vaidoso sem motivos,
mentiroso nato, político sem classe, pseudo-Engenheiro, o pior
dos piores, a nódoa, o excedentário, o cínico, megalómano, tro-
cista sorridente, irónico sem graça, trapaceiro...
Esgotei o "meu dicionário" e a minha paciencia! Agora, defina-se,
engula e,...desapareça para sempre!
a seu respeito?
Será: - Autoconvencido, narcisista, anti-possidónio, lunático,
de teimosia asna, gastador compulsivo, vaidoso sem motivos,
mentiroso nato, político sem classe, pseudo-Engenheiro, o pior
dos piores, a nódoa, o excedentário, o cínico, megalómano, tro-
cista sorridente, irónico sem graça, trapaceiro...
Esgotei o "meu dicionário" e a minha paciencia! Agora, defina-se,
engula e,...desapareça para sempre!
ATENÇÃO ÀS ELEIÇÔES
Será ilimitada,tanta estupidez?
Agora que o "Animal"foi "abatido"
Sobrará,réstea de desfarçatez
Para receber,quem foi banido?
Agora que o "Animal"foi "abatido"
Sobrará,réstea de desfarçatez
Para receber,quem foi banido?
ANDAM TODOS AO MESMO
Aqui deixo o registo
De um certo Ministério
Por sinal,"mal-visto"
Devido a despautério.
É o tal,dos "Justiceiros"
Que deveria ser rigoroso
Mas tratando-se de dinheiros...
,,,e ele é tão saboroso...
"Aquilo" meteu uma família:
O casal e o sobrinho.
Sabe-se lá,se na quezília
Está também,o "passarinho"?
E,então se compreende
O porquê de tanta disputa
Agarrados ao que rende
Todos querem...a batuta!
De um certo Ministério
Por sinal,"mal-visto"
Devido a despautério.
É o tal,dos "Justiceiros"
Que deveria ser rigoroso
Mas tratando-se de dinheiros...
,,,e ele é tão saboroso...
"Aquilo" meteu uma família:
O casal e o sobrinho.
Sabe-se lá,se na quezília
Está também,o "passarinho"?
E,então se compreende
O porquê de tanta disputa
Agarrados ao que rende
Todos querem...a batuta!
NOS CARRIS DA ABASTANÇA
Serão assim,tão diferentes
As "bundas" dos Srs.da Carris
Que os tornem tão exigentes
Conforme a Imprensa o diz?
Carrões de luxo,prás Excelências
Porquê?Qual a razão?
Longas viagens por inerências
Dos cargos em que estão?
Deixem-se de caras fantasias
Moderem luxos desnecessários
Ide prá "coisa" das vossas tias
Já que sois,gestores ordinários.
As "bundas" dos Srs.da Carris
Que os tornem tão exigentes
Conforme a Imprensa o diz?
Carrões de luxo,prás Excelências
Porquê?Qual a razão?
Longas viagens por inerências
Dos cargos em que estão?
Deixem-se de caras fantasias
Moderem luxos desnecessários
Ide prá "coisa" das vossas tias
Já que sois,gestores ordinários.
VENHA O CASTIGO
...e então,o Governo caíu!
Agora,Portugueses,o que fazer?
Se foi mau,o que "pariu"
Pedir contas ou nada dizer?
Julgo que em "águas de bacalhau"
À boa maneira Portuguesa!
Até o "animal",o dito "marau"
Sairá,de "peito-feito",em beleza!
É pena,não haver quem o condene
A ele e toda a sua horda!
Fosse este País,de Justiça perene
E,se suspenderiam...na corda!
Áparte,a metáfora,descabida,
Cada um,saiba votar,à medida!
Agora,Portugueses,o que fazer?
Se foi mau,o que "pariu"
Pedir contas ou nada dizer?
Julgo que em "águas de bacalhau"
À boa maneira Portuguesa!
Até o "animal",o dito "marau"
Sairá,de "peito-feito",em beleza!
É pena,não haver quem o condene
A ele e toda a sua horda!
Fosse este País,de Justiça perene
E,se suspenderiam...na corda!
Áparte,a metáfora,descabida,
Cada um,saiba votar,à medida!
A BESTA HUMANA
Hoje,no jornal
Estampado,o horror
Daquele "ser animal"
Que por sinal,é Doutor.
Abusar da impotencia
De vítimas em sono,
Revela uma indecencia
Que só nos animais tem dono.
Verdade seja referida:
Pelo aspecto da "besta"
Que mulher,de que vida,
Lhe faria uma festa?
Estampado,o horror
Daquele "ser animal"
Que por sinal,é Doutor.
Abusar da impotencia
De vítimas em sono,
Revela uma indecencia
Que só nos animais tem dono.
Verdade seja referida:
Pelo aspecto da "besta"
Que mulher,de que vida,
Lhe faria uma festa?
É QUANTO ME BASTA
Uma resma de papel reciclado,
Lápis,caneta ou pau de giz,
Em ambiente bom e repousado,
É quanto me basta para ser feliz.
Naquela felicidade dos medianos...
O pouco chega! Imaginação,imensa;
Alma e coração sem danos
E a mente(graças),bem pensa!
Digo-o,neste dia primaveril
Aqui no pequeno jardim;lugar meu
Absorvendo o canto pueril
Que a passarada sempre me deu.
E,coincidencia,a data também rima
Hoje é o "Dia dos Mentirosos".
Mas este,o que abaixo assina,
Está livre de pecados danosos.
Lápis,caneta ou pau de giz,
Em ambiente bom e repousado,
É quanto me basta para ser feliz.
Naquela felicidade dos medianos...
O pouco chega! Imaginação,imensa;
Alma e coração sem danos
E a mente(graças),bem pensa!
Digo-o,neste dia primaveril
Aqui no pequeno jardim;lugar meu
Absorvendo o canto pueril
Que a passarada sempre me deu.
E,coincidencia,a data também rima
Hoje é o "Dia dos Mentirosos".
Mas este,o que abaixo assina,
Está livre de pecados danosos.
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