"Ano Novo, Vida Nova"!
Já assim foi! Pois era,...
Mas agora, "uma ova"!
Nada de bom nos espera!
Sou da Beira; ex-militar; India,Moçambique e Guiné. Na velhice o vicio da poesia, e o amor que me une às boas tradições beirãs.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
FINAL DO ANO
Vou passar,
o final do ano em clausura.
Obstar,
a qualquer fartura
do evento.
Não vejo, sequer motivo,
ao momento
para festejar, como nativo
dum país
que estando endividado
se desdiz,
pelo tanto engalanado.
A sós,
com a minha amada,
pensaremos nos prós
deste final de jornada.
O que nos deu
e quais os danos,
no tempo que feneceu
como em todos os anos.
No balanço,
iremos prometer,
sem descanso,
o desânimo combater.
Cada bago
das uvas tradicionais,
sejam só afago.
Convém, não pedir demais!...
Muita saúde
e o amor já velhinho,
a que se alude,
morar no "nosso ninho".
Fé, à medida
de melhor inteligência
E esperança mantida,
nos senhores da regência.
É já amanhã,
o ano do Calvário
e cada alma cristã,
a contas com o seu rosário,...
Na reza,
se evocará, quem nos lesa!
o final do ano em clausura.
Obstar,
a qualquer fartura
do evento.
Não vejo, sequer motivo,
ao momento
para festejar, como nativo
dum país
que estando endividado
se desdiz,
pelo tanto engalanado.
A sós,
com a minha amada,
pensaremos nos prós
deste final de jornada.
O que nos deu
e quais os danos,
no tempo que feneceu
como em todos os anos.
No balanço,
iremos prometer,
sem descanso,
o desânimo combater.
Cada bago
das uvas tradicionais,
sejam só afago.
Convém, não pedir demais!...
Muita saúde
e o amor já velhinho,
a que se alude,
morar no "nosso ninho".
Fé, à medida
de melhor inteligência
E esperança mantida,
nos senhores da regência.
É já amanhã,
o ano do Calvário
e cada alma cristã,
a contas com o seu rosário,...
Na reza,
se evocará, quem nos lesa!
HOJE...
O Ano Velho chega ao fim.
Vamos provar, o "Ano Novo"!
Será de casta ruím,
No saborear, do Povo.
Mas, vamos todos brindar!
"Ao mal que aí vier,
a volta lhe vamos dar!
Seja homem ou mulher,
os braços não vão baixar"!
Vamos provar, o "Ano Novo"!
Será de casta ruím,
No saborear, do Povo.
Mas, vamos todos brindar!
"Ao mal que aí vier,
a volta lhe vamos dar!
Seja homem ou mulher,
os braços não vão baixar"!
LIGAÇÕES DANOSAS
Neste final de ano
que nos trouxe tanto dano!
Emaranhado completo
De ligações perniciosas,
Por vezes ilógicas, sem nexo
Mas para alguns, proveitosas.
Unidos por "casamento",
Numa "fome insaciável",
Se encontrará o momento,
Em que nasce, um miserável!
Se ligados por partidos
Ou mera "união de facto",
Os valores, invertidos,
Lhes são servidos no prato!
E são tantos! Os mesmos,
Na roda viva e promíscua...
Desvarios, sustos a esmos,
Em que o sistema se situa.
Compadres por conveniência,
Usam as suas ligações
Para juntos, na evidência,
Multiplicarem, os milhões,
À custa, e isso magoa,
Dos crédulos e passivos:
Esta gente, feita pessoa,
Pagadora de actos lesivos!
que nos trouxe tanto dano!
Emaranhado completo
De ligações perniciosas,
Por vezes ilógicas, sem nexo
Mas para alguns, proveitosas.
Unidos por "casamento",
Numa "fome insaciável",
Se encontrará o momento,
Em que nasce, um miserável!
Se ligados por partidos
Ou mera "união de facto",
Os valores, invertidos,
Lhes são servidos no prato!
E são tantos! Os mesmos,
Na roda viva e promíscua...
Desvarios, sustos a esmos,
Em que o sistema se situa.
Compadres por conveniência,
Usam as suas ligações
Para juntos, na evidência,
Multiplicarem, os milhões,
À custa, e isso magoa,
Dos crédulos e passivos:
Esta gente, feita pessoa,
Pagadora de actos lesivos!
domingo, 30 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Neste ritmo do "corta-corta"
Que mais temos para cortar?
De tanta coisa já morta
Que só falta enterrar?
Que mais temos para cortar?
De tanta coisa já morta
Que só falta enterrar?
HOMENAGEM PROTOCOLAR
Cerimónia de fantochada,
Comum a todos os participantes:
Coroa de flores; figura homenageada
E o gesto peculiar dos visitantes:
Ajeitar, uma fita da oferta,
Após deposição no monumento
Como se a posição, sempre incerta,
Mereça reparo de suplemento.
É curioso! Parece ser curial
Que sem compor a coroa,
Ficaria incompleto o cerimonial
Ou a festa não seria tão boa!
Comum a todos os participantes:
Coroa de flores; figura homenageada
E o gesto peculiar dos visitantes:
Ajeitar, uma fita da oferta,
Após deposição no monumento
Como se a posição, sempre incerta,
Mereça reparo de suplemento.
É curioso! Parece ser curial
Que sem compor a coroa,
Ficaria incompleto o cerimonial
Ou a festa não seria tão boa!
AMALDIÇOADO B.P.N.
As empresas públicas,
Em falência técnica.
Atitudes impúdicas,
Sem moral nem ética.
Empréstimos vultuosos
A filhos e enteados,
Com pressupostos danosos,
De não pagar os fiados.
Gestores e seus amigos,
Todos bem se "amanharam".
Miseráveis! comeram figos
E a boca não rebentaram!
Na clara acção danosa,
Como irá agir a Lei?
Fica encolhida, chorosa,
Tal como julgo que sei?
Aqui, o crime compensa!
Fora a Lei, justa de vez7
E toda a gente propensa
Se meteria no xadrez.
Antes porém, confiscados
Até à ultima parcela,
Dos bens, a nós roubados!
Acabar, "a boa vai ela"!
Em falência técnica.
Atitudes impúdicas,
Sem moral nem ética.
Empréstimos vultuosos
A filhos e enteados,
Com pressupostos danosos,
De não pagar os fiados.
Gestores e seus amigos,
Todos bem se "amanharam".
Miseráveis! comeram figos
E a boca não rebentaram!
Na clara acção danosa,
Como irá agir a Lei?
Fica encolhida, chorosa,
Tal como julgo que sei?
Aqui, o crime compensa!
Fora a Lei, justa de vez7
E toda a gente propensa
Se meteria no xadrez.
Antes porém, confiscados
Até à ultima parcela,
Dos bens, a nós roubados!
Acabar, "a boa vai ela"!
DESPREZADOS
A excelência,
menospreza a pobreza.
Na evidência
de tal crueza,
as suas toscas idealogias,
dão azias indigestas
pela tristeza,
aquém das festas.
menospreza a pobreza.
Na evidência
de tal crueza,
as suas toscas idealogias,
dão azias indigestas
pela tristeza,
aquém das festas.
EXCELÊNCIA
Não admito que me desminta!
Temos um País maravilhoso,
Povoado de gente pelintra,
Pelo vosso mando, danoso.
Me falará das excepções.
As conheço e as lamento,
Por conseguidas pelos vilões
Que nos causam sofrimento.
Os seus comparsas, amigos,
A quem deve obediência,
Na troca de favores antigos.
Verdade ou mentira, excelência?
Temos um País maravilhoso,
Povoado de gente pelintra,
Pelo vosso mando, danoso.
Me falará das excepções.
As conheço e as lamento,
Por conseguidas pelos vilões
Que nos causam sofrimento.
Os seus comparsas, amigos,
A quem deve obediência,
Na troca de favores antigos.
Verdade ou mentira, excelência?
O NOSSO CLUBE
Pertenço ao clube dos grisalhos.
Aqueles que viveram de trabalhos
E deles angariaram proventos.
Sem atropelos nem enganos sujos,
Como agora, os muitos sabujos,
Apregoando, aos quatro ventos.
Aqueles que viveram de trabalhos
E deles angariaram proventos.
Sem atropelos nem enganos sujos,
Como agora, os muitos sabujos,
Apregoando, aos quatro ventos.
BURACOS NEGROS
No Universo em expansão
Um pequeno país, na recessão
Se afunda, no cosmos da carência.
Buracos negros e provocados
Por uns quantos "iluminados",
Na arte de roubar, com "ciência!"|
Um pequeno país, na recessão
Se afunda, no cosmos da carência.
Buracos negros e provocados
Por uns quantos "iluminados",
Na arte de roubar, com "ciência!"|
sábado, 29 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Se dizia em terra dos meus
Com muita fé, nas calmas:
"Muito bom dia vos dê Deus;
Salvação, às vossas almas".
Com muita fé, nas calmas:
"Muito bom dia vos dê Deus;
Salvação, às vossas almas".
ALMOÇO DE PRIMOS
Companheiros de resistência
Com sacrifício mas presentes,
Primos somos por descendência,
Recordando os nossos ausentes.
Aqueles que nos deram vida
E ela nos ensinaram a viver.
Esta presença lhes é devida,
Com saudade, do nosso querer.
Hoje, já no após Natal,
O mesmo sentir nos aproxima.
Soubemos responder ao sinal
Que une, o primo a uma prima.
Seja qual for a geração,
Reter de Família, o conceito.
Em tempo de negação,
Acreditem! Dá muito jeito!
Restaurante "Maria Pimenta"
Aos 29 de Dezembro de 2012
Com sacrifício mas presentes,
Primos somos por descendência,
Recordando os nossos ausentes.
Aqueles que nos deram vida
E ela nos ensinaram a viver.
Esta presença lhes é devida,
Com saudade, do nosso querer.
Hoje, já no após Natal,
O mesmo sentir nos aproxima.
Soubemos responder ao sinal
Que une, o primo a uma prima.
Seja qual for a geração,
Reter de Família, o conceito.
Em tempo de negação,
Acreditem! Dá muito jeito!
Restaurante "Maria Pimenta"
Aos 29 de Dezembro de 2012
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
"O que o berço não dá
Salamanca não ensina"
Quando nasce coisa má
Nunca será obra prima.
Salamanca não ensina"
Quando nasce coisa má
Nunca será obra prima.
FALTA DE CLASSE
Em tempo de crise profunda,
Emerge a classe imunda,
Dos mentirosos e vigaristas.
Aldrabões, "ratos de mãos leves",
Dos que, "pouco ou nada serves",
Falsos doutores e grevistas.
É com esta tão "fina nata",
Só porque usam gravata
Que daremos volta ao texto?
Cá por mim, lavo as mãos!
Repudio, serem meus irmãos.
Honrado, estou fora do cesto!
Emerge a classe imunda,
Dos mentirosos e vigaristas.
Aldrabões, "ratos de mãos leves",
Dos que, "pouco ou nada serves",
Falsos doutores e grevistas.
É com esta tão "fina nata",
Só porque usam gravata
Que daremos volta ao texto?
Cá por mim, lavo as mãos!
Repudio, serem meus irmãos.
Honrado, estou fora do cesto!
EMIGRANTE PORTUGUÊS
És o meu orgulho puro,
Português emigrado no Mundo.
No que fazes, de modo seguro
Com a saudade, calando fundo.
Adaptado pelo sacrifício,
No fazer, o que fazes bem,
Seja qual for o teu ofício
E te portas, como convém.
