Condenado a prisão efetiva,
O Presidente da Académica.
Crime? De proporção relativa,
Comparada, à praga endémica,
Que grassa neste "jardim",
Onde se passeiam, os "graudos".
Esses, continuam, assim...
No bom! Só "pescam, os "miudos"!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
ESPIONAGEM
Estórias de polícias e ladrões,
Secretas e superespiões,
Enchem todos os noticiários.
Com tantos assuntos prementes,
Situações, deveras prementes,
Ficam esquecidas, nos armários?
Secretas e superespiões,
Enchem todos os noticiários.
Com tantos assuntos prementes,
Situações, deveras prementes,
Ficam esquecidas, nos armários?
quarta-feira, 30 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
Quando menino, ia à Escola
E levava, na minha sacola,
Merenda de pobrezinho.
Hoje, as crianças felizardas,
Têm refeições preparadas
Para além do Ensino.
E levava, na minha sacola,
Merenda de pobrezinho.
Hoje, as crianças felizardas,
Têm refeições preparadas
Para além do Ensino.
O SOL QUANDO NASCE...
Se é verdade o que li
E vou expressar aqui,
A ilustre, loira Presidente,
Do nosso brioso Parlamento,
Vive desafogada; a contento:
Reforma e ordenado; assente!
Tenho caso pessoal, familiar;
Alguém, proíbido de acumular,
Duas infímas aposentações.
Irrisório, indecente, nojento!
Exemplos, vistos a todo o momento,
Neste País de aberrações.
E até pergunto, com inocência:
A citada senhora, excelência,
Já reformada, assim tão nova?
Se incapaz, goze a reforma!
Nunca, ao trabalho, a retoma;
Deixe a outros, essa prova.
E vou expressar aqui,
A ilustre, loira Presidente,
Do nosso brioso Parlamento,
Vive desafogada; a contento:
Reforma e ordenado; assente!
Tenho caso pessoal, familiar;
Alguém, proíbido de acumular,
Duas infímas aposentações.
Irrisório, indecente, nojento!
Exemplos, vistos a todo o momento,
Neste País de aberrações.
E até pergunto, com inocência:
A citada senhora, excelência,
Já reformada, assim tão nova?
Se incapaz, goze a reforma!
Nunca, ao trabalho, a retoma;
Deixe a outros, essa prova.
VENHA UM RAIO...
Senhores! Um raio que os parta!
Esta nossa gente, está farta,
Da violência dessas medidas!
Sugam-nos, até à medula
E querem que o povo engula,
Todas as vossas más fantasias?
Pagar a cupidez dos Autarcas?
Voltámos à era dos anarcas?
Então, causam "buracos" nas contas,
E somos nós, os contribuintes
Que já nos consideramos pedintes,
A pagar, as vossas atitudes tontas?
As Autarquias mais o Governo,
Tomam a figura de estafermo
Que nos provoca o asco.
Deixem-se lá de fantasias!
Ide, p'rá "coisa das vossas tias"!
Estamos fartos, de "carrasco"!
Esta nossa gente, está farta,
Da violência dessas medidas!
Sugam-nos, até à medula
E querem que o povo engula,
Todas as vossas más fantasias?
Pagar a cupidez dos Autarcas?
Voltámos à era dos anarcas?
Então, causam "buracos" nas contas,
E somos nós, os contribuintes
Que já nos consideramos pedintes,
A pagar, as vossas atitudes tontas?
As Autarquias mais o Governo,
Tomam a figura de estafermo
Que nos provoca o asco.
Deixem-se lá de fantasias!
Ide, p'rá "coisa das vossas tias"!
Estamos fartos, de "carrasco"!
terça-feira, 29 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
Continua a saga do ex-espião.
Enquanto a estória se desenrola,
Nós por cá, embalados no "sermão"
Esquecemos, todo o mal que nos assola!
Enquanto a estória se desenrola,
Nós por cá, embalados no "sermão"
Esquecemos, todo o mal que nos assola!
AUTARQUIAS FALIDAS
Adivinha-se, a pouca vergonha,
De gente incapaz e bisonha!
Pelas dívidas de gestão danosa,
Irão receber empréstimos vultuosos
Que os livrem de ser faltosos;
Falo das Autarquias, na prosa.
Cabe ao Governo, melhor a nós,
O empréstimo, de que se faz voz!
E se impõem, contrapartidas:
Maiores impostos, ditos camarários,
A pagar, pelos eternos "otários",
Nestas violências, "mal paridas".
Cenário sempre igual e injusto;
É constante, este viver no susto!
Cometem erros, roubos e vilanias;
O Estado, não responsabilisa
E é, o esforçado "jogador de baliza",
Dum jogo sujo; que perde regalias!
De gente incapaz e bisonha!
Pelas dívidas de gestão danosa,
Irão receber empréstimos vultuosos
Que os livrem de ser faltosos;
Falo das Autarquias, na prosa.
Cabe ao Governo, melhor a nós,
O empréstimo, de que se faz voz!
E se impõem, contrapartidas:
Maiores impostos, ditos camarários,
A pagar, pelos eternos "otários",
Nestas violências, "mal paridas".
Cenário sempre igual e injusto;
É constante, este viver no susto!
Cometem erros, roubos e vilanias;
O Estado, não responsabilisa
E é, o esforçado "jogador de baliza",
Dum jogo sujo; que perde regalias!
segunda-feira, 28 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
DUAS MIL TONELADAS!
Ajudando os pobres, tão pobres,
Com alimentos, às toneladas,
Atitude bela; das mais nobres,
De pessoas, também carenciadas.
Ajudando os pobres, tão pobres,
Com alimentos, às toneladas,
Atitude bela; das mais nobres,
De pessoas, também carenciadas.
"MEU TEJO" - EM V.V.RÓDÃO
Vai Tejo, vai!
Segue de mansinho...
Na procura de teu pai
Que é mar e longe!
Eu, tal como um monge,
Aqui fico;
Recordar como eras,
Noutras eras.
As minhas, de menino
E, pequenino,
Em ti brincava;
Mas tanto, te respeitava!...
Segue de mansinho...
Na procura de teu pai
Que é mar e longe!
Eu, tal como um monge,
Aqui fico;
Recordar como eras,
Noutras eras.
As minhas, de menino
E, pequenino,
Em ti brincava;
Mas tanto, te respeitava!...
ROMANTISMO
Sou, reconheço, autor romântico!
Centrado em lugar atlântico,
Sinto os dramas; vivo ideais.
Utópicos, muitos; em excesso!
Não são deste Mundo, tal confesso,
Mas serão sempre meus; de ninguém mais!
Centrado em lugar atlântico,
Sinto os dramas; vivo ideais.
Utópicos, muitos; em excesso!
Não são deste Mundo, tal confesso,
Mas serão sempre meus; de ninguém mais!
SENTIR
Neste País, o incrível acontece;
O que se diz e reconhece...
... longe do Mundo, a pobreza
escondendo e, com raiva, a morder
tal desgosto!
O que se diz e reconhece...
... longe do Mundo, a pobreza
escondendo e, com raiva, a morder
tal desgosto!
CONTRASTES
Analista espanhol, com graça,
Vendo cenas da nossa desgraça,
Traçou, comparação primária,
A lugares, de quem aqui mora,
Como, TRIBUNAL DA BOA HORA.
E, LIBERDADE/PENITÊNCIÁRIA
Onde esta se vê e aquela finda,
A nossa avenida, tão linda!
Completou, falando nos dizeres
Em contrastes, bem observados
E por nós, pouco associados:
O tal, CEMITÉRIO DOS PRAZERES!
Vendo cenas da nossa desgraça,
Traçou, comparação primária,
A lugares, de quem aqui mora,
Como, TRIBUNAL DA BOA HORA.
E, LIBERDADE/PENITÊNCIÁRIA
Onde esta se vê e aquela finda,
A nossa avenida, tão linda!
Completou, falando nos dizeres
Em contrastes, bem observados
E por nós, pouco associados:
O tal, CEMITÉRIO DOS PRAZERES!
COMENTADORES
Aos vários comentadores avençados,
A TVI, dá 10 mil euros, por mês,
A um dos falantes mais bem pagos:
Doutor, Marcelo, ilustre português.
Apenas, mais um! Privilegiado!
Dos muitos, nascidos "de cu p'rá lua"
Que este pobre País, mau grado,
A uns dá "palácio", a outros rua!
Nunca se viu, tamanha maldade,
Gerida p'la imbecil forma de ver;
À falta de modelar equidade,
Como se deve gerir e prover.
É assim que se cavam os fossos,
Onde caem, os mais desprotegidos;
Velhos, meia-idade, até moços,
Todos sofrem! Não foram "escolhidos"!
De referir que o citado prosador,
só atua, semanalmente. Fazei contas!...
A TVI, dá 10 mil euros, por mês,
A um dos falantes mais bem pagos:
Doutor, Marcelo, ilustre português.
Apenas, mais um! Privilegiado!
Dos muitos, nascidos "de cu p'rá lua"
Que este pobre País, mau grado,
A uns dá "palácio", a outros rua!
Nunca se viu, tamanha maldade,
Gerida p'la imbecil forma de ver;
À falta de modelar equidade,
Como se deve gerir e prover.
É assim que se cavam os fossos,
Onde caem, os mais desprotegidos;
Velhos, meia-idade, até moços,
Todos sofrem! Não foram "escolhidos"!
De referir que o citado prosador,
só atua, semanalmente. Fazei contas!...
MUTAÇÃO
O meu amor,
Pequenino,
Cresceu;
Depois, grande amor,
Deu frutos;
Envelheceu...
Pobrezinho!...
É hoje,
Amor velhinho.
Pequenino,
Cresceu;
Depois, grande amor,
Deu frutos;
Envelheceu...
Pobrezinho!...
É hoje,
Amor velhinho.
domingo, 27 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
A vida é cheia de contrastes:
A uns, se corta até ao pêlo;
Outros, ajudados por "trastes",
Ganham milhões, só no cabelo!
