Os tantos "tratos de polé"
Devidos, a uma pobre maçã,
Segundo regras da CEE,
Vi-os, com espanto, esta manhã.
Deitei as mãos à cabeça!
Tanta exigência lhes toca.
A verdade? Se reconheça!
Prefiro, a maçã "bichoca".
Proíbido! ´Não se apanha,
A que cai da macieira!
Esta "burrice", tamanha,
Tira notas à carteira.
Na regra, "tudo se transforma"
À chamada fruta do chão.
Sem préstimo, ninguém a toma.
Aqui, uma chamada de atenção:
Se é p'lo preço da mão d'obra
Que não justifica a apanha,
Há muita gentalha, de sobra!...
Serei breve, na resenha:
Presos, sem abrigo, desempregados;
Pessoal, do "não faz nada"...
Dar-lhes o mérito de bem usados;
Lançá-los a todos, na empreitada!
As industrias transformadoras
Se encarregarão do resto:
Sumos, compotas compensadoras!
Nunca, o rótulo:"Não Presto"!
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