Emigrante da mais valia,
Guarda o que a vida prometa.
Teu coração, já não cabia,
Neste recanto do planeta!
Português emigrado no Mundo.
No que fazes, de modo seguro
Com a saudade, calando fundo.
Adaptado pelo sacrifício,
No fazer, o que fazes bem,
Seja qual for o teu ofício
E te portas, como convém.
Emigrante da mais valia,
Guarda o que a vida prometa.
Teu coração, já não cabia,
Neste recanto do planeta!
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
As negociatas do Estado
Vistas pelo Tribunal de Contas
Dão conta de algo errado
Próprio das cabeças tontas.
Vistas pelo Tribunal de Contas
Dão conta de algo errado
Próprio das cabeças tontas.
SENHORES DA GOVERNAÇÃO
Os senhores governantes,
Não merecem este país
Que os viu nascer ignorantes
E "estão", o povo assim quiz,
No lugar tão desejado.
Nos enganam de forma cruel.
Neste sentimento, enganado,
O prometido, sabe-nos a fel!
Não vos auguro bom futuro.
Deus sabe o que aí virá!
Nós, já comemos "o pão duro".
A vós, algo pior calhará.
Não merecem este país
Que os viu nascer ignorantes
E "estão", o povo assim quiz,
No lugar tão desejado.
Nos enganam de forma cruel.
Neste sentimento, enganado,
O prometido, sabe-nos a fel!
Não vos auguro bom futuro.
Deus sabe o que aí virá!
Nós, já comemos "o pão duro".
A vós, algo pior calhará.
"ESTRELAS" DE FALSO BRILHO
Com estatuto de "estrela",
E um "trouxa"por parceiro,
Aquela senhora, é vê-la,
A subir, a tempo inteiro.
Quanto maior a subida,...
O povo tem sempre razão.
Dá p'ra vir assim vestida,
Ao programa da Televisão?
...seria aquilo, uma combinação?
E um "trouxa"por parceiro,
Aquela senhora, é vê-la,
A subir, a tempo inteiro.
Quanto maior a subida,...
O povo tem sempre razão.
Dá p'ra vir assim vestida,
Ao programa da Televisão?
...seria aquilo, uma combinação?
PORTUGAL"AVACALHADO"
Anda a circular, por e-mail.
Neste velho Mundo de Cristo,
Onde sobrevivo e resisto,
Às mais porcas ousadias,
Seja permitido referir,
O que me foi dado aferir,
Pelas novas tecnologias:
Assembleia da República;
Eleita a "casa pública",
É detentora de regalo,
Encomendado por animal.
Não merece outro aval,
Quem assim, expõe um falo.
É "magestoso das Caldas"!
Dependurado, nas calmas
E com testículos, no completo!
Visão, "Arte da Joana",
Maliciosa, cara e magana,
Em evidência, no tecto!
Nome? "Génio Português"!
Vamos lá saber da estupidez
P'ra gastar assim dinheiro,
Em obra tão aberrante?
Quanto gozo, hilariante,
Provocará, o tal candeeiro?
Neste velho Mundo de Cristo,
Onde sobrevivo e resisto,
Às mais porcas ousadias,
Seja permitido referir,
O que me foi dado aferir,
Pelas novas tecnologias:
Assembleia da República;
Eleita a "casa pública",
É detentora de regalo,
Encomendado por animal.
Não merece outro aval,
Quem assim, expõe um falo.
É "magestoso das Caldas"!
Dependurado, nas calmas
E com testículos, no completo!
Visão, "Arte da Joana",
Maliciosa, cara e magana,
Em evidência, no tecto!
Nome? "Génio Português"!
Vamos lá saber da estupidez
P'ra gastar assim dinheiro,
Em obra tão aberrante?
Quanto gozo, hilariante,
Provocará, o tal candeeiro?
SE...
Se eu fosse o Ministro
Da Interna Administração,
Decerto proporia isto,
Assim, do pé prá mão:
Caixas de Multibanco,
Obrigadas a implante
Para evitar o espanto
Que grassa, no instante.
Assalto? Notas tingidas!
Aviso pré divulgado
Das máquinas inseridas,
À laia de bom recado.
Dissuadir pois, os ladrões
Sem lucro no mal-fazer.
Até porque, as explosões
Mais prejuízos irão trazer.
Tal medida, não tomada,
O que nos faz pressupor?
Há interesses p'la calada
Ou negligência, ao valor?
Da Interna Administração,
Decerto proporia isto,
Assim, do pé prá mão:
Caixas de Multibanco,
Obrigadas a implante
Para evitar o espanto
Que grassa, no instante.
Assalto? Notas tingidas!
Aviso pré divulgado
Das máquinas inseridas,
À laia de bom recado.
Dissuadir pois, os ladrões
Sem lucro no mal-fazer.
Até porque, as explosões
Mais prejuízos irão trazer.
Tal medida, não tomada,
O que nos faz pressupor?
Há interesses p'la calada
Ou negligência, ao valor?
quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Presunção e água benta
São caprichos de mulher
Da primeira estás isenta
Benze-te se te aprouver.
São caprichos de mulher
Da primeira estás isenta
Benze-te se te aprouver.
OS MALDITOS
Os malditos, pela maldade,
Sejam proscritos da sociedade!
Roubar a pobres, p'ra seu proveito,
Crime que a Justiça não pune?
É condenável quem se assume,
Juiz alheio ao Direito!
Sejam proscritos da sociedade!
Roubar a pobres, p'ra seu proveito,
Crime que a Justiça não pune?
É condenável quem se assume,
Juiz alheio ao Direito!
A MENTIRA
Creio haver alguma verdade.
Vivemos em falsidade!
Enganos sucessivos, danosos,
Desde sempre e agora.
Espanto novo, hora a hora
E sempre os mesmos mentirosos!
Vivemos em falsidade!
Enganos sucessivos, danosos,
Desde sempre e agora.
Espanto novo, hora a hora
E sempre os mesmos mentirosos!
A CADA UM SUA CRUZ
À semelhança de Jesus
Todos têm a sua cruz.
Mais leve ou mais pesada
No sacrifício do Calvário,
As contas do nosso rosário,
Na oração que é rezasa.
Todos têm a sua cruz.
Mais leve ou mais pesada
No sacrifício do Calvário,
As contas do nosso rosário,
Na oração que é rezasa.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
E aconteceu o Natal!
No virar do calendário
A outros, este foi igual.
Mas o encanto é lendário.
No virar do calendário
A outros, este foi igual.
Mas o encanto é lendário.
CUMPRIDA A TRADIÇÃO
Se reuniu a família
em Consoada.
Renegada qualquer quezília;
Unidos, na noite abençoada,
pelo nascimento do Menino.
Acrescentámos alegria
e neste feliz destino,
Comemorámos o Dia!
O Dia de Natal,
pleno de sol, bem-vindo.
A todos, igual
pelo significado, lindo!
Comemorações cumpridas.
Amanhã, próximos natais,
voltarão às nossas vidas.
Oxalá, em tudo iguais!
em Consoada.
Renegada qualquer quezília;
Unidos, na noite abençoada,
pelo nascimento do Menino.
Acrescentámos alegria
e neste feliz destino,
Comemorámos o Dia!
O Dia de Natal,
pleno de sol, bem-vindo.
A todos, igual
pelo significado, lindo!
Comemorações cumpridas.
Amanhã, próximos natais,
voltarão às nossas vidas.
Oxalá, em tudo iguais!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
A Lei, se não é cega,
É vesga, pelo menos.
Porque injusta, segrega
Sempre os mais pequenos.
É vesga, pelo menos.
Porque injusta, segrega
Sempre os mais pequenos.
NATAL SEM BRILHO
Este ano pelo Natal,
Senti, menor o sinal
Emitido pela Quadra.
A crise dos tempos,
Aumentou os lamentos
E a alegria se resguarda.
Senti, menor o sinal
Emitido pela Quadra.
A crise dos tempos,
Aumentou os lamentos
E a alegria se resguarda.
PIOR É IMPOSSÍVEL
Decididamente, não vamos lá!
Neste rumo, ao Deus dará,
Inverso da boa prática.
As fraudes, como más descobertas,
Enriquecem "alimárias espertas",
Ante uma Justiça apática.
Pesar de cidadão honrado,
A quem tudo é descontado
E as leis cumpre por inteiro.
Do que vale afinal, aos justos,
Pagar por inteiro, os custos,
Quando o crime é de terceiros?
Neste rumo, ao Deus dará,
Inverso da boa prática.
As fraudes, como más descobertas,
Enriquecem "alimárias espertas",
Ante uma Justiça apática.
Pesar de cidadão honrado,
A quem tudo é descontado
E as leis cumpre por inteiro.
Do que vale afinal, aos justos,
Pagar por inteiro, os custos,
Quando o crime é de terceiros?
HÁ MORALIDADE...
Espanha e França, visados
No melhorar pagamentos
Como países endividados,
A minimizar, sofrimentos.
E, nesta Europa dita global,
Onde mora a Justiça séria?
Fica de fora, o nosso Portugal,
Onde se vive maior miséria?
No melhorar pagamentos
Como países endividados,
A minimizar, sofrimentos.
E, nesta Europa dita global,
Onde mora a Justiça séria?
Fica de fora, o nosso Portugal,
Onde se vive maior miséria?
domingo, 23 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Nunca na busca de famas
A Mulher foi tão banal
Expondo rabos e mamas
Em prática bem trivial.
A Mulher foi tão banal
Expondo rabos e mamas
Em prática bem trivial.
GREVES PÉRFIDAS
Será que greves de ferroviários
Passaram a vícios incuráveis?
E sempre em dias e horários
Que nunca serão desculpáveis?
Brincar assim, de modo grosseiro
E complicar a vida dos outros?
Deste povo, pacífico e ordeiro,
A que se faz, ouvidos moucos?
Ai, Santa Bárbara dos Trovões!
Acabe a trovoada desta loucura!
A quem dirigir, os palavrões,
Das muita revoltas sem cura?
O Governo não resolve por inapto,
A transportadora, fora dos carris...
A todos, o carimbo de mentecaptos!
E querem assim, o povo feliz?
Pelo Natal não vais à serra;
Pela greve, ficas em terra!
Passaram a vícios incuráveis?
E sempre em dias e horários
Que nunca serão desculpáveis?
Brincar assim, de modo grosseiro
E complicar a vida dos outros?
Deste povo, pacífico e ordeiro,
A que se faz, ouvidos moucos?
Ai, Santa Bárbara dos Trovões!
Acabe a trovoada desta loucura!
A quem dirigir, os palavrões,
Das muita revoltas sem cura?
O Governo não resolve por inapto,
A transportadora, fora dos carris...
A todos, o carimbo de mentecaptos!
E querem assim, o povo feliz?
Pelo Natal não vais à serra;
Pela greve, ficas em terra!
sábado, 22 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Quem canta seu mal espanta
Quem chora seu mal aumenta
Vou rezar a uma santa
Que me tire desta tormenta.
Quem chora seu mal aumenta
Vou rezar a uma santa
Que me tire desta tormenta.
PALAVRA DO CONHECIMENTO
"2012 - o ano mais difícil
desde 1974"
primeiro-ministro
Invulgares dotes se lhe tomem.
Conhece a fundo, o passado,
E anos seguintes, como jovem.
É de ficar extasiado!
Criança a viver dificuldades,
Pode de facto, equiparar,
O que foram necessidades,
Para agora, as poder avaliar.
É tão fácil dizer balelas
Para justificar embaraços.
