Tinha prometido, a mim próprio
Nunca mais dar atenção
Às palavras do "Pinóquio"
Quando falasse à Nação.
Hoje, porém, de forma corajosa
Apelei, à extrema paciência
De ouvir, a prosa enganosa
Que é apanágio, de Vª.Exª.
Não me desiludiu! Podia lá ser?...
Igual a si próprio, na desfarçatez!
Tal e qual o mesmo, no prometer
Sem desvirtuar, o mal que fez.
Sempre a bater na mesma tecla
O seu bom, virou, peste
Mau "músico", muito defeca
Tudo o que, verdade, não preste!
Atire o seu PEC, à estrumeira
Deveria, tê-lo exibido, no passado
Quando havia, jeito e maneira
De salvar, um País hipotecado.
Não chore lágrimas de falsidade
Sobre o leite já derramado
Fale, uma vez, com verdade
Ou então, mantenha-se, calado!
Ao dizer:-Falo pelos Portugueses,
Que risota, senhor! Quais?
Os seus "boys" e "girls", burgueses?
Ou os pobres e simples mortais?
O que pretende, afinal,
Com esse palavreado falso?
Não pense mais, em Portugal!
Emigre! Ou suba ao cadafalso!
OU ENTÃO; NESSE JEITO QUE LHE SOBRA,
DEDIQUE-SE, À VENDA; DA "BANHA DA COBRA"
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