300 mil, é muita "massa"!
...sem concurso, a caravana passa!
A uns, se corta até ao pêlo;
Outros, ajudados por "trastes",
Ganham milhões, só no cabelo!
300 mil, é muita "massa"!
...sem concurso, a caravana passa!
GOVERNO FLORIDO
É fino e de bom tom, gostar de flores!
Se dão, à dona dos nossos amores.
Os atuais governantes, gostam também.
Mas sendo pagas por nós, pobretanas
A atitude, me dá ganas!
O gesto, não lhes fica nada bem!
Gastar, 18 mil? É muito dinheiro!
Então por aí, não há jardineiro?
Nesses grandes "gardens"do Palácio?
Não se cultivam, essas tais ditas cujas?
É preciso tomar medidas sujas?
Porquê, o desnecessário "falácio"?
A menos que a empresa florista,
Esteja ligada a um oportunista,
Próximo do elenco governativo...
De resto, como se pode atender
Ao fútil que nos vem ofender,
Quando vivemos momento aflitivo?
Atentai, a quem bem vos aconselha:
Se o vosso jardineiro é "aselha",
Contratai outro que seja meros bera;
Ou então, neste "jardim à beira-mar",
Ide, ou mandai ao campo, apanhar,
As belas flores, da atual primavera.
Reservai ao resto, as tão dispendiosas
Para quando as vossas almas danosas
Se despedirem da boa vida;
Mas aí, que sejam os vossos parentes
E não os sempre pobres dependentes,
A pagar, as flores da despedida!
Se dão, à dona dos nossos amores.
Os atuais governantes, gostam também.
Mas sendo pagas por nós, pobretanas
A atitude, me dá ganas!
O gesto, não lhes fica nada bem!
Gastar, 18 mil? É muito dinheiro!
Então por aí, não há jardineiro?
Nesses grandes "gardens"do Palácio?
Não se cultivam, essas tais ditas cujas?
É preciso tomar medidas sujas?
Porquê, o desnecessário "falácio"?
A menos que a empresa florista,
Esteja ligada a um oportunista,
Próximo do elenco governativo...
De resto, como se pode atender
Ao fútil que nos vem ofender,
Quando vivemos momento aflitivo?
Atentai, a quem bem vos aconselha:
Se o vosso jardineiro é "aselha",
Contratai outro que seja meros bera;
Ou então, neste "jardim à beira-mar",
Ide, ou mandai ao campo, apanhar,
As belas flores, da atual primavera.
Reservai ao resto, as tão dispendiosas
Para quando as vossas almas danosas
Se despedirem da boa vida;
Mas aí, que sejam os vossos parentes
E não os sempre pobres dependentes,
A pagar, as flores da despedida!
P.P.P.
Políticos, Perdulários, Portugueses!
Os três pês, da nossa desgraça
Que "semeando", tantos revezes,
Revelam, toda a enorme trapaça!
Custam, ao povo desgraçado,
3,5 milhões, por cada dia!
Por este andar; no continuado,
Não resistirá, a nossa Economia!
Os três pês, da nossa desgraça
Que "semeando", tantos revezes,
Revelam, toda a enorme trapaça!
Custam, ao povo desgraçado,
3,5 milhões, por cada dia!
Por este andar; no continuado,
Não resistirá, a nossa Economia!
sábado, 26 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
Todos, em "bombas" topo de gama,
Os bons rapazes, plenos de fama,
Se apresentaram na Seleção.
Primeiro motivo; preocupante,
Desde logo, assunto dominante:
Pelo "serviço", quanto ganharão?
Os bons rapazes, plenos de fama,
Se apresentaram na Seleção.
Primeiro motivo; preocupante,
Desde logo, assunto dominante:
Pelo "serviço", quanto ganharão?
FLAGELO
Às ânsias de quem vive
No desemprego prolongado
Uma verdade se cative:
Quem é afinal, o culpado?
Pela situação a que chegou
Um País de trabalho feito
Que em séculos, tanto lutou
Para agora ficar sem jeito?
Não do trabalhador, a culpa!
A prova, é bem evidente.
Se falha, ela só resulta,
Do mau gestor, incompetente!
Elejam, os melhores trabalhadores
Com boas condições gerais;
Os deixem chegar a gestores
Na concessão dos seus ideais;
Que o Governo incentive
Com fiscalidade moderada;
A Banca que não se esquive
E a burocracia, arredada!
Com as atuais exigências,
As oportunidades propaladas
Serão meras penitências
De almas já condenadas!
No desemprego prolongado
Uma verdade se cative:
Quem é afinal, o culpado?
Pela situação a que chegou
Um País de trabalho feito
Que em séculos, tanto lutou
Para agora ficar sem jeito?
Não do trabalhador, a culpa!
A prova, é bem evidente.
Se falha, ela só resulta,
Do mau gestor, incompetente!
Elejam, os melhores trabalhadores
Com boas condições gerais;
Os deixem chegar a gestores
Na concessão dos seus ideais;
Que o Governo incentive
Com fiscalidade moderada;
A Banca que não se esquive
E a burocracia, arredada!
Com as atuais exigências,
As oportunidades propaladas
Serão meras penitências
De almas já condenadas!
O DESBOCADO
Palavras loucas, sem nexo
Condutoras ao suicídio
Como letra de mau verso
De autor em presídio;
Não é; poderia ser
Desempregado sem tragédia
Oportunidade a desenvolver
Em drama ou comédia?
Para desempenhar o papel
Ao ator se sugere:
Ponha no "prego", esse anel
Que lhe deu sua mulher.
Quando a fome apertar,
Busque, a "sopa do Sidónio".
Saberá então, avaliar
Como viver, com o demónio.
Pedir aos outros, sacrifício
Não sabendo o que isso é,
Merece castigo de "Santo Ofício"
Pois revela, não ter Fé!
Condutoras ao suicídio
Como letra de mau verso
De autor em presídio;
Não é; poderia ser
Desempregado sem tragédia
Oportunidade a desenvolver
Em drama ou comédia?
Para desempenhar o papel
Ao ator se sugere:
Ponha no "prego", esse anel
Que lhe deu sua mulher.
Quando a fome apertar,
Busque, a "sopa do Sidónio".
Saberá então, avaliar
Como viver, com o demónio.
Pedir aos outros, sacrifício
Não sabendo o que isso é,
Merece castigo de "Santo Ofício"
Pois revela, não ter Fé!
sexta-feira, 25 de maio de 2012
A LA CARTE
MENU DE LUXO
NO PARLAMENTO
Para gáudio da clientela,
Se resolveu criar tabela
Dos produtos a fornecer
Ao restaurante 5 estrelas
Que encherá, as gamelas
Dos 230, "verbos d'encher"!
Assim, só entram na despensa
Por concurso, quem o vença,
Bom bacalhau; de primeira;
Porco preto, alimentado a bolota,
Vinhos escolhidos, sem batota
De requintada garrafeira.
Todos bons e alentejanos,
Ou lá de cima, do Douro,
Selecionados por escanção.
Nas aves, pombos e rolas.
Aquelas gentes não são tolas
Querem o melhor na ração!
Todos bem alimentados
Porque ilustres deputados!
Basta de carências passadas!
Mal refinados; fraca raíz
Exigem, lebre e perdiz,
Nas refeições, bem "regadas"
Não falam em doces e frutas
Mas calculo! Aquelas "trutas",
Nunca se ficam, a perder!
Digestivos e derivados,
Quatro whiskies, afamados,
De vinte anos; tem que ser!
P'rás senhoras, oito licores!
À escolha, os sabores
Para lhes dar inspiração
Logo após, no plenário.
E creio, no imaginário,
Pouco proveitosa sessão.
Pança cheia; mente aquecida
Por tanta e boa bebida,
Quem resiste à soneira?
Mandar debates às urtigas!
Eu não juro mas faço figas
Para não ser desta maneira.
Conclusão, pouco abonatória:
Se nos jornais contam a estória,
O contraste, bem se tome:
Com o país nesta tristeza,
Sabendo "eles", da certeza,
E neste atentado à fome?
N.B. - Da garrafeira, constam:
12 marcas de Verde e 15
de Tinto.
NO PARLAMENTO
Para gáudio da clientela,
Se resolveu criar tabela
Dos produtos a fornecer
Ao restaurante 5 estrelas
Que encherá, as gamelas
Dos 230, "verbos d'encher"!
Assim, só entram na despensa
Por concurso, quem o vença,
Bom bacalhau; de primeira;
Porco preto, alimentado a bolota,
Vinhos escolhidos, sem batota
De requintada garrafeira.
Todos bons e alentejanos,
Ou lá de cima, do Douro,
Selecionados por escanção.
Nas aves, pombos e rolas.
Aquelas gentes não são tolas
Querem o melhor na ração!
Todos bem alimentados
Porque ilustres deputados!
Basta de carências passadas!
Mal refinados; fraca raíz
Exigem, lebre e perdiz,
Nas refeições, bem "regadas"
Não falam em doces e frutas
Mas calculo! Aquelas "trutas",
Nunca se ficam, a perder!
Digestivos e derivados,
Quatro whiskies, afamados,
De vinte anos; tem que ser!
P'rás senhoras, oito licores!
À escolha, os sabores
Para lhes dar inspiração
Logo após, no plenário.
E creio, no imaginário,
Pouco proveitosa sessão.
Pança cheia; mente aquecida
Por tanta e boa bebida,
Quem resiste à soneira?
Mandar debates às urtigas!
Eu não juro mas faço figas
Para não ser desta maneira.
Conclusão, pouco abonatória:
Se nos jornais contam a estória,
O contraste, bem se tome:
Com o país nesta tristeza,
Sabendo "eles", da certeza,
E neste atentado à fome?
N.B. - Da garrafeira, constam:
12 marcas de Verde e 15
de Tinto.
"...TODOS OS DIAS".
"Um ladrão, não deixa
de ser ladrão,
por ir ao Papa".