Agarrados, a tachos e panelas,
Na gula dos bons pedaços!
desde 1974"
primeiro-ministro
Invulgares dotes se lhe tomem.
Conhece a fundo, o passado,
E anos seguintes, como jovem.
É de ficar extasiado!
Criança a viver dificuldades,
Pode de facto, equiparar,
O que foram necessidades,
Para agora, as poder avaliar.
É tão fácil dizer balelas
Para justificar embaraços.
Agarrados, a tachos e panelas,
Na gula dos bons pedaços!
FADA BENFAZEJA
Todos os anos, pelo Natal,
Uma fada prestativa,
Veste florido avental
E alinda, a época festiva.
Sem varinha de condão,
Com esforço desmedido,
Trabalho duro, à mão,
Descobre, o que tem escondido:
São as bolas; cores sortidas,
Pais-Natal, sempre tantos,...
Fitas e velas acendidas,
Uma mistura de encantos.
O abrir de muitas caixas,
Guardadas ao longo do ano.
Votos inscritos em faixas.
Menta alegre em corpo sano.
Sempre numa repetição,
O trabalho desta fada
Quem sem varinha de condão,
É Eugénia, a bem criada!
Pelo Natal, a minha morada,
É lugar de festa, prolongada!
Uma fada prestativa,
Veste florido avental
E alinda, a época festiva.
Sem varinha de condão,
Com esforço desmedido,
Trabalho duro, à mão,
Descobre, o que tem escondido:
São as bolas; cores sortidas,
Pais-Natal, sempre tantos,...
Fitas e velas acendidas,
Uma mistura de encantos.
O abrir de muitas caixas,
Guardadas ao longo do ano.
Votos inscritos em faixas.
Menta alegre em corpo sano.
Sempre numa repetição,
O trabalho desta fada
Quem sem varinha de condão,
É Eugénia, a bem criada!
Pelo Natal, a minha morada,
É lugar de festa, prolongada!
O QUE SE VÊ NA T.V.
Gosto de ver o presidente,
A despir o seu casaco,
Com ar bem diligente,
Próprio de bom Cavaco!
Vê-lo, em mangas de camisa
A promulgar os decretos,
É do que a Nação precisa.
Não sejamos circunspectos.
Certo que as leis são duras.
E agora, em tempo d'aperto,
Nós, as pobres criaturas,
Pedimos o seu acerto.
Assine só o que for justo.
Não queira o nosso mal.
Caso deseje evitar o susto,
Remeta,...ao Constitucional.
A despir o seu casaco,
Com ar bem diligente,
Próprio de bom Cavaco!
Vê-lo, em mangas de camisa
A promulgar os decretos,
É do que a Nação precisa.
Não sejamos circunspectos.
Certo que as leis são duras.
E agora, em tempo d'aperto,
Nós, as pobres criaturas,
Pedimos o seu acerto.
Assine só o que for justo.
Não queira o nosso mal.
Caso deseje evitar o susto,
Remeta,...ao Constitucional.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Num extenso azival
Fui apanhar um raminho
Para enfeitar o teu Natal
Fica bem o azevinho.
Fui apanhar um raminho
Para enfeitar o teu Natal
Fica bem o azevinho.
BRONCA NORTENHA
Há notícias de espantar!
No Hospital de S.João,
Há doutores sem operar,
Com especialidade, cirurgião.
O próprio gestor o disse
Para admiração geral.
Não haverá, certa "nabice"
No citado hospital?
Com tanta lista de espera
E os doutores não operam?
Ninguém, da alta esfera,
Intercede pelos q'esperam?
No Hospital de S.João,
Há doutores sem operar,
Com especialidade, cirurgião.
O próprio gestor o disse
Para admiração geral.
Não haverá, certa "nabice"
No citado hospital?
Com tanta lista de espera
E os doutores não operam?
Ninguém, da alta esfera,
Intercede pelos q'esperam?
NASCIDO EM 1934
Sou filho da "Geração à Rasca"
Vivi, sob a "Lei do Desenrasca".
A Grande Guerra, na infância,
O pós, trouxe novo sofrimento:
As senhas do racionamento,
Na escassez, de relevância.
Tempo da fome teve seu fim.
A Ditadura, outra fase ruim.
A problemática do Ultramar.
Qualquer que fosse a atitude,
Sem qualquer virtude
Vivi, sob a "Lei do Desenrasca".
A Grande Guerra, na infância,
O pós, trouxe novo sofrimento:
As senhas do racionamento,
Na escassez, de relevância.
Tempo da fome teve seu fim.
A Ditadura, outra fase ruim.
A problemática do Ultramar.
Qualquer que fosse a atitude,
Sem qualquer virtude
Contra os canhões, marchar!
Gastos, os bons anos da vida
Numa guerra tão imerecida,
Ultrapassámos a faceta,
Como heróis da Pátria Amada
E nova "praga" inesperada,
Nos embala, em sonhos de treta.
Foi, a "Revolução dos Cravos".
Em Abril e nós, bem parvos,
Acreditámos, já não à rasca!
Mais enrascados, ao momento.
Promessas, levou-as o vento.
Da "boa fruta"...só a casca!
Hoje, o flagelo globalização.
Parte do todo, queiramos ou não.
Tentemos fintar os finórios
Que obrigam a apertar o cinto.
A melhor forma, e não lhes minto:
Passemos a usar, suspensórios!
Gastos, os bons anos da vida
Numa guerra tão imerecida,
Ultrapassámos a faceta,
Como heróis da Pátria Amada
E nova "praga" inesperada,
Nos embala, em sonhos de treta.
Foi, a "Revolução dos Cravos".
Em Abril e nós, bem parvos,
Acreditámos, já não à rasca!
Mais enrascados, ao momento.
Promessas, levou-as o vento.
Da "boa fruta"...só a casca!
Hoje, o flagelo globalização.
Parte do todo, queiramos ou não.
Tentemos fintar os finórios
Que obrigam a apertar o cinto.
A melhor forma, e não lhes minto:
Passemos a usar, suspensórios!
UNS E OS OUTROS
Quando os ouço, aos "passados"
Igualmente, aos presentes,
Digo a todos, são sanados!
Mentis, com todos os dentes!
No Poder, nada fizeram.
Agora, sábias conferências,
E muito, tanto se esmeram,
Na solução das urgências.
Os idos não têm culpa?
Culpados, os tais rapazes
Das dicas em catapulca
Do que não foram capazes.
Algum tempo já lá vai,
Desde a má governação
Mas a "lata"...não há pai!
Dar ensinamentos, à Nação?
Igualmente, aos presentes,
Digo a todos, são sanados!
Mentis, com todos os dentes!
No Poder, nada fizeram.
Agora, sábias conferências,
E muito, tanto se esmeram,
Na solução das urgências.
Os idos não têm culpa?
Culpados, os tais rapazes
Das dicas em catapulca
Do que não foram capazes.
Algum tempo já lá vai,
Desde a má governação
Mas a "lata"...não há pai!
Dar ensinamentos, à Nação?
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Não sou um triste sem terra
Pois nasci na Beira Baixa
Recordações lá da serra
Guardo-as bem numa caixa.
Pois nasci na Beira Baixa
Recordações lá da serra
Guardo-as bem numa caixa.
DOMADOR DE LEÕES
Para os lados de Alvalade
Boa alma foi contratada.
Pessoa simples sem vaidade,
Vai correr à vassourada,
Os fracos leões da bola.
Para tão dura missão,
Sai coelho da cartola
E,...paga choruda, pois não?!
Trinta e cinco mil por mês!
"Manager"é coisa elevada!
Dá boa vida de burguês...
É só pôr equipa afinada!
Santa Bárbara dos Trovões!
Afinal, há bons empregos,
Se aproveitando a ocasião,
Nesta terra de patêgos!
Justifica-se tal mesada,
Paga por clube em falência?
Minh'alma está pasmada,
À vista de tanta indecência!
Boa alma foi contratada.
Pessoa simples sem vaidade,
Vai correr à vassourada,
Os fracos leões da bola.
Para tão dura missão,
Sai coelho da cartola
E,...paga choruda, pois não?!
Trinta e cinco mil por mês!
"Manager"é coisa elevada!
Dá boa vida de burguês...
É só pôr equipa afinada!
Santa Bárbara dos Trovões!
Afinal, há bons empregos,
Se aproveitando a ocasião,
Nesta terra de patêgos!
Justifica-se tal mesada,
Paga por clube em falência?
Minh'alma está pasmada,
À vista de tanta indecência!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Alguém o diz, não mente
O escudo era só nosso
E o euro de toda a gente.
Voltar atrás, já não posso!
O escudo era só nosso
E o euro de toda a gente.
Voltar atrás, já não posso!
GRANDE "LATA"
Deixem-me rir! O desplante
De excelência que foi ministro,
Ao afirmar, triunfante,
Ter ficado muito bem-visto.
Não foram vistos papéis,
Comprometedores, lá em casa!
Estamos em terra de "manéis"?
Ou os tais, "bateram asa"?
Quem pratica a falcatrua,
Deixa a papelada à "balda"?
Se não a deitou à rua,
A tem muito bem salva!
De excelência que foi ministro,
Ao afirmar, triunfante,
Ter ficado muito bem-visto.
Não foram vistos papéis,
Comprometedores, lá em casa!
Estamos em terra de "manéis"?
Ou os tais, "bateram asa"?
Quem pratica a falcatrua,
Deixa a papelada à "balda"?
Se não a deitou à rua,
A tem muito bem salva!
DE CORAÇÃO ABERTO
Meu coração está dividido
Como todos os corações.
Me fez pensar, e duvido
Não ter as minhas razões,
As que me levam a pansar,
Por vezes com certa pena,
Nem sempre ele amar,
Todos e de forma serena.
Conjecturei e conclui:
Os ventrículos são desiguais.
Pelo esquerdo, já feri.
Ao direito, dou sinal mais.
Da desigualdade referida,
Dois comportamentos opostos:
Choro, vendo criança sofrida;
Suporto, ver corpos depostos.
Na guerra, tive estes exemplos,
Doados pelo pérfido combate.
Entre os bens e os tormentos,
Meu coração, sempre bate,
Ao compasso da aorta
Que me leva sangue quente,
A lugar que muito importa,
Ao cérebro, principalmente.
Como todos os corações.
Me fez pensar, e duvido
Não ter as minhas razões,
As que me levam a pansar,
Por vezes com certa pena,
Nem sempre ele amar,
Todos e de forma serena.
Conjecturei e conclui:
Os ventrículos são desiguais.
Pelo esquerdo, já feri.
Ao direito, dou sinal mais.
Da desigualdade referida,
Dois comportamentos opostos:
Choro, vendo criança sofrida;
Suporto, ver corpos depostos.
Na guerra, tive estes exemplos,
Doados pelo pérfido combate.
Entre os bens e os tormentos,
Meu coração, sempre bate,
Ao compasso da aorta
Que me leva sangue quente,
A lugar que muito importa,
Ao cérebro, principalmente.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Este Mundo conspurcado
Por sujas artes e manhas
Jámais será lavado.
Suas nódoas são tamanhas.
Por sujas artes e manhas
Jámais será lavado.
Suas nódoas são tamanhas.
O FUZILAMENTO
Alinhado,
o pelotão de fuzilamento
fiscal,
comandado
por credenciado elemento,
recebe o sinal
e em rajada certeira,
dizima,
a já esvaziada carteira!
o pelotão de fuzilamento
fiscal,
comandado
por credenciado elemento,
recebe o sinal
e em rajada certeira,
dizima,
a já esvaziada carteira!
