sexta-feira, 4 de maio de 2012

O PERDER A LINHA

Com dedicatória, a Célia Ribeiro.

No "reino da falcatrua",
Extinguir, a Linha do Tua,
É medida vergonhosa.
Como "poeta", vejo assim:
...todo um vistoso jardim,
ao qual roubaram uma rosa!

O motivo de tal mutilação,
Reconhecido pelo senão
De contestada barragem.
Contestada mas construída!
À lei da força, sem medida,
Teimosa, abencerragem!

Amiga, minha "seguidora",
Do mesmo mal, és sofredora.
A verdade, nua e crua,
Deixa-nos amargos de boca.
A sociedade, está louca,
E, neste exemplo, se situa!

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