Quem assim se queixa,
Após a confusão
E, nada lhe escapa,
Porque "maior",do Benfica,
Não suporta, "bafo do dragão"!
O seu reparo, aqui fica;
Que se tire a conclusão!
O caso, se relaciona com basquetebol;
Poderia ter tido a ver, com futebol!
de ser ladrão,
por ir ao Papa".
Quem assim se queixa,
Após a confusão
E, nada lhe escapa,
Porque "maior",do Benfica,
Não suporta, "bafo do dragão"!
O seu reparo, aqui fica;
Que se tire a conclusão!
O caso, se relaciona com basquetebol;
Poderia ter tido a ver, com futebol!
quinta-feira, 24 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
"O Governo está a destruir
muitas das coisas que fizemos"
Mário Soares
Faltou-lhe acrescentar:
"Também não queremos mentir
pelo tanto mal que vos demos".
muitas das coisas que fizemos"
Mário Soares
Faltou-lhe acrescentar:
"Também não queremos mentir
pelo tanto mal que vos demos".
quarta-feira, 23 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
O Pinóquio, me fez feliz,
Nos tempos da infância!
Esses momentos de petiz,
Têm hoje, mais relevância,
Porquanto, outro a ele igual,
Pelo nome, e no nariz,
Se "badala"muito, em Portugal
Mas por péssimo, o seu cariz!
Nos tempos da infância!
Esses momentos de petiz,
Têm hoje, mais relevância,
Porquanto, outro a ele igual,
Pelo nome, e no nariz,
Se "badala"muito, em Portugal
Mas por péssimo, o seu cariz!
terça-feira, 22 de maio de 2012
VIVER DEPENDENTE
No tempo glorioso das Descobertas,
Vivemos à custa da India distante;
Uma vez as portas do mar abertas,
Cumprido o belo sonho do Infante.
À rota das caras especiarias,
Pelo «mar nosso», ganhámos tempo.
Dinheiro e tantas as mais valias,
Nos deram fama e poderoso alento.
Mais tarde, também p'lo mar, foi no Brasil;
A frondosa «árvore das patacas»,
Aumentou a riqueza, em muitos mil,
A juntar, à existente, das Malacas.
Sempre a encher, o nosso rico saco,
Sem tempo para contar todos os bens!...
Mas o despautério, tão velhaco,
Foi-nos reduzindo a conta, a vinténs!
Recolhendo legado dos antigos,
Se colheram do Ultramar, bons frutos;
Nas Colónias, onde foram obtidos,
Os bons proventos, por certos polutos.
Aí, deixámos o couro e o cabelo
Nessa exemplar descolonização.
Interesse, para o país, nem vê-lo!
Antes a vergonha e humilhação.
Obras fantasiosas de fachada,
Sem préstimo; só p'ra inglês ver,
Deram à pobre Nação, endividada,
Imagem triste que queríamos esquecer.
Mau grado, a História se repete;
Nova ajuda, hoje vinda da Europa.
No presente, é mal que se comete,
Agora, com nova e vulgar «tropa».
Fandanga, com espírito de mal-dizer,
Este depreciativo valimento;
E os próprios, o que nos vieram oferecer?
Estádios, autoestradas e cimento!
Se falhou de novo e uma vez mais!
Não se investiu forte, na Cultura!
No Homem, supremo «Rei dos Animais»,
Criado por Deus, humana criatura.
E também, de novo viver à custa,
Do dinheiro tirado a pobres, no senão;
Gastos os recursos, de forma injusta,
A nós, nos vêm tirar, um parco quinhão!
Ai, Portugal! Oito séculos não bastaram
Para castigar, os tantos que nos roubaram?
Vivemos à custa da India distante;
Uma vez as portas do mar abertas,
Cumprido o belo sonho do Infante.
À rota das caras especiarias,
Pelo «mar nosso», ganhámos tempo.
Dinheiro e tantas as mais valias,
Nos deram fama e poderoso alento.
Mais tarde, também p'lo mar, foi no Brasil;
A frondosa «árvore das patacas»,
Aumentou a riqueza, em muitos mil,
A juntar, à existente, das Malacas.
Sempre a encher, o nosso rico saco,
Sem tempo para contar todos os bens!...
Mas o despautério, tão velhaco,
Foi-nos reduzindo a conta, a vinténs!
Recolhendo legado dos antigos,
Se colheram do Ultramar, bons frutos;
Nas Colónias, onde foram obtidos,
Os bons proventos, por certos polutos.
Aí, deixámos o couro e o cabelo
Nessa exemplar descolonização.
Interesse, para o país, nem vê-lo!
Antes a vergonha e humilhação.
Obras fantasiosas de fachada,
Sem préstimo; só p'ra inglês ver,
Deram à pobre Nação, endividada,
Imagem triste que queríamos esquecer.
Mau grado, a História se repete;
Nova ajuda, hoje vinda da Europa.
No presente, é mal que se comete,
Agora, com nova e vulgar «tropa».
Fandanga, com espírito de mal-dizer,
Este depreciativo valimento;
E os próprios, o que nos vieram oferecer?
Estádios, autoestradas e cimento!
Se falhou de novo e uma vez mais!
Não se investiu forte, na Cultura!
No Homem, supremo «Rei dos Animais»,
Criado por Deus, humana criatura.
E também, de novo viver à custa,
Do dinheiro tirado a pobres, no senão;
Gastos os recursos, de forma injusta,
A nós, nos vêm tirar, um parco quinhão!
Ai, Portugal! Oito séculos não bastaram
Para castigar, os tantos que nos roubaram?
"...TODOS OS DIAS".
Eanes, condecorado em Timor!
No espaço físico e distância,
Se reconhece, cabalmente, o valor,
Do Homem, para além da substância.
No espaço físico e distância,
Se reconhece, cabalmente, o valor,
Do Homem, para além da substância.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
"...TODOS OS DIAS".
Se desemprego é, o "coiso"
No dizer de economistas,
O melhor, será dar-lhes poiso,
E bem longe, das nossas vistas!
No dizer de economistas,
O melhor, será dar-lhes poiso,
E bem longe, das nossas vistas!
sábado, 19 de maio de 2012
DIA DO CORAÇÃO
Hoje, "Dia do Coração",
Não o vou comemorar;
Como? Se dele estou privado,
Desde que te começei a amar?
Por inteiro, mo vieste roubar
E o tens, reservado?...
Não o vou comemorar;
Como? Se dele estou privado,
Desde que te começei a amar?
Por inteiro, mo vieste roubar
E o tens, reservado?...
LUGAR DE CULTO
C.A.S.O.
Nesta bela Instituição,
Apartir de certa idade,
(Não há bela sem senão)
Se vive, alguma inverdade.
São todos, coronéis!
Falsos, a maior parte;
Já não bastam os quartéis
Para deles fazer alarde.
Deixêmo-nos de fantasisas;
Cada qual, no seu posto,
Agora sem mordomias;
Viver só, a próprio gosto.
Não esquecer! Os "amarelos",
Promoviam a diferença;
Mas nem sempre, os mais "belos",
Tinham, o melhor, de nascença!...
Nesta bela Instituição,
Apartir de certa idade,
(Não há bela sem senão)
Se vive, alguma inverdade.
São todos, coronéis!
Falsos, a maior parte;
Já não bastam os quartéis
Para deles fazer alarde.
Deixêmo-nos de fantasisas;
Cada qual, no seu posto,
Agora sem mordomias;
Viver só, a próprio gosto.
Não esquecer! Os "amarelos",
Promoviam a diferença;
Mas nem sempre, os mais "belos",
Tinham, o melhor, de nascença!...
TROPA DE LUXO
Nos gastos, de tanto dinheiro,
Haverá no caso, algum Loureiro
Que se aproveitou, da situação?
Oferecendo, o seu belo resort,
Quando se discutia a sorte,
Dos guineenses em confusão?
Veio a lume nos jornais:
Foram 6 milhões, os gastos tais
Para alojar os nossos militares,
No gesto altruísta de ajuda,
Se necessária, no "ai me acuda",
E tudo descambasse em azares.
As muito prováveis coincidências,
Poderão ser, meras evidências
Para estacionar, na Ilha do Sal,
Em 5 estrelas, de bom hotel;
Suplanta, caserna de quartel!
Que o digam, os fulanos de tal!...
Snrs.,jornalistas, de qualquer jornal;
Indaguem;qual foi o hotel, na Ilha do Sal?
Haverá no caso, algum Loureiro
Que se aproveitou, da situação?
Oferecendo, o seu belo resort,
Quando se discutia a sorte,
Dos guineenses em confusão?
Veio a lume nos jornais:
Foram 6 milhões, os gastos tais
Para alojar os nossos militares,
No gesto altruísta de ajuda,
Se necessária, no "ai me acuda",
E tudo descambasse em azares.
As muito prováveis coincidências,
Poderão ser, meras evidências
Para estacionar, na Ilha do Sal,
Em 5 estrelas, de bom hotel;
Suplanta, caserna de quartel!
Que o digam, os fulanos de tal!...
Snrs.,jornalistas, de qualquer jornal;
Indaguem;qual foi o hotel, na Ilha do Sal?
GANÂNCIA PURA
"Bufou" e saíu da cadeia;
Revelou, a sua personalidade,
Denunciando, autores de teia
Que roubaram a sociedade.
Tal como Judas, o traidor,
Esqueceu amizade de 20 anos
Para entregar, outro mal-feitor
Que nos causou, tantos danos!
Lavagem, de muito dinheiro,
Em quantias tão elevadas
Que o pouco ilustre cavalheiro,
Sujou, com provas provadas!
Daí, a preventiva prisão,
Admitindo hipótese de fugida,
Não fosse, o tal figurão,
Dar o salto p'ra rica vida!
Revogada, passou à pulseira,
No remanso da sua mansão!
Ficará seguro? Bem à maneira?
Aguardêmos, o fim da questão!...
C.M. - 19.5.2012
Revelou, a sua personalidade,
Denunciando, autores de teia
Que roubaram a sociedade.