CARA E COROA
"O nosso caminho tem sido
um caminho de cumprimento"
primeiro-ministro.
O nosso calvário tem sido
um caminho de sofrimento.
anónimo do sinistro.
um caminho de cumprimento"
primeiro-ministro.
O nosso calvário tem sido
um caminho de sofrimento.
anónimo do sinistro.
ADEUS A UMA ARAUCÁRIA
Com sentido desgosto
Vi abater a araucária
Que ocupou o seu posto.
Era no "meueden"relicária.
Cresceu, acima do desejável.
Em tal forma de grandeza
Que um risco, calculável
Poderia dar tristeza.
Ganhei, tranquilidade.
A sua ausência, não desejada,
Por ambos, pela idade,
Fica a vida mais sossegada.
Dela, guardo um certo encanto,
Traduzido em gesto acertado:
Do seu tronco, fiz um banco,
Onde a recordo, bem sentado!
Vi abater a araucária
Que ocupou o seu posto.
Era no "meueden"relicária.
Cresceu, acima do desejável.
Em tal forma de grandeza
Que um risco, calculável
Poderia dar tristeza.
Ganhei, tranquilidade.
A sua ausência, não desejada,
Por ambos, pela idade,
Fica a vida mais sossegada.
Dela, guardo um certo encanto,
Traduzido em gesto acertado:
Do seu tronco, fiz um banco,
Onde a recordo, bem sentado!
HUMOR NEGRO
Invólucro-Mensagem,
O correio indesejado!
Do promotor da vilanagem
Ao pobre notificado.
A caixa do correio treme,
Quando recebe tal missiva.
O endereçado, esse geme,
Prevendo conta passiva.
É o viver em sobressalto
Pelos impostos inventados.
Nascem e crescem, tão alto,
Por vezes nem são cobrados.
Até onde meus senhores?
À depressão irreversível?
E haverá tantos doutores
Que tratem? Será possível?
Aos velhos, está lida a sina!
Basta retirar medicação.
Se ficarão de maneira fina,
Com devida, extrema-unção.
O correio indesejado!
Do promotor da vilanagem
Ao pobre notificado.
A caixa do correio treme,
Quando recebe tal missiva.
O endereçado, esse geme,
Prevendo conta passiva.
É o viver em sobressalto
Pelos impostos inventados.
Nascem e crescem, tão alto,
Por vezes nem são cobrados.
Até onde meus senhores?
À depressão irreversível?
E haverá tantos doutores
Que tratem? Será possível?
Aos velhos, está lida a sina!
Basta retirar medicação.
Se ficarão de maneira fina,
Com devida, extrema-unção.
AMIZADES
"A amizade duplica alegrias
e divide as tristezas".
Torna melhores os nossos dias
Dá força, às próprias fraquezas.
e divide as tristezas".
Torna melhores os nossos dias
Dá força, às próprias fraquezas.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
QUEM CANTA ...
Aquando sozinho, canto!
Não gosto da solidão.
Por vezes, sinto espanto,
Ao ouvir-me, na canção.
Cantando não estou só.
Está comigo o cantor.
Nem que seja o só-li-dó,
Ou canto de igual valor.
Se o ditado é verdadeiro,
Os males são espantados.
Garanto um ar prazenteiro,
´Nos temas que são cantados.
Não gosto da solidão.
Por vezes, sinto espanto,
Ao ouvir-me, na canção.
Cantando não estou só.
Está comigo o cantor.
Nem que seja o só-li-dó,
Ou canto de igual valor.
Se o ditado é verdadeiro,
Os males são espantados.
Garanto um ar prazenteiro,
´Nos temas que são cantados.
QUADRA DO DIA
"Vivemos situação de desgraça"
Palavras clericais de bispo.
Igreja que não fica calada,
A dar-lhe voz, o registo.
D.Manuel Martins.
Palavras clericais de bispo.
Igreja que não fica calada,
A dar-lhe voz, o registo.
D.Manuel Martins.
QUE FUTURO?
Portugal está envelhecido.
Mulheres, não têm parido.
Espectro da falha de gerações,
A juntar a outras realidades,
Somatório de calamidades.
Teremos futuro, entre nações?
Duvidas! Há que tomar medidas!
Ao Estado, são devidas.
Promover a natalidade.
Fazer filhos é um prazer!
Que se ajudem a crescer
Com políticas de afinidade!
Mulheres, não têm parido.
Espectro da falha de gerações,
A juntar a outras realidades,
Somatório de calamidades.
Teremos futuro, entre nações?
Duvidas! Há que tomar medidas!
Ao Estado, são devidas.
Promover a natalidade.
Fazer filhos é um prazer!
Que se ajudem a crescer
Com políticas de afinidade!
domingo, 16 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Os velhos não são trapos
Mas tratados como tal
Se reduzem a farrapos
Como se deles fosse o mal.
Mas tratados como tal
Se reduzem a farrapos
Como se deles fosse o mal.
PEQUENA ORAÇÃO
Senhor, meu Deus,
Onde estás? Porque existes,
Zela pelos teus,
Principalmente, os mais tristes.
Onde estás? Porque existes,
Zela pelos teus,
Principalmente, os mais tristes.
A GULA DO FISCO
"Casa d'aldeia, modesta,
Vinda de pais, por herança,
É um meu lugar de festa,
Desde sempre, desde criança"
Para efeitos de IMI,
Minha casa d'aldeia,
À que as Finanças sorri,
Levou séria "tareia"!
Passou, do oito ao oitenta!
O fisco, bem se contenta.
Será que carteira aguenta,
Medida tão violenta?
Por "invólucro-mensagem",
A comunicação formal.
Péssima abencerragem,
De desejar, "Bom Natal"!
Normal, por admissível,
Havendo insensibilidade.
"Deles", tudo é possível,
Desconhecendo, a Caridade.
Esperar um tempo mais,
Custaria assim tanto?
Que tivéssemos, os natais
Sem o têmpero do pranto?
I.M.I. - nesta data, 6,89 euros
A pagar futuramente, 84,00 euros.
Vinda de pais, por herança,
É um meu lugar de festa,
Desde sempre, desde criança"
Para efeitos de IMI,
Minha casa d'aldeia,
À que as Finanças sorri,
Levou séria "tareia"!
Passou, do oito ao oitenta!
O fisco, bem se contenta.
Será que carteira aguenta,
Medida tão violenta?
Por "invólucro-mensagem",
A comunicação formal.
Péssima abencerragem,
De desejar, "Bom Natal"!
Normal, por admissível,
Havendo insensibilidade.
"Deles", tudo é possível,
Desconhecendo, a Caridade.
Esperar um tempo mais,
Custaria assim tanto?
Que tivéssemos, os natais
Sem o têmpero do pranto?
I.M.I. - nesta data, 6,89 euros
A pagar futuramente, 84,00 euros.
QUEM MUITO QUER...
Vivo, logo penso!
E julgo, ser contra-senso,
Os sucessivos aumentos
Deste Governo glutão,
Que tem má digestão
E só perde "alimentos".
Ao tanto querer ganhar,
Nada irá lucrar,
Antes pelo contrário.
Sua visão arbitrária,
É própria de alimária,
Vivendo do imaginário.
E julgo, ser contra-senso,
Os sucessivos aumentos
Deste Governo glutão,
Que tem má digestão
E só perde "alimentos".
Ao tanto querer ganhar,
Nada irá lucrar,
Antes pelo contrário.
Sua visão arbitrária,
É própria de alimária,
Vivendo do imaginário.
FRONTALIDADE
Situação denunciada:
O português é roubado,
De forma bem engraçada.
Calculem! Pelo Estado!
O disse, Paulo Morais,
Frontal doutor nortenho.
E nós, simples mortais,
Submetidos, como rebanho.
Da "massa" orçamentada,
Parte vai prós privados,
Pelas famosas parcerias.
Depois,...é vê-los saciados!
Isto dito por um doutor
E visto por muita gente.
Há alguém a contrapor?
É então, ponto assente?
Valha-nos, Santa Bárbara dos Trovões!
Este, é um país de ladrões?
O português é roubado,
De forma bem engraçada.
Calculem! Pelo Estado!
O disse, Paulo Morais,
Frontal doutor nortenho.
E nós, simples mortais,
Submetidos, como rebanho.
Da "massa" orçamentada,
Parte vai prós privados,
Pelas famosas parcerias.
Depois,...é vê-los saciados!
Isto dito por um doutor
E visto por muita gente.
Há alguém a contrapor?
É então, ponto assente?
Valha-nos, Santa Bárbara dos Trovões!
Este, é um país de ladrões?
sábado, 15 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Roubado pelo Estado
Lamento de reformado
Que por tão incomformado
Roga pragas ao Diabo.
Lamento de reformado
Que por tão incomformado
Roga pragas ao Diabo.
CADA CASO É UM CASO
Há casos que na verdade,
Revelam grau de insanidade.
"Rações de Combate"a angolanos.
É o nosso principal cliente.
E, espantai-vos, minha gente!
De Espanha, as importamos!
"Bocadillos, calamares, jambon?
Será que o paladar é bom?
De tal modo que nossos rapazes,
Já mudaram de preferências?
Ou o caso serve as excelências,
Na "confecção de ementas vorazes?...
Dizem ser por contrato internacional;
Quem perde, é o produtor nacional!
Revelam grau de insanidade.
"Rações de Combate"a angolanos.
É o nosso principal cliente.
E, espantai-vos, minha gente!
De Espanha, as importamos!
"Bocadillos, calamares, jambon?
Será que o paladar é bom?
De tal modo que nossos rapazes,
Já mudaram de preferências?
Ou o caso serve as excelências,
Na "confecção de ementas vorazes?...
Dizem ser por contrato internacional;
Quem perde, é o produtor nacional!
QUEM NÃO SENTE,...
Quando Vossa Excelência,
Nos aerópagos internacionais
Se encontra, por inerência,
Com outros parceiros, seus iguais,
Não sente a alma tristonha
E, uma certa vergonha
Por representar, tão pobre país?
Como este o nosso, por desgraça,
A que contribui, por negaça,
À verdade, do que se diz?
Nos aerópagos internacionais
Se encontra, por inerência,
Com outros parceiros, seus iguais,
Não sente a alma tristonha
E, uma certa vergonha
Por representar, tão pobre país?
Como este o nosso, por desgraça,
A que contribui, por negaça,
À verdade, do que se diz?
JÁ LÁ CHEGÁMOS?
Da Madeira, diz o senhor Jardim:
"A pouca vergonha das greves
já tinha chegado ao fim,..."
Aqui, diz lá: quando a prescreves?
"A pouca vergonha das greves
já tinha chegado ao fim,..."
Aqui, diz lá: quando a prescreves?
CÁ VAI MATÉRIA
Chega a ser, autêntica pilhéria,
O uso oficial da matéria,
Em qualquer debate ou sessão.
Não se dão conta, os senhores
Que revelam fracos valores,
No adjectivar da questão?
O uso oficial da matéria,
Em qualquer debate ou sessão.
Não se dão conta, os senhores
Que revelam fracos valores,
No adjectivar da questão?
BURACOS
"Buraco no Asfalto",
É nome de operação
Para criar sobressalto,
A quem "deitou a mão",
Ao que era de todos.
Irá dar alguns resultados?
Apesar de tantos engodos,
"Eles", estão bem escudados!
Advocacias de primeira,
Esperteza, a quanto baste!
Esta, é outra ratoeira
Que não apanhará, o "traste"!
E, quantos "buracos"nós temos?
Acaso já foram contados?
Uma coisa, nós sabemos:
Somos todos, mal enganados!
