Continuação,
Até à chegada do tal ditador!
De Economias, um certo doutor
Que à custa de "rédea apertada",
Impôs as leis, bem condicionadas:
Não há! Importações encerradas!
E entrámos, no ciclo da vida desgraçada!
Qual rebanho, algo tresmalhado,
Guiados à força bruta do cajado,
Lá seguimos, um rumo imposto.
Alinhavadas as contas, fomos vivendo...
LONGE DO MUNDO, A POBREZA ESCONDENDO
E, COM RAIVA, A MORDER O DESGOSTO.
Emigração; guerras d'África... e mais,
Aumentaram, o extenso coro de ais,
Até Abril, o desejado! Mês do engano;
Porque das promessas não passámos!
Na barreira dos medíocres nos quedámos!
A nódoa caíu em eventual bom pano.
Hoje, quem somos nós, afinal?
Pequeno recanto de seu nome, Portugal!...
Para muitos, um dos pobres periféricos,
Subjugado à globalização inventada
Pelos interesses da gula desenfreada,
Tornando-nos, "meros europeus pindéricos".
Este o meu país; Me perdoem os maus versos que dele fiz!
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