Tal como Judas, o traidor,
Esqueceu amizade de 20 anos
Para entregar, outro mal-feitor
Que nos causou, tantos danos!
Lavagem, de muito dinheiro,
Em quantias tão elevadas
Que o pouco ilustre cavalheiro,
Sujou, com provas provadas!
Daí, a preventiva prisão,
Admitindo hipótese de fugida,
Não fosse, o tal figurão,
Dar o salto p'ra rica vida!
Revogada, passou à pulseira,
No remanso da sua mansão!
Ficará seguro? Bem à maneira?
Aguardêmos, o fim da questão!...
C.M. - 19.5.2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
OS "MELROS"
Trazem, água no bico;
São negros como breu;
Num jeito, bem saltarico,
Os "melros" que a vida deu.
Esperteza, acima da média,
"Comem tudo, não deixam nada"
Frase antiga, d'Enciclopédia,
Dessa praga, malfadada.
São muitos, vivem aos pares,
Comparsas, na roubalheira,
Da melhor fruta dos pomares:
Cerejas, das cerejeiras!
Deixam apenas o caroço
Para os tristes donos,
A que resta só o osso!
Tão parvos que nós somos!...
À caça, antes interdita,
Veio agora a revogação;
Pontaria, bem expedita,
É pois, a nossa solução.
Acabar com essa praga
Que nos dá cabo da "horta";
Bando de vida regrada
E nós, com ela bem torta!
Se entenda por melro, qualquer
passarão que a todos incomada;
Ou não?
São negros como breu;
Num jeito, bem saltarico,
Os "melros" que a vida deu.
Esperteza, acima da média,
"Comem tudo, não deixam nada"
Frase antiga, d'Enciclopédia,
Dessa praga, malfadada.
São muitos, vivem aos pares,
Comparsas, na roubalheira,
Da melhor fruta dos pomares:
Cerejas, das cerejeiras!
Deixam apenas o caroço
Para os tristes donos,
A que resta só o osso!
Tão parvos que nós somos!...
À caça, antes interdita,
Veio agora a revogação;
Pontaria, bem expedita,
É pois, a nossa solução.
Acabar com essa praga
Que nos dá cabo da "horta";
Bando de vida regrada
E nós, com ela bem torta!
Se entenda por melro, qualquer
passarão que a todos incomada;
Ou não?
quarta-feira, 16 de maio de 2012
DESEJOS IMPOSSÍVEIS
Vigaristas da nossa casa,
Por favor; a maré vaza
E, leva consigo no arrasto,
O pouco que ainda nos resta
Porque, gente que não presta
Nos roubou, o repasto.
Tenham, réstia de dignidade!
Devolvam, o que na verdade,
Não vos pertence, por indevido.
Se não lhes couber panaceia
Ou apodreçam na cadeia,
Pois não merecem ter nascido!
Por favor; a maré vaza
E, leva consigo no arrasto,
O pouco que ainda nos resta
Porque, gente que não presta
Nos roubou, o repasto.
Tenham, réstia de dignidade!
Devolvam, o que na verdade,
Não vos pertence, por indevido.
Se não lhes couber panaceia
Ou apodreçam na cadeia,
Pois não merecem ter nascido!
terça-feira, 15 de maio de 2012
REPÚBLICA DA FUTRICA - II
Veio afinal a resposta
Sobre a minha dita, "futrica".
O Senhor, Guilherme Costa,
Do contrato, já abdica.
Pesou aqui, a marcha à ré!
Tal acordo, por tão lesivo,
Me faria perder a Fé
E dela, tanto preciso!...
Sobre a minha dita, "futrica".
O Senhor, Guilherme Costa,
Do contrato, já abdica.
Pesou aqui, a marcha à ré!
Tal acordo, por tão lesivo,
Me faria perder a Fé
E dela, tanto preciso!...
MOEDAS FALSAS
O que se fala por aí,...
Certas "moedas", circulam,...
A gente séria, não ri
Porque são falsas e pululam!
Tudo é fácil; dar nas vistas,
Neste país de miséria,
Pejado de vigaristas
Que só pensam na "matéria",
Traduzida no vil metal,
De negociatas e acordos;
E, na pontaria final,
Nós, "caímos como tordos"!
Certas "moedas", circulam,...
A gente séria, não ri
Porque são falsas e pululam!
Tudo é fácil; dar nas vistas,
Neste país de miséria,
Pejado de vigaristas
Que só pensam na "matéria",
Traduzida no vil metal,
De negociatas e acordos;
E, na pontaria final,
Nós, "caímos como tordos"!
SUBMERGINDO
O submarino, "Tridente",
Tanto mal, causa à gente!
Ancorado, sem navegar,
"Brinquedo" que ficou caro
E nos motivou reparo,
Aquando, o foram comprar.
Está prestes a chegar,
Outro igual, a formar par.
Um já era suficiente;
Assim juntos, em parelha,
Faz lembrar, sentença velha:
"Sem manjar, não dás ao dente"!
Tanto mal, causa à gente!
Ancorado, sem navegar,
"Brinquedo" que ficou caro
E nos motivou reparo,
Aquando, o foram comprar.
Está prestes a chegar,
Outro igual, a formar par.
Um já era suficiente;
Assim juntos, em parelha,
Faz lembrar, sentença velha:
"Sem manjar, não dás ao dente"!
segunda-feira, 14 de maio de 2012
OPORTUNIDADES
"...estar desempregado
não é uma tragédia!
Antes, uma oportunidade,..."
Com estas palavras proféticas
Um causador de vidas patéticas
Esqueceu, no todo, o essencial.
Faltou-lhe acrescentar e cumprir
Que aos visados, de tanto carpir,
Seria dada ajuda, com preciso aval.
Só assim, se entendiam as palavras;
Não no jeito em que foram badaladas
Numa provocação, já com efeitos.
As arruaças, tão certo, irão continuar.
Que se pense e bem, antes de falar,
Quaisquer que sejam, os eleitos.
não é uma tragédia!
Antes, uma oportunidade,..."
Com estas palavras proféticas
Um causador de vidas patéticas
Esqueceu, no todo, o essencial.
Faltou-lhe acrescentar e cumprir
Que aos visados, de tanto carpir,
Seria dada ajuda, com preciso aval.
Só assim, se entendiam as palavras;
Não no jeito em que foram badaladas
Numa provocação, já com efeitos.
As arruaças, tão certo, irão continuar.
Que se pense e bem, antes de falar,
Quaisquer que sejam, os eleitos.
domingo, 13 de maio de 2012
REPÚBLICA DA FUTRICA
Nesta República da futrica
Onde o lodo se multiplica,
Cada dia há novo caso.
Do pior ao mais desbragado.
E o povo, engole, calado,
Como sendo de Burkina Faso.
Com respeito a esses pobres,
É apenas, comparação de cobres.
Estamos todos, mais que falidos.
Todos? Excepto, os que ouvimos dizer,
Rabo virado p'rá lua, ao nascer
E estão, porcamente enriquecidos.
Um Futre, nesta República Futrica
Sem culpas, porque agora milita,
Nos clubes de choldra televisiva,
Estabeleceu, um acordo milionário
Que lhe dará, 30 mil do erário,
Bem nosso e que mais pobre fica.
Se dos privados, o assunto é deles.
Aqui, há qualquer coisa de reles
E deve ser tomada medida,
Pois o bafejado rapaz em questão
Vai ganhar um tal dinheirão,
Na TV estatal, de gerência falida!
Eu pasmo, vomito, me arranho!
Será possível, descaramento tamanho?
E nós, impassíveis, "cantando e rindo"?
Haja movimento, protesto, gritaria!
É tempo de terminar a rebaldaria
A que diàriamente estamos assistindo.
Repito: Não digo nada de mais!
O que afirmo, leio nos jornais.
C.M. - 12.5.2012
Onde o lodo se multiplica,
Cada dia há novo caso.
Do pior ao mais desbragado.
E o povo, engole, calado,
Como sendo de Burkina Faso.
Com respeito a esses pobres,
É apenas, comparação de cobres.
Estamos todos, mais que falidos.
Todos? Excepto, os que ouvimos dizer,
Rabo virado p'rá lua, ao nascer
E estão, porcamente enriquecidos.
Um Futre, nesta República Futrica
Sem culpas, porque agora milita,
Nos clubes de choldra televisiva,
Estabeleceu, um acordo milionário
Que lhe dará, 30 mil do erário,
Bem nosso e que mais pobre fica.
Se dos privados, o assunto é deles.
Aqui, há qualquer coisa de reles
E deve ser tomada medida,
Pois o bafejado rapaz em questão
Vai ganhar um tal dinheirão,
Na TV estatal, de gerência falida!
Eu pasmo, vomito, me arranho!
Será possível, descaramento tamanho?
E nós, impassíveis, "cantando e rindo"?
Haja movimento, protesto, gritaria!
É tempo de terminar a rebaldaria
A que diàriamente estamos assistindo.
Repito: Não digo nada de mais!
O que afirmo, leio nos jornais.
C.M. - 12.5.2012
O APAGÃO
Um idoso, sem Televisão,
É como não comer pão,
No seu alimento p'rá mente.
Há muitos, em Portugal,
Desde que a idéia genial
Se implantou, por exigente!
O TDT, nem sempre basta
Para satisfazer, população vasta.
Daí que as gentes enganadas
Bradem o seu descontentamento
Aliado ao natural lamento,
Contra aquelas almas danadas!
Que são eles, os do mando,
Qualquer que seja, malandro,
Por tirar o que se detém.
E, se houvesse pingo de seriedade
Não se subtraía, sem a validade
De repor, o que foi e não vem!
E porque se pagam os impostos,
Liquidados os da TV, por supostos
O que espera este Governo
Para dar uma resposta capaz?
Vai continuar, assim contumaz
E apelidado de estafermo?
É como não comer pão,
No seu alimento p'rá mente.
Há muitos, em Portugal,
Desde que a idéia genial
Se implantou, por exigente!