É nome de operação
Para criar sobressalto,
A quem "deitou a mão",
Ao que era de todos.
Irá dar alguns resultados?
Apesar de tantos engodos,
"Eles", estão bem escudados!
Advocacias de primeira,
Esperteza, a quanto baste!
Esta, é outra ratoeira
Que não apanhará, o "traste"!
E, quantos "buracos"nós temos?
Acaso já foram contados?
Uma coisa, nós sabemos:
Somos todos, mal enganados!
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
NATAL!
Quem o viveu, distante
Temperado de saudade,
Tem hoje o garante
Que ele existe, na verdade.
É das crianças, o Natal!
Se afirma, alguém o disse.
Acrescento, não levem a mal:
Também o é, da velhice.
O simples dizer, é Natal,
Revela tanta beleza,
Como se no Mundo afinal,
Não existisse a tristeza.
Cantam anjos, repicam sinos,
No celebrar do Natal.
Irrequietos, os meninos.
Em delírio mas sem mal.
Uma estrela anunciou,
A chegada do Menino.
Toda a maldade findou,
Nesse instante divino.
Pobre do Menino Deus,
Nas palhinhas repousado.
Foi o Rei dos Judeus
E por isso condenado.
Pai Natal bonacheirão,
Criatura sem pecado,
Dará as prendas ao serão,
A quem for bem comportado.
Na minha aldeia, a lareira
Tinha um certo encanto.
Todos juntos, à sua beira,
Ao frio se dava espanto.
José e a Virgem Maria,
Adorando o seu Jesus.
Aquele que um dia,
Por nós, morreu na cruz.
Temperado de saudade,
Tem hoje o garante
Que ele existe, na verdade.
É das crianças, o Natal!
Se afirma, alguém o disse.
Acrescento, não levem a mal:
Também o é, da velhice.
O simples dizer, é Natal,
Revela tanta beleza,
Como se no Mundo afinal,
Não existisse a tristeza.
Cantam anjos, repicam sinos,
No celebrar do Natal.
Irrequietos, os meninos.
Em delírio mas sem mal.
Uma estrela anunciou,
A chegada do Menino.
Toda a maldade findou,
Nesse instante divino.
Pobre do Menino Deus,
Nas palhinhas repousado.
Foi o Rei dos Judeus
E por isso condenado.
Pai Natal bonacheirão,
Criatura sem pecado,
Dará as prendas ao serão,
A quem for bem comportado.
Na minha aldeia, a lareira
Tinha um certo encanto.
Todos juntos, à sua beira,
Ao frio se dava espanto.
José e a Virgem Maria,
Adorando o seu Jesus.
Aquele que um dia,
Por nós, morreu na cruz.
QUADRA DO DIA
Antigamente, ser fascista
Era desonra indistinta.
Hoje, há quem não resista
A chamar-nos de pelintra.
Era desonra indistinta.
Hoje, há quem não resista
A chamar-nos de pelintra.
FEITIOS
Quando sou contrariado
Me comporto como menino
A quem tiraram brinquedo.
É um defeito declarado,
Pelo qual me redimo.
Me comporto como menino
A quem tiraram brinquedo.
É um defeito declarado,
Pelo qual me redimo.
BUSCAS
As anunciadas buscas´,
Não perdem, por patuscas!
Só passados tantos meses,
Depois de farta conversa
Se pretende, agora à pressa,
Apanhar, os tais "fregueses"?
Onde estará a papelada?
No cofre, da "massa" roubada
D'algum paraíso fiscal.
Eles, não são simples garotos!
Têm a "escola" dos marotos
E sabem esconder o mal!...
Não perdem, por patuscas!
Só passados tantos meses,
Depois de farta conversa
Se pretende, agora à pressa,
Apanhar, os tais "fregueses"?
Onde estará a papelada?
No cofre, da "massa" roubada
D'algum paraíso fiscal.
Eles, não são simples garotos!
Têm a "escola" dos marotos
E sabem esconder o mal!...
QUEM SERÁ?
Cabeça de pardal saltitante,
Vulgar, sobejamente pedante
Para nos criar antipatia.
Pontifica, grau de excelência
No seu lugar, na presidência
Sem contudo, ganhar valia.
Vulgar, sobejamente pedante
Para nos criar antipatia.
Pontifica, grau de excelência
No seu lugar, na presidência
Sem contudo, ganhar valia.
DECISÃO CRUCIAL
Orçamento bem quente
Nas mãos do Presidente.
Por difícil, à decisão
Se pede discernimento.
Que nos ouça o lamento
E por si, honre a Nação.
Um olhar aos idosos,
Frágeis e ansiosos,
Do seu opaco futuro.
Se já tudo deram,
Eles pouco esperam,
Além de "pão duro".
Que esse se mantenha
No mínimo, da resenha
De sobrevivência.
Dum governo indiferente,
Feito de tanta má gente,
Só virá, a penitência.
Nas mãos do Presidente.
Por difícil, à decisão
Se pede discernimento.
Que nos ouça o lamento
E por si, honre a Nação.
Um olhar aos idosos,
Frágeis e ansiosos,
Do seu opaco futuro.
Se já tudo deram,
Eles pouco esperam,
Além de "pão duro".
Que esse se mantenha
No mínimo, da resenha
De sobrevivência.
Dum governo indiferente,
Feito de tanta má gente,
Só virá, a penitência.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Mau senhor, quem o atura?
No seu atelier, só "corta"
E bem pouco "costura".
Assim, a obra aborta!
No seu atelier, só "corta"
E bem pouco "costura".
Assim, a obra aborta!
MEDIDAS TARDIAS
Frota auto e motoristas,
Irão levar, corte radical.
O dizem, certos "artistas",
Tentando abafar o mal.
Curiosa, a data para tal:
Será, daqui a dois anos.
Presumo que seja o aval
Para eleições sem dano.
Irão levar, corte radical.
O dizem, certos "artistas",
Tentando abafar o mal.
Curiosa, a data para tal:
Será, daqui a dois anos.
Presumo que seja o aval
Para eleições sem dano.
APOCALIPSE NACIONAL
Coveiros de todo um povo!
Título que tão bem vos assenta.
A Ocidente, nada de novo.
O que é mau, tanto aumenta.
Hoje, crianças com fome.
Tuberculosas no futuro?
Educação, cuidado se tome
Ou virá a récua do burro.
Sem trabalho, a demência,
Descrenças e divórcios.
Esgotada a paciência,
Serão de milhões, os ócios.
Os velhos, morrerão por si
Com falta de assistência.
Nada nem ninguém lhes sorri
E é débil a resistência.
Do todo, afinal quem ficará,
Subjugado ao mando externo?
Sois vós apenas, ao "Deus dará",
E a caminho do Inferno!
Título que tão bem vos assenta.
A Ocidente, nada de novo.
O que é mau, tanto aumenta.
Hoje, crianças com fome.
Tuberculosas no futuro?
Educação, cuidado se tome
Ou virá a récua do burro.
Sem trabalho, a demência,
Descrenças e divórcios.
Esgotada a paciência,
Serão de milhões, os ócios.
Os velhos, morrerão por si
Com falta de assistência.
Nada nem ninguém lhes sorri
E é débil a resistência.
Do todo, afinal quem ficará,
Subjugado ao mando externo?
Sois vós apenas, ao "Deus dará",
E a caminho do Inferno!
APARÊNCIAS
Cada gesto ou actuação,
Revela a sua negação!
"Anti Midas", contemporâneo,
Tal como, incómoda melga
Que se reproduz na relva
De modo bem expontâneo!
Revela a sua negação!
"Anti Midas", contemporâneo,
Tal como, incómoda melga
Que se reproduz na relva
De modo bem expontâneo!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
"Para lá do Marão..."
Devem estar lembrados.
Deste lado, o senão:
350 milhões, parados!
Devem estar lembrados.
Deste lado, o senão:
350 milhões, parados!
ANSIEDADE
Uma ânsia me oprime!
O alcançar o sublime
E sentir-me ultrapassado.
Querer mais, sem poder,
Porque não tive, ao nascer
A estrela de befejado.
O alcançar o sublime
E sentir-me ultrapassado.
Querer mais, sem poder,
Porque não tive, ao nascer
A estrela de befejado.
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Só uma "besta quadrada"
Insensível à dor alheia
Pode tornar mais desgraçada
Uma vida que já escasseia.
Insensível à dor alheia
Pode tornar mais desgraçada
Uma vida que já escasseia.
COMPLACÊNCIAS
"A classe política dirigente,
é complacente com os corruptos
e não merece qualquer perdão"
Paulo Morais, in C.M. - 11Dezº2012
Com este tipo de gente,
Acomodada e conivente,
O que podemos esperar?
Apenas, o tal "bailinho",
Tendo por par, bom padrinho
E, "vira milho, toca a sacar"!
é complacente com os corruptos
e não merece qualquer perdão"
Paulo Morais, in C.M. - 11Dezº2012
Com este tipo de gente,
Acomodada e conivente,
O que podemos esperar?
Apenas, o tal "bailinho",
Tendo por par, bom padrinho
E, "vira milho, toca a sacar"!
SOU ASSIM !
Eu, "Poeta da Desgraça"?
Sou! Na análise do que passa
Ou simplesmente, se mantém.
É fácil sê-lo! Tantos motivos
Neste lugar onde os nativos
Tanto invocam, a sua mãe.
Sou! Na análise do que passa
Ou simplesmente, se mantém.
É fácil sê-lo! Tantos motivos
Neste lugar onde os nativos
Tanto invocam, a sua mãe.
É DEMAIS !
Senhores, essa é demais!
Cargos intermunicipais
Pagos a quatro mil, por mês?
Nesta altura da contenção,
A vossa "benfazeja benção",
Vos expõe, sem arnês!
Cargos intermunicipais
Pagos a quatro mil, por mês?
Nesta altura da contenção,
A vossa "benfazeja benção",
Vos expõe, sem arnês!
OUTROS TEMPOS - NOVAS MÁGUAS
No tempo da "velha senhora",
A vergonha de ser português.
Colonialistas com penhora,
Todos os contras e porquês.
Agora, na "feliz democracia",
Por muita alegria que sinta,
Me dá uma certa agonia,
Pois me consideram pelintra!
Descendente de tantos ilustres
Em País com séculos d'História
Porque me eivaram de embustes
Nesta imagem tão vexatória?
A vergonha de ser português.
Colonialistas com penhora,
Todos os contras e porquês.
Agora, na "feliz democracia",
Por muita alegria que sinta,
Me dá uma certa agonia,
Pois me consideram pelintra!
Descendente de tantos ilustres
Em País com séculos d'História
Porque me eivaram de embustes
Nesta imagem tão vexatória?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Vivemos, um "ciclo do tira",
No presente do indicativo.
Do pouco que nos irá restar,
Virá, futuro comprometido.
No presente do indicativo.
Do pouco que nos irá restar,
Virá, futuro comprometido.
A TEIA
Tão vigarista o que se move
Como o outro que se promove,
Na chamada teia do compadrio.
Densa, hermética de peias,
No emaranhado das coisas feias
E classificada, "do piorio"!
Como o outro que se promove,
Na chamada teia do compadrio.
Densa, hermética de peias,
No emaranhado das coisas feias
E classificada, "do piorio"!
OS DONOS DO QUINTAL
Este extenso quintal
Se seu nome, Portugal,
Administrado por quinteiros
Espertos, sagazes, gulosos...
Com rendimentos proveitosos,
Traduzidos em bons dinheiros.
