Nesta República da futrica
Onde o lodo se multiplica,
Cada dia há novo caso.
Do pior ao mais desbragado.
E o povo, engole, calado,
Como sendo de Burkina Faso.
Com respeito a esses pobres,
É apenas, comparação de cobres.
Estamos todos, mais que falidos.
Todos? Excepto, os que ouvimos dizer,
Rabo virado p'rá lua, ao nascer
E estão, porcamente enriquecidos.
Um Futre, nesta República Futrica
Sem culpas, porque agora milita,
Nos clubes de choldra televisiva,
Estabeleceu, um acordo milionário
Que lhe dará, 30 mil do erário,
Bem nosso e que mais pobre fica.
Se dos privados, o assunto é deles.
Aqui, há qualquer coisa de reles
E deve ser tomada medida,
Pois o bafejado rapaz em questão
Vai ganhar um tal dinheirão,
Na TV estatal, de gerência falida!
Eu pasmo, vomito, me arranho!
Será possível, descaramento tamanho?
E nós, impassíveis, "cantando e rindo"?
Haja movimento, protesto, gritaria!
É tempo de terminar a rebaldaria
A que diàriamente estamos assistindo.
Repito: Não digo nada de mais!
O que afirmo, leio nos jornais.
C.M. - 12.5.2012
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