segunda-feira, 11 de abril de 2011

POETA DAS MADRUGADAS

É NA MADRUGADA
Quando te sinto a meu lado
Nesse completo abandono
Que me julgo bafejado
Por ser do teu coração, dono

E, na insónia de letargia
Horas lentas, num vagar,
Me compensa, a alegria
De que estarás a sonhar!...

Seja bom, esse teu sonho...
Mas repara! O Sol vai nascer...
E, nem tudo será risonho,
No dia que vais viver!

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