Para mim, são criminosos,
Os que pelo crime, destroem,
Com os seus atos danosos,
O que muitos outros, constroem.
Este Portugal, tão velho, secular,
Se construíu com lutas e labores;
De repente, em violento mudar,
Lhe retiraram, parte dos valores.
Do Mar imenso, subtraídos os barcos;
Na terra vasta, sepultada a Agricultura;
Da produção, os meios tão parcos,
Conduziram-nos, à sepultura.
E têm nome, os nossos coveiros:
Políticos inaptos; Gestores vulgares
Que esbanjaram muitos dinheiros,
Vindos de outros lugares;
Em obras faraónicas, desnecessárias,
Projetos inacabados ou inúteis,
Impostos incobrados, por fugas várias
E, quantas mais, bizarrias fúteis?!
Do emagrecimento geral
Se encriminem, os espertos
Que tomaram como seu, sem aval,
Os bens de todos, ora dispersos.
E sendo verdade; Tudo destruíram!
Nem a Justiça ficou, p'ra resolver
Em julgamento, do que usufruíram
E na Cadeia, o pagarem, a sofrer
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