Sinto vergonha de mim!
Sou lixo; sinto-me feio!...
Ao tempo do "sabão clarim",
Era fácil, o remedeio;
Mas agora, "pia mais fino"!
A sujeira, é-nos imposta,
Pelas Agencias do desatino;
Somos tidos, pior que bosta!
E, sendo também periféricos,
Seja lá o que isso for,
Consideram-nos como pindéricos,
Gente reles, sem valor...
Se não andasse atarefado,
Lhes diria, taco-a-taco,
Em correio azul, registado:
-Pobre sim! Mas lavado com "sabão macaco"!
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