A ti, Camarada, um dos muitos
Da nossa antiga luta,
Te procuro hoje, sem outros intuítos
Que não, a da simples permuta,
Do reviver dum Passado,
Distante, mas sempre Presente,
Quando, sofrendo, lado-a-lado,
Sentíamos, a alma doente.
Tudo era mau e contrário:
A Saudade, o mêdo, a carência;
Registados , no meu "Diário",
São a prova, da evidência;
A quem valeu, tanto sacrifício?
À Pátria, ao dever que ela impunha?
Ou ao enganoso artifício
De quem julgava e supunha?...
Ficam connosco, as covicçoes
O Passado, é óbvio, já passou;
Recordêmos, nestas nossas reuniões,
O muito que démos e,...lá ficou!
O "vosso", ex-Sargº.DIAS.
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