Apesar da raiva e da revolta,
Os cães, continuam à solta,
Uivando as suas razões!
Sem açaime, mordem as canelas;
Dão aos pobres, maiores mazelas,
A juntar, às de outras ocasiões.
E, porque delas se faz ladrão,
Tudo abocanha, o voraz cão!
Até quando, suportar a matilha?
Será eterno, este nosso desatino,
Ou virá alguém a mudar o destino
Que nos mantém nesta armadilha?
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