A abelha-mestra não tem sesta
Trabalha duramente na colmeia
E quando o seu mel se cresta
O labor não a premeia.
A açorda faz a mulher gorda
A dieta pouco alimenta
Melhor é comê-la toda
Pelo muito que sustenta.
A água corre para o mar
E enche o que está cheio
Melhor a seria guardar
Para regas do que semeio.
A alegria é a saúde da alma
Gargalhada música aos sentidos
Um por do sol me acalma
Naqueles dias bem mexidos.
A aranha vive do que tece
É na teia que ela vive
Muita gente empobresse
Quando ao trabalho se esquive.
A bondade é a força dos fracos
Mas dos fracos não reza a História
Parte-se a bilha em cacos
Se não me foge a memória.
A acção é filha do pensamento
Se pensas logo existes
E aproveita o momento
Não vivas a vida dos tristes.
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