sábado, 12 de maio de 2012

QUEREM SEMPRE MAIS

No "campo" da vigarice,
Houve alguém que nos disse,
Ter sido metida uma "cunha"
Para torpedear a nossa lei.
Como da matéria pouco sei,
Será fácil, "meter a unha"?

O caso é singular e tosco!
Tamanha ambição, dá desgosto,
Pelo saber de gente assim.
Foi Ministro, de "saco cheio"
E procura ficar com meio
Do negado e valioso "pilim".

O acumular, reforma/vencimento
Deixou de ter valimento;
Um ou outro, já é bom!
Mas esta visionário da treta
Lançou um isco à "teta",
Em esperteza de mau tom!

Acha-se com direito a metade,
Do negado na totalidade,
Rodeando a lei, no que diz;
Abrir assim um precedente,
Sonegar o que é da gente,
Roubar o rebuçado ao petiz.

Ou seja, ordenado e meia pensão
Porque juntos, assim lhe darão,
Medida farta, cinco estrelas!
Se tanto descaramento passar,
Deus, peço; Venha outro Salazar!
Manobras destas? Nem vê-las!

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