Por aturada curiosidade,
Dá para ver, na verdade,
Serem eles sempre "os tais".
Mudam de poiso, em rotação,
Hoje aqui, amanhã já já não
Mas com bons ganhos materiais.
Se seu nome, Portugal,
Administrado por quinteiros
Espertos, sagazes, gulosos...
Com rendimentos proveitosos,
Traduzidos em bons dinheiros.
Por aturada curiosidade,
Dá para ver, na verdade,
Serem eles sempre "os tais".
Mudam de poiso, em rotação,
Hoje aqui, amanhã já já não
Mas com bons ganhos materiais.
QUANTOS SÃO?
Por culpa de alguém irracional,
Quantos, os miseráveis em Portugal?
Fruto de leis sem cabresto
E voraz fome, sem freio,
Encobertas num falso paleio.
Tudo gerido, com arresto!
Quantos, os miseráveis em Portugal?
Fruto de leis sem cabresto
E voraz fome, sem freio,
Encobertas num falso paleio.
Tudo gerido, com arresto!
domingo, 9 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Quem por cá passa
E nos admira a beleza
Nem calcula a desgraça
Que temos sobre a mesa.
E nos admira a beleza
Nem calcula a desgraça
Que temos sobre a mesa.
OS VELHOS
Os velhos não são grevistas.
A quê? Que força temos?
Fazem-nas, os golpistas.
Nós, já pouco podemos.
Que tal, uma manifestação?
Cada um com a sua desgraça:
Canadiana, bengala, bastão,...
Cadeiras de rodas, em massa!
Todos, em desfile silencioso,
Reformados e pensionistas,
Com um letreiro vistoso,
A mostrar aos vigaristas,
A verdade de quem somos.
O tanto que demos e tiraram.
Dizer ao Mundo em assomos,
O que os antigos nos legaram.
Fazer corar de vergonha
(Se é que ela existe)
Na cara de gente bisonha
Deste País, tão triste
E, considerado desenvolvido?
Santa Bárbara dos trovões!
Estarei já doido varrido,
Não crente destas razões?
A quê? Que força temos?
Fazem-nas, os golpistas.
Nós, já pouco podemos.
Que tal, uma manifestação?
Cada um com a sua desgraça:
Canadiana, bengala, bastão,...
Cadeiras de rodas, em massa!
Todos, em desfile silencioso,
Reformados e pensionistas,
Com um letreiro vistoso,
A mostrar aos vigaristas,
A verdade de quem somos.
O tanto que demos e tiraram.
Dizer ao Mundo em assomos,
O que os antigos nos legaram.
Fazer corar de vergonha
(Se é que ela existe)
Na cara de gente bisonha
Deste País, tão triste
E, considerado desenvolvido?
Santa Bárbara dos trovões!
Estarei já doido varrido,
Não crente destas razões?
ANO NOVO - VIDA NÊGRA
Finais de ano de desgraça
Dando lugar à calamidade.
Sequência natural da trapaça,
Aliada à globalidade.
Não basta, o 13 de azar,
Aos devotos das crendices
Mais um tal senhor Gaspar,
P'ra nos dar, mil chatices!
Sinceramente, como vai ser,
No "descalçar desta bota"?
Uma multidão a empobrecer
Porque alguns fazem batota!
Ganho que não dá p'ra gastos
Pois o Estado tudo leva.
Vamos andar, todos de rastos,
Neste Eden do Adão e Eva?
Dando lugar à calamidade.
Sequência natural da trapaça,
Aliada à globalidade.
Não basta, o 13 de azar,
Aos devotos das crendices
Mais um tal senhor Gaspar,
P'ra nos dar, mil chatices!
Sinceramente, como vai ser,
No "descalçar desta bota"?
Uma multidão a empobrecer
Porque alguns fazem batota!
Ganho que não dá p'ra gastos
Pois o Estado tudo leva.
Vamos andar, todos de rastos,
Neste Eden do Adão e Eva?
O ESPANTO
Cada dia, novo espanto!
Amargos de boca e pranto
Com notícias de estarrecer.
Eu, e tantos outros coitados
Somos, do "nosso" espoliados
Para o Ensino se manter?
Não o Público! Dos Privados!
Particulares e subsidiados
Com dinheiro de contribuintes?
Tal, só no "Reino da Dinamarca"!
E o nosso povinho, "embarca"!...
Daí, a vasta classe dos pedintes.
Amargos de boca e pranto
Com notícias de estarrecer.
Eu, e tantos outros coitados
Somos, do "nosso" espoliados
Para o Ensino se manter?
Não o Público! Dos Privados!
Particulares e subsidiados
Com dinheiro de contribuintes?
Tal, só no "Reino da Dinamarca"!
E o nosso povinho, "embarca"!...
Daí, a vasta classe dos pedintes.
sábado, 8 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Lá na Rua de S. Bento
Em morada oficial
Um qualquer lazarento
Tem carteira profissional.
Em morada oficial
Um qualquer lazarento
Tem carteira profissional.
ARTISTAS
Falsos artistas de comédia
Todos abaixo da média
Enchem o nosso tédio.
Se dizem públicas figuras
As pobres das criaturas
Com vidas de mistério.
Todos abaixo da média
Enchem o nosso tédio.
Se dizem públicas figuras
As pobres das criaturas
Com vidas de mistério.
JUSTIÇAS DE CORDEL
Justiça, do vulgar papel,
Processos, atados a cordel.
Velocidade moderada.
Juízes de visões curtas,
Pobres de dinheiro p'ra custas...
Esta Justiça, nos é dada.
Dada, na forma de dizer!
Porque é paga "a doer",
E dela só ricos se servem.
A plebe, aguenta sem queixa.
A pobre carteira não deixa
E os processos, prescrevem.
Venha, a "Pena de Talião"!
É mais justa, sem confusão.
Acreditem! Houvesse tal lei,
Baixaria toda a maldade.
Perder a mão, de verdade
Gostaria, o ladrão da grei?
Processos, atados a cordel.
Velocidade moderada.
Juízes de visões curtas,
Pobres de dinheiro p'ra custas...
Esta Justiça, nos é dada.
Dada, na forma de dizer!
Porque é paga "a doer",
E dela só ricos se servem.
A plebe, aguenta sem queixa.
A pobre carteira não deixa
E os processos, prescrevem.
Venha, a "Pena de Talião"!
É mais justa, sem confusão.
Acreditem! Houvesse tal lei,
Baixaria toda a maldade.
Perder a mão, de verdade
Gostaria, o ladrão da grei?
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Solto versos ao vento.
Quem os puder apanhar
Terá, a meu contento
Ensejo de os guardar.
Quem os puder apanhar
Terá, a meu contento
Ensejo de os guardar.
TRISTES E VAZIOS
Estamos a ficar vazios
De idéias, gentes e valores.
Entusiasmos, poucos e frios.
Se perdem, escassos amores.
O amor ao que é nosso,
Porque deixará de o ser.
Estamos na pele e osso,
A um passo de morrer.
Morta, a independência,
Conquistada a batalhar,
Subjugada à ingerência,
Globalizada, por nosso azar!
De idéias, gentes e valores.
Entusiasmos, poucos e frios.
Se perdem, escassos amores.
O amor ao que é nosso,
Porque deixará de o ser.
Estamos na pele e osso,
A um passo de morrer.
Morta, a independência,
Conquistada a batalhar,
Subjugada à ingerência,
Globalizada, por nosso azar!
QUEM ME DERA ACREDITAR
"A Lei é igual para todos
mas só obriga, aquela
que foi proclamada pela
Constituição".
Frase genial, pintada
No tecto da Relação.
Decerto foi encomendada
Pelos "senhores da Nação".
Que senhores, que videntes?
Igualdade, onde moras?
Não te vejo, entre gentes
E nos burros, cravas esporas!
Quem promove tais leis
Senão os que delas se servem?
Em bandejas de reis
E os interesses se observem?
É pois borrada a pintura.
Da bela sala do tribunal.
Eu, uma vulgar criatura.
"...acima da chinela", vi o mal!
mas só obriga, aquela
que foi proclamada pela
Constituição".
Frase genial, pintada
No tecto da Relação.
Decerto foi encomendada
Pelos "senhores da Nação".
Que senhores, que videntes?
Igualdade, onde moras?
Não te vejo, entre gentes
E nos burros, cravas esporas!
Quem promove tais leis
Senão os que delas se servem?
Em bandejas de reis
E os interesses se observem?
É pois borrada a pintura.
Da bela sala do tribunal.
Eu, uma vulgar criatura.
"...acima da chinela", vi o mal!
PERSEGUIÇÃO?
Será mera coincidência
Ou de mim, ingerência?
Os factos, porém flagrantes
Fazem pensar, a sério,
Se haverá, nisto mistério
Ou tudo está como dantes?
Quando se sentem visados
Por relatos, denunciados
Os senhores, vulgo intocáveis
Tratam de arranjar maneira
De armadilhar a ratoeira
E ir â caça dos prováveis,...
Sejam, programas de Televisão,
Debates políticos de opinião.
Ao falar mal dos ilustres
Se acautelem os autores
Porque os tais, ditos doutores
Lhes aplicarão. os ajustes!
Ou de mim, ingerência?
Os factos, porém flagrantes
Fazem pensar, a sério,
Se haverá, nisto mistério
Ou tudo está como dantes?
Quando se sentem visados
Por relatos, denunciados
Os senhores, vulgo intocáveis
Tratam de arranjar maneira
De armadilhar a ratoeira
E ir â caça dos prováveis,...
Sejam, programas de Televisão,
Debates políticos de opinião.
Ao falar mal dos ilustres
Se acautelem os autores
Porque os tais, ditos doutores
Lhes aplicarão. os ajustes!
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
O riso de um idiota
Deve levar-se a sério
Não se sabe o que denota.
A vida é um mistério.
Deve levar-se a sério
Não se sabe o que denota.
A vida é um mistério.
BATOTEIROS
Como velho, não tenho futuro.
Já bastava o mau passado.
Mas é difícil, muito duro,
Sentir-me, "trapo enjeitado"!
O modo como me roubam,
O que, meu pelo trabalho,
É indigno! Nem poupam,
Quem os mantém no "baralho".
Porque os jogos são viciados,
Só nos sairam "os duques".
Ases, os vossos apaniguados,
Ricos, à custa dos truques.
Baralhar e dar de novo,
Sempre em jogos sujos?
Brincais com o pobre povo
Pois sois, vulgares sabujos.
Já bastava o mau passado.
Mas é difícil, muito duro,
Sentir-me, "trapo enjeitado"!
O modo como me roubam,
O que, meu pelo trabalho,
É indigno! Nem poupam,
Quem os mantém no "baralho".
Porque os jogos são viciados,
Só nos sairam "os duques".
Ases, os vossos apaniguados,
Ricos, à custa dos truques.
Baralhar e dar de novo,
Sempre em jogos sujos?
Brincais com o pobre povo
Pois sois, vulgares sabujos.
HÁ LAMA NOS CAIS
Mau Estado, o nosso actual
Que os infelizes trata mal
Com a força do seu Poder.
Já o mesmo não se nota
Quando grevistas, em batota
Dão ao país, imerecido perder.
Bem pagos, pelo expediente
Permitido pelo sector vigente,
Clamam, no manter da situação.
Não importa o custo dos portos
Desde que os rapazes, indispostos,
Ganhem todos, um bom quinhão.
Que os infelizes trata mal
Com a força do seu Poder.
Já o mesmo não se nota
Quando grevistas, em batota
Dão ao país, imerecido perder.
