Ao olhar para dentro de mim,
Vejo, um coração grande e sensível;
Pensamentos intensos, sem fim...
Em mente, sonhando o impossível!
Resisto à dor e não me queixo;
Sou forte, onde as fraquezas moram
Mas bem fraco, quando o desleixo
Me apresenta crianças que choram;
Náo resisto, ao choro de criança
Ou de velho, solitário em abandono;
Acho ser dever, transmitir esperança,
Tal como afagar um cão sem dono.
Ao olhar para dentro de mim,
Sinto o desejo puro, bem humano
De querer ser muito mais: assim!!!
E poder agir, como o bom samaritano;
Aquele que retribui, sorrindo,
Com bem, o mal e a injustiça
E, perdoa, porque é domingo
E nesse dia, é dia de missa!
Ao olhar para dentro de mim,
Bem cá no fundo, do meu ser...
Sinto uma tristeza sem fim:
Porque não sou... apenas vivo a querer!...
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