quarta-feira, 27 de abril de 2011

UM PAÍS DOENTE

O País está enfermo;
E, a doença de que padece,
Se deve, a um estafermo,
Cuja teimosia, não se esquece.

Da enfermidade à sepultura,
Distam apenas, uns "passos"
P'ra completar a desventura,
Só nos faltam, os relapsos.

Oxalá, nos enganemos;
De Espr'ança devemos viver.
Já basta de estafermos,
Venham homens, a valer!

O Compromisso Nacional,
Anunciado, por notáveis,
É a tónica! Um bom sinal
Para voltar-mos, a ser estáveis.

Que se entendam, os Partidos
Ou um raio que os parta,
Em fragmentos e banidos,
Pois já têm barriga farta!

Enquanto nós, simples mortais
Que impunemente, aqui nascemos
Vamos carpindo, todos os ais
Que nos dão e, não merecemos.

E, se não houver discernimento
Se as "alimárias" mantiverem as palas
O suspiro, do último alento
Calará, todas as falas!

Virá então, o funeral;
Na lápida se escreva:
"Aqui jaz um Portugal"
Morto, por idiotas de farta ceva!

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