Certas riquezas obscenas
De tão elevado montante
Criadoras de falsos meçenas
Que não se privam do desplante;
São atentórias à moral
Compram, subornam, desfazem,
Superam p'lo dinheiro, o racional
E, na arrogância se comprazem.
No fosso abissal, de profundo
Cabem, ricos, remediados e pobres;
A regra que gere o Mundo
Medida, em ouro, prata e uns cobres
Alguém, pintou o "Grito"
Como revolta ao poder indómito;
Eu, escrevendo, o qualifico,
Numa palavra apenas: O Vómito!
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