Não me julgo ser parente
Do célebre Poeta Aleixo
Mas que fique bem assente
Do mal, também me queixo.
As dívidas do nosso Estado
Aumentam, em várias direções
Experimentem, não pagar, a Deputado
Aos Ministros e a outros comilões.
É tão bonito, o meu País!
Poderia ser um Paraíso
Se esta gente, de mau cariz
Tivesse, melhor juízo.
Retirar! É o que treconiza.
Pois bem! Tirem aos "graúdos"
Mas não a quem precisa:
A nós, os "miúdos".
Para curar os danos
Da nossa Saúde doente
Vêm aí, os Colombianos!
Este País, estará demente?
Estão à "cabeça da lista"
Os mesmos, próximos Deputados
Tirem-nos, da nossa vista!
Já fomos tão enganados!...
Ao modo da Lei, em Singapura
Se "limparia" muita miséria
Para reverter, alma impura
Venha, Justiça mais séria.
Aos larápios deste País
Que penas lhes vamos dar?
Cortá-los, pela raíz
Ou pô-los, a congelar?
Em extrema precaridade
Até na Maternidade
Já se vive da Caridade
Pedida, à Sociedade.
Dizer: - "Não há dinheiro"...
É a vergonha da Nação
Que fizeram ao "mealheiro"
Estes ladrões sem perdão?
Colherás, do que semeares,
Receberás, do que produzires,
Pagarás pelo que pecares
Tudo deixarás, quando partires.
Minha avó, uma santa alma
Quando terminava a Ceia
Dizia, em voz bondosa e calma:
"Assim estejam, os presos na cadeia"
Quando "os rapazes da bola"
Se benzem e olham o Céu
O que têm eles na "tola"?
Fé ardente ou poiso p'ró chapéu?
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