O TDT, nem sempre basta
Para satisfazer, população vasta.
Daí que as gentes enganadas
Bradem o seu descontentamento
Aliado ao natural lamento,
Contra aquelas almas danadas!
Que são eles, os do mando,
Qualquer que seja, malandro,
Por tirar o que se detém.
E, se houvesse pingo de seriedade
Não se subtraía, sem a validade
De repor, o que foi e não vem!
E porque se pagam os impostos,
Liquidados os da TV, por supostos
O que espera este Governo
Para dar uma resposta capaz?
Vai continuar, assim contumaz
E apelidado de estafermo?
FIGURAS
De há muito, deixei de o ver;
Não que sinta especial prazer,
Na sua música ou aparência.
Mas hoje, revi a sua imagem.
Sinceramente, que personagem!...
Maestro , Vitorino! Haja decência!...
Não que sinta especial prazer,
Na sua música ou aparência.
Mas hoje, revi a sua imagem.
Sinceramente, que personagem!...
Maestro , Vitorino! Haja decência!...
FLASHES DO QUOTIDIANO
REPORTER T.V.
Atacam em alcateia
P'ra captar falsos sermões
Ou as mal urdidas teias
De constantes repetições.
DEMOCRACIA?
Numa democracia a sério,
Autores, envoltos em mistério,
Têm lugar certo na cadeia!
Aqui, livres, se passeiam rindo,
Aproveitando o Sol, lindo
Que os anima e bronzeia!
Atacam em alcateia
P'ra captar falsos sermões
Ou as mal urdidas teias
De constantes repetições.
DEMOCRACIA?
Numa democracia a sério,
Autores, envoltos em mistério,
Têm lugar certo na cadeia!
Aqui, livres, se passeiam rindo,
Aproveitando o Sol, lindo
Que os anima e bronzeia!
MAIO - MÊS DE FÁTIMA
Atirar velas no tocheiro
Para cumprir promessas feitas?
Gastar assim, tanto dinheiro,
Vendo-as ali, logo desfeitas?
Deus me perdoe, o pecado!
Há idéias mais relevantes
No desejo cristão, louvado
Das promessas dos visitantes.
Tantas toneladas de cêra,
Quanto valerão, no mercado?
Tudo o quanto se prometera,
Por estragar, é desculpado?
Bem sei, são recicladas,
Recolhida a matéria prima,
Ficam as almas sossegadas
E, as receitas,...vão acima!
Mas o cenário é deprimente!
Em calor, tão sufocante,
A fila de imensa gente,
Na Fé que marca o instante.
Vela à santinha, vá lá!...
Fica a promessa saldada.
No meu juízo, não dá,
Queimar cêra, à tonelada!
Para cumprir promessas feitas?
Gastar assim, tanto dinheiro,
Vendo-as ali, logo desfeitas?
Deus me perdoe, o pecado!
Há idéias mais relevantes
No desejo cristão, louvado
Das promessas dos visitantes.
Tantas toneladas de cêra,
Quanto valerão, no mercado?
Tudo o quanto se prometera,
Por estragar, é desculpado?
Bem sei, são recicladas,
Recolhida a matéria prima,
Ficam as almas sossegadas
E, as receitas,...vão acima!
Mas o cenário é deprimente!
Em calor, tão sufocante,
A fila de imensa gente,
Na Fé que marca o instante.
Vela à santinha, vá lá!...
Fica a promessa saldada.
No meu juízo, não dá,
Queimar cêra, à tonelada!
sábado, 12 de maio de 2012
QUEREM SEMPRE MAIS
No "campo" da vigarice,
Houve alguém que nos disse,
Ter sido metida uma "cunha"
Para torpedear a nossa lei.
Como da matéria pouco sei,
Será fácil, "meter a unha"?
O caso é singular e tosco!
Tamanha ambição, dá desgosto,
Pelo saber de gente assim.
Foi Ministro, de "saco cheio"
E procura ficar com meio
Do negado e valioso "pilim".
O acumular, reforma/vencimento
Deixou de ter valimento;
Um ou outro, já é bom!
Mas esta visionário da treta
Lançou um isco à "teta",
Em esperteza de mau tom!
Acha-se com direito a metade,
Do negado na totalidade,
Rodeando a lei, no que diz;
Abrir assim um precedente,
Sonegar o que é da gente,
Roubar o rebuçado ao petiz.
Ou seja, ordenado e meia pensão
Porque juntos, assim lhe darão,
Medida farta, cinco estrelas!
Se tanto descaramento passar,
Deus, peço; Venha outro Salazar!
Manobras destas? Nem vê-las!
Houve alguém que nos disse,
Ter sido metida uma "cunha"
Para torpedear a nossa lei.
Como da matéria pouco sei,
Será fácil, "meter a unha"?
O caso é singular e tosco!
Tamanha ambição, dá desgosto,
Pelo saber de gente assim.
Foi Ministro, de "saco cheio"
E procura ficar com meio
Do negado e valioso "pilim".
O acumular, reforma/vencimento
Deixou de ter valimento;
Um ou outro, já é bom!
Mas esta visionário da treta
Lançou um isco à "teta",
Em esperteza de mau tom!
Acha-se com direito a metade,
Do negado na totalidade,
Rodeando a lei, no que diz;
Abrir assim um precedente,
Sonegar o que é da gente,
Roubar o rebuçado ao petiz.
Ou seja, ordenado e meia pensão
Porque juntos, assim lhe darão,
Medida farta, cinco estrelas!
Se tanto descaramento passar,
Deus, peço; Venha outro Salazar!
Manobras destas? Nem vê-las!
O COVIL
Se transformou num covil,
Este jardim; de tanto mal.
Os motivos, mais que mil,
Por culpa do animal.
Da ignorância tacanha
Que não vê diferença;
Desigualdade, tamanha,
A matar, logo à nascença!
Ao contrário, cresceu;
Ganhou força na barganha!
Pagas tu e pago eu,
Inocentes, sem manha.
As trocas, as trapaças,
Fazem parte do sistema,
De todos, das más raças
Que compõem, o esquema.
Esquema velho, centenário!
Desde que me conheço,
Anda tudo ao contrário!
Mal! Virado do avesso!
E não vejo melhoras;
Sinto que estamos de rastos.
Eu pioro, tu pioras;
Vamos caindo aos pedaços.
Comida a magra carne
Que nos roam os ossos!
E neles, se encarne,
O penar, dos leprosos!
Este jardim; de tanto mal.
Os motivos, mais que mil,
Por culpa do animal.
Da ignorância tacanha
Que não vê diferença;
Desigualdade, tamanha,
A matar, logo à nascença!
Ao contrário, cresceu;
Ganhou força na barganha!
Pagas tu e pago eu,
Inocentes, sem manha.
As trocas, as trapaças,
Fazem parte do sistema,
De todos, das más raças
Que compõem, o esquema.
Esquema velho, centenário!
Desde que me conheço,
Anda tudo ao contrário!
Mal! Virado do avesso!
E não vejo melhoras;
Sinto que estamos de rastos.
Eu pioro, tu pioras;
Vamos caindo aos pedaços.
Comida a magra carne
Que nos roam os ossos!
E neles, se encarne,
O penar, dos leprosos!
SUPERESPIONAGEM
Quem, nesta atual recessão,
Pode ganhar, 40 mil mensais?
Apenas um superespião,
Conforme li nos jornais.
Um fulano, já indiciado,
Irá responder, por deslizes.
Se aguarda, o resultado
Da decisão dos juízes.
É por esta e muitas mais
Que este país está de rastos.
Para alguns, milho aos pardais,
Outros, milhões p'ra gastos!
Pode ganhar, 40 mil mensais?
Apenas um superespião,
Conforme li nos jornais.
Um fulano, já indiciado,
Irá responder, por deslizes.
Se aguarda, o resultado
Da decisão dos juízes.
É por esta e muitas mais
Que este país está de rastos.
Para alguns, milho aos pardais,
Outros, milhões p'ra gastos!
EU BEM QUIZ
Quiz abraçar o mundo;
Não consegui; pena minha!
O pesar, medido a fundo?
Meu braço, fraqueza tinha;
Quiz percorrer a Terra,
Na distância, cada pedaço;
À vontade, algo emperra,
Por grande, o meu cansaço;
Quiz cantar em altavoz,
O que tenho dentro de mim;
Condicionante bem atroz!
A minha música é ruím;
Quiz ser bom samaritano;
Dar aos outros, do que tenho.
Porém, sou apenas humano,
Com defeitos, de tamanho!...
Quiz amar, acima de tudo
Para além do permitido;
O Cúpido, fez-se mudo,
Deixou-me, comprometido!
De tudo o que quiz, afinal
Pouco ou nada me resta.
Sou apenas, um ser banal.
O que tenho, pouco presta.
Me aceitem, tal como sou:
Alguém que muito quiz
E sua ambição falhou,
Deixando secar a raíz!
Não consegui; pena minha!
O pesar, medido a fundo?
Meu braço, fraqueza tinha;
Quiz percorrer a Terra,
Na distância, cada pedaço;
À vontade, algo emperra,
Por grande, o meu cansaço;
Quiz cantar em altavoz,
O que tenho dentro de mim;
Condicionante bem atroz!
A minha música é ruím;
Quiz ser bom samaritano;
Dar aos outros, do que tenho.
Porém, sou apenas humano,
Com defeitos, de tamanho!...
Quiz amar, acima de tudo
Para além do permitido;
O Cúpido, fez-se mudo,
Deixou-me, comprometido!
De tudo o que quiz, afinal
Pouco ou nada me resta.
Sou apenas, um ser banal.
O que tenho, pouco presta.
Me aceitem, tal como sou:
Alguém que muito quiz
E sua ambição falhou,
Deixando secar a raíz!
terça-feira, 8 de maio de 2012
A ROSA
Colhi uma rosa amarela
Que tinha no meu jardim.
Numa jarra, à janela,
A guardei depois p'ra mim.
