segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

RASCUNHO DA NOSSA HISTÓRIA

Nas brumas do Passado,
Povo rude e esforçado,

Construíu, a braço, pequeno país.
No tempo que era de conquista,
O valor da coragem se regista
Em canhenhos, preservados de raíz.

Palmo a palmo, se ganhou terra,
Na dura e constante guerra,
Contra fronteiros ou mouros irados.
A História, aumentou de volume
E, os feitos vieram a lume;
Sendo pequenos, por muitos louvados.

À indiscutível força da bravura,
Faltou-nos, o incentivo da Cultura.
Continuámos rudes porque serranos;
Evolução pouco ou nada compensadora,
Fomos uma Nação algo esbanjadora,
Da riqueza conseguida por antanhos.

Pelo Império se dilatou a Fé!
Rezam as crónicas que assim é.
Outros interesses, gerados pela cobiça
No alargar fronteiras, além-mar;
E epopeias de muito espantar,
Dum povo isento, de mole preguiça.

Depois, foi o que viu;
Monarquia, presa por um fio!...
República implantada e desfeita,
Num corropio do alcançar Poder;
Cada um e todos, com fraco saber;
Pátria lazarenta na sua maleita!
            
            Continua

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