terça-feira, 17 de janeiro de 2012

REGRESSO ÀS CAVERNAS

Pelo andar da carruagem,
O Homem, na sua viagem,
Está a andar para trás!
Maus hábitos adquiridos,
Vícios agora obtidos
E, atitudes muito más.

É o regresso ao passado
Ou cantar de triste fado
Que nos torna, animalescos.
Longe vai o tempo
Em que todos, a contento,
Éramos, lavados e frescos.

Hoje, se eriçam os cabelos,
No corpo, rapam os pêlos
Para ficar, quais "donzelos"!
Brinquinhos ou argolas, nos "abanos",
Arganéis, ditos "piercings", causam danos
E, ao olhar-se... se julgam belos!

Para a beleza ficar à vista,
Pinturas, dignas de artista,
Cobrem-lhe todo o "cabedal";
Se chamam de tatuagens,
Aquelas belas imagens,
Do protótipo; deste animal.

A completar, tal macacada,
Roupagem, atual e declarada,
Que não lembra ao diabo:
Calças rôtas, no fundo do traseiro,
Capuz, a encobrir o parceiro...
E temos o bicho formatado:

O do Homem do século XXI;
Como ele, não há nenhum,
Mais ridículo, badalhoco e convencido,
De que é o maior da fita,
Pelo tanto que se arrebita!
Mas não passa, de introvertido!

       No que aprouver, se aplique também `Mulher..

Sem comentários:

Enviar um comentário