Colhi uma rosa branca
Que tinha no meu quintal.
É linda, como uma estampa!
Tão linda, não há igual.
Colhi uma rosa encarnada
Que tinha no meu jardim.
P'ra ficar mais perfumada,
Misturei-a depois, com jasmim.
Que tinha no meu jardim.
Numa jarra, à janela,
A guardei depois p'ra mim.
Colhi uma rosa branca
Que tinha no meu quintal.
É linda, como uma estampa!
Tão linda, não há igual.
Colhi uma rosa encarnada
Que tinha no meu jardim.
P'ra ficar mais perfumada,
Misturei-a depois, com jasmim.
O REI VIAJANTE
No tempo das vacas gordas
Nem só bovinos engordaram;
Nós, comíamos açordas;
Eles, do melhor, "enfardaram".
E as viagens fabulosas,
De D. João, o "Viajante"?
Quantas "partidas" danosas,
Por esse mundo adiante?
Com ele, todo um cortejo,
Devido a qualquer soberano;
Papa-milhas, com traquejo,
Ao "baú", causou dano.
Há quem diga e reafirme,
Foram 22 voltas ao mundo.
Se verdade, ela me oprime,
Por viver, em país imundo.
Está esquecida a História;
Criticando, só o presente,
Olvidaremos toda a escória
Que "ontem", já era vigente!
Nem só bovinos engordaram;
Nós, comíamos açordas;
Eles, do melhor, "enfardaram".
E as viagens fabulosas,
De D. João, o "Viajante"?
Quantas "partidas" danosas,
Por esse mundo adiante?
Com ele, todo um cortejo,
Devido a qualquer soberano;
Papa-milhas, com traquejo,
Ao "baú", causou dano.
Há quem diga e reafirme,
Foram 22 voltas ao mundo.
Se verdade, ela me oprime,
Por viver, em país imundo.
Está esquecida a História;
Criticando, só o presente,
Olvidaremos toda a escória
Que "ontem", já era vigente!
RENDEIROS
Tecendo rendilhados
Para nos manter enganados,
Rendeiros do bom negócio,
Pouca obra, muito ócio,
Como sigla, triplo Pê,
Deu naquilo que se vê:
Lançaram o país no caos!
Feios, porcos e maus,
Já antes os classifiquei,
Pela falha, nem roque nem rei;
Insensíveis à desgraça,
E acaravana não passa
Porque não pode passar,
Com gente desta, a mandar!
Para nos manter enganados,
Rendeiros do bom negócio,
Pouca obra, muito ócio,
Como sigla, triplo Pê,
Deu naquilo que se vê:
Lançaram o país no caos!
Feios, porcos e maus,
Já antes os classifiquei,
Pela falha, nem roque nem rei;
Insensíveis à desgraça,
E acaravana não passa
Porque não pode passar,
Com gente desta, a mandar!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
POUPANÇA NA DESPESA
À aturada pesquisa
Que o Governo programa
Para nos tirar a camisa,
Junto, o meu momento de fama,
Ao dar-lhe boa dica
Para cortar nas despesas.
Simples, ela aqui fica:
A ver, com pessoas presas.
Preventivas/alojamento!
A pensão completa, porquê?
À família, o alimento,
Do seu recluso, A ou B.
Era mais uma vantagem
Para nós, contribuintes.
Sustentar a malandragem?
Ficamos mais pedintes!
Que o Governo programa
Para nos tirar a camisa,
Junto, o meu momento de fama,
Ao dar-lhe boa dica
Para cortar nas despesas.
Simples, ela aqui fica:
A ver, com pessoas presas.
Preventivas/alojamento!
A pensão completa, porquê?
À família, o alimento,
Do seu recluso, A ou B.
Era mais uma vantagem
Para nós, contribuintes.
Sustentar a malandragem?
Ficamos mais pedintes!
domingo, 6 de maio de 2012
QUADRAS A TODAS AS MÃES
Menino da tua mãe
Não deixes de a mimar
Neste dia e também
Todo o ano p'ra variar
Com três letras apenas
Se escreve a palavra Mãe
É nas coisas mais pequenas
Que se encontra maior bem
Amor de Mãe é mel
Que a nossa vida adoça
E na luta sem quartel
É ela que mais se esforça
Como pai feliz que sou
Bendigo a Mãe dos meus filhos
Porque tão bem os criou
E me livrou dos cadilhos
O pai dá o pão
O amor vem da Mãe
Se dizia então
No tempo que já não vem
Hoje a Mãe adoptiva
Substitue a verdadeira
Biológica ou afectiva
É sempre mulher primeira
Aquela Mãe tão triste
Porque tem filho doente
É pena que não resiste
À dor que uma Mãe sente
Quando a comida é escassa
A Mãe com mentira singela
Diz que comeu e disfarça
Mostrando vazia a tigela
Mãe é Mãe.Está tudo dito
Por quem chama um ser
Quando no momento aflito
Se não por ela a socorrer?
Não procures mais além
Tens aqui a solução
Com o amor de tua Mãe
Terás cheio o coração.
Mãe há só uma
Aquela que Deus nos deu
Nesta frase se resuma
A benção vinda do Céu.
A Virgem Maria foi Mãe
Como Santa está no altar
Porque é santa também
À tua deves rezar.
É o amor mais profundo
O chamado amor de Mãe
Não há outro assim no mundo
Feliz de quem o tem
Quem tem Mãe tem amor
Quem não a tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste
A mão q'embala o berço
Se de Mãe menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
O bater de Mãe não dói
É como que um afago
Remorso tanto a mói
Se por descuido faz estrago.
Filha és Mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás concerteza.
O aleitar duma criança
Ao colinho de sua Mãe
É quadro feito Esperança
Do futuro que lá vem.
Filho único é um bem
De qualquer Mãe extremosa
Se menino um cravo tem
Menina será uma rosa.
Mãe, maezinha, mamã
No balbuciar de criança
Percusora do amanhã
Com ela tudo se alcança.
Mãe, choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
Por tantos filhos que tem
Aquela Mãe abençoada
É dona d'imenso bem
Por muitos ser amada.
Mãe tu és a origem
Do ser que é teu filho
Alimento de amor virgem
Que contigo compartilho
Amor de pai tem valor
É natural que o tenha
Mas o de Mãe sem favor
Tem grandeza de montanha.
Não deixes de a mimar
Neste dia e também
Todo o ano p'ra variar
Com três letras apenas
Se escreve a palavra Mãe
É nas coisas mais pequenas
Que se encontra maior bem
Amor de Mãe é mel
Que a nossa vida adoça
E na luta sem quartel
É ela que mais se esforça
Como pai feliz que sou
Bendigo a Mãe dos meus filhos
Porque tão bem os criou
E me livrou dos cadilhos
O pai dá o pão
O amor vem da Mãe
Se dizia então
No tempo que já não vem
Hoje a Mãe adoptiva
Substitue a verdadeira
Biológica ou afectiva
É sempre mulher primeira
Aquela Mãe tão triste
Porque tem filho doente
É pena que não resiste
À dor que uma Mãe sente
Quando a comida é escassa
A Mãe com mentira singela
Diz que comeu e disfarça
Mostrando vazia a tigela
Mãe é Mãe.Está tudo dito
Por quem chama um ser
Quando no momento aflito
Se não por ela a socorrer?
Não procures mais além
Tens aqui a solução
Com o amor de tua Mãe
Terás cheio o coração.
Mãe há só uma
Aquela que Deus nos deu
Nesta frase se resuma
A benção vinda do Céu.
A Virgem Maria foi Mãe
Como Santa está no altar
Porque é santa também
À tua deves rezar.
É o amor mais profundo
O chamado amor de Mãe
Não há outro assim no mundo
Feliz de quem o tem
Quem tem Mãe tem amor
Quem não a tem vive triste
É como procurar calor
E só o frio lhe assiste
A mão q'embala o berço
Se de Mãe menino acalma
Até quando reza o terço
Lhe está dando a alma.
O bater de Mãe não dói
É como que um afago
Remorso tanto a mói
Se por descuido faz estrago.
Filha és Mãe serás
É a lei da Natureza
De menina ou de rapaz
Mãe serás concerteza.
O aleitar duma criança
Ao colinho de sua Mãe
É quadro feito Esperança
Do futuro que lá vem.
Filho único é um bem
De qualquer Mãe extremosa
Se menino um cravo tem
Menina será uma rosa.
Mãe, maezinha, mamã
No balbuciar de criança
Percusora do amanhã
Com ela tudo se alcança.
Mãe, choro de quem a perdeu
Tesouro de quem a tem
Mesmo estando no Céu
Pensa em ti e no teu bem.
Por tantos filhos que tem
Aquela Mãe abençoada
É dona d'imenso bem
Por muitos ser amada.
Mãe tu és a origem
Do ser que é teu filho
Alimento de amor virgem
Que contigo compartilho
Amor de pai tem valor
É natural que o tenha
Mas o de Mãe sem favor
Tem grandeza de montanha.
A MÃE
Quantos Mestres a pintaram
Com as mais belas cores!...
Poetas a elevaram;
Tantos, lhe cantaram louvores.
Vozes do mundo inteiro!
Porque dá amor tão intenso
Que de todos é primeiro
E perfumado, com incenso.
Logo ali, à nascença,
Na dor que o acto revela,
Vagido, sinal de pertença,
Do pequeno ser que é dela,
Se perpetua, vida fora
Qualquer a vida que seja;
Mesmo quando se piora
E a alma lacrimeja,
Se mantém aquele amor!
Descrevê-lo? É único, universal!
O conforto dum calor,
A defesa contra o mal.
Onde mora? Quem o tem?
Tal sentimento assim descrito?
Nela, tão sómente: na Mãe!
Criada por Deus, como ser bendito!
Com as mais belas cores!...
Poetas a elevaram;
Tantos, lhe cantaram louvores.
Vozes do mundo inteiro!
Porque dá amor tão intenso
Que de todos é primeiro
E perfumado, com incenso.