Bem pagos, pelo expediente
Permitido pelo sector vigente,
Clamam, no manter da situação.
Não importa o custo dos portos
Desde que os rapazes, indispostos,
Ganhem todos, um bom quinhão.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Com os trocados na mão
Um pobre desespera
Entre remédios ou pão
Um deles fica em espera.
Um pobre desespera
Entre remédios ou pão
Um deles fica em espera.
A DIFÍCIL ARTE DE GOVERNAR
Os senhores, donos da Terra,
Aquando do uso da palavra,
A sua verdade emperra
Porque é muito falseada.
Por norma, obra de terceiros,
Os seus prolongados discursos
Que lêem, sempre prazenteiros
Com sofisticados recursos.
Teleponto, o nóvel engano.
Apenas a questão da leitura!
Feliz, o citado fulano.
Burlada, qualquer criatura!
Aos molhos, os assessores.
Secretárias, às paletes.
Motoristas, p'rós doutores,
São mesmo muitos, nos fretes.
Apesar dos tantos apoios,
Há falhas, a par e passos.
Só nesta "terra de saloios",
Se admitem, tantos relapsos!
Aquando do uso da palavra,
A sua verdade emperra
Porque é muito falseada.
Por norma, obra de terceiros,
Os seus prolongados discursos
Que lêem, sempre prazenteiros
Com sofisticados recursos.
Teleponto, o nóvel engano.
Apenas a questão da leitura!
Feliz, o citado fulano.
Burlada, qualquer criatura!
Aos molhos, os assessores.
Secretárias, às paletes.
Motoristas, p'rós doutores,
São mesmo muitos, nos fretes.
Apesar dos tantos apoios,
Há falhas, a par e passos.
Só nesta "terra de saloios",
Se admitem, tantos relapsos!
MANIFESTO
Clamo o meu manifesto!
Por velho, já não presto?
Eu sei, na boa verdade,...
Mas já fui e realizei!
E vós, tão fora da lei,
Sem a mínima qualidade...
Que sabeis afinal, da vida?
Assim, como a tendes vivida?
Já passaram fome, uma vez?
E sêdes, saudades, dores...
Despeitos, diferenças, púdores?
Sem saberem, dos porquês?
"Tarimbaram", o duro da tropa"
Foram bons e ninguém nota?
Agora, para nossa desgraça,
Deram-vos, as rédeas do cavalo
E sem freio, não sabem domá-lo!
Não deixa de ter, certa graça!
Por velho, já não presto?
Eu sei, na boa verdade,...
Mas já fui e realizei!
E vós, tão fora da lei,
Sem a mínima qualidade...
Que sabeis afinal, da vida?
Assim, como a tendes vivida?
Já passaram fome, uma vez?
E sêdes, saudades, dores...
Despeitos, diferenças, púdores?
Sem saberem, dos porquês?
"Tarimbaram", o duro da tropa"
Foram bons e ninguém nota?
Agora, para nossa desgraça,
Deram-vos, as rédeas do cavalo
E sem freio, não sabem domá-lo!
Não deixa de ter, certa graça!
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
QUADRA DO DIA
Um deslize qualquer tem
Mas o muito deslizar
Dá queda a esse alguém
Que algo pode quebrar.
Mas o muito deslizar
Dá queda a esse alguém
Que algo pode quebrar.
NATAL DE MENINOS POBRES
Sinto na alma
repicar de sinos
quando na calma
recordo os meninos
que fomos então
felizes com migalhas
vivendo o serão
na espera das vitualhas
próprias da Consoada.
Momentos de encanto.
O muito era nada
mas sem pranto.
Prenda que se pedia
lá estava presente
como numa magia
tornada ciente.
Era pobre
tal como nós.
Não havia p'ra mais...
...além da ternura de avós
e muito amor dos pais!...
Que melhor pelo Natal
Alguém podia ansiar?
Seja este, tão igual
E nos faça recordar.
BOM NATAL
repicar de sinos
quando na calma
recordo os meninos
que fomos então
felizes com migalhas
vivendo o serão
na espera das vitualhas
próprias da Consoada.
Momentos de encanto.
O muito era nada
mas sem pranto.
Prenda que se pedia
lá estava presente
como numa magia
tornada ciente.
Era pobre
tal como nós.
Não havia p'ra mais...
...além da ternura de avós
e muito amor dos pais!...
Que melhor pelo Natal
Alguém podia ansiar?
Seja este, tão igual
E nos faça recordar.
BOM NATAL
TEMPOS DE FOME
A verdade que vivi,...
Acreditem! Pão com dente
Era comida de pobres.
Nos tempos d'antigamente
Havia falta de cobres,...
Ou o mesmo com cebola.
Alguém julgará possível?
Sim! Não é conversa tola.
Provei. Pouco comestível!
De cardo, sopa do Alentejo.
Acaso já ouviram falar?
Tapa misérias sem poejo
Para a fome colmatar?
Terras além do sol posto,
Sem abundância de fartura.
Muita vida, a contra gosto
Porque a vida era dura!
Acreditem! Pão com dente
Era comida de pobres.
Nos tempos d'antigamente
Havia falta de cobres,...
Ou o mesmo com cebola.
Alguém julgará possível?
Sim! Não é conversa tola.
Provei. Pouco comestível!
De cardo, sopa do Alentejo.
Acaso já ouviram falar?
Tapa misérias sem poejo
Para a fome colmatar?
Terras além do sol posto,
Sem abundância de fartura.
Muita vida, a contra gosto
Porque a vida era dura!
ECONOMIA
Como pode haver Economia
Se o próprio Estado a cerceia?
Haja alguém com ousadia
E cairá na extensa teia,
Das dificuldades de monta.
Não só fiscais, burocráticas.
É como "bichinho de conta".
Enroladas, enigmáticas.
Abram as mentes tacanhas
Fechadas como couve troncha.
Libertem as atuais manhas,
Ganhando pérolas da concha.
Se o próprio Estado a cerceia?
Haja alguém com ousadia
E cairá na extensa teia,
Das dificuldades de monta.
Não só fiscais, burocráticas.
É como "bichinho de conta".
Enroladas, enigmáticas.
Abram as mentes tacanhas
Fechadas como couve troncha.
Libertem as atuais manhas,
Ganhando pérolas da concha.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
É NATAL !
É Natal!
Nasceu, o Deus Menino!
Esqueçamos todo o mal,
Cantêmos, o seu hino.
O Hino do Amor,
Entre todos, pois irmãos.
Sentir dos outros, o calor
Que vem, do dar as mãos.
Igualêmos, a humildade
Daquela Santa Figura.
Compreender que a Verdade,
Nos foi dada por Escritura.
Em suma, num resumo:
Sejamos puros no instante.
Manter todo o nosso aprumo,
Hoje, amanhã,...aí por diante!
Nasceu, o Deus Menino!
Esqueçamos todo o mal,
Cantêmos, o seu hino.
O Hino do Amor,
Entre todos, pois irmãos.
Sentir dos outros, o calor
Que vem, do dar as mãos.
Igualêmos, a humildade
Daquela Santa Figura.
Compreender que a Verdade,
Nos foi dada por Escritura.
Em suma, num resumo:
Sejamos puros no instante.
Manter todo o nosso aprumo,
Hoje, amanhã,...aí por diante!
NATAL DE POBRE
O menino, tão carente,
ouviu falar do Natal.
À noite, na cama pouco quente,
sentiu, aquele sinal...
Sonhou, cheio de fé!
E uma dúvida sem mal:
se não tinha chaminé,
como entraria, o Pai Natal?
Limpara bem o seu sapato,
já "cambado" pela duração.
Na lareira, o caseiro gato,
era dele, o guardião.
Na manhã do "Dia Santo",
mal dormido pela ansiedade,
aquele supremo encanto,
da prenda feita verdade!
Modesta, à sua medida.
Ao pobre, bem pouco basta,
a tanta alegria sentida
que nada nem ninguém afasta!
É assim, o encanto do Natal.
O dar, pouco que seja.
Se esquece e perdoa o mal,
conforme manda, a Santa Igreja!
ouviu falar do Natal.
À noite, na cama pouco quente,
sentiu, aquele sinal...
Sonhou, cheio de fé!
E uma dúvida sem mal:
se não tinha chaminé,
como entraria, o Pai Natal?
Limpara bem o seu sapato,
já "cambado" pela duração.
Na lareira, o caseiro gato,
era dele, o guardião.
Na manhã do "Dia Santo",
mal dormido pela ansiedade,
aquele supremo encanto,
da prenda feita verdade!
Modesta, à sua medida.
Ao pobre, bem pouco basta,
a tanta alegria sentida
que nada nem ninguém afasta!
É assim, o encanto do Natal.
O dar, pouco que seja.
Se esquece e perdoa o mal,
conforme manda, a Santa Igreja!
ESTRELA DO NATAL
Como seria
viver naquela estrela
longe da Terra?
Só vê-la
do alto, à distancia
de milhares anos luz?
Sonhos sem substância.
Sonhos vagos
lembrando a estrela dos Magos.
A que os conduziu, a Jesus.
viver naquela estrela
longe da Terra?
Só vê-la
do alto, à distancia
de milhares anos luz?
Sonhos sem substância.
Sonhos vagos
lembrando a estrela dos Magos.
A que os conduziu, a Jesus.
VAI CHEGAR O PAI NATAL
O Pai Natal, atrelou as renas.
Limpou a neve dos trenós.
Juntou prendas, grandes e pequenas
E consultou, as listas dos avós.
Tinha de organizar a viagem.
Saber onde estavam as chaminés.
Nada de enganos na triagem,
A pensar muito, nos bebés.
Os que tinham, prenda primeira,
Pelo seu recém-nascimento.
Tão cuidadosotão boa maneira!...
Nunca falhou, por esquecimento!
E lá vai ele, céu adentro,
Deslizando na noite estrelada,
Num abençoado momento,
Com anjos cantando a toada.
Depois, o pousar bem suave
Nos telhados de tantos meninos.
Jámais se registou entrave,
Ao Pai Natal dos pequeninos.
Bondoso e desejado Pai Natal!
Quem dera poder ainda acreditar?
Neste desacreditado Portugal
Que tão pouco tem, p'ra nos dar!...
Limpou a neve dos trenós.
Juntou prendas, grandes e pequenas
E consultou, as listas dos avós.
Tinha de organizar a viagem.
Saber onde estavam as chaminés.
Nada de enganos na triagem,
A pensar muito, nos bebés.
Os que tinham, prenda primeira,
Pelo seu recém-nascimento.
Tão cuidadosotão boa maneira!...
Nunca falhou, por esquecimento!
E lá vai ele, céu adentro,
Deslizando na noite estrelada,
Num abençoado momento,
Com anjos cantando a toada.
Depois, o pousar bem suave
Nos telhados de tantos meninos.
Jámais se registou entrave,
Ao Pai Natal dos pequeninos.
Bondoso e desejado Pai Natal!
Quem dera poder ainda acreditar?
Neste desacreditado Portugal
Que tão pouco tem, p'ra nos dar!...
QUEM ME DERA
Longe vai a fantasia
Que ao Natal me prendia.
Bem cruel, a realidade,
Desvaneceu a quimera.
Mas Deus sabe, quem me dera,
Voltar à minha tenra idade.
Que ao Natal me prendia.
Bem cruel, a realidade,
Desvaneceu a quimera.
Mas Deus sabe, quem me dera,
Voltar à minha tenra idade.
NATAL BEIRÃO
Por mim vivido, ao tempo,...
Imagino, a neve que cai
Levemente, como no verso,...
