segunda-feira, 18 de abril de 2011

O VALOR DA SIMPLICIDADE

Veio do Norte,
o sinal para o mote.

Nove jovens, tocando condertinas!
Senti, a alma enlevada...
Não se tratando de "coisas finas",
Eram a verdade provada:

Do valor das coisas simples
Dum Interior, tão esquecidas!
Gentes que não sendo pedintes
Mais mereciam, ser protegidas.

E, divulgadas com frequência,
No afirmar do que temos.
Nós, por falta de inteligência,
Tantas vezes as esquecemos.

Preferimos, insistindo no banal,
Com ídolos de "pés de barro";
Criámos um feio Portugal
Amorfo, revestido de sarro!

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