Logo ali, à nascença,
Na dor que o acto revela,
Vagido, sinal de pertença,
Do pequeno ser que é dela,
Se perpetua, vida fora
Qualquer a vida que seja;
Mesmo quando se piora
E a alma lacrimeja,
Se mantém aquele amor!
Descrevê-lo? É único, universal!
O conforto dum calor,
A defesa contra o mal.
Onde mora? Quem o tem?
Tal sentimento assim descrito?
Nela, tão sómente: na Mãe!
Criada por Deus, como ser bendito!
DIA DAS MÃES TRISTES
Dedico parte do meu dia,
A escrever, esta poesia,
Com dedicatória à "Mãe-Triste".
Hoje, se louva em todo o mundo,
O ser que dá amor profundo,
Aos seus entes; a quem assiste.
Há porém, mães sem seus filhos;
"Orfãs", desse amor com cadilhos
Que choram, em trisre agonia!
Os perderam, desaparecidos,...
Em desgostos, tão sentidos
Que renegam, seu próprio Dia!
Conheço, algumas mães sem filhos.
Percorrem dolorosos trilhos,
Da vida precária que lhes resta.
A elas, devoto o meu pesar,
Neste simples jeito de rimar,
No vazio que devia ser, Festa!
A escrever, esta poesia,
Com dedicatória à "Mãe-Triste".
Hoje, se louva em todo o mundo,
O ser que dá amor profundo,
Aos seus entes; a quem assiste.
Há porém, mães sem seus filhos;
"Orfãs", desse amor com cadilhos
Que choram, em trisre agonia!
Os perderam, desaparecidos,...
Em desgostos, tão sentidos
Que renegam, seu próprio Dia!
Conheço, algumas mães sem filhos.
Percorrem dolorosos trilhos,
Da vida precária que lhes resta.
A elas, devoto o meu pesar,
Neste simples jeito de rimar,
No vazio que devia ser, Festa!
DIA DA MÃE
Alma generosa,
Bater que não dói;
Mão extremosa
Que a vida constói;
Ser abençoado
Da procriação,
Nome balbuciado
Com adoração,
Mãe!...
Criatura do Senhor!
Feliz quem a tem
Porque tem, o Amor!
Bater que não dói;
Mão extremosa
Que a vida constói;
Ser abençoado
Da procriação,
Nome balbuciado
Com adoração,
Mãe!...
Criatura do Senhor!
Feliz quem a tem
Porque tem, o Amor!
sábado, 5 de maio de 2012
LENGALENGA
Lengalenga sem pés nem cabeça
Para que ninguém se esqueça:
O mundo é uma bola
Que rebola.
Neste lado é noite escura
No outro mora a fartura.
Por aqui estamos com azia,
Fartos de tanta heresia.
Leis tortas de mau efeito,
No predicado e no sujeito.
Sujeitos sim, à desgraça,
Adivinhada pela trapaça
Dos mesmos sempre iguais,
Cheios de pecados mortais
Que o Bom Deus julgará,
Lá no céu, se é que o há;
Porque nesta terra, os tribunais
Se mantém, ao tempo, iguais.
Só atam ao molho, os processos!
De resto, julgamentos em retrocesso.
Também não desatam novas leis
Que reduzam o tesouro dos reis
Da Banca, das Elétricas, do Comércio,
Os que tratam o povo como néscio,
A carragar na albarda, os custos;
De tudo e do nada! Muitos sustos!
Carências, de toda a ordem e tamanho,
As terras ao abandono, sem amanho,
Férias em jazigos do esquecimento,
Não haverá, tal como o escasso alimento
Se continuarmos nesta errada direcção.
Outra virá para melhor; ou não?
Já nem acredito! Isto é o fim!
E quem terá pena de nós? De mim?
Que não faço mal a alguém
Mas sinto ser tratado com desdém
Por não pertencer ao mesmo time?
Tenho cor diferente da que oprime
E daí porque não sou filiado,
Não pago quotas, mas bem lixado!
Longe da têta do bom mamar,
Limito-me, tristemente, a versejar.
Porém, nem tanto assim!...
Não tenham pena de mim!
Em verdade, isto por cá vai mal
Mas falando de todos no plural!
No singular, cada um de vós
Procure desatar os muitos nós.
Nesta autêntica sangria desatada
Muito tiram, dão pouco ou nada!
Para não voltar ao ponto de partida,
Termino por hoje; aceitem, a despedida!
Ah!., não levem muito a sério,
Estes devaneios sem mistério!
Para que ninguém se esqueça:
O mundo é uma bola
Que rebola.
Neste lado é noite escura
No outro mora a fartura.
Por aqui estamos com azia,
Fartos de tanta heresia.
Leis tortas de mau efeito,
No predicado e no sujeito.
Sujeitos sim, à desgraça,
Adivinhada pela trapaça
Dos mesmos sempre iguais,
Cheios de pecados mortais
Que o Bom Deus julgará,
Lá no céu, se é que o há;
Porque nesta terra, os tribunais
Se mantém, ao tempo, iguais.
Só atam ao molho, os processos!
De resto, julgamentos em retrocesso.
Também não desatam novas leis
Que reduzam o tesouro dos reis
Da Banca, das Elétricas, do Comércio,
Os que tratam o povo como néscio,
A carragar na albarda, os custos;
De tudo e do nada! Muitos sustos!
Carências, de toda a ordem e tamanho,
As terras ao abandono, sem amanho,
Férias em jazigos do esquecimento,
Não haverá, tal como o escasso alimento
Se continuarmos nesta errada direcção.
Outra virá para melhor; ou não?
Já nem acredito! Isto é o fim!
E quem terá pena de nós? De mim?
Que não faço mal a alguém
Mas sinto ser tratado com desdém
Por não pertencer ao mesmo time?
Tenho cor diferente da que oprime
E daí porque não sou filiado,
Não pago quotas, mas bem lixado!
Longe da têta do bom mamar,
Limito-me, tristemente, a versejar.
Porém, nem tanto assim!...
Não tenham pena de mim!
Em verdade, isto por cá vai mal
Mas falando de todos no plural!
No singular, cada um de vós
Procure desatar os muitos nós.
Nesta autêntica sangria desatada
Muito tiram, dão pouco ou nada!
Para não voltar ao ponto de partida,
Termino por hoje; aceitem, a despedida!
Ah!., não levem muito a sério,
Estes devaneios sem mistério!
sexta-feira, 4 de maio de 2012
O PERDER A LINHA
Com dedicatória, a Célia Ribeiro.
No "reino da falcatrua",
Extinguir, a Linha do Tua,
É medida vergonhosa.
Como "poeta", vejo assim:
...todo um vistoso jardim,
ao qual roubaram uma rosa!
O motivo de tal mutilação,
Reconhecido pelo senão
De contestada barragem.
Contestada mas construída!
À lei da força, sem medida,
Teimosa, abencerragem!
Amiga, minha "seguidora",
Do mesmo mal, és sofredora.
A verdade, nua e crua,
Deixa-nos amargos de boca.
A sociedade, está louca,
E, neste exemplo, se situa!
No "reino da falcatrua",
Extinguir, a Linha do Tua,
É medida vergonhosa.
Como "poeta", vejo assim:
...todo um vistoso jardim,
ao qual roubaram uma rosa!
O motivo de tal mutilação,
Reconhecido pelo senão
De contestada barragem.
Contestada mas construída!
À lei da força, sem medida,
Teimosa, abencerragem!
Amiga, minha "seguidora",
Do mesmo mal, és sofredora.
A verdade, nua e crua,
Deixa-nos amargos de boca.
A sociedade, está louca,
E, neste exemplo, se situa!
EMOÇÕES
...a alguém que me "segue".
Emoções!
Quantas, em nossos corações?
Neles, residem os alvoroços,
Do amor, enquanto moços,
Nas pulsações desordenadas
Mais tarde, mais sossegadas
Da emoção tão forte
Que nos conduziu ao desnorte...
...à sensação segura, sem variações,
porque há, vários tipos de Emoções!
Emoções!
Quantas, em nossos corações?
Neles, residem os alvoroços,
Do amor, enquanto moços,
Nas pulsações desordenadas
Mais tarde, mais sossegadas
Da emoção tão forte
Que nos conduziu ao desnorte...
...à sensação segura, sem variações,
porque há, vários tipos de Emoções!
NÃO QUERO
Não quero subir
Acima da chinela.
Receio poder cair
No eleio, na esparrela;
Não quero ver além
Do que minha vista alcança.
Sentir depois, o desdém
Ou chorar como criança;
Não quero andar mais
Do que a distância do meu passo,
Mal de tantos mortais.
Da tentação, me desfaço;
Não quero querer alguém,
Acima da minha condição.
Pelo dinheiro que tem.
Antes, pelo seu bom coração;
Não quero, desprezar o semelhante,
Mas sim, ajudá-lo na pobreza.
Se errado, "cavaleiro andante",
Iluminar-lhe, a mente, na certeza;
Não quero ver maltratar,
Idosos e crianças indefesas,
Cães abandonados, a uivar,
Caninos sinais de tritezas;
Não quero que se perca,
Neste mundo onde vivemos,
A virtude, única e certa,
De gastar, só o que temos;
Não quero, isso não quero,
Na conjugação, odiar
Seja quem for e, espero...
Sim, espero! Saber continuar a amar!
Não quero...
Poderia prosseguir, infinitamente.
Espero...
Me compreendam, sinceramente!
Acima da chinela.
Receio poder cair
No eleio, na esparrela;
Não quero ver além
Do que minha vista alcança.
Sentir depois, o desdém
Ou chorar como criança;
Não quero andar mais
Do que a distância do meu passo,
Mal de tantos mortais.
Da tentação, me desfaço;
Não quero querer alguém,
Acima da minha condição.
Pelo dinheiro que tem.
Antes, pelo seu bom coração;
Não quero, desprezar o semelhante,
Mas sim, ajudá-lo na pobreza.