E o meu sonho não se esvai.
Quero retê-lo! Não disperso,
A ele, o Natal antigo.
O meu Natal de criança.
Nunca o senti perdido.
Vive comigo, em lembrança.
Cheiro intenso, o das filhós,
No momento das frituras.
Arte mestra de tantas avós,
As mais benditas criaturas!
E a ceia? Benza-nos Deus!
Tão nossa, mesmo remediada...
A família, com todos os seus...
Que bela tela, imaginada!
Tanta alegria! Tamanho regalo!
No conchego, vinha a bonomia,
Até à hora, da "missa do galo",
Imperdível, na meia noite fria.
Encantamento prolongado;
Ver as chamas do madeiro,
A arder, ali no largo.
Assiste o povo, muito ordeiro.
Momento de várias conversas,
Naquele "aquecer do Menino".
As goelas, bem abertas,
Aguardente, no copinho.
A deita, tardia, sem sono,
Ao sobressalto fazendo juz
Pois no sapato, o seu dono,
Tinha a prenda de Jesus!
Bendita e infantil quimera
Me faz aflorar um suspiro.
Voltar atrás? Quem o dera,...
Nestas vivências que ora respiro!...
Imagino, a neve que cai
Levemente, como no verso,...
E o meu sonho não se esvai.
Quero retê-lo! Não disperso,
A ele, o Natal antigo.
O meu Natal de criança.
Nunca o senti perdido.
Vive comigo, em lembrança.
Cheiro intenso, o das filhós,
No momento das frituras.
Arte mestra de tantas avós,
As mais benditas criaturas!
E a ceia? Benza-nos Deus!
Tão nossa, mesmo remediada...
A família, com todos os seus...
Que bela tela, imaginada!
Tanta alegria! Tamanho regalo!
No conchego, vinha a bonomia,
Até à hora, da "missa do galo",
Imperdível, na meia noite fria.
Encantamento prolongado;
Ver as chamas do madeiro,
A arder, ali no largo.
Assiste o povo, muito ordeiro.
Momento de várias conversas,
Naquele "aquecer do Menino".
As goelas, bem abertas,
Aguardente, no copinho.
A deita, tardia, sem sono,
Ao sobressalto fazendo juz
Pois no sapato, o seu dono,
Tinha a prenda de Jesus!
Bendita e infantil quimera
Me faz aflorar um suspiro.
Voltar atrás? Quem o dera,...
Nestas vivências que ora respiro!...
PEDRO E INÊS
Símbolos do amor português,
Repousam juntos em Alcobaça.
D.Pedro e sua amada Inês,
"Na lembrança que não passa".
Real a História e as figuras.
Neste Mundo, nada igual.
Amor maior! Nas alturas!
Assim, "O Amor em Portugal"!
Qual Romeu e Julieta?
São uma estória inventada!
Simples peça de opereta,
Apesar de muito cantada.
Houvesse, tal engenho e arte
Neste País de tanto bom
E acorreriam, de toda a parte
As muitas gentes de fino tom.
Tão abençoados por Deus,
No que fomos e realizámos
E não passámos de ateus,
Nas doutrinas que ensinámos!
Repousam juntos em Alcobaça.
D.Pedro e sua amada Inês,
"Na lembrança que não passa".
Real a História e as figuras.
Neste Mundo, nada igual.
Amor maior! Nas alturas!
Assim, "O Amor em Portugal"!
Qual Romeu e Julieta?
São uma estória inventada!
Simples peça de opereta,
Apesar de muito cantada.
Houvesse, tal engenho e arte
Neste País de tanto bom
E acorreriam, de toda a parte
As muitas gentes de fino tom.
Tão abençoados por Deus,
No que fomos e realizámos
E não passámos de ateus,
Nas doutrinas que ensinámos!
QUAIS MÚMIAS
Certos senhores deputados
são objetos empalhados
mas muito bem remunerados
que permanecem sentados
nos lugares lhes destinados
porque assim foram votados.
Nós, somos os tais coitados
que sustentam esses bafejados.
E tantos? Daí, os prantos!
são objetos empalhados
mas muito bem remunerados
que permanecem sentados
nos lugares lhes destinados
porque assim foram votados.
Nós, somos os tais coitados
que sustentam esses bafejados.
E tantos? Daí, os prantos!
P.F.E OBRIGADO
Por favor
não se meta na minha vida.
Já é um pavor
como ela é vivida.
Porquê ouvir,
quem ralhos tem?
Sem admitir
que é mau também?
Sejamos macaquinhos
cada qual no seu galho,
buscando carinhos,
dados assim, ... a retalho!
Obrigado,
porque aceitou o recado.
não se meta na minha vida.
Já é um pavor
como ela é vivida.
Porquê ouvir,
quem ralhos tem?
Sem admitir
que é mau também?
Sejamos macaquinhos
cada qual no seu galho,
buscando carinhos,
dados assim, ... a retalho!
Obrigado,
porque aceitou o recado.
domingo, 2 de dezembro de 2012
A CARTA DOS 7O
A famosa carta de repressão
Dos altíssimos pensadores,
Levanta uma certa questão:
Quais são, os seus valores?
À cabeça, chefe de fila,
O senhor doutor aposentado.
Fora das listas, ainda refila.
Melhor seria, estar calado.
Depois, mais sessenta e nove.
Número curioso foram somar!
Mas afinal, o que os move?
Querem aquecer algum lugar?
Esquecem, "paraísos dourados"
Que o "filósofo" nos deixou?
Aos quais estiveram ligados,
Quando toda a "barraca abanou"?
Dos altíssimos pensadores,
Levanta uma certa questão:
Quais são, os seus valores?
À cabeça, chefe de fila,
O senhor doutor aposentado.
Fora das listas, ainda refila.
Melhor seria, estar calado.
Depois, mais sessenta e nove.
Número curioso foram somar!
Mas afinal, o que os move?
Querem aquecer algum lugar?
Esquecem, "paraísos dourados"
Que o "filósofo" nos deixou?
Aos quais estiveram ligados,
Quando toda a "barraca abanou"?
O QUE FUI E SEREI
Já fui um subordinado.
Comandei e fui comandado.
Cumpri leis, segui princípios.
Cantei Hino, honrei Bandeira.
Agora, nesta "bandalheira",
Terei de criar vícios?
Comandei e fui comandado.
Cumpri leis, segui princípios.
Cantei Hino, honrei Bandeira.
Agora, nesta "bandalheira",
Terei de criar vícios?
SÓS À NASCENÇA
Crianças que são abandonadas
Logo à nascença, nos hospitais.
Cenas vistas e relatadas
Pelos infelizes, próprios pais.
Sem posses de sobrevivência,
Logo deixa de haver maldade,
Traduz a cruel evidência,
De decadente Humanidade.
Cenário de muita tristeza
Com pinceladas de desgosto.
Filhos sem pais, uma certeza!
Na mãe, o amor que é deposto!
sábado, 1 de dezembro de 2012
HISTÓRIA DESBOTADA
Primeiro de Dezembro.
Se bem me lembro,...
Uma data histórica.
É do conhecimento geral,
Agora que um gesto venal,
A suprime, com retórica.
Lenta, progressivamente
Se dê conta, a nossa gente:
Estamos a perder-nos, utópicos,
Passo a passo, por etapas.
Sem constar-mos nos mapas.
Sem História, seres impróprios?
Se bem me lembro,...
Uma data histórica.
É do conhecimento geral,
Agora que um gesto venal,
A suprime, com retórica.
Lenta, progressivamente
Se dê conta, a nossa gente:
Estamos a perder-nos, utópicos,
Passo a passo, por etapas.
Sem constar-mos nos mapas.
Sem História, seres impróprios?
QUADRA DO DIA
Tiro e queda pela certa
Cada entrevista que dá
A esperança não desperta
Ela já não mora cá.
Cada entrevista que dá
A esperança não desperta
Ela já não mora cá.
NÃO MATEM AS FREGUESIAS
Eliminar certas freguesias
No interior do território
Será criar, sérias carestias.
Dar às pessoas, o Purgatório.
Se ao Céu não há direito,
Longe dos bens terrenos,
Porquê o Inferno contrafeito
Dos povos tão mais pequenos?
Freguesia é apoio, companhia.
Entreajuda de quem precisa.
E não é grande a valia
Que lhe dá a "escassa sisa".
Ponderem pois, com juízo.
Se não é pela despesa,
Qual é o pouco siso
Que origina, tanta rudeza?
Freguesia, mesmo pobre,
É Amiga, sempre nobre!
No interior do território
Será criar, sérias carestias.
Dar às pessoas, o Purgatório.
Se ao Céu não há direito,
Longe dos bens terrenos,
Porquê o Inferno contrafeito
Dos povos tão mais pequenos?
Freguesia é apoio, companhia.
Entreajuda de quem precisa.
E não é grande a valia
Que lhe dá a "escassa sisa".
Ponderem pois, com juízo.
Se não é pela despesa,
Qual é o pouco siso
Que origina, tanta rudeza?
Freguesia, mesmo pobre,
É Amiga, sempre nobre!
O GESTO NÃO É TUDO
Seguramente,
o senhor abusa do gesto!
Fosse assim, tão lesto
e inteligente,
na consertação do País
e dizer (sem gestos), eu fiz!
o senhor abusa do gesto!
Fosse assim, tão lesto
e inteligente,
na consertação do País
e dizer (sem gestos), eu fiz!
ACABAR COM O DEMO
Títulos que são notícia
Num cenário inventado
Ou os casos de Polícia
Onde ninguém é condenado?
É a pura das verdades!
Quem fala de miragens?
Só que as provas das maldades
Se seguem sem paragens.
E o povinho tão sereno,
Vai, em fila indiana,
Sem ver um simples aceno,
De quem tanto o engana!
Assim foi, é e será,
Nesta eterna sequência.
Anda "tudo ao Deus dará",
Com têmpero de negligência.
As vozes não chegam ao céu
Por nossa própria culpa.
De que serve o escarcéu,
Se Deus, a eles indulta?
Há que cerrar as fileiras!
Uns à frente outros atrás.
Voz alta! Boas maneiras
Mas acabar com o Satanãs!
Num cenário inventado
Ou os casos de Polícia
Onde ninguém é condenado?
É a pura das verdades!
Quem fala de miragens?
Só que as provas das maldades
Se seguem sem paragens.
E o povinho tão sereno,
Vai, em fila indiana,
Sem ver um simples aceno,
De quem tanto o engana!
Assim foi, é e será,
Nesta eterna sequência.
Anda "tudo ao Deus dará",
Com têmpero de negligência.
As vozes não chegam ao céu
Por nossa própria culpa.
De que serve o escarcéu,
Se Deus, a eles indulta?
Há que cerrar as fileiras!
Uns à frente outros atrás.
Voz alta! Boas maneiras
Mas acabar com o Satanãs!
LENDO SE APRENDE
A mente cega, saberá
O teôr da Constituição?
Ou apenas julgará,
Pela sua vesga intuição?
Leis, do "vai ou racha",
De "descasca pessegueiro"?...
Será que alguém acha,
Ser esse o caminho ordeiro?
Para governar um Estado,
Ao estado a que este chegou,
Por trilho assim errado...
Será que o homem cegou?
O teôr da Constituição?
Ou apenas julgará,
Pela sua vesga intuição?
Leis, do "vai ou racha",
De "descasca pessegueiro"?...
Será que alguém acha,
Ser esse o caminho ordeiro?
Para governar um Estado,
Ao estado a que este chegou,
Por trilho assim errado...
Será que o homem cegou?
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