sábado, 14 de janeiro de 2012

ASSIM ME CONFESSO

Ao olhar para dentro de mim,
Vejo, um coração grande e sensível;
Pensamentos intensos, sem fim...
Em mente, sonhando o impossível!

Resisto à dor e não me queixo;
Sou forte, onde as fraquezas moram
Mas bem fraco, quando o desleixo
Me apresenta crianças que choram;

Náo resisto, ao choro de criança
Ou de velho, solitário em abandono;
Acho ser dever, transmitir esperança,
Tal como afagar um cão sem dono.

Ao olhar para dentro de mim,
Sinto o desejo puro, bem humano
De querer ser muito mais: assim!!!
E poder agir, como o bom samaritano;

Aquele que retribui, sorrindo,
Com bem, o mal e a injustiça
E, perdoa, porque é domingo
E nesse dia, é dia de missa!

Ao olhar para dentro de mim,
Bem cá no fundo, do meu ser...
Sinto uma tristeza sem fim:
Porque não sou... apenas vivo a querer!...

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