Se errado, "cavaleiro andante",
Iluminar-lhe, a mente, na certeza;
Não quero ver maltratar,
Idosos e crianças indefesas,
Cães abandonados, a uivar,
Caninos sinais de tritezas;
Não quero que se perca,
Neste mundo onde vivemos,
A virtude, única e certa,
De gastar, só o que temos;
Não quero, isso não quero,
Na conjugação, odiar
Seja quem for e, espero...
Sim, espero! Saber continuar a amar!
Não quero...
Poderia prosseguir, infinitamente.
Espero...
Me compreendam, sinceramente!
POESIA VADIA
Esta poesia,
Livre, vadia
Dona da noite,
Connosco mora;
Porque é hora,
De quem se afoite,
No simples dizer,
O que tem de ser!
Com verdade
Sem receios ou medos!
Só ficam quêdos,
Os vádios com maldade!
Livre, vadia
Dona da noite,
Connosco mora;
Porque é hora,
De quem se afoite,
No simples dizer,
O que tem de ser!
Com verdade
Sem receios ou medos!
Só ficam quêdos,
Os vádios com maldade!
O GRITO - De Munch
Se aquele quadro valeu milhões,
A minha voz, clama às multidões,
No "Grito" sonoro de sentida revolta!
Um basta! De arrepio à indiferença!
O berro humano que é descrença,
Dos "canibais" que andam à solta!
A minha voz, clama às multidões,
No "Grito" sonoro de sentida revolta!
Um basta! De arrepio à indiferença!
O berro humano que é descrença,
Dos "canibais" que andam à solta!
AUTO ESTIMA
Um senhor muito importante
Teve este desejo brilhante:
Portugueses, com auto estima elevada,
Como o Ronaldo e o Mourinho!
Será que não sabe? Adivinho?
É tudo questão de ordenado!
Qual o nosso irmão português
Com bom estatuto de burguês,
Que não exibe estima alta?
É tão mais fácil ser feliz,
E sou eu quem vos diz,
Tendo à vista, o que ressalta!
Teve este desejo brilhante:
Portugueses, com auto estima elevada,
Como o Ronaldo e o Mourinho!
Será que não sabe? Adivinho?
É tudo questão de ordenado!
Qual o nosso irmão português
Com bom estatuto de burguês,
Que não exibe estima alta?
É tão mais fácil ser feliz,
E sou eu quem vos diz,
Tendo à vista, o que ressalta!
EXIGÊNCIAS COMERCIAIS
Os tantos "tratos de polé"
Devidos, a uma pobre maçã,
Segundo regras da CEE,
Vi-os, com espanto, esta manhã.
Deitei as mãos à cabeça!
Tanta exigência lhes toca.
A verdade? Se reconheça!
Prefiro, a maçã "bichoca".
Proíbido! ´Não se apanha,
A que cai da macieira!
Esta "burrice", tamanha,
Tira notas à carteira.
Na regra, "tudo se transforma"
À chamada fruta do chão.
Sem préstimo, ninguém a toma.
Aqui, uma chamada de atenção:
Se é p'lo preço da mão d'obra
Que não justifica a apanha,
Há muita gentalha, de sobra!...
Serei breve, na resenha:
Presos, sem abrigo, desempregados;
Pessoal, do "não faz nada"...
Dar-lhes o mérito de bem usados;
Lançá-los a todos, na empreitada!
As industrias transformadoras
Se encarregarão do resto:
Sumos, compotas compensadoras!
Nunca, o rótulo:"Não Presto"!
Devidos, a uma pobre maçã,
Segundo regras da CEE,
Vi-os, com espanto, esta manhã.
Deitei as mãos à cabeça!
Tanta exigência lhes toca.
A verdade? Se reconheça!
Prefiro, a maçã "bichoca".
Proíbido! ´Não se apanha,
A que cai da macieira!
Esta "burrice", tamanha,
Tira notas à carteira.
Na regra, "tudo se transforma"
À chamada fruta do chão.
Sem préstimo, ninguém a toma.
Aqui, uma chamada de atenção:
Se é p'lo preço da mão d'obra
Que não justifica a apanha,
Há muita gentalha, de sobra!...
Serei breve, na resenha:
Presos, sem abrigo, desempregados;
Pessoal, do "não faz nada"...
Dar-lhes o mérito de bem usados;
Lançá-los a todos, na empreitada!
As industrias transformadoras
Se encarregarão do resto:
Sumos, compotas compensadoras!
Nunca, o rótulo:"Não Presto"!
quinta-feira, 3 de maio de 2012
SEJAMOS REALISTAS
Vivo numa ansiedade,
Procurando bem, não sei o quê,
Pois por vezes, a tal verdade,
Não é aquilo que se vê.
Se por acaso aparece,
Não passa de fugaz miragem
E num ápice, desaparece,
Nem se fixando, como imagem.
Sejamos pois, mais realistas;
Encarar a vida de frente!
Não criar, mentirosas vistas
Que nos enganam, Fácilmente!
Procurando bem, não sei o quê,
Pois por vezes, a tal verdade,
Não é aquilo que se vê.
Se por acaso aparece,
Não passa de fugaz miragem
E num ápice, desaparece,
Nem se fixando, como imagem.
Sejamos pois, mais realistas;
Encarar a vida de frente!
Não criar, mentirosas vistas
Que nos enganam, Fácilmente!
DIZERES EM CALÃO
"Piando fino", aos poderosos,
"Bolinha baixa", ao Capital,
"Amouxando", como medrosos...
Retrato, da Política atual.
Na moeda, com duas faces,
A outra, bem mais violenta!
Aí, os "valentes rapazes",
Passam do oito ao oitenta!
Castigam, os indefesos.
Lhes tiram, sem o pedir;
Deixam os pobres, mais "tesos",
Sem defesas, a carpir!
"Bolinha baixa", ao Capital,
"Amouxando", como medrosos...
Retrato, da Política atual.
Na moeda, com duas faces,
A outra, bem mais violenta!
Aí, os "valentes rapazes",
Passam do oito ao oitenta!
Castigam, os indefesos.
Lhes tiram, sem o pedir;
Deixam os pobres, mais "tesos",
Sem defesas, a carpir!
3 DE MAIO
"Dia da Liberdade da Imprensa"!
Cada jornal, diga o que pensa.
Porque penso, e logo existo,
Também gostaria de vos dizer,...
Assim, quem me poderá responder:
Quando iremos parar, com ISTO?
Cada jornal, diga o que pensa.
Porque penso, e logo existo,
Também gostaria de vos dizer,...
Assim, quem me poderá responder:
Quando iremos parar, com ISTO?
quarta-feira, 2 de maio de 2012
SÓ
Confesso! ´Não gosto de estar só!
Sinto pena, imenso dó,
Dos que vivendo na solidão,
Qual deserto de ruídos silenciosos,
Se perdem, desorientados e medrosos
Num vazio que se cobre de escuridão.
Eu, quando não sinto os meus,
Fico na companhia de Deus.
Com Ele, no pensamento, apenas,
Sentindo-O, próximo de mim,
Vejo a vida menos ruím,
E, mais leves, as minhas penas.
Sinto pena, imenso dó,
Dos que vivendo na solidão,
Qual deserto de ruídos silenciosos,
Se perdem, desorientados e medrosos
Num vazio que se cobre de escuridão.
Eu, quando não sinto os meus,
Fico na companhia de Deus.
Com Ele, no pensamento, apenas,
Sentindo-O, próximo de mim,
Vejo a vida menos ruím,
E, mais leves, as minhas penas.
O MAU SISTEMA
Tal como ontem,
Hoje como d'antes,
Amanhã, igual!
É sistemático,
Neste Portugal.
Que se desmontem,
Leis de ignorantes,
Dum modo errático,
Sem valor real.
Hoje como d'antes,
Amanhã, igual!
É sistemático,
Neste Portugal.
Que se desmontem,
Leis de ignorantes,
Dum modo errático,
Sem valor real.
terça-feira, 1 de maio de 2012
3O DE ABRIL
"Dia Internacional do Jazz"
A música, em rítmica fase.
Africana, feita escrava,
Ganhou alforria nas Américas.
Improvisada, sem métricas,
Numa saudade que chora!
A música, em rítmica fase.
Africana, feita escrava,
Ganhou alforria nas Américas.
Improvisada, sem métricas,
Numa saudade que chora!
RESTAURANTE DE LUXO
No roteiro da restauração,
Há que ter em atenção,
Os melhores e mais baratos!
Um, situa-se ali, em S. Bento.
"Pagar pouco e bom sustento",
Lema da casa, dos bons pratos!
Classificado de luxo, "Assembleia",
Onde os tais, de pança cheia,
Engordam, por uma nota de dez!
A variedade é de espanto;
Qualidade, um simples encanto,
Tudo suportado por nós, os "Zés"!
Há que ter em atenção,
Os melhores e mais baratos!
Um, situa-se ali, em S. Bento.
"Pagar pouco e bom sustento",
Lema da casa, dos bons pratos!
Classificado de luxo, "Assembleia",
Onde os tais, de pança cheia,
Engordam, por uma nota de dez!
A variedade é de espanto;
Qualidade, um simples encanto,
Tudo suportado por nós, os "Zés"!
1º. DE MAIO
O Governo não manda!
Tão simplesmente, abranda,
Face à Banca e grande comércio!
A última prova, neste dia
Do trabalhador, o qual previa,
Só laborar quem fosse néscio.
Valeu, a lei do mais forte!
O capital de sul a norte,
Abriu os portões ao consumo.
Milhares, aproveitando a oferta,
Esperaram p'la porta aberta
Para comprar, sem nexo, nem rumo.
Tão simplesmente, abranda,
Face à Banca e grande comércio!
A última prova, neste dia
Do trabalhador, o qual previa,
Só laborar quem fosse néscio.
Valeu, a lei do mais forte!
O capital de sul a norte,
Abriu os portões ao consumo.
Milhares, aproveitando a oferta,
Esperaram p'la porta aberta
Para comprar, sem nexo, nem rumo.
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