Dá muito que pensar
A Justiça em Portugal
Pois, no ato de condenar
O veredito, é sempre igual.
O Meretíssino, dita a sentença
E, salvo raras excepções
A pena fica suspensa
Talvez, por falta de prisões.
Ou do dinheiro p'rás manter
Pois é, do conhecimento geral
Que um preso, além do comer
Exige, tratamento, dito normal.
Cama e roupa lavada!
Agora, pasmem-se gentes:
Sexo com a sua amada,
De acordo, às leis vigentes.
Não se obriga ao trabalho
Áquelas almas inúteis.
São cartas fora do baralho.
Coisas ou objetos fúteis.
Impõe-se, uma revisão!
O crime tem que ser punido;
E só o será, na prisão
Privando pelo mal cometido.
Obrigar, todos, ás tarefas,
Não sustentar parasitas;
Andará, tudo ás avessas
Com regras tão esquisitas...
Ás prisões, a sustentabilidade
Parcial que seja ou escassa
Mas será, ajuda à necessidade
Dado, o mau momento que passa!
Há matas para limpar,
Apoios a serem prestados
Cada um, no seu lugar
Até alegrava, os condenados.
Pensem nisto, meus senhores;
Juízes, alterem os Códigos
Se estudaram para Doutores
Valorizem-se! Sejam pródigos!
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